Categoria: PARANÁ

  • Com aumentos que podem superar 1000% o acesso a justiça no Paraná pode ficar inviável para a população

    Com aumentos que podem superar 1000% o acesso a justiça no Paraná pode ficar inviável para a população

    Com aumentos que podem superar 1000% o acesso a justiça no Paraná pode ficar inviável para a população

    A deputada estadual Ana Júlia Ribeiro (PT) voltou a criticar o Projeto de Lei nº 736/2025, que trata da reformulação da cobrança de custas judiciais no Paraná. A proposta, enviada pelo Tribunal de Justiça, foi retirada de pauta da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) a pedido da própria base do governo.

    Na semana passada, Ana Júlia já havia pedido vistas do projeto na CCJ, apontando problemas graves na proposta. Segundo ela, o texto apresenta dois pontos centrais de questionamento. O primeiro é a previsão de que o Tribunal de Justiça possa reajustar os valores das custas por ato administrativo, sem necessidade de apreciação pela Assembleia Legislativa, o que, para a parlamentar, enfraquece o controle democrático sobre aumentos que afetam diretamente a população.

    O segundo ponto é o aumento considerado exorbitante de diversas taxas judiciais. “O que antes custava R$ 60,00 pode chegar a R$ 400,00 ou R$ 500,00. Estamos falando de reajustes de mais de 1.000%, sem que o Tribunal apresente uma justificativa plausível para tanto, já que não há déficit – pelo contrário, há superávit de mais de meio bilhão”, afirmou.

    Sem dinheiro fica difícil acesso a justiça para a maior parte da população se o novo aumento for aprovado pelo Governo do Paraná.

    A deputada lembrou que o último reajuste ocorreu em 2023 e ressaltou que aumentos dessa magnitude dificultam o acesso da população à Justiça.

    Ana Júlia comemorou a decisão da base do governo em reconhecer a necessidade de mudanças no texto. “Ficamos felizes com a compreensão de que o projeto precisa ser alterado. Agora esperamos que, quando voltar à CCJ, traga também ajustes nos valores, para que não se torne um obstáculo ao direito constitucional de acesso à Justiça.”

    O projeto deve retornar à pauta da Comissão na próxima terça-feira (30), após diálogo entre o líder do governo e o Tribunal de Justiça.

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  • Pedágio no Paraná: Desconfiança sem fim

    Pedágio no Paraná: Desconfiança sem fim

    Pedágio no Paraná: Desconfiança sem fim

    Apesar dos avanços prometidos com os novos contratos de concessão rodoviária no Paraná, a audiência pública realizada na Assembleia Legislativa nesta terça-feira (23) revelou que a confiança entre governo, concessionárias e sociedade continua abalada. O evento, organizado pelo deputado Luiz Claudio Romanelli (PSD), reuniu parlamentares, representantes da ANTT, entidades civis e gestores das empresas Via Araucária e EPR Litoral Pioneiro — responsáveis pelos lotes 1 e 2 — para debater fiscalização, transparência e cumprimento de prazos.

    Transparência: promessa ou realidade?

    A criação do Observatório dos Pedágios, lançado pela Fiep em junho, foi apresentada como uma ferramenta inovadora para permitir que qualquer cidadão acompanhe os contratos e obras. A plataforma utiliza inteligência artificial para destrinchar mais de 2.500 páginas de contratos, detalhando obras como viadutos, duplicações e passarelas, com prazos e localização.

    Mas como destacou o superintendente da Fiep, João Arthur Mohr, “o grande problema é que o histórico passado deixou uma ferida muito grande no paranaense. Os valores eram cobrados e as obras não saíam.” A lembrança dos contratos entre 1996 e 2021 ainda paira como sombra sobre os novos acordos.

    Lucros antes das entregas

    Um dos pontos mais polêmicos foi a distribuição de lucros pelas concessionárias já no primeiro ano de operação. A EPR, por exemplo, distribuiu R$ 82 milhões em dividendos, contrariando a previsão contratual de que isso só ocorreria a partir do oitavo ano. Além disso, houve revisão contratual que postergou a aplicação de cláusulas que obrigam a devolução de parte do lucro excedente em caso de tráfego acima do previsto.

    Tarifas elevadas e obras adiadas

    O deputado Homero Marchese alertou para tarifas até 20% superiores às dos contratos anteriores, especialmente no lote 5, que cobre a região Oeste. “De Cascavel a Maringá, em três praças seguidas, o usuário pode pagar R$ 72. O eixo comercial vai pagar 26% a mais. Isso é inaceitável.”

    A lembrança dos contratos entre 1996 e 2021 ainda paira como sombra sobre os novos acordos.

    Outros parlamentares, como Cristina Silvestri (PP), cobraram a antecipação de obras em trechos críticos, como a BR-277 na Serra da Esperança, cuja entrega está prevista apenas para 2030. Já Evandro Araújo (PSD) criticou as filas em praças de pedágio e a falta de isenção para moradores locais.

    Investimentos e promessas

    As concessionárias Via Araucária e EPR Litoral Pioneiro afirmam ter investido mais de R$ 600 milhões nos primeiros 18 meses. Foram citadas duplicações na PR-418 e PR-423, além de obras nas BR-276 e BR-277. A EPR também obteve licenças ambientais para duplicar 50 km entre Jacarezinho e Santo Antônio da Platina.

