Categoria: PARANÁ

  • 1.116 novos casos e 88 óbitos por síndromes respiratórias no PR

    1.116 novos casos e 88 óbitos por síndromes respiratórias no PR

    1.116 novos casos e 88 óbitos por síndromes respiratórias no PR

    A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou nesta quarta-feira (2) o novo Informe Epidemiológico com dados atualizados sobre os vírus respiratórios que circulam no Paraná. O boletim apresenta um panorama geral da situação no Estado com o objetivo de reforçar a vigilância e o monitoramento da Síndrome Gripal (SG) e da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).

    O informe desta semana mostra 1.116 novos casos de SRAG, o que eleva para 15.752 o total de registros desde dezembro de 2024 – número 7% maior em relação ao informe anterior (14.636 casos). Também foram registrados mais 88 óbitos. O total do período chega agora a 829 mortes, 12% a mais em comparação ao boletim anterior, que apresentava acumulado de 741 óbitos. 

    As informações são referentes a pessoas que apresentaram sintomas entre 29 de dezembro de 2024 e 14 de junho de 2025. Entre os casos confirmados, 2.272 foram por Influenza; 573 por Covid-19; 4.022 por outros vírus respiratórios; 6.083 como SRAG não especificada; 74 por outros agentes etiológicos e 2.728 ainda estão em investigação. Entre os 829 óbitos, 236 (28,5%) foram confirmados para Influenza; 82 (9,9%) para Covid-19; 93 (11,2%) para outros vírus respiratórios; 19 (2,3%) para outros agentes etiológicos, e 385 (46,4%) foram registrados como SRAG não especificada.

    Outras 14 mortes seguem em investigação. Também foram notificadas 374 óbitos por outras causas, que não se enquadram nos critérios de SRAG .

    Em relação às síndromes gripais, que têm monitoramento por amostragem, foram contabilizados 1.677 casos.

    Sindrome respiratória atinge crianças e adultos. A vacina é a melhor proteção.

    MAIS ATINGIDOS – A faixa etária mais afetada é a de crianças menores de seis anos, seguida pelos idosos. Do total de notificações de SRAG por vírus respiratórios, 6.201 casos e 390 óbitos apresentavam algum fator de risco identificado.

    VACINAÇÃO – Com relação à vacinação, os dados mostram que 4.793 pessoas (77,3%) com fatores de risco internados por SRAG por vírus respiratórios não haviam tomado a vacina contra a gripe. Entre os que morreram, 273 também não estavam vacinados (70%).

    SINTOMAS – Entre os principais sintomas das SRAGs estão febre, calafrios, dor de garganta, dor de cabeça, tosse, coriza, alterações no olfato ou paladar, falta de ar ou desconforto respiratório, dor ou pressão persistente no tórax, saturação de oxigênio abaixo de 95% em ar ambiente e coloração azulada (cianose) dos lábios ou do rosto.

    Esses sintomas são característicos das síndromes gripais que evoluíram para quadros graves. Os principais causadores desse cenário são os vírus Influenza, SARS-CoV-2 (Covid-19), vírus sincicial respiratório (VSR) e rinovírus, que continuam predominantes no Estado.

    Confira AQUI  o Informe epidemiológico e neste LINK mais informações sobre a Influenza (gripe).

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  • Conselho de Ética suspende prerrogativas parlamentares do deputado Renato Freitas (PT)

    Conselho de Ética suspende prerrogativas parlamentares do deputado Renato Freitas (PT)

    Conselho de Ética suspende prerrogativas parlamentares do deputado Renato Freitas (PT)

    O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Assembleia Legislativa do Paraná decidiu nesta terça-feira (1º) pela suspensão das prerrogativas parlamentares do deputado Renato Freitas (PT) por 30 dias. O colegiado acatou o relatório apresentado pela deputada Márcia Huçulak (PSD), que emitiu um parecer sobre denúncias referentes à atuação de Freitas na manifestação ocorrida no Parlamento em junho de 2024. As representações são de autoria dos deputados Delegado Tito Barichello (União) e Ricardo Arruda (PL).

    Agora o parecer será encaminhado à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e, se ratificado pela comissão, ao Plenário – entrando em vigor somente se aprovado pelos colegiados. A apreciação deve ocorrer após o recesso parlamentar, segundo o deputado Delegado Jacovós (PL), presidente da Comissão de Ética. Além disso, a decisão é passível de recurso, que deve ser apresentado no prazo de cinco dias.

    Caso o parecer seja aprovado, Renato Freitas não poderá, ao longo de um mês, usar a palavra em sessão, no horário destinado ao pequeno ou ao grande expediente; se candidatar a cargos da Mesa Diretora, tal como à presidência ou vice-presidência de Comissões; e não poderá ser designado como relator de proposições. As penas estão fundamentadas no artigo 276 do Regimento Interno da Assembleia Legislativa do Paraná.

    O relatório foi acompanhado dos votos dos deputados Márcio Pacheco (PP), Artagão Júnior (PSD), corregedor da Alep; e Thiago Bührer (União). Jacovós e Delegado Tito Barichello (União) estavam impedidos de votar por serem, respectivamente, presidente do colegiado e autor da denúncia. A apreciação do relatório ocorreu um dia após Huçulak ler seu voto, quando recebeu pedido de vistas de Antenor (PT) e Soldado Adriano José (PP), que estava como suplente de Márcio Pacheco (PP).

    Defesa acusa prescrição

    O deputado Doutor Antenor (PT), que integrava o colegiado no lugar de Freitas, apresentou voto contrário ao parecer, sugerindo arquivamento da denúncia ou aplicação de censura escrita – ambas rejeitadas pelo colegiado. “A punição sugerida [por Huçulak] é completamente descabida. O artigo 275 do Regimento Interno só a permite em situações muito específicas como quebra de sigilo e uso irregular de verbas de gabinete. Nenhuma dessas hipóteses se aplica ao caso em questão”, afirmou Antenor.

    “Em hipótese alguma o que ele fez tem relação ao tipo administrativo que estamos levando a cabo hoje”, frisou também o advogado Edson Vieira Abdala, que representou Renato Freitas na sessão. “Freitas não participou direta ou indiretamente de qualquer movimento que levasse ao que levou. Ouvimos o delegado [que conduziu o inquérito] em que restou claro que sequer o nome dele foi citado.”

    O defensor também questionou os prazos do processo. Conforme ele, a ação prescreveu no dia 9 de junho, quando teriam decorrido os 60 dias previstos desde a instauração do processo, no dia 7 de abril. Jacovós, em resposta, afirmou que o Regimento Interno apenas considera na contabilização dias de expediente no Legislativo – de segunda a sexta-feira. Sendo assim, teriam decorrido apenas 55 dias. Abdala anunciou que irá recorrer da decisão nos próximos dias.

    Relembre o caso

    O parecer de Huçulak é referente a duas representações que tramitaram conjuntamente e acusam uma série de irregularidades na conduta do deputado petista. Ambas as denúncias, de números 08005-21.2024 e 08061-61.2024, e protocoladas respectivamente por Barichello e Arruda, sustentam que Freitas se aproveitou de sua prerrogativa como deputado para facilitar o acesso de manifestantes à Assembleia Legislativa do Paraná.

