Categoria: BRASIL

  • O que o mundo está falando do julgamento de Jair Bolsonaro

    O que o mundo está falando do julgamento de Jair Bolsonaro

    O que o mundo está falando do julgamento de Jair Bolsonaro

    O primeiro dia do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete réus por suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022 foi marcado por declarações contundentes e atenção internacional. O Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou o processo ontem, 2 de setembro, com acusações que incluem tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, organização criminosa armada e dano qualificado.

    A repercussão ultrapassou fronteiras e ganhou destaque em veículos de imprensa de diversos países. Veja como o mundo está acompanhando esse momento histórico:


    🇺🇸 Estados Unidos

    The Washington Post

    “O juiz brasileiro abre julgamento de Bolsonaro com provocação a Trump.”
    O jornal destacou que Alexandre de Moraes fez referência indireta a tentativas de interferência de “outro Estado estrangeiro”, apontando para os EUA e o apoio de Donald Trump a Bolsonaro.

    The New York Times

    “Com um vasto acervo de evidências da acusação, a maioria dos analistas diz que é quase certo que ele [Bolsonaro] será considerado culpado e poderá enfrentar décadas de prisão.”
    O NYT também mencionou que o julgamento é visto como uma vitória da democracia brasileira, comparando-o à tentativa de Trump de se manter no poder em 2020.

    Bloomberg

    “As exigências de Trump foram mais maldição do que bênção para Bolsonaro.”
    A agência destacou que a pressão internacional acabou fortalecendo a imagem de Lula como defensor da soberania nacional.

    🇪🇺 Europa

    🇬🇧 Reino Unido – The Guardian

    “Bolsonaro enfrenta justiça por suposta tentativa de usurpar a democracia brasileira.”
    O jornal britânico ressaltou que é a primeira vez que figuras tão poderosas enfrentam a Justiça por tentar derrubar a democracia no Brasil.

     

    Superior Tribunal Federal.

    🇫🇷 França – Le Monde

    “Jamais, na conturbada história política do Brasil, um ex-chefe de Estado havia sido acusado de fatos de tamanha gravidade.”
    O Le Monde classificou o julgamento como um ponto de virada no processo de redemocratização do país.

    🇪🇸 Espanha – El País

    “Várias gerações morreram antes de ver um militar de alta patente responder por seus crimes perante a justiça civil.”
    O jornal espanhol destacou a importância histórica do julgamento e o fortalecimento da democracia brasileira frente à extrema direita.

    🇬🇧 Reino Unido – The Economist

    “O Brasil oferece uma lição de democracia aos EUA.”
    A revista britânica publicou três reportagens sobre o caso, chamando a tentativa de golpe de “esquisita e bárbara”.


    América Latina

    🇦🇷 Argentina – La Nación

    “Clima de tensão diplomática entre Brasil e Estados Unidos se intensifica.”
    O jornal argentino destacou o impacto regional do julgamento e a tentativa de Bolsonaro de buscar asilo político junto ao presidente Javier Milei.


    Outros países e agências

    Reuters (Internacional)

    “Supremo Tribunal Federal rejeita pressão de Trump enquanto julgamento de golpe de Bolsonaro se aproxima do veredito.”
    A agência ressaltou a postura firme do STF diante das pressões externas e a defesa da democracia brasileira.

    O julgamento segue com sessões previstas até o dia 12 de setembro. A expectativa é que o veredicto tenha repercussões políticas, diplomáticas e institucionais duradouras. O mundo está de olho — e o Brasil, diante de um momento que pode redefinir sua história democrática.

    Contato

  • Hoje: Assista ao vivo o julgamento de Bolsonaro

    Hoje: Assista ao vivo o julgamento de Bolsonaro

    Hoje: Assista ao vivo o julgamento de Bolsonaro

    As sessões vão acontecer ao longo de duas semanas. O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Cristiano Zanin, presidente da Primeira Turma, convocou sessões extraordinárias para o julgamento de Bolsonaro e demais integrantes do “núcleo 1” da ação penal sobre a tentativa de golpe em 2022 nos dias 2, 3, 9, 10 e 12 de setembro.

    2/9 (terça), às 9h e às 14h
    3/9 (quarta), às 9h
    9/9 (terça), às 9h e às 14h
    10/9 (quarta), às 9h
    12/9 (sexta), às 9h e às 14h

    Link direto para o canal do STF.

    Você pode assistir direto aqui no Gazeta 24 Horas ou alternar para seu aplicativo YouTube.

    Contato

  • Julgamento de Bolsonaro começa na terça e terá oito sessões

    Julgamento de Bolsonaro começa na terça e terá oito sessões

    Julgamento de Bolsonaro começa na terça e terá oito sessões

    O Supremo Tribunal Federal (STF) inicia amanhã, terça-feira (2) o julgamento que pode condenar o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais sete aliados pela trama golpista para tentar reverter o resultado das eleições de 2022. O grupo faz parte do núcleo crucial da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR). 

    Cerca de dois anos e meio após os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, a Corte realizará um julgamento histórico, que pode levar para a prisão um ex-presidente da República e generais do Exército pela acusação de golpe de Estado, medida inédita após a redemocratização do país.