    Fiscalização ainda em construção

    A ANTT prometeu reforçar a fiscalização com a contratação de um verificador independente, ainda em fase de seleção. A chefe do Escritório Regional de Fiscalização, Marisa Tiefensee, garantiu que relatórios mensais estão sendo enviados, mas reconheceu que os contratos ainda passam por ajustes.

    Mesmo com ferramentas modernas e promessas de fiscalização, o sentimento que ecoa entre os paranaenses é de cautela. A desconfiança não se dissipa com discursos — ela exige obras entregues, tarifas justas e fiscalização efetiva. O título desta matéria resume bem o cenário atual: Pedágio no Paraná: desconfiança sem fim.

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  • Paraná mantém propriedade do terreno das Cataratas do Iguaçu

    Paraná mantém propriedade do terreno das Cataratas do Iguaçu

    Paraná mantém propriedade do terreno das Cataratas do Iguaçu

    A propriedade da área onde estão localizadas as Cataratas do Iguaçu, um dos maiores cartões-postais do País, segue sendo de titularidade do Estado do Paraná. As audiências de conciliação que foram feitas no Setor de Conciliações do TRF-4 nas últimas semanas não tiveram um resultado positivo. 

    Em fevereiro deste ano, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) reconheceu como legítima a matrícula da área em nome do Estado, e desde então, a pedido do Estado, foram feitas reuniões de conciliação com a União na tentativa de destravar os próximos passos, mas elas não obtiveram sucesso porque o governo federal, representado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), não concorda com a decisão favorável ao Paraná. 

    O objetivo da Procuradoria-Geral do Estado (PGE-PR) era definir, em diálogo com o governo federal, uma divisão clara de responsabilidades sobre a fiscalização e o monitoramento das áreas envolvidas no processo. Apesar da iniciativa paranaense em favor de uma solução consensual e definitiva, a posição da União é de que eventuais discussões devem ocorrer em eventual fase de cumprimento de decisão nos tribunais superiores.

    “O Paraná chamou para o diálogo, mas a União não quis acordo. Mesmo com a Justiça reconhecendo a propriedade do Paraná, buscamos alternativas de solucionar definitivamente, mas União/ICMBio entenderam por manter a disputa judicial”, afirma o procurador-geral do Estado, Luciano Borges.

    Cataratas do Iguaçu é do Paraná.

    O registro da área do Parque Nacional do Iguaçu abrange aproximadamente 1.085 hectares, equivalentes a 1.520 campos de futebol, incluindo o trecho brasileiro das Cataratas e o Hotel das Cataratas. O caso tem repercussão direta no futuro da gestão turística e ambiental das Cataratas do Iguaçu, que representa um peso relevante no turismo do Paraná e do Brasil. 

    Em agosto deste ano, por exemplo, o Parque Nacional do Iguaçu registrou o maior volume mensal de visitantes de sua história: foram quase 156 mil turistas de 115 nacionalidades, superando o recorde anterior, de 2019. No acumulado do ano, já são 1,32 milhão de visitantes, crescimento de 10,81% em relação ao mesmo período de 2024. Além de estrangeiros, viajantes de todos os estados brasileiros estiveram no parque. 

    A disputa teve início em 2018, quando a União ingressou com ação pedindo o cancelamento da matrícula 35.598 do Cartório de Foz do Iguaçu, alegando se tratar de área devoluta federal. O Estado comprovou, no entanto, que o terreno foi concedido pelo então Ministério da Guerra a um particular em 1910 e adquirido pelo Paraná em 1919, com escritura registrada.

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  • A Primavera chegou!

    A Primavera chegou!

    A Primavera chegou!

    Apesar de começar com chuva e temperaturas amenas, a tendência é de que a primavera de 2025 seja marcada por temperaturas acima da média, alguns episódios de ondas de calor, e longos períodos sem chuva intercalados por fortes temporais. 

    De acordo com o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), a próxima estação, que iniciou agora, às 15h19 e irá até às 12h03 do dia 21/12/2025, terá um aumento gradual na quantidade de eventos meteorológicos. 

    A estação tem como característica dias progressivamente mais longos e quentes (em média) à medida que se aproxima do verão. Um dos sistemas que vai influenciar o clima no Paraná a partir da primavera até o primeiro trimestre de 2026 é o fenômeno La Niña, com intensidade fraca de acordo com as previsões dos modelos climáticos em grande escala (que geram as projeções médias de clima para as escalas de tempo de meses a anos). 

    “Com a formação de um episódio de La Niña, a expectativa seria de redução das chuvas no Sul do Brasil, principalmente na transição entre a primavera e o verão. No entanto, as previsões de longo prazo indicam que o Atlântico Sul Subtropical permanecerá mais quente que o normal na primavera de 2025”, detalha Leonardo Furlan, meteorologista do Simepar.

    “Essa anomalia positiva de TSM (Temperatura da Superfície do Mar) aumenta a disponibilidade de umidade e, pela modulação da circulação da Alta Subtropical do Atlântico Sul, pode favorecer maior transporte de vapor d’água para a faixa leste do Paraná. Dessa forma, a influência seca da La Niña pode ser parcialmente compensada, mantendo as chuvas mais próximas da climatologia nessa região”, complementa.