    Deputado Estadual Renato Freitas (PT)

    As supostas infrações de Freitas teriam ocorrido no dia 3 de junho de 2024, ocasião em que o Parlamento paranaense foi invadido por manifestantes que protestavam contra o projeto de lei 345/2024, que instituiu o Programa Parceiro da Escola. Em decorrência do ato, a Alep sofreu danos como a quebra de vidros e portas de acesso para o Plenário, o arrombamento do portão principal de entrada e depredação de cadeiras nas galerias. As representações acusam Freitas de ter incitado a ocupação do Plenário e impedido o exercício regular do Poder Legislativo.

    Citando trechos de entrevistas concedidas por Renato Freitas e imagens de câmeras, a relatora Márcia Huçulak ressalta que “se ouve claramente a palavra ‘entra’, sendo que em interlocução com os manifestantes em Plenário o deputado disse textualmente: ‘Acredito eu que a decisão mais correta que é de permanecer ou obstruir a votação de amanhã’”. Segundo ela, atitudes do deputado impediram “demais parlamentares de permanecer no recinto por ameaças”.

    O parecer conclui que as condutas ferem os incisos II, IV, V e IX do artigo 271 do Regimento Interno da Assembleia Legislativa – que estabelecem como incompatíveis com a ética e o decoro parlamentar atitudes como a infração das regras de boa conduta nas dependências da Alep, o uso de expressões atentatórias ao decoro parlamentar, a prática de ofensas a qualquer pessoa, o desacato a outro parlamentar e o abuso das prerrogativas constitucionais, respectivamente.

    “As falas proferidas pelo representado, bem como seus gestos públicos naquela ocasião, evidenciam um claro incentivo à permanência dos manifestantes no interior da Assembleia Legislativa, numa tentativa de inviabilizar não apenas a realização da votação, mas o próprio exercício do debate parlamentar”, afirmou. “Enquanto outros deputados, inclusive integrantes de sua própria legenda, buscavam compor uma solução e preservar a institucionalidade do processo legislativo, o representado adotou uma postura de antagonismo, estimulando o agravamento da crise.”

    O relatório de Huçulak também descartou duas irregularidades apontadas pelos denunciantes, como o fato de Freitas ter ocupado a cadeira reservada ao presidente da Assembleia Legislativa e a suposta participação do parlamentar na organização do ato. Sobre a primeira, o parecer sustenta que a prática não configura desrespeito ao Código de Ética, uma vez que a sessão estava suspensa. Quanto à outra, “não há nos autos elementos concretos que sustentem tal alegação”, frisou.

    Tramitação

    As representações foram protocoladas nos dias 3 e 5 de junho de 2024, tramitando conjuntamente desde o último 7 de abril. Renato Freitas apresentou sua defesa escrita uma semana mais tarde. Primeiro relator do caso, Moacyr Fadel (PSD) se manifestou pelo arquivamento das ações em maio.

    No entanto, o voto do deputado Márcio Pacheco (PP) para dar continuidade ao processo foi o vencedor. Ele sugeriu a reclassificação da pena – que passou de perda de mandato para suspensão de prerrogativas parlamentares. Com a exigência de um novo relatório e a desistência de Fadel da função, o caso acabou distribuído para Huçulak.

    No último dia 23, o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar ouviu testemunhas de defesa. Freitas reforçou que há um inquérito policial que investigou o caso e identificou todos os envolvidos na manifestação. “Nenhuma dessas pessoas sou eu, nem fazem parte do meu gabinete, do meu círculo de amizade, e eu nem sequer as conheço”, afirmou. Já em relação à acusação de incitação à invasão, o parlamentar declarou que “se comprovou sobejamente nos autos, por provas de vídeo, de fotografia e testemunhais, que apenas informei os manifestantes do procedimento em relação à votação do projeto de terceirização das escolas. E isso, obviamente, não pode e não deve configurar nenhum crime, senão seria limitar, censurar e criminalizar a atuação parlamentar.”

    Na ocasião, três testemunhas prestaram depoimento sobre o caso. Dentre elas, o delegado Guilherme Maurício Wall Fagundes, responsável pela condução do inquérito que apurou os fatos. Ele afirmou que, tanto pelas imagens quanto pelos depoimentos das pessoas envolvidas, não foi identificada a participação do parlamentar na invasão ou incitação dos manifestantes contrários ao projeto.

    Por fim, Jacovós avaliou que a tramitação das representações deu amplo espaço para a manifestação de Renato Freitas. “Na citação inicial, já pedimos a ele para arrolar testemunhas e solicitar perícias. Depois fizemos uma segunda citação e permitimos que o advogado de defesa falasse durante a sessão, o que não é permitido”, ressaltou o presidente do Conselho de Ética. “No Conselho de Ética prezamos pela ampla e legítima representação de todos os deputados, com ampliação do direito de defesa”.

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  • Consulta pública para regulamentação de limpeza pública e manejo de resíduos

    Consulta pública para regulamentação de limpeza pública e manejo de resíduos

    Consulta pública para regulamentação de limpeza pública e manejo de resíduos

    A partir desta quarta-feira, 2 de julho, a Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados do Paraná (Agepar), realizará a Consulta Pública 8/2025. O objetivo é obter contribuições, sugestões e críticas da sociedade a respeito da proposta de Resolução que dispõe sobre as condições gerais para a prestação dos serviços públicos delegados de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos urbanos que são regulados pela Agência.

    A emissão da Resolução será realizada também em atendimento à Norma de Referência 7/2024 da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), a qual deverá ser observada integralmente pelos titulares, prestadores, e usuários dos serviços, assim como pelas cooperativas e outras formas de associação de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis que realizarem atividades integrantes da prestação dos serviços, no âmbito dos contratos a serem celebrados. 

    Após a conclusão de todos os procedimentos, a Resolução será emitida em atendimento ao Art. 109, VI, da Norma de Referência 7/2024 da ANA (anexa à Resolução 187/2024-ANA).

    “Com o estabelecimento das condições gerais, a Resolução será mais uma forma de promover a prestação adequada dos serviços públicos delegados de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos urbanos regulados pela Agepar”, ressalta a chefe da Coordenadoria de Fiscalização da Agepar, Giselle de Andrade Colle.

    A coleta de resíduos sólidos pelo poder público ou terceirizada deve ser objeto de ampla discussão com a sociedade.

    COMO PARTICIPAR – Reforça-se também a importância da participação da sociedade no processo de regulação do serviço público, visando a construção de uma Normativa que acolha da melhor forma as necessidades locais no âmbito da regulação da Agepar.

    Interessados em participar da Consulta Pública podem enviar sugestões, comentários ou questionamentos até o dia 31 de julho, por meio de formulário online, disponível no site da Agepar, pelo link. Não serão analisadas contribuições anônimas.

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  • Frio se junta à chuva nesta semana

    Frio se junta à chuva nesta semana

    Frio se junta à chuva nesta semana

    Após a passagem de uma nova frente fria no domingo (29), a chuva continua nesta segunda-feira (30) em várias regiões paranaenses. E, logo depois dela, uma massa de ar frio chega ao estado. Segundo o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), a noite de segunda-feira será mais gelada do que o amanhecer, e o frio seguirá intenso na terça (1º) e na quarta-feira (2). Mas ao contrário da semana passada, não são previstos recordes de temperaturas mínimas, mas o tempo chuvoso e com vento deixará a sensação térmica muito baixa.