    Para garantir a tranquilidade do julgamento, o Supremo preparou um esquema especial de segurança para restringir a circulação de pessoas nos edifícios da Corte, além de varredura com cães farejadores em busca de bombas e uso de drones.

    O julgamento terá ampla cobertura jornalística. A Corte recebeu 501 pedidos de credenciamento de profissionais da imprensa nacional e internacional interessados em noticiar o julgamento.

    Em um procedimento inédito, o Supremo também fez o credenciamento de pessoas interessadas em acompanhar a deliberação de forma presencial. Segundo a Corte, foram 3.357 inscrições de interessados, entre advogados e cidadãos.

    Apesar do grande número de inscritos, somente os primeiros 1.200 pedidos serão atendidos, devido à limitação de espaço.

    Os contemplados vão acompanhar o julgamento na sala da Segunda Turma da Corte, por meio de um telão, e não poderão ficar na Primeira Turma, onde o será o julgamento. O espaço será destinado somente aos advogados dos réus e aos profissionais de imprensa.

    Foram disponibilizados 150 lugares para cada uma das oito sessões de julgamento, marcadas para os dias 2, 3, 9, 10 e 12 de setembro.

    Nos dias 2,9 e 12, as sessões serão realizadas no período da manhã e da tarde, com pausa para o almoço. Nos dias 3 e 10, o julgamento ocorrerá somente pela manhã.

    Saiba os horários das sessões

    2 de setembro – 9h e 14h;
    3 de setembro – 9h;
    9 de setembro – 9h e 14h;
    10 de setembro –9h;
    12 de setembro – 9h e 14h.

    Quem são os réus?

    Jair Bolsonaro – ex-presidente da República;

    Alexandre Ramagem – ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin);

    Almir Garnier- ex-comandante da Marinha;

    Anderson Torres – ex-ministro da Justiça e ex-secretário de segurança do Distrito Federal;

    Augusto Heleno – ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI);

    Paulo Sérgio Nogueira – ex-ministro da Defesa;

    Walter Braga Netto – ex-ministro de Bolsonaro e candidato à vice na chapa de 2022;

    Mauro Cid – ex-ajudante de ordens de Bolsonaro;

    Rito

    O rito que será adotado no julgamento está previsto no Regimento Interno do STF e na Lei 8.038 de 1990, norma que regulamenta as regras processuais do tribunal.

    No dia 2 de setembro, às 9h, primeiro dia de julgamento, a sessão será aberta pelo presidente da Primeira Turma, ministro Cristiano Zanin.

    Em seguida, o ministro chamará o processo para julgamento e dará a palavra a Alexandre de Moraes, que fará a leitura do relatório com o resumo de todas as etapas percorridas no processo, desde as investigações até a apresentação das alegações finais, última fase antes do julgamento.

    Após a leitura do relatório, Zanin passará a palavra para a acusação e as defesas dos réus.

    Acusação

    O procurador-geral da República, Paulo Gonet, será responsável pela acusação. Ele terá a palavra pelo prazo de até duas horas para defender a condenação dos réus.

    Defesas

    Após a sustentação da PGR, os advogados dos réus serão convidados a subir à tribuna para as sustentações orais em favor dos acusados. Eles terão prazo de até uma hora para suas considerações.

    Crimes 

    Todos os réus respondem no Supremo pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado.

    A exceção é o caso do ex-diretor da Abin Alexandre Ramagem, que, atualmente, é deputado federal. Ele foi beneficiado com a suspensão de parte das acusações e responde somente a três dos cinco crimes. A regra está prevista na Constituição. 

    A suspensão vale para os crimes de dano qualificado pela violência e grave ameaça, contra o patrimônio da União, e com considerável prejuízo para a vítima e deterioração de patrimônio tombado, relacionados aos atos golpistas de 8 de janeiro. 

    Ramagem continua respondendo pelos crimes de golpe de Estado, organização criminosa armada e tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito.

    Votos

    O primeiro a votar será Alexandre de Moraes, relator da ação penal. Em sua manifestação, o ministro vai analisar questões preliminares suscitadas pelas defesas de Bolsonaro e dos demais acusados, como pedidos de nulidade da delação premiada de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonardo e um dos réus, alegações de cerceamento de defesa, pedidos para retirar o caso do STF, além das solicitações de absolvição.

    Moraes poderá solicitar que a turma delibere imediatamente sobre a questões preliminares ou deixar a análise desses quesitos para votação conjunta com o mérito.

    Após a abordagem das questões preliminares, Moraes se pronunciará sobre o mérito do processo, ou seja, se condena ou absolve os acusados e qual o tempo de cumprimento de pena.

    Sequência de votação

    Após o voto do relator, os demais integrantes da turma vão proferir seus votos na seguinte sequência:

    Flávio Dino;
    Luiz Fux;
    Cármen Lúcia;
    Cristiano Zanin;

    A condenação ou absolvição ocorrerá com o voto da maioria de três dos cinco ministros da turma. 

    Pedido de vista

    Um pedido de vista do processo não está descartado. Pelo regimento interno, qualquer integrante da Corte pode pedir mais tempo para analisar o caso e suspender o julgamento. Contudo, o processo deve ser devolvido para julgamento em 90 dias.