    De acordo com o Simepar, a chuva na primavera de 2025 deverá ser dentro a ligeiramente abaixo da média histórica no Interior do Paraná, com destaque para as regiões que fazem divisa com Santa Catarina. No Litoral, a expectativa é de chuva dentro da média no trimestre.

    “Dezembro será um mês mais seco, com períodos longos sem ocorrência de precipitação consistente, com um padrão de chuvas mais irregulares. Além disso, vale destacar que faz parte da climatologia da primavera a ocorrência de temporais severos (com chuva intensa, rajadas de vento fortes, incidência elevada de descargas atmosféricas e queda de granizo)”, lembra Furlan.

    Já a temperatura média do ar ficará dentro a acima da climatologia no interior paranaense e dentro a ligeiramente acima da média na Região Metropolitana de Curitiba e Litoral, com previsão da ocorrência de alguns episódios de ondas de calor, principalmente em outubro e dezembro.

    A Primavera, estação das flores, iniciou hoje.

    CHUVAS E TEMPERATURAS MÉDIAS

    Depois de um mês de agosto historicamente seco, a primavera marca a volta das chuvas ao Paraná, frequentemente causadas pela passagem de sistemas frontais (frentes frias e/ou quentes), áreas de baixa pressão entre o Paraguai e o nordeste da Argentina, e de outros sistemas de precipitação, de curta duração, que se desenvolvem no estado em função das temperaturas altas e do maior conteúdo de umidade no ar em áreas próximas dos países e estados vizinhos.

    “Nesta estação é esperado a atuação dos chamados Sistemas Convectivos de Mesoescala (SCM), que são aglomerados de nuvens de tempestades que se formam na região do Paraguai e entram no Paraná ou se desenvolvem no estado”, explica Furlan. 

    As temperaturas médias mensais também apresentam aumento em seus valores médios durante a estação. As regiões Oeste, Sudoeste, Norte e Litoral apresentam os maiores valores de temperaturas mínimas e máximas da primavera.

    Historicamente, em outubro, o Litoral tem um volume de chuva entre 148 mm e 227 mm, e temperaturas mínimas e máximas médias de 17,6°C e 25,2°C, respectivamente. Em novembro, o Litoral tem volumes de chuva entre 138 mm e 220 mm, e temperaturas entre 18,7°C e 26,7°C. Em dezembro, o volume de chuva aumenta e vai para 206 mm a 295 mm. As temperaturas ficam entre 20,4°C e 29°C.

    Já na Região Metropolitana de Curitiba, em outubro, o volume de chuvas fica entre 100 mm e 190 mm, e as temperaturas entre 14,1°C e 24,7°C. Em novembro, a RMC possui um volume de chuvas entre 86 mm e 132 mm, com temperaturas entre 15°C e 26°C. Em dezembro, a região tem volumes de chuva entre 79 mm e 183 mm, e temperaturas entre 16,8°C e 27,7°C.

    Na região central, em outubro, o volume de chuvas fica entre 131 mm e 226 mm, e as temperaturas entre 14,5°C e 26,1°C. Em novembro, a chuva fica entre 94 mm e 166 mm, e as temperaturas entre 15,4°C e 27,1°C. Em dezembro, a chuva fica entre 115 mm e 209 mm, e as temperaturas entre 16,9°C e 28,1°C. 

    No Sul do Paraná, o volume de chuvas em outubro é de 165 mm a 264 mm, e as temperaturas ficam entre 13,6°C e 24,8°C. Em novembro, a chuva fica entre 91 mm e 179 mm, e as temperaturas entre 14,6°C e 26,3°C. Em dezembro, a chuva fica entre 120mm e 192 mm, e as temperaturas entre 16,1°C e 27,6°C. 

    No Sudoeste, a chuva em outubro fica entre 141 mm e 306 mm, e as temperaturas entre 15,8°C e 27,3°C. Em novembro, a chuva fica entre 86 mm e 172 mm, e as temperaturas entre 16,7°C e 28,7°C. Em dezembro, o volume de chuvas fica entre 91 mm e 241 mm, e as temperaturas entre 18,3°C e 29,6°C. 

    No Oeste, em outubro, o volume de chuvas fica entre 120 mm e 236 mm, com temperaturas entre 17,9°C e 30°C. Em novembro, a chuva fica entre 101 mm e 199 mm e as temperaturas entre 18,4°C e 30,5°C. Em dezembro, a chuva fica entre 90 mm e 196 mm e as temperaturas entre 19,9°C e 31,2°C.

    Por fim, no Norte, em outubro ou volumes de chuva ficam entre 90 mm e 220 mm, com temperaturas entre 17,8°C e 29,7°C. Em novembro a chuva fica entre 100 mm  181 mm e as temperaturas entre 18,4°C e 30,1°C. Em dezembro a chuva fica entre 101 mm e 214 mm, e as temperaturas entre 19,8°C e 30,6°C.

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  • Semana começa com 26,2 mil vagas de emprego, maior número de 2025

    Semana começa com 26,2 mil vagas de emprego, maior número de 2025

    Semana começa com 26,2 mil vagas de emprego, maior número de 2025

    O Paraná inicia a primeira segunda-feira da primavera com 26.256 vagas de emprego disponíveis nas Agências do Trabalhador , o maior número registrado em 2025. As funções que mais concentram oportunidades são alimentador de linha de produção (7.577 vagas), abatedor (1.038), operador de caixa (917) e magarefe – cortador de carne (893).