    Na madrugada de domingo, quando a frente fria chegou ao Paraná, Santa Maria do Oeste, na região central do Estado, registrou rajadas de vento de 59,7km/h. Os maiores acumulados de chuva no domingo foram em Palmas (23,2 mm), no Sul, e Pato Branco (20,6 mm), no Sudoeste. Palmas ficou com a temperatura mais baixa do dia: 7,5°C. A mais alta foi em Cerro Azul, na Região Metropolitana de Curitiba: 30,2°C.

    Na madrugada desta segunda-feira o vento já estava mais fraco e até as 8h os maiores acumulados de chuva foram em Santo Antônio da Platina, no Norte Pioneiro, com 12,8 mm apenas entre 7h e 7h30, e Guaraqueçaba, no Litoral, que registrou 11,6 mm. A temperatura mais baixa até as 8h foi 5,5°C em Palmas, mas as menores temperaturas do dia ainda devem ser registradas à noite, principalmente na região Sul do Paraná, com a chegada da massa de ar frio. 

    Chuvas isoladas de fraca a moderada intensidade são previstas entre as regiões Noroeste, Norte, Campos Gerais e Leste. Entre o Oeste e o Sudoeste, o sol aparece entre nuvens. 

    “Nesta segunda, ainda chove em grande parte do estado, mas com ênfase do Leste ao Norte paranaense. Mesmo assim, são chuvas muito localizadas e que não têm um acumulado muito expressivo. Apenas entre a Capital e as praias é que chove com mais intensidade”, afirma Lizandro Jacobsen, meteorologista do Simepar.

    TERÇA-FEIRA – O resfriamento mais intenso está previsto a partir de terça-feira. Há previsão de geada fraca no Sudoeste e em algumas cidades do Oeste, e de moderada a forte intensidade no Sul do Paraná. As informações são do Alerta Geada, serviço realizado em parceria com o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-PR) desde 1995 para alertar a população e, principalmente, os agricultores, sobre formação de geada com 24h, 48h e 72h de antecedência. 

    “Na terça-feira as temperaturas mais baixas serão no Sudoeste e Centro-Sul, inclusive com ocorrência de temperatura negativa e formação de geadas. Mas entre os Campos Gerais, Região Metropolitana de Curitiba e o Litoral, o tempo permanece mais fechado, com muita nebulosidade e até mesmo ocorrência de vento, garoa e chuvisco ocasional, o que deixa a sensação térmica um pouco mais baixa”, explica Jacobsen.

    Frio e chuva no Paraná, nesta semana.

    O dia continuará gelado na quarta-feira, porém sem previsão de geada. Um destaque nestes dois dias será a baixa amplitude térmica. A Capital, na terça, terá temperaturas entre 7°C e 10°C, e na quarta entre 6°C e 8°C. Ponta Grossa, nos Campos Gerais, ficará com as temperaturas entre 9°C e 12°C na terça, e 8°C e 10°C na quarta. Em Matinhos, no Litoral, a temperatura fica entre 12°C e 14° na terça, e entre 11°C e 13°C na quarta.

    “Nas outras áreas do estado do Paraná, o resfriamento não é compatível com formação de geadas. Até amanhece com temperaturas inferiores aos 10°C nos termômetros, mas dificilmente teremos valores inferiores aos 5°C”, ressalta Jacobsen.

    A partir de quinta-feira (4), as temperaturas máximas voltam a subir gradativamente, deixando as tardes mais agradáveis por todo o Estado.

    SIMEPAR – Com uma estrutura de 120 estações meteorológicas telemétricas automáticas, três radares meteorológicos e cinco sensores de descargas atmosféricas, o Simepar é responsável por fornecer dados meteorológicos para órgãos como a Coordenadoria da Defesa Civil e a Secretaria do Desenvolvimento Sustentável, de modo a facilitar ações de resposta a situações extremas. São monitoradas desde situações causadas por chuvas extremas, como enxurradas, deslizamentos e alagamentos, até situações como incêndios e secas.

    Dados mais detalhados da previsão do tempo para os 399 municípios paranaenses estão disponíveis no site www.simepar.br. A previsão tem duas atualizações diárias. Para cada cidade é possível saber o quanto deve chover, temperaturas mínimas e máximas previstas, umidade relativa do ar e vento, com detalhamento por hora para a data e o dia seguinte.

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  • Paraná inaugura maior usina solar do Sul e reforça aposta em energia limpa

    Paraná inaugura maior usina solar do Sul e reforça aposta em energia limpa

    Paraná inaugura maior usina solar do Sul e reforça aposta em energia limpa

    Hoje, o governo do Paraná inaugurou em Palmas a usina fotovoltaica Solar Norte, com capacidade instalada de 200 megawatts (MW) — a maior do Sul do país. Com investimento de R$ 520 milhões, o projeto ocupa 350 hectares e reúne 420 mil painéis solares capazes de abastecer o equivalente a 160 mil residências por ano. A cerimônia contou com a presença do governador Ratinho Jr., do ministro de Minas e Energia, André Figueiredo, e de investidores privados.

    O complexo Solar Norte foi instalado em área desapropriada da antiga Fazenda Santa Cecília e representa o primeiro grande empreendimento de energia renovável no interior norte do Paraná. Além da geração limpa, a usina deve evitar a emissão de 180 mil toneladas de CO₂ anualmente, ajudando o estado a cumprir suas metas climáticas previstas no Plano Paraná Sustentável 2030. Em fase de acabamento, já está em construção uma subestação própria para integrar a energia produzida à rede da Copel.

    “A inauguração da Solar Norte não é apenas um marco energético, mas um passo decisivo na diversificação da matriz elétrica paranaense”, afirmou Ratinho Jr. Durante seu discurso, ele também anunciou um edital de R$ 200 milhões para estimular projetos de energia solar distribuída em escolas rurais. Segundo o governador, o programa deverá beneficiar 120 comunidades até o fim de 2026.

    Para o ministro Figueiredo, investimentos desse porte sinalizam o potencial brasileiro em liderar a transição para fontes limpas. “O Paraná demonstra que é possível aliar crescimento econômico com responsabilidade ambiental. Projetos como este atraem novas empresas, geram empregos locais e reduzem custos de energia para a população”, disse o ministro.

    A construção da usina gerou cerca de 550 vagas diretas, entre engenheiros, técnicos e operários, além de 300 empregos indiretos na fase de montagem. De acordo com a empresa responsável pela obra, SolPar Energia, haverá ainda 80 colaboradores fixos para manutenção e operação. “Escolhemos Palmas pelo alto índice de radiação solar e pela logística de conexão à rede. Já iniciamos estudos para replicar o modelo em outras regiões do estado”, explica Rodrigo Horta, diretor de projetos da SolPar.

    Usina fotovoltaica Solar Norte – Palmas – PR

    Representantes do setor acadêmico e ambiental também participaram do evento. A diretora do Instituto Ambiental do Paraná, Flávia Soares, destacou o uso de áreas degradadas para receber a usina e elogiou as medidas de preservação de nascentes e corredores ecológicos implantadas no entorno. “A integração entre energia limpa e conservação ambiental é essencial para assegurar o equilíbrio da biodiversidade local”, afirmou.