    Prisão

    A eventual prisão dos réus que forem condenados não vai ocorrer de forma automática após o julgamento e só poderá ser efetivada após julgamento dos recursos contra a condenação.

    Em caso de condenação, os réus devem ficar em alas especiais de presídios ou nas dependências das Forças Armadas.

    Oficiais do Exército têm direito à prisão especial, de acordo com o Código de Processo Penal (CPP). O núcleo 1 tem cinco militares do Exército, um da Marinha e dois delegados da Polícia Federal, que também podem ser beneficiados pela restrição. 

    Núcleos 

    A denúncia da trama golpista foi dividida pela PGR em quatro núcleos. O núcleo crucial, ou núcleo 1, formado por Jair Bolsonaro, será o primeiro ser julgado. As demais ações penais estão em fase de alegações finais, última etapa antes do julgamento, que deverá ocorrer ainda este ano.  

    Contato

  • Níquel: soberania e alinhamentos estratégicos

    Níquel: soberania e alinhamentos estratégicos

    Níquel: soberania e alinhamentos estratégicos

    É importante ao brasileiro entender que o futuro do país não está apenas nas manchetes de assaltos, prisões, julgamentos e memes em redes sociais.

    A política internacional que compromete as riquezas do Brasil ocorre fora das manchetes e redes sociais.

    Entenda como a soberania nacional está sendo negociada fora dos discursos e bravatas de políticos.

    A operação

    Em fevereiro de 2025, a mineradora Anglo American anunciou oficialmente a venda da totalidade de seus ativos de níquel no Brasil para a MMG Singapore Resources Pte. Ltd., subsidiária da estatal chinesa China Minmetals. O valor da transação pode chegar a US$ 500 milhões, sendo composto por:

    – US$ 350 milhões em pagamento inicial;
    – Até US$ 100 milhões condicionados ao desempenho futuro do preço do níquel;
    – Até US$ 50 milhões vinculados ao desenvolvimento dos projetos minerais futuros.

    Os ativos vendidos incluem:
    – As unidades de produção de Barro Alto e Codemin (Niquelândia), em Goiás;
    – Os projetos de exploração Jacaré (Pará) e Morro Sem Boné (Mato Grosso).

    Segundo comunicado oficial da Anglo American, a decisão faz parte de uma estratégia global de focar em ativos de cobre, minério de ferro premium e fertilizantes. A empresa afirma que o processo de venda foi competitivo e que a MMG apresentou a proposta mais robusta em termos de garantias operacionais e capacidade de gestão de longo prazo.

    Contestação e investigações

    A empresa Corex Holding, ligada ao grupo turco Yildirim e sediada na Holanda, afirma ter oferecido US$ 900 milhões pelos mesmos ativos, valor 80% superior ao da MMG. A Corex levou o caso ao:

    CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), que abriu investigação sobre possível concentração de mercado;
    Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), que questiona a legalidade da venda de ativos localizados em áreas rurais sensíveis a uma estatal estrangeira;
    Comissão Europeia, alegando riscos à segurança de suprimento de níquel para países ocidentais.

    Entre o pragmatismo econômico e os dilemas geopolíticos

    A venda das minas de níquel brasileiras à MMG não é apenas uma transação comercial — ela se insere em um contexto mais amplo de disputa global por minerais estratégicos e revela tensões entre interesses econômicos imediatos e preocupações de soberania e alinhamento internacional.

    Niquelândia: Operação Codemin (Goiás).

    O dilema brasileiro

    De um lado, o Brasil se beneficia de investimentos estrangeiros e da continuidade operacional das minas, com promessa de manutenção de empregos e desenvolvimento local. De outro, entrega o controle de um insumo crítico — o níquel — a uma estatal chinesa, em um momento em que a China já domina até 60% do fornecimento global desse mineral.

    A decisão da Anglo American de aceitar uma proposta inferior em valor nominal levanta suspeitas sobre os critérios utilizados. A justificativa oficial aponta para fatores como garantias operacionais e sustentabilidade, mas a ausência de transparência sobre o processo de escolha alimenta críticas.

    Repercussões internacionais

    A venda gerou reação nos Estados Unidos, onde o Instituto Americano de Ferro e Aço (AISI) alertou para o risco de vulnerabilidade na cadeia de suprimentos de níquel. A União Europeia também foi acionada pela Corex, que argumenta que a operação compromete a segurança energética do bloco.

    Essa movimentação ocorre em meio a uma reconfiguração das alianças globais. O Brasil, ao permitir que uma estatal chinesa assuma ativos estratégicos, pode estar sinalizando um alinhamento pragmático com Pequim, especialmente em um momento de tensão diplomática com Washington.

    Soberania e dependência

    O Incra foi direto ao ponto: permitir a exploração sistemática de riquezas minerais por agentes estrangeiros, sem o correspondente desenvolvimento da cadeia produtiva nacional, é contraditório e arriscado. A crítica não é apenas econômica, mas política — trata-se de decidir quem terá o poder de moldar o futuro energético e industrial do país.