    Entre os destaques regionais, Cascavel lidera em quantidade de ofertas com 7.014, sendo 2.386 para alimentador de linha de produção e 758 para abatedor. Na Regional de Curitiba, são 4.412 vagas, com destaque para alimentador de linha de produção (636), auxiliar de logística (262), operador de caixa (240) e repositor de mercadorias (212).

    Já a Regional de Campo Mourão soma 3.304 postos disponíveis, com destaque para 1.390 vagas de alimentador de linha de produção e 420 de magarefe. Londrina, na região Norte, aparece com 2.552 oportunidades, enquanto Foz do Iguaçu, no Oeste, oferece 2.512 empregos com carteira assinada, puxadas por setores da indústria e do comércio.

    A plataforma Master Job, em Curitiba, oferta 72 vagas para profissionais qualificados em áreas como saúde, engenharia, educação, administração e tecnologia. Entre as oportunidades estão enfermeiro, técnico em enfermagem, engenheiro mecânico, fisioterapeuta, professor, soldador e supervisor de produção. Além disso, estão abertas 11 vagas de estágio, em cursos como contabilidade, administração, marketing, pedagogia e engenharia civil.

    Na RMC, o Master Job soma 10 oportunidades de nível superior e técnico, em áreas como logística, farmácia, engenharia de produção e controle de qualidade. Há ainda quatro vagas de estágio, incluindo educação física, química, odontologia e atendimento em vendas.

    “O Paraná vive um momento histórico, com o maior número de vagas abertas no ano. São mais de 26 mil oportunidades espalhadas por todas as regiões, o que reforça a confiança do setor produtivo e o compromisso do Governo do Estado em apoiar quem busca emprego e qualificação”, destaca o secretário do Trabalho, Qualificação e Renda, Do Carmo.

     

    Confira as áreas com mais vagas na semana:

    Alimentador de linha de produção – 7.577 vagas

    Abatedor – 1.038 vagas

    Operador de caixa – 917 vagas

    Magarefe (cortador de carne) – 893 vagas

    Auxiliar de logística – 262 vagas

    Atendente de lojas e mercados – 284 vagas

    Faxineiro – 142 vagas

    Repositor de mercadorias – 416 vagas

    Vendedor de comércio varejista – 167 vagas

    PARANÁ NA LIDERANÇA – O Paraná é o líder nacional na intermediação de vagas formais em 2025 por meio das Agências do Trabalhador. Entre janeiro e agosto, foram 118.675 contratações efetivadas, segundo levantamento do Ministério do Trabalho. O número representa 28%, quase um terço, de todas as colocações no Brasil via Sistema Nacional de Emprego (Sine). Outro fator que colabora são os mutirões. Em 2025 foram promovidos mais de 100 em diferentes regiões do Estado, reunindo milhares de pessoas em busca de oportunidades. 

    MUTIRÃO DE EMPREGOS – Nesta terça-feira (23) será realizado em Curitiba o Mutirão de Empregos para Pessoas com Deficiência (PCD).A ação reunirá 18 empresas, com a oferta de 350 vagas exclusivas, entre 9h e 15h, na Agência do Trabalhador da capital, localizada na rua Pedro Ivo, 503, no Centro. O objetivo é ampliar a inserção de pessoas com deficiência no mercado de trabalho, garantindo mais oportunidades formais, diversidade e práticas inclusivas.

    O evento faz parte do Dia D, iniciativa nacional do Ministério do Trabalho e Emprego, que ocorre em todo o País com foco na inclusão. Além de vagas, os participantes terão acesso a entrevistas, processos seletivos e serviços de orientação. A mobilização reforça o compromisso do Paraná em construir um mercado de trabalho mais justo, acessível e diverso, em sintonia com o crescimento econômico que coloca o Estado entre os maiores geradores de empregos formais do Brasil.

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  • NR1: Norma que obriga empresas a gerenciarem riscos à saúde mental nos locais de trabalho entre em discussão

    NR1: Norma que obriga empresas a gerenciarem riscos à saúde mental nos locais de trabalho entre em discussão

    NR1: Norma que obriga empresas a gerenciarem riscos à saúde mental nos locais de trabalho entre em discussão

    Como as empresas paranaenses devem se adequar à atualização da Norma Reguladora 1 (NR-1), emitida pelo Ministério do Trabalho e Emprego, que impõe obrigações aos empregadores quanto ao cuidado da saúde mental no ambiente laboral? A pergunta orientou uma audiência pública realizada na manhã desta sexta-feira (19) no Plenário da Assembleia Legislativa do Paraná. O encontro foi organizado pela deputada Secretária Márcia Huçulak (PSD) em parceria com a Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado do Paraná (Faciap).

    “[A atualização da NR-1] traz um conceito diferenciado de não olhar apenas a estrutura – se o equipamento ou a cadeira está adequada, por exemplo – mas também as condições das relações. Tem tudo a ver com o boom de problemas que observamos na sociedade, com as depressões, burnout, transtornos de ansiedade e síndrome do pânico”, explicou Huçulak (PSD). “O que se fez com a NR-1 foi trazer para a legislação aquilo que já deveria ser prioridade para todo o empregador. As associações comerciais já se preocupam com isso há muito tempo”, complementou Flávio Furlan, presidente da Faciap.