    A nova usina faz parte de um plano estadual que prevê a instalação de, pelo menos, 1 gigawatt (GW) de energia solar até 2030. Paralelamente, o Paraná aguarda a licitação de dois grandes parques eólicos no litoral, que somarão outros 300 MW. O objetivo é reduzir a dependência de termelétricas a gás natural e baratear a energia para indústrias, comércios e residências.

    Analistas projetam que, com a inauguração da Solar Norte, o Paraná pode atrair até R$ 4 bilhões em novos investimentos no setor de renováveis até 2027. O secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Carlos Bezerra, prevê aumento de 20% no volume de negócios ligados a tecnologias verdes em curto prazo.

    Com a entrada em operação da usina Solar Norte, o Paraná dá um passo concreto rumo à neutralidade de carbono e consolida sua posição como polo de inovação em energia limpa. Nos próximos meses, o estado planeja divulgar editais para apoiar startups de eficiência energética e incentivo à mobilidade elétrica, reforçando a aposta em sustentabilidade e atração de investimentos.

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  • Dia Nacional do Diabetes – Leis e ações para proteção de portadores da doença

    Dia Nacional do Diabetes – Leis e ações para proteção de portadores da doença

    Dia Nacional do Diabetes – Leis e ações para proteção de portadores da doença

    Hoje, 26 de junho, é Dia Nacional do Diabetes, dedicado para a conscientização sobre a síndrome. Em todo o Paraná, a taxa de diagnósticos de pessoas com mais de 18 anos convivendo com a doença passou de 5,8%, em 2013, para 7,7% dos moradores paranaenses em 2019 – data das duas últimas edições da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), que levantou o dado. Em torno de 881 mil paranaenses adultos têm diagnóstico da doença. “Essa elevação é um elogio a saúde pública do Paraná que está diagnosticando mais”, explica o administrador de empresas Nivaldo Assumpção, vice-presidente Associação

    Paranaense do Diabético (APD). “Nas pesquisas fechadas, o total sempre ultrapassa os 10%. Estima-se que cerca de 1,2 milhão de pessoas tenham diabetes no Paraná”. O número leva em conta também a estimativa de pacientes que convivem com a síndrome, mas ainda não têm diagnóstico.
    Somente em Curitiba, 140.442 mil pessoas de todas as idades conviviam com diabetes em 2023, segundo dados do Observatório da Segurança Pública. O número representa 9,8% da população curitibana – cerca de 1 a cada 10 moradores. É a oitava capital brasileira com maior percentual de casos registrados.

    Distribuição de aparelhos e prioridade em exames

    Somente nos últimos seis meses, duas iniciativas da Alep destinadas aos diabéticos foram sancionadas pelo governador Ratinho Júnior (PSD). A primeira, de número 22.331/2024 e sancionada em dezembro, prevê a distribuição de aparelhos que medem a glicemia para crianças e adolescentes de 4 a 17 anos em situação de vulnerabilidade econômica. O projeto de lei foi assinado pelos deputados Luiz Claudio Romanelli (PSD), Tercilio Turini (MDB), Tito Barichello (União), Luciana Rafagnin (PT), Marcia Huçulak (PSD) e Arilson Chiorato (PT).

    A lei tramitou na Alep a partir do fim de 2023, sendo discutida em duas audiências públicas. O benefício é restrito a famílias em condição de vulnerabilidade social, que não podem arcar com os custos do equipamento, que costuma ser comercializado pelas farmácias com valores em média de R$ 300. O dispositivo fica acoplado na pele, realizando medições contínua do nível de glicose presente nos fluídos do corpo. Ele é uma alternativa ao glicosímetro, que exige picadas no dedo e a retirada de uma gota de sangue.

    “É fundamental essa lei. Há crianças que se adaptam bem no controle do dedinho, mas há aqueles que possuem diabetes e que não está bem controlada. Eles precisam do sensor”, ressalta Assumpção. “Se o controle é bem feito na infância, evita a manifestação de problemas na fase adulta, como insuficiência renal e problemas na visão”

    Conforme a Secretaria Estadual de Saúde do Paraná (Sesa), o governo do Paraná trabalha para regulamentar a lei. Até o fechamento desta reportagem, nenhum equipamento foi distribuído. Um dos desafios para tanto é a decisão do governo federal, publicada em fevereiro deste ano, por não incorporar a tecnologia no Sistema Único de Saúde (SUS).

    A pasta acatou um relatório apresentado pelo Ministério da Saúde que aponta que os custos para adquirir os equipamentos “foram considerados muito altos para o SUS, interferindo diretamente na sustentabilidade do sistema”. O Comitê de Produtos e Procedimentos sustenta que os descontos apresentados pela fabricante foram muito baixos. O relatório afirmou que ainda é necessário de explorar outros dispositivos já registrados no país. Um novo processo de avaliação pode ser realizado, destaca decisão.

    A Associação Paranaense do Diabético se reuniu no último dia 10 com César Neves, diretor-geral da Sesa, para discutir formas de viabilizar a regulamentação. A entidade e a pasta discutem elaborar um protocolo que torne a lei viável ao orçamento, como a exigência mais rígida de laudos médicos ou a restrição do benefício a crianças de até 12 anos. A discussão segue em aberto.

    Uma segunda iniciativa da Assembleia Legislativa do Paraná se tornou lei neste último ano: no fim de abril, o Executivo sancionou o direito de atendimento prioritário para diabético em filas de espera para a realização de exames de diagnóstico que necessitem de jejum prévio – como exames complementares de diagnóstico, de imagem e coletas de sangue. Ele se tornou a lei 22389.

    A iniciativa, de autoria da deputada Cloara Pinheiro (PSD), visa evitar que os diabéticos sofram “eventos de hipoglicemia”, quando os níveis de glicose no sangue estão abaixo do normal. Quadros de mal-estar, visão turva, sudorese, fome intensa, taquicardia e alteração do nível de consciência assolam os pacientes nessa condição.  “Quando intensa e duradoura, a hipoglicemia pode provocar crises convulsivas, alterar o nível de consciência e, se o paciente não for atendido em caráter de emergência, causar o óbito”, destaca a parlamentar no texto.

    De acordo com a Sesa, a lei 22389 também depende de regulamentação.

    Uma década e meia de prateleiras exclusivas

    Há 15 anos, os diabéticos têm o direito de encontrar alimentos e bebidas separados em gôndolas exclusivas ao adentrarem supermercados, hipermercados e estabelecimentos similares. Desde 2014, ele é regulamentado, devendo ser respeitado por estabelecimentos que comercializem com mais de cinco caixas registradoras para atendimento dos consumidores.

    Além disso, os produtos devem ser destacados com a informação de que não contém açúcar. A fiscalização é de competência das equipes de vigilância sanitárias municipais.

    De número 16.496, a lei nasceu por autoria do deputado estadual Marcelo Rangel (PSD). Há dois anos, ela foi incorporada ao Código do Consumidor Paranaense. Hoje, as gôndolas concentram também alimentos recomendados para intolerantes à lactose, doença celíaca, vegetarianos e veganos.