    A venda das minas de níquel da Anglo American à MMG é um marco que transcende o mercado de mineração. Ela expõe os dilemas do Brasil entre captar investimentos e preservar sua autonomia estratégica. Em um mundo cada vez mais polarizado, onde minerais críticos são peças-chave na disputa por poder, cada decisão como essa carrega implicações que vão muito além do valor de venda.

    Entre estratégias de alinhamento político e econômico em um novo eixo que deixa os EUA de fora, e ganhos imediatos, não há como afirmar se as decisões tomadas foram ou não corretas. A falta de transparência no processo também faz parte do jogo, já que segredos são elementos necessários em tais negociações. 

    Dito isto, é preciso que a população brasileira preste atenção à operações de real significado para o Brasil. Cabe ao jornalismo revelar os fatos, sempre que possível confirmar através de fontes confiáveis e documentação acessível.

    Contato

  • A diplomacia da resiliência — por que o Brasil não precisa escalar o conflito comercial com os EUA? Ou precisa?

    A diplomacia da resiliência — por que o Brasil não precisa escalar o conflito comercial com os EUA? Ou precisa?

    A diplomacia da resiliência — por que o Brasil não precisa escalar o conflito comercial com os EUA? Ou precisa?

    Nos últimos anos, o Brasil tem demonstrado uma capacidade notável de absorver choques externos sem recorrer ao confronto direto. A imposição de tarifas por parte dos Estados Unidos, iniciada na gestão de Donald Trump, poderia ter desencadeado uma crise comercial de grandes proporções. No entanto, o país respondeu com inteligência estratégica, redirecionando suas exportações, fortalecendo cadeias produtivas internas e ampliando parcerias com mercados como China, Índia, países árabes e africanos.

    Essa postura resiliente não apenas evitou uma catástrofe econômica, como também expôs uma fragilidade crescente dentro da própria estrutura produtiva americana. A ausência de produtos brasileiros — como café, carne, couro e insumos industriais — tem gerado pressão sobre setores nos Estados Unidos que dependem diretamente dessas importações. Essa pressão, por sua vez, tem se refletido politicamente, colocando o ex-presidente Trump em uma posição desconfortável diante de lobbies internos e estados produtores.

    Políticas internacionais, com novos parceiros em setores estratégicos como extração de níquel, tem colocado a indústria americana em xeque.

    Diante desse cenário, o recente envio de um pedido à Câmara de Comércio Exterior (Camex) para aplicação da Lei da Reciprocidade Econômica levanta uma questão essencial: por que colocar em risco uma política que tem dado certo?

    A ativação da lei, embora legítima, carrega o potencial de escalar o conflito comercial. Retaliações adicionais por parte dos EUA poderiam comprometer setores brasileiros que hoje se beneficiam da estabilidade conquistada. Além disso, o Brasil corre o risco de ser visto como um parceiro instável, o que poderia afetar sua imagem internacional e dificultar futuras negociações multilaterais.

    Palácio do Itamaraty.

    Por outro lado, é possível interpretar o movimento junto à Camex como uma jogada diplomática calculada. Ao acionar formalmente o mecanismo de reciprocidade, o Brasil envia um recado claro: possui instrumentos legais para se defender, mas prefere o caminho da negociação. Trata-se de uma demonstração de soberania sem beligerância, de firmeza sem ruptura.

    A política comercial brasileira, até aqui, tem sido marcada por maturidade e pragmatismo. Escalar o conflito pode satisfazer demandas internas imediatas, mas comprometer ganhos estruturais de longo prazo. O Brasil já mostrou que sabe vencer sem bater de frente — e talvez essa seja sua maior força.

    Se a Camex decidir seguir adiante, que o faça com cautela, transparência e diálogo. Mas que não se perca de vista o que já foi conquistado: uma diplomacia que transforma pressão em oportunidade, e adversidade em vantagem competitiva.

    Contato

  • Às vésperas de ser julgado, vigilância sobre Bolsonaro aumenta

    Às vésperas de ser julgado, vigilância sobre Bolsonaro aumenta

    Às vésperas de ser julgado, vigilância sobre Bolsonaro aumenta

    A tensão política em torno do ex-presidente Jair Bolsonaro ganha novos contornos com a intensificação da vigilância em sua residência, onde cumpre prisão domiciliar. A medida, determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, reflete não apenas o avanço das investigações sobre a suposta trama golpista, mas também o receio de uma possível tentativa de fuga — temor reforçado pela descoberta de um pedido de asilo político à Argentina em seu celular.

    A decisão autoriza a Polícia Penal do Distrito Federal a realizar monitoramento constante da casa, com câmeras em tempo real e possibilidade de revistar veículos de visitantes. Embora a Polícia Federal tenha sugerido a presença de agentes dentro da residência, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, considerou a proposta excessiva, defendendo que a vigilância se limite às áreas externas. O impasse revela o grau de preocupação das autoridades com a imprevisibilidade do ex-mandatário e seus aliados.

    É inevitável perceber que, mais do que uma medida cautelar, essa vigilância reforçada carrega um peso simbólico. Bolsonaro, que por anos se apresentou como defensor da “lei e da ordem”, agora se vê cercado por ela. A tornozeleira eletrônica, antes símbolo de punição para os “inimigos da pátria”, tornou-se parte de sua rotina. E a vigilância, que ele tanto exaltou como ferramenta de controle social, agora se volta contra ele.