    A atualização entra em vigor em maio de 2026, ampliando o rol de ações previstas no Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR), conjunto de medidas obrigatórias para identificar e avaliar riscos ocupacionais e ambientais no ambiente laboral em vigor desde 1978. A partir da nova NR-1, os empregadores precisarão também mapear e gerenciar riscos psicossociais – como estresse, cargas mentais e metas excessivas. “Os riscos são inerentes aos processos de trabalho. A obrigação do empregador é identificá-los, avaliar as operações do trabalho, ver o que é necessário mudar, as medidas preventivas e fazer uma aplicação disso”, detalhou a procuradora-chefe do Ministério Público do Trabalho (MPT-PR), Patrícia Blanc Gaidex.

    A exigência é aplicada tanto ao setor público como ao privado, exigindo engajamento permanente das empresas e instituições. Treinamentos e rodas de conversas são medidas a serem fortalecidas pela entidade. “O que percebemos na nossa prática são gestores muitas vezes alçados a determinadas funções sem a qualificação necessária. O RH hoje das empresas, os departamentos de gestão de pessoal, têm que estar qualificados também”, ressaltou a procuradora-chefe. “Isso vai proporcionar uma mudança cultural nas organizações. Uma questão também de gestão de pessoas, os setores de compliance trabalhista, os departamentos de RH, terão que ter esse olhar voltado para a saúde mental”, complementou Rui Alberto Ecke Tavares, chefe da Seção de Inspeção do Trabalho do Ministério do Trabalho no Paraná.

    O desembargador Célio Horst Waldraff, presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região (TRT-PR), ressaltou que a atualização da NR-1 resultará também em melhorias na produtividade. “Estamos descobrindo de maneira gradual que melhores condições de trabalho conduzem a mais eficiência no funcionamento empresarial. A qualidade do ambiente de trabalho e a qualidade da atividade empresarial se reúnem nessa atividade de compliance de saúde mental”, frisou.

     

    NR1

    A aplicação das novas normas é particularmente desafiadora para as pequenas empresas, ponderou Lourival Macedo, vice-presidente da Faciap. “Esses empresários são os que menos têm amparo para que possam aplicar essas normas. Nosso papel com essa audiência é chamar a atenção para esse fato”. A entidade representa 295 associações comerciais e cerca de 70 mil empresas no Estado.

    Ocorrência de transtornos mentais

    Conforme o Observatório da Segurança e Saúde no Trabalho, os transtornos mentais foram a terceira maior motivação para afastamentos no Brasil – o dado é de 2021. Em 2024, foram registrados mais de 472.000 afastamentos do trabalho por transtornos mentais no Brasil, aumento de 68% em relação ao ano de 2023. O país tem a maior prevalência de depressão na América Latina, ocupando o segundo posto em toda a América, segundo a Organização Mundial da Saúde. Somente no Paraná, entre 12 e 15% de trabalhadores formais convivem com transtornos mentais comuns, preponderantemente ansiedade e depressão.

    Os dados foram apresentados por Aline Guedes, coordenadora técnica do Cest (Centro Estadual de Saúde do Trabalhador) no Paraná. “O trabalho tem influência direta no processo de saúde e doença”, afirmou. “É válido frisar que falar de saúde mental e trabalho extrapola os aspectos individuais e a necessidade de autocuidado dos trabalhadores. Os fatores de risco psicossociais relacionados ao trabalho referem-se às interações entre as características da pessoa trabalhadora e as características do trabalho”.

    Os participantes destacaram o impacto dos transtornos mentais no absenteísmo, quando o trabalhador se ausenta do local de trabalho. Guilherme Murta, médico do Sesi-Paraná, elencou um outro problema, o “presenteísmo, que ocorre quando a pessoa vai trabalhar estando doente. Pois antes dela receber o atestado, que é mais longo, ela já vai trabalhar com uma cabeça que não está no trabalho. E aí tem mais chance de se acidentar, de produzir menos”.

    Profissionais de Recursos Humanos também enriqueceram o debate, indicando caminhos e oportunidades com a aplicação das novas normas da NR-1. “Pedimos que os empresários enxerguem essa atualização não como impositiva, mas como uma oportunidade de olhar para as pessoas da empresa de vocês e terem cuidados com as pessoas. Olhar para o ambiente e pensar ‘como eu o melhoro?’. Enxerguem como uma oportunidade”, afirmou Lisiane Domingos, coordenadora de Recursos Humanos da FACIAP.

    Também contribuíram com o debate Elenita Betlen, presidente da diretoria Estadual do Paraná da Associação Paulista de Recursos Humanos e de Gestores de Pessoas (AAPSA), e Débora Ramos, consultora no Great Place to Work (GPTW).

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  • Cursos técnicos na rede estadual crescem 350%

    Cursos técnicos na rede estadual crescem 350%

    Cursos técnicos na rede estadual crescem 350%

    Levantamento feito pela Secretaria da Educação do Paraná (SEED-PR) revela forte expansão no número de alunos na educação profissional na rede estadual de ensino. Em 2021, o número de ingressantes em cursos técnicos foi de 11.200, passando para 27.800 no ano seguinte. A tendência de crescimento continuou em 2023 (31.800) e 2024 (42.800), até o número recorde de 50.200 ingressantes neste ano – aumento de quase 350% em apenas quatro anos.


