Medicina e outros cursos na Argentina podem ser cobrados
Jovens que desejam fazer faculdades que no Brasil custam muito, procuram opções. Entre estas opções está o de fazer o curso superior na Argentina. Há uma grande busca pelo curso de medicina, pelos brasileiros. Mesmo com as despesas para se manter por lá, a faculdade gratuita e o câmbio favorável, são pontos que atraem nossos jovens. Mas isto pode mudar.

Milei quer cobrar de estrangeiros que estudam na Argentina.
Porque é mais fácil e barato fazer uma faculdade na Argentina
Primeiro porque a entrada é facilitada, pois uma lei aboliu os vestibulares para cursos superiores na Argentina desde 2015. Assim, entrar em um curso concorrido no Brasil, como medicina, é muito mais fácil por lá. E tem mais, não há número de vagas pré-definido, podendo cada universidade colocar quantos alunos desejar.
Quanto a valores, já dissemos, os cursos são gratuitos e o câmbio torna muito barato as despesas na Argentina, em relação ao custo no Brasil.
Mudanças
Não é segredo para ninguém que a Argentina passa por uma crise econômica, política e social. E o atual presidente Javier Milei acaba de propor uma taxa para estrangeiros que usufruem da gratuidade das universidades argentinas.
Quem será afetado
A proposta é que a taxa seja cobrada pelas instituições somente daqueles estudantes com residência temporária. Quer dizer, daqueles que não tem a intenção de permanecer na Argentina depois de formados (será difícil definir critérios).
Quanto será cobrado
A taxa será definida por cada instituição que inclusive tem a opção de não cobrar nada.
As faculdades particulares continuarão cobrando suas mensalidades normais ou reajustando valores de acordo com seus critérios.
Retorno ao Brasil
Qualquer brasileiro formado no exterior, em qualquer curso, tem que passar por um processo de validação de seu diploma para exercer sua profissão no Brasil. Entre estes processos está o “revalida” que causa tanta polêmica, pois é usado para reconhecer diplomas de medicina daqueles que se formam fora do Brasil.
Há caminhos alternativos ou atalhos para médicos formados na Argentina, como por exemplo, “revalida simplificado” ou ainda ser aceito em programas do governo federal como o ‘Mais médicos”.
Mas se há facilidades em estudar na Argentina, não há dúvidas que existem dificuldades para retornar ao Brasil e exercer sua profissão aqui.
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