    Bolsonaro é vigiado pela polícia penal de Brasília

    O julgamento previsto para setembro poderá marcar um divisor de águas na história política recente do Brasil. Se condenado, Bolsonaro enfrentará consequências que vão muito além da prisão domiciliar — incluindo a inelegibilidade e o enfraquecimento de sua base de apoio. Se absolvido, poderá tentar se reposicionar como vítima de perseguição judicial, narrativa que já vem sendo construída por seus aliados.

    Independentemente do desfecho, o aumento da vigilância é um indicativo claro de que o Estado está atento e disposto a agir. E, para muitos, é também um sinal de que a democracia brasileira, embora ainda marcada por tensões e fragilidades, não está disposta a tolerar atentados contra suas instituições sem resposta firme.

    Contato

  • Personal Instrutor: será o fim das autoescolas?

    Personal Instrutor: será o fim das autoescolas?

    Personal Instrutor: será o fim das autoescolas?

    Com a crescente complexidade do trânsito urbano, a chegada de tecnologias embarcadas nos veículos e a demanda por uma condução mais consciente e segura, surge uma nova profissão: o personal instrutor de direção. Mais do que ensinar a passar no exame do Detran, esse profissional será responsável por preparar motoristas para os desafios reais das ruas — com foco em comportamento, segurança, e até estilo de condução.

    O Que é um Personal Instrutor?

    Diferente do instrutor tradicional de autoescola, o personal instrutor atua de forma personalizada, acompanhando motoristas já habilitados que desejam:
    – Melhorar a confiança ao volante
    – Aprender a dirigir em rodovias, trânsito intenso ou condições adversas
    – Dominar tecnologias como piloto automático, sensores de estacionamento, e sistemas de assistência
    – Corrigir vícios de direção ou comportamentos inseguros

    Essa atuação pode ser feita em sessões individuais, com foco em objetivos específicos, como dirigir à noite, estacionar em vagas apertadas ou conduzir em cidades grandes.

    Por Que Essa Profissão Está Crescendo?

    Segundo dados do [Denatran](https://www.gov.br/infraestrutura/pt-br/assuntos/transito/denatran), o Brasil tem mais de 75 milhões de condutores habilitados, mas muitos enfrentam insegurança após obter a CNH. Além disso:
    – O número de veículos com tecnologias avançadas aumentou 40% nos últimos 5 anos
    – A frota elétrica e híbrida exige novos conhecimentos de condução
    – A violência no trânsito ainda é alta: foram mais de 30 mil mortes em 2024, segundo o [Observatório Nacional de Segurança Viária](https://www.onsv.org.br/)

     

    Autoescolas detém o mercado e é obrigatória para quem vai tirar sua CNH.

    Formação e Certificação

    Ainda não há regulamentação oficial para a profissão, mas entidades como o SEST SENAT e o Sindicato dos Instrutores de Trânsito já estudam cursos de capacitação. A proposta é que o personal instrutor tenha:
    – Formação em psicologia do trânsito
    – Conhecimento técnico sobre veículos modernos
    – Habilidades pedagógicas e empatia
    – Certificação complementar reconhecida pelo Detran

    Depoimentos e Expectativas

    Paula Gama, colunista da UOL Carros, destaca que “o personal instrutor será como um personal trainer da direção — alguém que entende suas dificuldades e te ajuda a superá-las com técnica e paciência”.

    Motoristas como Ana Luiza, 34 anos, relatam que mesmo após 10 anos de habilitação, ainda evitam dirigir em rodovias. “Se tivesse alguém para me acompanhar e me orientar, eu teria muito mais segurança”, afirma.

    O Futuro da Direção

    Com a chegada dos carros autônomos e conectados, o papel do condutor está mudando. O personal instrutor pode ser essencial para preparar motoristas para essa transição, ensinando como interagir com sistemas de condução assistida e como manter o controle em situações de falha tecnológica.

    Contato

  • Brasil realiza grande operação contra arsenal financeiro do crime organizado

    Brasil realiza grande operação contra arsenal financeiro do crime organizado

    Brasil realiza grande operação contra arsenal financeiro do crime organizado

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou nesta quinta-feira (28) a deflagração de uma série de operações policiais que investigam a atuação de grupos criminosos na cadeia produtiva de combustíveis para lavagem de dinheiro oriundo de facções do narcotráfico.

    “A população em todo o país assistiu hoje à maior resposta do Estado brasileiro ao crime organizado de nossa história até aqui. Em atuações coordenadas que envolveram Polícia Federal, Receita Federal e Ministérios Públicos estaduais, foram deflagradas três operações simultâneas nos setores financeiro e de combustíveis, envolvendo 10 estados”, enumerou o presidente, em uma postagem nas redes sociais.

    Lula enalteceu o trabalho integrado, iniciado com a criação, no Ministério da Justiça, do Núcleo de Combate ao Crime Organizado. “Permitiu acompanhar toda a cadeia e atingir o núcleo financeiro que sustenta essas práticas”, observou o presidente.