    O vice-presidente da APD lembra como era estressante a experiência do diabético nos supermercados antes da sanção da lei. “Antigamente era tudo misturado. A pessoa chegava no mercado e as prateleiras tinham açúcar e adoçante juntos”, lembra Assumpção. “Hoje está mais fácil para o diabético encontrar produto zero açúcar. É importante principalmente aos idosos, que têm maior dificuldade em identificar o produto adequado”.

    Ao realizar um balanço dessa primeira década desde a regulamentação da lei, a Associação Paranaense de Supermercados (Apras) pontua que a medida é cumprida em todas as lojas associadas à entidade. A lei estimulou a implementação não só de gôndolas específicas, mas a criação de setores inteiros dedicados a produtos voltados a diabéticos, celíacos e pessoas com outras restrições alimentares, afirma a entidade.

    No entanto, o cumprimento ainda requer adaptações e coloca desafios aos estabelecimentos: exige a reorganização do layout dos supermercados, treinamentos das equipes e “um controle rigoroso de estoque e validade”. Além disso, a compreensão por parte das repositores dos produtos que devem compor tais prateleiras ainda é desafiadora– um refrigerante zero açúcar pode ser incluído, mas um com redução parcial de açúcar já não se enquadra, por exemplo. “Ainda assim, os benefícios superam os obstáculos, especialmente no que diz respeito à inclusão e ao atendimento qualificado ao consumidor”, conclui.

    Parlamento discute testagens em emergências e laudo permanente

    Há ainda dois projetos dedicados à população com diabetes tramitam na Assembleia Legislativa do Paraná. O primeiro prevê a inserção de testes de glicemia capilar nos atendimentos de emergência e urgência da rede de saúde e o segundo, se aprovado, tornaria o laudo médico que atesta o diabetes mellitus tipo 1 (DM1) um documento com prazo de validade indeterminado. Ambos são de autoria do deputado estadual Ney Leprevost (União) e se encontram na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

    Exame tradicional que consiste na coleta de uma pequena gota de sangue na ponta do dedo, o teste de glicemia capilar deve ser incluído no primeiro atendimento de emergência ou urgência para “a identificação imediata de indivíduos com níveis anormais de glicose, possibilitando intervenções rápidas e apropriadas”, justifica Leprevost. “Muitos dos pacientes atendidos nessas situações desconhecem sua condição de diabetes, e a falta desse exame pode levar à administração inadequada de medicamentos, como soluções glicosadas, expondo-os a riscos severos, incluindo coma e até mesmo óbito”, ressalta o parlamentar. O projeto, de número 443/2024, foi protocolado em julho de 2024.

    Já o texto que tornaria vitalício o laudo médico de diabetes mellitus tipo 1 (DM1) visa compatibilizar o atestado com a realidade da doença, que não tem cura. A ideia é inspirada em proposta semelhantes apresentadas em outros oito estados brasileiros. Ney cita ainda que há um projeto no Congresso Nacional que classifica a síndrome como deficiência para efeitos legais. “Uma vez obtido o diagnóstico, não persiste mais razão submeter essas pessoas e quem as auxilia a reiteradas dificuldades suscitadas com a renovação do laudo”, afirma Leprevost na justificativa do projeto 754/2023.

    Outras leis

    A legislação estadual para a população diabética no Paraná deu avanços significativos a partir de 2001. Naquele ano, por meio de duas leis, a Assembleia Legislativa autorizou o Executivo a instituir programa gratuitos para detectar diabetes nos postos de saúde, por meio de exames, e distribuir insulina, antidiabéticos, orais e seringas.
    Em 2004, a sanção de um projeto de lei nascido no legislativo definiu diretrizes para a política de prevenção e atenção à saúde da pessoa portadora de diabetes. O texto delimitou ações educativas, preventivas, de diagnóstico, entre outras áreas. No mesmo ano, a oferta de merenda escolar adaptada para alunos portadores de diabetes melito nas escolas estaduais passou a ser obrigatória – uma segunda norma, aprovada em 2007, fortaleceu a obrigação.

    No ano seguinte, passou a ser obrigatório o preparo de alimentos em lanchonetes escolares de forma saudável, de modo a prevenir quadros de diabetes, obesidades e hipertensão. Entre outras coisas, o texto proibiu a venda de produtos com alto teor de gorduras e açucares, como balas, pirulitos e refrigerantes, limitando percentuais calóricos, de sódio e gordura. A conscientização nas escolas também foi reforçada pela sanção a campanha Permanente de Prevenção de Diabetes, em 2009.

    A Casa de Leis do Paraná também propôs a criação da Semana Estadual de Conscientização, Prevenção e Combate a Diabetes e a Semana Estadual de Nutrição e Alimentação Saudável e Consciente, sancionadas em 2015 e 2016. A Semana Estadual da Conscientização do Descarte Correto do Lixo Gerado no Tratamento do Diabetes e outras doenças, o Dia Estadual de Conscientização, Prevenção e Combate à Retinopatia Diabética e a Semana Estadual de Conscientização sobre as Doenças Crônicas estão no rol de iniciativas sancionadas nos últimos cinco anos.

    Cabe destacar que há associações dedicas ao público diabético agraciadas com Título de Utilidade Pública em pelo menos seis municípios paranaenses – Maringá, Londrina, Goioerê, Irati, Sítio Cercado e Foz de Iguaçu.

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  • Você conhece os atrativos turísticos de Jacarezinho?

    Você conhece os atrativos turísticos de Jacarezinho?

    Você conhece os atrativos turísticos de Jacarezinho?

    Localizada no Norte Pioneiro do Paraná, Jacarezinho vem se consolidando como um polo regional de turismo, graças a investimentos públicos e à valorização de seus atrativos naturais, culturais e religiosos. A cidade abriga a sede regional da Secretaria de Estado do Turismo e da Associação Turística do Norte Pioneiro (ATUNORPI), reforçando seu protagonismo no desenvolvimento do setor.

    Entre os destaques turísticos da cidade estão:

    – Catedral Diocesana Imaculada Conceição, símbolo religioso e arquitetônico
    – Recanto Encantado, espaço de lazer e contemplação em meio à natureza
    – Museu Dom Ernesto de Paula, com acervo histórico e cultural
    – Eventos religiosos e culturais, como as festas da padroeira e festivais promovidos pela prefeitura

    Segundo o site oficial da Secretaria do Turismo do Paraná, Jacarezinho integra a região turística Norte Pioneiro e participa ativamente das Jornadas das Regiões Turísticas, iniciativa estadual que promove capacitações e articulações entre poder público e setor privado.

    E os números confirmam o bom momento: o setor de turismo no Paraná cresceu 4,4 por cento no volume de atividades entre janeiro e abril de 2025, em comparação com o mesmo período do ano anterior. A receita nominal das empresas do setor turístico subiu 9,8 por cento, refletindo o aumento da demanda por serviços como hospedagem, gastronomia, transporte e lazer.

    Jacarezinho – Norte Pioneiro do Paraná

    Além disso, o estado recebeu mais de 206 mil turistas internacionais apenas em janeiro de 2025, um crescimento de 25 por cento em relação ao ano anterior. Esse avanço beneficia diretamente cidades como Jacarezinho, que vêm sendo promovidas em feiras e eventos estaduais e nacionais.

