A movimentação militar dos Estados Unidos no Caribe reacendeu o debate sobre a estratégia externa do presidente Donald Trump. Nas últimas semanas, o governo ampliou a presença de navios de guerra, aeronaves e tropas na região, sob a justificativa de combater o tráfico de drogas. Mas analistas internacionais apontam que a operação vai muito além disso: ela revela a escolha de um adversário militarmente fraco — a Venezuela — como alvo de uma escalada calculada para produzir ganhos políticos internos com risco reduzido.
A tensão aumentou quando Trump afirmou que ataques terrestres contra a Venezuela poderiam começar “muito em breve”, alegando a necessidade de conter o fluxo de narcóticos para os EUA . A retórica foi acompanhada por ações concretas: operações marítimas contra supostos barcos de contrabandistas e, mais recentemente, a apreensão de um navio petroleiro venezuelano por forças militares americanas.
O governo Trump enquadrou a operação como parte de um esforço para “parar o tráfico de drogas”. No entanto, especialistas questionam a eficácia dessa explicação. A destruição de algumas embarcações e o cerco naval têm impacto limitado sobre o fluxo de narcóticos para os EUA, que depende majoritariamente de rotas terrestres e aéreas, especialmente vindas de países como México e Colômbia — ambos com maior participação no tráfico e com forças armadas mais robustas.
Apesar disso, a mobilização militar mais agressiva foi direcionada justamente à Venezuela, que possui capacidade bélica reduzida e enfrenta isolamento diplomático. A escolha do alvo, portanto, levanta suspeitas sobre motivações políticas e estratégicas.
A imprensa internacional destaca que Trump “amassou uma força naval sem precedentes no Caribe” e chegou a afirmar que os “dias de Maduro estão contados”, sem descartar uma invasão terrestre. A escalada ocorre em um momento em que a Venezuela enfrenta grave crise econômica, queda na capacidade militar e dependência de aliados externos.
A escolha de um adversário frágil não é inédita na política externa americana, mas ganha contornos particulares sob Trump. A retórica de “libertar a Venezuela de um ditador” convive com ações que miram diretamente o principal ativo econômico do país: o petróleo. A apreensão do petroleiro venezuelano — classificada pelo governo Maduro como “roubo descarado” — reforçou a percepção de que os EUA buscam pressionar economicamente o regime e, possivelmente, influenciar o controle de recursos estratégicos.
Donald Trump e Nicolás Maduro.
A Venezuela possui uma das maiores reservas de petróleo do mundo, e o episódio do petroleiro apreendido foi interpretado por analistas como um sinal claro de que o governo Trump está disposto a usar força militar para interferir no comércio energético venezuelano. A ação foi inédita e levantou questionamentos sobre se poderia ser considerada um ato de guerra.
Além disso, autoridades americanas acusaram Maduro de integrar um suposto cartel de drogas e de usar o petróleo para financiar atividades ilícitas — acusações que ampliam o espaço político para justificar ações militares mais duras.
A pergunta que emerge é inevitável: se o objetivo é combater o tráfico de drogas, por que a mobilização militar mais agressiva ocorre justamente contra um país que não é o principal responsável pelo fluxo de narcóticos para os EUA?
México e Colômbia, por exemplo, têm participação muito maior no tráfico e possuem forças armadas mais preparadas. Confrontá-los militarmente seria arriscado e politicamente explosivo. A Venezuela, por outro lado, oferece um alvo de baixo risco militar e alto potencial de impacto simbólico.
Essa assimetria reforça a tese de que Trump escolhe adversários vulneráveis para construir narrativas de força — uma estratégia que combina espetáculo político, demonstração militar e cálculo geopolítico.
A operação no Caribe, a retórica de ameaça direta a Maduro e a apreensão de um navio petroleiro formam um quadro claro: Trump está disposto a usar poder militar para pressionar um adversário enfraquecido, enquanto apresenta a ação como defesa dos EUA contra o tráfico de drogas.
A escolha da Venezuela — e não de países militarmente mais fortes ou mais relevantes no narcotráfico — revela uma estratégia que privilegia confrontos de baixo risco e alto retorno político. A narrativa de “libertação” e o foco no petróleo apenas reforçam essa leitura.
Em recente conversa por telefone, com o presidente Lula, que tenta mediar a permanência da paz na América do Sul, o seguinte diálogo ocorreu:
“Trump, nós não queremos guerra na América Latina. Nós somos uma zona de paz”, relatou Lula, sobre a conversa ao telefone. “‘Mas eu [Trump] tenho mais armas, eu tenho mais navio, eu tenho mais bomba. Retrucou Trump.’
A escalada continua, e o mundo observa até onde Trump está disposto a ir. Ontem ele já declarou que o próximo será a Colômbia, outro adversário fácil militarmente.
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