    “Nosso compromisso é proteger cidadãos e consumidores: cortar o fluxo de dinheiro ilícito, recuperar recursos para os cofres públicos e garantir um mercado de combustíveis justo e transparente, com qualidade e concorrência leal. Seguiremos atuando com coordenação e seriedade para dar segurança às pessoas e estabilidade à economia”, prosseguiu o presidente.

    Operações em andamento

    De acordo com a PF, as ações policiais em ao menos duas operações, embora distintas, objetivam desarticular “esquemas de lavagem de dinheiro, com grande impacto financeiro”. As investigações apuraram um sofisticado esquema que utilizava fundos de investimento para ocultar patrimônio de origem ilícita, com indícios de ligação com facções criminosas.

     

    A operação focou em desarticular lavagem de dinheiro utilizando a cadeia produtiva de combustíveis.

    Estão sendo cumpridos, no âmbito da Operação Quasar, 12 mandados de busca e apreensão no estado de São Paulo: na capital paulista e nas cidades de Campinas e Ribeirão Preto.

    A Justiça Federal autorizou o sequestro de fundos de investimento dos investigados, além do bloqueio de bens e valores até o limite de cerca de R$ 1,2 bilhão, valor correspondente às autuações fiscais já realizadas. Também foi determinado o afastamento dos sigilos bancário e fiscal de pessoas físicas e jurídicas investigadas.

    Policiais federais também cumprem desde cedo mandados judiciais contra integrantes de uma das “maiores redes de lavagem de dinheiro já identificadas no estado do Paraná”. Segundo a PF, a organização criminosa investigada na Operação Tank atuava desde 2019 e pode ter lavado pelo menos R$ 600 milhões. “Movimentando mais de R$ 23 bilhões por meio de uma rede composta por centenas de empresas, incluindo postos de combustíveis, distribuidoras, holdings, empresas de cobrança e instituições de pagamento autorizadas pelo Banco Central.”

    Os criminosos utilizavam diversos artifícios para ocultar a origem dos recursos. De acordo com as investigações, eles faziam uso de depósitos fracionados, que ultrapassaram R$ 594 milhões. Isso era feito por meio de “laranjas, transações cruzadas, repasses sem lastro fiscal, fraudes contábeis e simulação de aquisição de bens e serviços”.

    O trabalho investigativo constatou também fraudes na comercialização de combustíveis, entre elas “adulteração de gasolina e a chamada ‘bomba baixa’, em que o volume abastecido é inferior ao indicado. Pelo menos 46 postos de combustíveis em Curitiba estavam envolvidos nessas práticas”.

    Os agentes cumprem 14 mandados de prisão e 42 de busca e apreensão nos estados do Paraná, de São Paulo e do Rio de Janeiro. “Foram bloqueados bens e valores de 41 pessoas físicas e 255 jurídicas, totalizando uma constrição patrimonial superior a R$ 1 bilhão.”

    Contato

  • Bolsonaro na capa da The Economist: uma lição democrática vinda do Brasil

    Bolsonaro na capa da The Economist: uma lição democrática vinda do Brasil

    Bolsonaro na capa da The Economist: uma lição democrática vinda do Brasil

    Na edição lançada hoje, 28 de agosto de 2025, a prestigiada revista britânica The Economist estampou o ex-presidente Jair Bolsonaro em sua capa, retratando-o com o rosto pintado nas cores da bandeira brasileira e usando um chapéu com chifres, semelhante ao adereço do “viking do Capitólio” — figura icônica da invasão ao Congresso dos Estados Unidos em 2021. A imagem provocativa não é apenas uma escolha estética: ela simboliza o paralelo traçado pela publicação entre os movimentos autoritários nos EUA sob Donald Trump e os eventos recentes no Brasil sob Bolsonaro.

    A imagem que fala por si

    A capa, intitulada “What Brazil can teach America” (“O que o Brasil pode ensinar à América”), sugere uma inversão de papéis entre os dois países. Tradicionalmente vistos como polos opostos em termos de estabilidade democrática, os Estados Unidos agora são retratados como uma nação em erosão institucional, enquanto o Brasil emerge como exemplo de maturidade democrática. A escolha de representar Bolsonaro como o “Trump dos Trópicos” reforça essa analogia, destacando os traços populistas e polarizadores que ambos líderes compartilham.

    O julgamento como símbolo

    O foco da reportagem é o julgamento de Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF), marcado para 2 de setembro. Ele é acusado de tentativa de golpe de Estado, após os ataques às sedes dos Três Poderes em Brasília, ocorridos em 8 de janeiro de 2023. A revista destaca que Bolsonaro está em prisão domiciliar desde agosto e já foi declarado inelegível. Segundo a publicação, ele e seus aliados “provavelmente serão considerados culpados”, e o fracasso do golpe se deu “por incompetência, não por falta de intenção”.

    A Economist vê esse processo como um teste crucial para a democracia brasileira — e, por extensão, para outras nações que enfrentam ondas populistas. O Brasil, segundo a revista, está mostrando que é possível responsabilizar líderes autoritários e restaurar a confiança nas instituições.