    Atualmente são desenvolvidos mais de 45 cursos técnicos em 777 escolas estaduais de todos os 32 Núcleos Regionais de Educação (NRE). A oferta ocorre em paralelo ao ensino médio, nas modalidades integrada e concomitante, ou ainda na forma subsequente, voltada a jovens que já concluíram a educação básica.


    Estudante da rede estadual do Paraná, Tryne Carollina Pereira, de 16 anos, tem aulas de matemática, física e geografia, assim como milhões de alunos em todo o país. Três vezes por semana, porém, a jovem tem a oportunidade de aprender mais sobre cadeias produtivas, tecnologias emergentes e liderança, organização e gestão de pessoas. 


    Tryne é estudante do curso Técnico em Agronegócio integrado à 1ª série do Ensino Médio, no Colégio Estadual do Campo Professora Kamilla Pivovar da Cruz, em Tijucas do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba. Isso significa que, enquanto finaliza a formação básica, a jovem se prepara para os futuros desafios profissionais. Ela sonha em, após a conclusão do curso, estudar Engenharia Agronômica ou Comércio Exterior Agrícola na faculdade.


    “Tenho vários amigos que já estavam no curso técnico em Agronegócio e falavam que era uma experiência única. Então, dei uma chance a mim mesma. Foi uma decisão que tomei e acho que vai mudar a minha vida, porque estou gostando muito mesmo”, conta a estudante. “Temos acesso a professores especializados, visitas técnicas, apresentações e palestras. É muito legal e tem várias vantagens”, afirma.


    Tryne faz parte dos 50.200 mil estudantes que ingressaram em cursos técnicos na rede estadual do Paraná neste ano. O número representa 39,2% dos alunos matriculados na 1ª série do ensino médio em escolas estaduais, o que significa que 4 em cada 10 alunos da rede ingressam no ensino médio por meio de cursos técnicos.


    “O Governo do Paraná tem investido na expansão dos cursos técnicos por saber que representam uma grande oportunidade para estudantes que querem se capacitar profissionalmente desde a educação básica. Muitos deles deixam o ensino médio já com emprego garantido e também encontram mais facilidade para ingressar no ensino superior”, afirma o secretário estadual da Educação, Roni Miranda. 


    O Governo do Estado, por meio da secretaria da Educação, oferta cursos técnicos gratuitos de diversos eixos tecnológicos, com carga horária mínima de 800 horas. Esses cursos proporcionam ao estudante o conhecimento para a continuidade de seus estudos e uma certificação de nível médio para atuar profissionalmente.


    “A aproximação com o mundo do trabalho e a verticalização com o ensino superior são algumas das vantagens da educação profissional. A conexão com a empregabilidade também é um dos fatores que se destacam”, acrescenta o secretário.

    Cursos técnicos atraem jovens em todo o Paraná.

    ENSINO COM IMPACTO

    Além de propiciar desenvolvimento técnico e aproximar o estudante do mundo do trabalho, a modalidade Educação Profissional também permite que os alunos gerem impacto positivo na comunidade.


    Um exemplo vem do Colégio Estadual João Plath, de Mauá da Serra, no Norte do Estado. Cinco estudantes, dos cursos técnicos em Administração e Formação Docente, se uniram em um projeto que une criatividade, empreendedorismo e sustentabilidade: a Feira das Maravilhas.


    O primeiro passo foi a arrecadação de roupas e tecidos doados pela comunidade escolar, em campanha organizada pelos alunos Samuel Rodrigues, Fernanda Dutine, Heloísa Cordeiro, Isabelly Hortiz e Samara Gouvêa, da 2ª e da 3ª série do Ensino Médio. Sob orientação das professoras Bruna Firmino, Priscila Gabriela e Hellen Darif, e com apoio da diretora, Lígia Domingos, as roupas passaram por seleção, lavagem e customização antes de serem destinadas à Feira das Maravilhas.


    As peças em boas condições foram vendidas em troca de uma moeda escolar criada pelos alunos, batizada de “Joplinha”. Já roupas em estado razoável foram doadas a famílias do município e ao Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), enquanto peças sem condições de uso foram encaminhadas a uma empresa privada para o descarte correto.


    Realizada no final do mês de agosto, a feira, segundo os organizadores, atraiu mais de 200 famílias da comunidade escolar. Além dos trabalhos manuais e da organização do evento, os estudantes atuaram na precificação, venda e gestão dos recursos obtidos.


    “Ver a comunidade participando, as famílias prestigiando e, principalmente, os alunos comprando as peças com seus Joplinhas foi algo emocionante. Foi um momento de aprendizagem, de solidariedade e, acima de tudo, de transformação”, relata a professora Priscila Gabriela.


    O sucesso foi tamanho que o projeto venceu o 1º Desafio de Educação Profissional do Paraná, entre todas as iniciativas inscritas no Núcleo Regional de Educação de Apucarana. Com isso, os alunos poderão participar, ainda em setembro, do evento HackTec Paraná, em Foz do Iguaçu. Além disso, os participantes já organizam uma nova edição da Feira das Maravilhas, entre a próxima quinta e sexta-feira (11 e 12), que ofertará, além de roupas, sapatos e utensílios.