    A Prefeitura de Jacarezinho mantém um portal exclusivo com informações turísticas, roteiros e imagens da cidade, além de promover ações de valorização do patrimônio e da cultura local.

    Com estrutura, beleza e história, Jacarezinho convida moradores e visitantes a redescobrirem seus encantos. Afinal, turismo também é cidadania, identidade e desenvolvimento.

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  • Araucária: Paraná completa cinco anos da lei que permite o manejo sustentável

    Araucária: Paraná completa cinco anos da lei que permite o manejo sustentável

    Araucária: Paraná completa cinco anos da lei que permite o manejo sustentável

    Árvore símbolo do Paraná, a araucária ainda enfrenta uma devastação alarmante. Restam apenas 4,3% da cobertura original da floresta com araucárias, o que equivale a cerca de 1,2 milhão de hectares. Os dados são de 2024, publicados na revista Biological Conservation, e revelam que a perda é muito maior do que se imaginava. Estimativas anteriores apontavam para a preservação de 12,6% da cobertura nativa. Já a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) classifica a espécie como criticamente em perigo.

    Diante deste cenário, a Lei 20.223/2020, que completa cinco anos, ganha ainda mais relevância. A legislação permite o plantio e a exploração comercial da araucária angustifólia, desde que em áreas específicas e com controle técnico. A norma é assinada pelos deputados Luiz Claudio Romanelli (PSD), Hussein Bakri (PSD) e pelo ex-deputado Emerson Bacil (PSD).

    O texto foi construído com base em estudos científicos coordenados pelo professor Flávio Zanetti, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), e representa um esforço pioneiro de aliar conservação ambiental e geração de renda para o produtor rural.

    Segundo o deputado Luiz Claudio Romanelli (PSD), a proposta busca restaurar o protagonismo da espécie na paisagem e na economia paranaense. “Essa lei foi construída com base em um estudo técnico-científico que mostra que é possível preservar e explorar a araucária de forma sustentável. O que a gralha azul fazia no passado ao dispersar as sementes, agora podemos fazer com ciência. É uma alternativa legal, ambientalmente segura e economicamente viável para que o produtor rural replante a árvore e também possa utilizá-la, inclusive para fins madeireiros”, afirmou.

    O deputado Hussein Bakri ressaltou que a legislação nasceu da escuta atenta da sociedade civil, do setor produtivo e das instituições ambientais, e foi construída com base no equilíbrio entre a conservação do patrimônio natural e o desenvolvimento socioeconômico responsável. “Essa Lei representa um marco na proteção e no uso sustentável da araucária, símbolo maior da nossa identidade paranaense. O objetivo é recuperação de áreas degradadas, o manejo sustentável de florestas e a valorização da cadeia produtiva da araucária, promovendo emprego, renda e consciência ambiental. Mais do que proteger uma árvore, a lei tem protegido a nossa história, incentivado a pesquisa científica e apoiado o agricultor que preserva.”

     

    Para o professor Flávio Zanetti, a legislação é uma ferramenta valiosa para recuperar a araucária angustifólia no Paraná. “É uma lei maravilhosa, que incentiva a exploração comercial da araucária, e que precisa ser mais divulgada como uma política pública para alcançar efetivamente o produtor rural”, defendeu.

    A lei estabelece regras para o plantio comercial da espécie, que deve respeitar espaçamento regular entre os indivíduos e ocorrer fora de áreas de vegetação nativa, reservas legais e Áreas de Preservação Permanente. A exploração depende de cadastro no órgão ambiental estadual e da inscrição da propriedade no Cadastro Ambiental Rural (CAR), garantindo segurança jurídica ao produtor. Em áreas superiores a quatro módulos fiscais, o cadastro deve ser feito por um técnico habilitado. A exploração urbana, por sua vez, está limitada à modalidade indireta e é isenta de registro junto ao órgão ambiental.

    Sustentabilidade e incentivo

    A Lei 20.223/2020 também prevê incentivos à formação de cooperativas, educação ambiental no campo, certificação florestal voluntária e ações voltadas à conscientização sobre o valor da araucária para o ecossistema e a cultura paranaense. O plantio e o uso sustentável da espécie podem gerar produtos madeireiros e não madeireiros, como a pinha e o pinhão, com alto valor comercial e importância cultural.

    O Paraná já havia oficializado o Dia da Araucária, em 7 de junho, com a Lei 18.477/2015, que incluiu a data no Calendário Oficial de Eventos do Estado. Em nível nacional, o Dia da Araucária é celebrado em 24 de junho — mais do que uma comemoração, um alerta para que a espécie não desapareça do mapa e da memória dos brasileiros.

    Ameaça climática

    Além da devastação histórica, a floresta com araucárias enfrenta agora um novo risco: o aquecimento global. Estudo recente da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), publicado na revista Global Ecology Conservation, indica que a elevação das temperaturas pode reduzir entre 45% e 56% as áreas adequadas para a sobrevivência da araucária até 2050. De acordo com o coordenador da pesquisa, professor Victor Zwiener, da UFPR em Palotina, a espécie perderá capacidade de formar populações viáveis nas regiões onde antes prosperava, o que compromete sua recuperação natural.

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  • Geada negra, ventos fortes e 0°C até no Oeste: terça será o dia mais gelado do ano no Paraná

    Geada negra, ventos fortes e 0°C até no Oeste: terça será o dia mais gelado do ano no Paraná

    Geada negra, ventos fortes e 0°C até no Oeste: terça será o dia mais gelado do ano no Paraná

    Entre a noite de domingo (22) e a manhã desta segunda-feira (23), uma frente fria passou causando temporais com rajadas de vento de mais de 93km/h e acumulados de chuva superiores a 70 mm em algumas regiões paranaenses. Ela segue sobre o Estado, trazendo temporais ao longo de segunda-feira e, assim que ela passar, uma massa de origem polar começa a atuar no Paraná. O frio será de temperaturas negativas – as mais baixas do ano até o momento – e pode causar até mesmo a geada negra. 

    De acordo com o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), as rajadas de vento mais fortes foram na madrugada de segunda: Santa Maria do Oeste, às 4h30: 93,9km/h; Ponta Grossa, às 3h: 74,1km/h; e Laranjeiras do Sul, à 0h15: 73,8km/h.

    Os maiores acumulados de chuva entre 23h30 de domingo e 8h30 de segunda-feira foram em Cruzeiro do Iguaçu (72,8 mm, sendo 34,6 mm em apenas meia hora, por volta de 1h30), Laranjeiras do Sul (68 mm), e distrito de Entre Rios, em Guarapuava (62,6 mm, sendo 20,8 mm em apenas 15 minutos, por volta das 4h).

    “Estas instabilidades chegaram à Região Metropolitana de Curitiba e ao Litoral e, entre o final da manhã e o início da tarde, alcançam o Norte Pioneiro, com pancadas de chuva e temporais localizados. Atenção para as rajadas de vento do quadrante Norte que antecedem a chegada dessas instabilidades”, explica Leonardo Furlan, meteorologista do Simepar. Além do Paraná, esta frente fria que já veio dos outros estados do Sul do País atinge agora o Mato Grosso do Sul e São Paulo. 