    Comparações com os Estados Unidos

    A matéria traça um contraste direto com os Estados Unidos, onde Donald Trump, mesmo após incitar a invasão ao Capitólio, conseguiu retornar à presidência em 2024. A revista critica a falta de responsabilização nos EUA e aponta sinais de retrocesso democrático, como tentativas de interferência no Federal Reserve, ameaças de intervenção federal em cidades governadas por democratas e sanções contra autoridades brasileiras, como o ministro Alexandre de Moraes.

    Nesse contexto, o Brasil aparece como o “adulto democrático” do hemisfério ocidental, papel que antes era atribuído aos Estados Unidos. A publicação afirma que, ao contrário de muitos políticos americanos, os líderes brasileiros — de diferentes espectros ideológicos — estão comprometidos com reformas e com o respeito às regras institucionais.
    Populismo e memória histórica

    A Economist também destaca que a resposta firme do STF à tentativa de golpe é influenciada pela memória do regime militar de 1964 e pela importância da Constituição de 1988, conhecida como “Constituição Cidadã”. Essa herança histórica teria contribuído para a vigilância institucional e para a rejeição de aventuras autoritárias por parte da sociedade brasileira.

    Além disso, a revista menciona pesquisas de opinião que indicam que a maioria dos brasileiros acredita que Bolsonaro tentou se manter no poder de forma ilegítima após perder as eleições de 2022 para Luiz Inácio Lula da Silva. Esse sentimento popular reforça a legitimidade do julgamento e da reação institucional que se seguiu.

    Capa da revista The Economist.

    Implicações políticas

    A reportagem também alerta para os riscos de radicalização entre os apoiadores de Bolsonaro, caso ele seja condenado. A possibilidade de rejeição ao veredito por parte de setores mais fanáticos é vista como uma ameaça à estabilidade, embora a revista confie na capacidade das instituições brasileiras de conter esse tipo de reação.

    Por outro lado, a tentativa de interferência de Trump em favor de Bolsonaro — incluindo medidas econômicas e diplomáticas — pode acabar fortalecendo a base governista brasileira, segundo a análise da revista. A Economist sugere que essa interferência externa remete a uma era sombria de desestabilização promovida pelos EUA na América Latina, mas que, desta vez, pode ter efeito contrário.

    Uma lição para o mundo

    Ao final, a The Economist conclui que o Brasil está oferecendo uma lição de democracia ao mundo. Em tempos de retrocesso institucional em países antes considerados modelos democráticos, o julgamento de Bolsonaro representa uma oportunidade de reafirmação dos valores republicanos e da força das instituições.

    A capa da revista não é apenas uma crítica ao ex-presidente brasileiro, mas um elogio à resiliência democrática do país. Em meio a uma “febre populista” que afeta diversas nações — como EUA, Reino Unido e Polônia —, o Brasil surge como um exemplo de como é possível enfrentar o autoritarismo com firmeza, memória histórica e compromisso institucional.

    Contato

  • O que é PEC da Blindagem?

    O que é PEC da Blindagem?

    O que é PEC da Blindagem?

    A chamada “PEC da Blindagem” — oficialmente conhecida como PEC das Prerrogativas — é uma proposta de emenda à Constituição que reacendeu intensos debates no Congresso Nacional e na sociedade brasileira. Seu objetivo declarado é reforçar as garantias constitucionais dos parlamentares, mas críticos apontam que ela pode representar um retrocesso democrático e abrir espaço para impunidade.

    O que diz a proposta

    A PEC propõe mudanças profundas na forma como deputados e senadores podem ser investigados, julgados e punidos. Entre os principais pontos estão:

    • Autorização prévia do Congresso para abertura de investigações ou recebimento de denúncias contra parlamentares.
    • Condenações criminais só poderão ocorrer com o voto de dois terços dos ministros do STF — hoje, basta maioria simples.
    • Prisão preventiva e medidas cautelares (como tornozeleira eletrônica) exigiriam aval do STF e também da Câmara ou do Senado.
    • Revisão periódica de prisões preventivas a cada 90 dias pelo Congresso.
    • Proibição de revisão judicial: o STF não poderia reverter decisões do Congresso que suspendam investigações ou processos criminais.
    • Blindagem por palavras e votos: parlamentares seriam invioláveis civil e penalmente por suas opiniões, palavras e votos, cabendo apenas responsabilização ética.

    Por que isso está acontecendo?

    A proposta foi apresentada originalmente em 2021, após a prisão do ex-deputado Daniel Silveira por ataques ao STF. Ganhou novo fôlego em 2025, impulsionada por aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro, em reação à prisão domiciliar dele e ao avanço de investigações contra parlamentares bolsonaristas.

    A PEC passou a integrar um pacote de medidas que inclui também a tentativa de anistiar envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro e a proposta de acabar com o foro privilegiado. Parlamentares do centrão e da oposição bolsonarista alegam que o Judiciário tem “extrapolado limites” e que é preciso proteger a independência do Legislativo.

    O que dizem os críticos

    Diversas entidades da sociedade civil, juristas e integrantes da Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestaram contra a PEC. Eles afirmam que a proposta:

    • Viola o princípio da separação dos poderes ao limitar a atuação do Judiciário.
    • Cria um salvo-conduto para crimes, dificultando investigações e punições.
    • Pode atrair representantes do crime organizado para o meio político, como forma de escapar da Justiça.
    • Ignora demandas sociais reais, como justiça, transparência e combate à corrupção.

