Curitiba amplia rede de saúde, mas ainda enfrenta desafios
A Prefeitura de Curitiba, em parceria com o Governo do Paraná, anunciou a incorporação de 259 novos leitos ao SUS Curitibano em 2025, incluindo enfermarias, UTIs e leitos de longa permanência. O Hospital Santa Casa de Piên, por exemplo, passou a oferecer cuidados prolongados em parceria com o Estado.
Também foi inaugurado o Centro Curitibano de Atenção Especializada (CCAE), no Boqueirão, que aumentou a capacidade de consultas especializadas de 3,6 mil para 5 mil atendimentos mensais, com foco em neurologia, geriatria, endocrinologia e cardiologia pré-operatória.
Pressão hospitalar e plano de contingência
Apesar dos avanços, Curitiba enfrenta alta demanda por atendimento devido ao aumento de casos respiratórios. Segundo a Secretaria Municipal da Saúde, mais de 210 mil pessoas foram atendidas com sintomas gripais entre janeiro e maio. Nas últimas três semanas, houve crescimento expressivo, levando à ativação de um plano de contingência com ampliação de leitos e reforço na vacinação.
A taxa de ocupação hospitalar segue elevada: UTIs adultas estão com 89% de ocupação e UTIs pediátricas com 78%, segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde atualizados em 15 de julho. A cidade também abriu 150 leitos emergenciais em abril para atender à alta demanda, incluindo casos de dengue e crises hipertensivas.

Novos leitos e serviços especializados reforçam o SUS Curitibano, enquanto a cidade lida com pressão hospitalar causada por síndromes gripais.
Tecnologia e prevenção
O modelo Saúde 4.1 segue em expansão, com uso de inteligência artificial e conectividade para agilizar atendimentos. O aplicativo Saúde Já Curitiba já foi utilizado por mais de 2,3 milhões de pessoas desde 2017.
A Prefeitura reforça que 85% dos atendimentos nas UPAs são de casos não urgentes, e recomenda o uso da Central Saúde Já para triagem e videoatendimento.
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