    As temperaturas mínimas desta segunda-feira serão invertidas, ou seja, ao invés do amanhecer, devem ocorrer no final da noite (fim de segunda-feira, começo da madrugada de terça-feira). No Sudoeste e Centro-Sul do Paraná, regiões de cidades como Palmas, General Carneiro e Guarapuava, as temperaturas caem a 0°C no final da noite, com sensação térmica negativa devido aos ventos. Há até uma chance baixa de uma rápida e passageira chuva congelada nestas regiões.

    “Ao contrário da neve, que forma conjuntos de cristais de gelo que se agregam uns aos outros à medida em que caem em direção ao solo, a chuva congelada ocorre quando flocos de neve derretem parcialmente e atingem o solo como gotas de chuva congeladas, que ricocheteiam com o impacto. Tem uma chance isolada dela ocorrer devido a incursão rápida e intensa de ar frio, com presença de alguma umidade”, explica Furlan

    GEADAS – O frio segue e a terça-feira amanhece com frio muito intenso, já que a massa de ar polar ganha intensidade e abrangência em todo o Estado e traz temperaturas negativas em muitas regiões. Será o dia mais gelado de 2025, até o momento, superando a última massa de origem polar que trouxe as primeiras temperaturas negativas entre o fim de maio e início de junho. 

    O destaque vai para o Centro-Sul: cidades como Palmas, General Carneiro, Clevelândia, Guarapuava e Pinhão terão temperaturas que podem chegar aos -4°C. No Sudoeste e em Curitiba e RMC, cidades como Lapa e Campo Largo, as temperaturas podem ter temperaturas de -2°C, com sensação térmica de até -6°C, devido aos ventos. Na Capital e nas regiões Oeste, Norte, Noroeste e Norte Pioneiro, o amanhecer de terça-feira pode chegar a 0°C.

    A expectativa de formação de geada na terça-feira é mais intensa no Sudoeste e Oeste paranaenses, onde os ventos terão intensidade fraca, o que favorece a formação do fenômeno.

    Curitibanos estão bem agasalhados com as tradicionais japonas.

    No Centro-Sul há a possibilidade de formação de geada negra localizada. “Este fenômeno é conhecido pelo congelamento da seiva das plantas, ou seja, o congelamento interno, somado ao frio intenso e aos ventos que sopram de moderada a forte intensidade, e também à baixa umidade relativa do ar. Ele provoca um aspecto escuro, de necrose das plantas, levando à morte das culturas”, detalha Furlan.

    No Sudoeste, Oeste, faixa Norte e Noroeste, há possibilidade para a formação de geada branca (geada característica), de fraca a moderada intensidade. Na Região Metropolitana de Curitiba também há possibilidade, principalmente em região de baixadas, mas como os ventos serão moderados o risco é um pouco menor em comparação à quarta-feira, onde a possibilidade para a geada de moderada a forte intensidade é muito mais abrangente. 

    Para quarta-feira há previsão de geada forte no Centro-Sul e Sudoeste (regiões de São Mateus do Sul e União da Vitória). As temperaturas ainda seguem baixas, com 0°C na maioria dos municípios, mas com registros negativos mais de forma pontual, especialmente nas regiões de Pato Branco, Palmas, General Carneiro, Guarapuava, Palotina, Assis Chateaubriand e Cascavel.

    VOLTA DAS CHUVAS NA QUARTA – Segundo o meteorologista, ao longo da quarta-feira haverá o retorno das instabilidades no Paraná, com chuvas que ocorrem de moderada até forte intensidade pontualmente, com algumas trovoadas, a partir do início da tarde em cidades do Oeste, Noroeste e Sudoeste paranaense. “Essas instabilidades se espalham ao longo do dia para as demais regiões, podendo chover no final do dia ou durante a noite na Capital, de fraca ou moderada intensidade”, explica.

    Na quinta-feira e na sexta-feira o frio diminui um pouco e o tempo segue instável, com baixa amplitude térmica, principalmente na metade Sul paranaense. Pode ocorrer chuva a qualquer hora do dia com alguns momentos de melhoria, e muita nebulosidade. Estão previstas tempestades localizadas e os maiores acumulados de chuva devem ocorrer no Oeste e Sudoeste. Na faixa Central do Estado também podem ocorrer acumulados de chuva por volta de 50 mm e nas áreas de divisa com Santa Catarina, acumulados de 80 mm. 

    No final de semana, com avanço de uma nova frente fria, o Estado terá temperaturas próximas a  0°C ou negativas novamente, principalmente no domingo, na metade sul paranaense. 

    DADOS DETALHADOS – A população pode encontrar dados mais detalhados da previsão do tempo para os 399 municípios paranaenses no site www.simepar.br. A previsão tem duas atualizações diárias. Para cada cidade é possível saber o quanto deve chover, temperaturas mínimas e máximas previstas, umidade relativa do ar e vento, com detalhamento por hora para a data e o dia seguinte. Também está disponível no site o serviço Alerta Geada, em parceria com o IDR-PR, que informa a previsão de geadas para 24h, 48h e 72h em todo o estado. 

    Como o sistema atmosférico tem alterações constantes, a previsão indicada no site pode sofrer alterações. Por este motivo, é recomendável acompanhar a palavra do meteorologista, que está na página inicial do site do Simepar, e os boletins emitidos diariamente pela equipe de meteorologistas e divulgados nas redes sociais e no canal de WhatsApp do Simepar. Os meteorologistas contextualizam os dados e explicam as alterações.

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  • Instituto Maria Luiza Nosé Rossi Pereira: Transformando vidas com sustentabilidade e inovação

    Instituto Maria Luiza Nosé Rossi Pereira: Transformando vidas com sustentabilidade e inovação

    Instituto Maria Luiza Nosé Rossi Pereira: Transformando vidas com sustentabilidade e inovação

    Em destaque o Sr. Abel Pereira, catador de reciclados – Projeto Coleta Humanizada

    O Instituto Maria Luiza Nosé Rossi Pereira é um exemplo brilhante de como dedicação, inovação e a união com a comunidade podem transformar realidades. Ao investir em projetos que promovem tanto a sustentabilidade ambiental quanto o respeito aos direitos humanos, a instituição demonstra que é possível construir um futuro mais justo e equilibrado. A transformação proporcionada pelo projeto Coleta Humanizada, que elevou o padrão de vida dos catadores de recicláveis e melhorou a eficiência da coleta de resíduos recicláveis, é apenas um dos muitos reflexos do compromisso inabalável do Instituto com o desenvolvimento sustentável. Em cada iniciativa, em cada projeto, o Instituto reafirma sua missão de ser um agente de mudança, inspirando outras comunidades a trilhar o mesmo caminho de progresso e responsabilidade ambiental. Vamos conhecer esta história.

    O Instituto Maria Luiza Nosé Rossi Pereira tem se destacado como um verdadeiro ponto de referência na promoção da sustentabilidade ambiental e no desenvolvimento comunitário e cultural. Com uma missão voltada para a conservação do meio ambiente, educação e valorização cultural, o Instituto construiu um caminho sólido de apoio às comunidades, incentivando a economia circular e a sustentabilidade financeira através de iniciativas inovadoras e programas de capacitação.