    Situação atual

    A votação da PEC foi adiada por falta de consenso entre os partidos. Apesar do apoio de parte do centrão e da oposição bolsonarista, líderes governistas e da esquerda resistem fortemente à proposta. Para ser aprovada, a PEC precisa de três quintos dos votos em dois turnos na Câmara e no Senado — um desafio diante da polarização e da pressão popular.

    A PEC da Blindagem é mais do que uma disputa jurídica — é um reflexo das tensões entre os poderes da República e da luta por limites institucionais. Enquanto seus defensores falam em proteger prerrogativas parlamentares, seus opositores enxergam uma tentativa de institucionalizar a impunidade. O debate está longe de terminar, e o desfecho pode moldar o futuro da democracia brasileira.

    Contato

mundo-pet-primeira-ed--dez-2023

CADERNOS ESPECIAIS

Cod. 07

ATENÇÃO

O que você está vendo ao lado NÃO é a imagem do seu anúncio, mas sim a capa de um dos cadernos especiais.

Anúncios em cadernos especiais: Os anúncios em cadernos especiais podem ter formatos variados, incluir entrevistas, formato advertorial e muito mais.

Por isso é importante entrar em contato com nosso consultor(a), que vai orientá-lo na forma de contratação e formatos disponíveis.

Se você ainda não conhece os CADERNOS ESPECIAIS do Gazeta 24 Horas, clique no botão abaixo para conhecer.

GIF ANIMADA

Cod. 01

TAMANHO E FORMATO DE ENVIO

Tamanho:865 x 865
Orientação: Quadrado
Tipo de arquivos*: mp4
Tempo máximo 5 segundos (sem áudio)
Loop infinito, sem controles de exibição, sem botões de download
Tamanho máximo do arquivo: 850kb

A arte ao lado representa o tamanho real de exibição que pode variar entre um dispositivo e outro, pois o Gazeta 24 Horas é responsivo.

Recursos: Imagem em vídeo, sem áudio, 
Local de exibição: barra lateral direita da home page

OFERECIMENTO EM VÍDEO. 

Cod. 06

TAMANHO E FORMATO DE ENVIO

Enviar arte única em formato jpg ou png ou animação full HD 1920×1980  16×9 (horizontal). Tempo máximo de exibição: 5 segundos. 

O texto é sempre o mesmo – assista ao vídeo do lado.

Vídeo produzido diariamente. Postado na home do Gazeta 24 horas, no canal YouTube, compartilhado nas redes sociais. Pode ser compartilhado a partir do yutube nas redes sociais do cliente.

BANNER BARRA
HORIZONTAL

Cod. 03

TAMANHO E FORMATO DE ENVIO

Tamanho:1200 x 220
Orientação: Horizontal
Tipo de arquivos*: jpg, png (independente do formato de arquivo enviado, todos os arquivos de imagem serão convertidos em webp)*

A arte acima representa o tamanho real de exibição que pode variar entre um dispositivo e outro, pois o Gazeta 24 Horas é responsivo.
Recursos: Imagem com link externo ao clicar na imagem. Efeito ao passar o mouse.
Local de exibição: barra lateral direita da home page

BANNER LETTER
HORIZONTAL

Cod. 05

GRUPO MID


Gestão de redes sociais para profissionais

Design e identidade visual, postagens, tráfego pago e campanhas estruturadas.

SOLICITE ATENDIMENTO PELO WHATS  41 999-555-006

TAMANHO E FORMATO DE ENVIO
Este é um anúncio dinâmico que se adapta ao conteúdo. O cliente envia fundo e texto.

  • TÍTULO: Nome da empresa.
  • CHAMADA: Máximo de 40 caracteres, contanto os espaços
  • DESCRIÇÃO: Máximo de 80 caracteres, contando espaços.
  • ASSINATURA: Máximo de 55 caracteres, incluindo espaços.

Recursos: Imagem dinâmica com link externo ao clicar na imagem.
Local de exibição: entre editorias da home page.

BANNER LATERAL
QUADRADO

Cod. 05

TAMANHO E FORMATO DE ENVIO

Tamanho:1000 x 1000
Orientação: Quadrado
Tipo de arquivos*: jpg, png

(independente do formato de arquivo enviado, todos os arquivos de imagem serão convertidos em webp)*

A arte ao lado representa o tamanho real de exibição que pode variar entre um dispositivo e outro, pois o Gazeta 24 Horas é responsivo.

Recursos: Imagem com link externo ao clicar na imagem.
Local de exibição: barra lateral direita da home page

6cce0e20-8a01-4c5d-8ee2-fea3594e4470
BANNER LATERAL VERTICAL

Cod. 04

TAMANHO E FORMATO DE ENVIO

Tamanho:790 x 1280
Orientação: Vertical
Tipo de arquivos*: jpg, png

(independente do formato de arquivo enviado, todos os arquivos de imagem serão convertidos em webp)*

A arte ao lado representa o tamanho real de exibição que pode variar entre um dispositivo e outro, pois o Gazeta 24 Horas é responsivo.

Recursos: Imagem com link externo ao clicar na imagem.
Local de exibição: barra lateral direita da home page