Glauber Rocha, do cinema novo à Cannes
Glauber foi a figura central do Cinema Novo, movimento que criou o cinema moderno brasileiro, dando continuidade à ruptura neorrealista provocada por Nelson Pereira dos Santos com Rio, 40 graus (1955) e Rio, Zona Norte (1957). É de Glauber a frase-síntese da modernidade audiovisual brasileira: “Uma ideia na cabeça e uma câmera na mão”. Entre seus filmes estão obras-primas como Deus e o Diabo na terra do Sol (1964), Terra em transe (1967), Cabeças cortadas (1970), Di-Glauber (1977) e A Idade da Terra (1980).
Glauber Rocha continua sendo, quase consensualmente, o mais importante e genial dos cineastas brasileiros, seja pela estética barroca inigualável, seja por ter sido, no século 20, um dos mais importantes pensadores sobre o Brasil.
Sua participação e reconhecimento no mais famoso e importante festival de cinema, Cannes, prestou tributo a Glauber, reexibindo um de seus mais conhecidos e importantes filmes.
Restauração de “Deus e Diabo na Terra do Sol”, obra seminal da primeira fase do Cinema Novo, retornou a Cannes em seção especial dedicada a clássicos, em 2022.
Em sua estreia, em 1964, o segundo filme de Glauber Rocha participou do festival francês em competição oficial, tendo sido indicado à Palma de Ouro – um dos prêmios mais importantes do festival.

Pôster de “Deus e o Diabo na Terra do Sol”, de Glauber Rocha.
Contato
- Atendimento
- (41) 999-555-006
-
Av. do Batel, 1750 – S215
Curitiba – PR