     Desenvolvimento sustentável

    O instituto atua em diversas frentes para transformar a realidade social e ambiental da região, pois embora suas ações, no momento, se concentrem em Jacarezinho – Norte Pioneiro do PR, o impacto socioambiental já é sentido na região.

    Seus programas e projetos abrangem desde a conservação do meio ambiente até a educação ambiental, passando pela reciclagem e valorização cultural. Ao oferecer capacitação e suporte para que pessoas e comunidades possam desenvolver iniciativas socioeconômicas e culturais de forma sustentável, a instituição não só gera impactos positivos no cotidiano das pessoas como também reforça a importância de um futuro mais consciente e integrado com a natureza. Além disso, a comercialização de produtos fabricados a partir de materiais recicláveis fortalece a economia circular, demonstrando como a sustentabilidade pode caminhar lado a lado com a viabilidade econômica. É importante destacar que os recursos são direcionados aos projetos, pois o Instituto é filantrópico.

    O impacto do Projeto Coleta Humanizada

    Um dos grandes destaques do Instituto é o Projeto Coleta Humanizada, implementado com o decisivo apoio da população de Jacarezinho a partir da iniciativa do fundador o instituto, Alberto Soares Pereira. Este projeto revolucionário substituiu as tradicionais carroças que eram empurradas ou puxadas por catadores de recicláveis, por modernas plataformas elétricas. Essa inovação não só transformou as condições de trabalho e a dignidade desses profissionais, mas também aumentou significativamente a produtividade: com uma capacidade de até 500 kg por viagem e uma média de 3 toneladas diárias, os catadores triplicaram sua capacidade e ganhos, reduzindo em muito o esforço antes empreendido para puxar as carroças de recicláveis. Essa mudança reflete o compromisso do Instituto em proporcionar melhorias reais e notáveis na vida de pessoas que historicamente enfrentavam dificuldades, promovendo tanto a inclusão social quanto a proteção ambiental.

    O impacto imediato foi na qualidade de vida destes catadores, que passaram a enfrentar a jornada diária de trabalho, antes tendo que vencer as diversas ladeiras da cidade, agora como condutores de plataformas elétricas, sem esforço humano para sua tração.  Outro impacto direto foi o aumento da produtividade destes catadores, que passaram a fazer mais viagens diárias, com uma quantidade muito maior de reciclados.

    A cidade foi diretamente beneficiada com uma retirada mais efetiva do que, mesmo sendo material de reciclagem, acabaria em aterro público. Hoje o trabalho das 3 plataformas elétricas em funcionamento, coleta por dia o equivalente a 15 catadores que puxam suas carroças. O impacto socioambiental é enorme.  Mas o instituto está apenas começando seu trabalho.

    Mais do que uma coleta humanizada, o projeto também trouxe dignidade, maior renda e saúde para estes cidadãos que não passam desapercebidos, como catadores de recicláveis, mas que não tinham apoio e acesso à tecnologia. Estabelecemos uma parceria com a E Mart Car Veículos Elétricos que nos fornece a plataforma, em uma configuração econômica, de baixa manutenção e alto rendimento. Mas disponibilizar a logística, acessibilidade e outras estruturas necessárias para que estes trabalhadores exerçam com segurança e dignidade o seu trabalho, e também expandir nossas ações até suas famílias e comunidade, exige esforço diário, instalações, energia elétrica e tantas outras necessidades que são hoje supridas em grande parte por doações e ações de colaboradores e empresas que também apoiam com anúncios nos carrinhos elétricos. A todos nossa gratidão e confiança na continuidade e ampliação deste trabalho com o apoio de todos – Alberto Soares Pereira.

    Sr. Abel Pereira narra para o Gazeta 24 Horas a sua história de vida e o impacto do projeto Coleta Humanizada. Uma lição de humildade e dedicação a sua família.

    Uma vida dedicada ao trabalho e a família

    O Gazeta 24 Horas acompanhou a história de um destes catadores, impactado pelo Projeto Coleta Humanizada, ouvindo sua história e acompanhando sua jornada durante um dia de trabalho. A história do Sr. Abel Pereira, que está no vídeo que acompanha esta matéria, é inspiradora, contagiante e mostra como o trabalho dedicado deste senhor de 66 anos que encontra reconhecimento na comunidade, agora ganha maior capacidade no sustento e melhoria da qualidade de vida de sua família, através do uso de plataforma elétricas.

    A gratidão pelos jacarezinhenses que o recebe bem todos os dias, a referência a sua família e o seu orgulho e dedicação ao trabalho diário como catador, é inspirador. Assista ao vídeo.

    Expansão e Novos Horizontes

    Atento às necessidades de uma comunidade em constante evolução, o Instituto Maria Luiza Nosé Rossi Pereira investe na ampliação de suas atividades. Atualmente, a instituição está reformando sua sede para abrigar novos equipamentos e espaços de capacitação, onde serão ministrados cursos e promovidas ações que incentivam o desenvolvimento cultural e socioeconômico sustentável. Ainda dentro de um ciclo que reforça seu compromisso com o meio ambiente e a melhoria da qualidade de vida das comunidades envolvidas, em breve serão instalados equipamentos que auxiliarão os catadores no processamento de recicláveis.  Essa nova etapa representa não apenas um avanço operacional, mas também a expansão de um sonho: levar conhecimento, dignidade e oportunidades para cada canto da comunidade, ampliando seu impacto social e ambiental.

    As conquistas que tivemos foram antes de tudo pelo apoio da comunidade. Jacarezinho abraçou o projeto e hoje em todos os lugares os catadores beneficiados pelo Coleta Humanizada são recebidos com carinho. Novas parcerias, como a que fechamos com o SENAC, irão proporcionar cursos gratuitos de capacitação, que em breve serão ministrados na sede do Instituto.  Outra novidade é que agora a comunidade que nos procura voluntariamente para ajudar o instituto, vai ganhar uma ferramenta importante através do nosso site: www.institutomarialuiza.com.br Lá será possível conhecer todos os projetos, fazer doações, sugerir ações e manter maior proximidade com o instituto – Finaliza Alberto Soares Pereira.

    Como apoiar

    A comunidade tem apoiado o instituto de todas as formas possíveis. Juntando e separando recicláveis como papeis, metais e plásticos e comunicando o instituto para retirada. Também prestadores de serviços tem colaborado com a manutenção da sede. O apoio financeiro, necessário para manutenção dos carrinhos elétricos e expansão da frota com a aquisição de novas unidades, pode ser feita através do site do instituto, que tem uma página dedicada a estas colaborações, de forma documental e transparente.

    Outra opção é também o depósito de notas fiscais sem CPF em urnas distribuídas em diversos comércios da cidade, sempre identificada com a logo do instituto.

    Doações através do site do instituto são absolutamente importantes para que o projeto possa impactar mais famílias. As doações podem ser de qualquer valor podendo ser únicas, mensais ou sempre que o colaborador desejar.

    Um início despretensioso

    Aberto conta como o projeto começou despretensioso, inicialmente só com o projeto Coleta Humanizada, evoluindo até a criação de um instituto voltado para as ações sociais e ambientais e que agora também já começa a atuar na capacitação através de novas parcerias. Assista ao vídeo.

    Alberto Soares Pereira, presidente e fundador do Instituto Maria Luiza Nosé Rossi Pereira.

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