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  • Emplacamentos de veículos aumentam 11% no Paraná após anúncio de redução do IPVA

    Emplacamentos de veículos aumentam 11% no Paraná após anúncio de redução do IPVA

    Emplacamentos de veículos aumentam 11% no Paraná após anúncio de redução do IPVA

    O número de emplacamentos de veículos cresceu 11% no Paraná nos 10 dias que sucederam o anúncio do governador Carlos Massa Ratinho Junior sobre a redução de 45% no Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). A alíquota atual, de 3,5%, deve passar para 1,9%, a partir do ano que vem, se tornando a menor do Brasil. O projeto está em tramitação na Assembleia Legislativa do Paraná.

    Segundo o Departamento de Trânsito do Paraná (Detran-PR), entre os dias 10 e 19 de agosto, 10 dias antes do anúncio, feito em 20 de agosto, 10.647 veículos foram emplacados no Paraná. Nos 10 dias seguintes, entre 20 e 29 de agosto este número saltou para 11.807 registros, uma média de 1.118 por dia. Somente em 20 de agosto, foram 1.418 novas placas em um só dia.

    O Estado já observava uma alta no número de emplacamentos nos primeiros oito meses deste ano, com crescimento de 34% em relação ao mesmo período de 2024. Foram 233.127 novos registros entre janeiro e agosto de 2025, contra 174.033 até agosto do ano passado. Os números dizem respeito a veículos novos, sem incluir a mudança das placas antigas para o padrão Mercosul e a transferência de veículos de outros estados para o Paraná.

    O total registrado nos últimos oito meses é superior a todos os emplacamentos de 2022, quando houve 215.461 novos registros, e é semelhante a todo o ano de 2023, com 236.254. Em 2024, o Detran-PR realizou 286.111 emplacamentos.

    Entre as novas placas inscritas no Detran-PR em 2025, 42% são de automóveis, que chegaram a um total de 97.719 registros, 15 mil a mais que no mesmo período do ano passado (82.461). Também houve um salto nos emplacamentos de motocicletas, que passaram de 40.865 nos oito primeiro oito meses de 2024 para 62.149 em 2025, um crescimento de 52%.

    Neste ano também foram emplacadas 37.522 caminhonetes, 20.119 motonetas, 15.295 camionetas, 13.132 utilitários, 11.496 reboques, 10.038 semirreboques, 7.769 caminhões, 7.283 caminhões tratores, 1.549 ônibus, 968 ciclomotores, 906 micro-ônibus, 114 tratores de rodas, 27 motorhomes, 20 triciclos e cinco quadriciclos.

    REDUÇÃO DO IPVA – O aumento no número de emplacamentos é um dos motivos porque a redução na alíquota do IPVA não deve causar um impacto grande na arrecadação do Estado. A redução beneficia cerca de 3,4 milhões de proprietários de veículos entre automóveis, caminhonetes e motocicletas acima de 170 cilindradas. Segundo dados da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa), isso representa cerca de 83% de toda a frota de 4,1 milhões de veículos tributados no Paraná.

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  • Curso “Empregabilidade na Era Digital” fortalece inclusão e oportunidades em Jacarezinho

    Curso “Empregabilidade na Era Digital” fortalece inclusão e oportunidades em Jacarezinho

    Curso “Empregabilidade na Era Digital” fortalece inclusão e oportunidades em Jacarezinho

    Em mais uma iniciativa voltada à promoção da dignidade e ao desenvolvimento humano, o Instituto Maria Luiza Nosé Rossi Pereira realizou, em parceria com a Prefeitura Municipal de Jacarezinho, através da Secretaria Municipal de Assistência Social, o curso Empregabilidade na Era Digital. O curso teve como objetivo capacitar os participantes para enfrentar os desafios do mercado de trabalho atual, cada vez mais exigente em habilidades digitais.

    Durante uma semana intensa de atividades, de 8 a 12 de setembro, os alunos — integrantes do programa Mais Renda, voltado à geração de emprego e autonomia para homens e mulheres em situação de vulnerabilidade — mergulharam em conteúdos práticos e estratégicos; Aprenderam a construir currículos eficazes, simularam entrevistas, participaram de dinâmicas, utilizaram ferramentas digitais e claro, tiveram maior compreensão do mercado de trabalho moderno. A imagem que ilustra esta matéria revela o orgulho destes alunos ao receberem o certificado de conclusão.

    O curso foi pensado para empoderar os alunos com conhecimento prático e aplicável. Hoje, saber usar ferramentas digitais não é apenas um diferencial — é uma necessidade. Mas além disso focamos na postura, foco em empregabilidade e carreira, currículo e outros aspectos fundamentais na hora de disputar uma vaga, destacou o professor Nelson Mascaro Junior, que também foi responsável pela elaboração do programa.

    A aluna Vanessa dos Santos destacou a importância do curso.

    Este curso está sendo um divisor de águas para muitas pessoas. Nesta era digital em que vivemos, nem todas as pessoas tem o acesso devido para aprender e acompanhar a evolução da tecnologia. Então eu acredito que seja de muita importância que aconteça este curso para capacitar e auxiliar a população a se inserir de forma correta no mercado de trabalho e o que este exige.”

    A imagem mostra os alunos do curso ao receberem certificado de conclusão e capacitação. Fonte: Foto divulgação – Instituto.

    Já o aluno Marco Antônio de Ávila, destacou a importância do curso no preparo para um mercado de trabalho que exige cada vez mais, conhecimentos sobre tecnologia.

    “O curso Empregabilidade na Era Digital foi muito importante para nós nessa transição para uma nova etapa na vida profissional, nos ajudando nas mudanças do mercado de trabalho. O professor realmente nos abriu a mente em diversas áreas de trabalho com várias habilidades empregadas, ensinando como falar de maneira clara e objetiva, sem erros, durante entrevistas de emprego, nos preparando para aproveitar as melhores oportunidades no trabalho e também crescer profissionalmente, em um mundo cada vez mais digital.”

    O Instituto Maria Luiza Nosé Rossi Pereira, fundado com o propósito de promover a sustentabilidade ambiental e o desenvolvimento comunitário, tem se destacado por ações que unem educação, tecnologia e inclusão social. Inspirado pela trajetória de sua madrinha, Maria Luiza Nosé Rossi Pereira, o instituto carrega em seu DNA o compromisso com a valorização do ser humano e a transformação de realidades. Saiba mais sobre o Instituto em https://www.institutomarialuizarossi.com.br/

    Alberto Soares, presidente do Instituto, reforça que este é apenas o começo:

    Quero agradecer a Secretaria Municipal de Assistência Social por acreditar no nosso trabalho. Estamos construindo pontes entre conhecimento e oportunidade. Este curso é parte de uma série de ações que continuarão a ser desenvolvidas para fortalecer nossa comunidade.

    A iniciativa reafirma o papel do Instituto como agente de mudança, e mostra que, com educação e tecnologia, é possível abrir caminhos para um futuro mais justo e sustentável.

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  • Audiência Pública: Riscos no processo de privatização da Celepar

    Audiência Pública: Riscos no processo de privatização da Celepar

    Audiência Pública: Riscos no processo de privatização da Celepar

    A Bancada de Oposição na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) promove, hoje (15/9), às 9 horas, no Plenarinho da Casa, a audiência pública “Venda da Celepar: Esclarecimentos sobre os Danos para o Paraná”.

    O deputado Arilson Chiorato (PT), líder da Oposição, ressalta: “Somos totalmente contra a venda da Celepar em qualquer circunstância. Essa empresa é estratégica porque guarda dados de saúde, educação, segurança e informações fiscais de todos os paranaenses. Entregá-la à iniciativa privada significa abrir mão da soberania digital e colocar em risco a privacidade da população”.

    Ele acrescenta que “o que torna tudo ainda mais grave é o fato de o Governo Ratinho Jr. tentar fazer isso em sigilo, sem transparência e sem debate com a sociedade. Esse governo quer entregar a privacidade do povo paranaense para empresas privadas obterem lucro e, com isso, ainda se isentar de qualquer responsabilidade. Não vamos permitir essa manobra ardil”.

    Suspensão

    Na quinta-feira (11), o Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR) suspendeu  a venda da Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná (Celepar). O Tribunal de Contas do Estado do Paraná apontou que a privatização da Celepar, além de comprometer a segurança de dados estratégicos, poderia se transformar em uma verdadeira armadilha econômica. Isso porque a venda exigiria novos gastos com reestruturação de secretarias, contratação de pessoal especializado, compra de equipamentos e adequações à LGPD  – custos que consumiriam rapidamente o valor arrecadado, anulando qualquer benefício financeiro e deixando ao Estado apenas os prejuízos.

    A decisão, que é cautelar e assinada pelo conselheiro substituto Lívio Fabiano Sotero Costa, determinou a suspensão da venda da Celepar justamente porque o processo apresentava riscos graves e poderia avançar de forma apressada. 

    Para o Líder da Bancada, “a suspensão representa uma vitória importante contra a tentativa do Governo Ratinho Jr de entregar ao setor privado uma empresa estratégica, que guarda dados pessoas dos paranaenses e também do Estado”.

    Celepar

    Fundada em 1964, a Celepar, Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná, foi a primeira empresa pública de tecnologia do Brasil. Atualmente, é responsável pelo processamento de dados vitais para o dia a dia da população, como prontuários médicos, registros escolares, boletins de ocorrência e informações fiscais. Também administra o PIÁ (Paraná Inteligência Artificial), plataforma que reúne mais de 400 serviços digitais do governo em um só aplicativo, incluindo saúde, educação, segurança pública e tributos.

    Presenças

    Além dos deputados Arilson Chiorato, Luciana Rafagnin (PT), Requião Filho (PDT) e Renato Freitas (PT), também confirmaram presença Jonsue Martins, representante dos empregados da Celepar; Júlio Cesar Novaes, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Processamento de Dados e Tecnologia da Informação do Paraná (Sindpd-PR); Leandro Grassmann, presidente do Sindicato dos Engenheiros no Estado do Paraná (Senge-PR); Marcos Castilho, professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR); Dorival Assi Júnior, advogado; Márcia Honda, representante do Sindicato dos Trabalhadores em Processamento de Dados do Distrito Federal (Sindpd-DF) e da Federação Nacional dos Trabalhadores em Processamento de Dados, Serviços de Informática e Similares (Fenadados); Márcio Kieller, presidente da Central Única dos Trabalhadores do Paraná (CUT-PR); além do Comitê dos Trabalhadores contra a Privatização da Celepar.

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