Brasileira cai em desfiladeiro de 300 metros, próximo a vulcão
Uma brasileira de 26 anos, identificada como Juliana Marins, natural de Niterói (RJ), sofreu um grave acidente durante uma trilha guiada no Monte Rinjani, na ilha de Lombok, Indonésia. O Monte Rinjani é o segundo vulcão mais alto do país, com 3.726 metros de altitude, e está localizado na região conhecida como Anel de Fogo do Pacífico, famosa por sua intensa atividade sísmica e vulcânica.
Juliana estava em viagem pelo Sudeste Asiático desde fevereiro deste ano, passando por países como Vietnã, Filipinas e Tailândia, antes de chegar à Indonésia. Ela contratou uma empresa local para realizar a trilha até o cume do Monte Rinjani, um destino popular entre turistas que buscam aventura e paisagens naturais impressionantes.
O acidente ocorreu durante a madrugada de sábado, no horário local, o que corresponde ao início da noite de sexta-feira no Brasil. Segundo relatos de familiares e informações da embaixada brasileira em Jacarta, Juliana caiu de um trecho íngreme da trilha e deslizou cerca de 300 metros montanha abaixo, parando em uma área de difícil acesso, próxima a um precipício. Apesar de o acidente ter ocorrido nas encostas do Monte Rinjani, não há indícios de que ela tenha caído diretamente na cratera do vulcão, mas sim em uma área perigosa da trilha que contorna o vulcão.
Desde então, Juliana permanece isolada no local da queda, aguardando resgate. De acordo com a irmã da vítima, Mariana Marins, Juliana está consciente, mas debilitada, com escoriações visíveis e sem forças para se mover. A situação se agravou com a chegada de chuva e neblina densa, o que dificultou ainda mais a operação de resgate. Imagens feitas por drones operados por turistas mostram Juliana imóvel, mas com sinais de vida, como movimentos leves dos braços e da cabeça.
A comunicação com a família foi estabelecida por meio de turistas espanhóis que também faziam a trilha. Eles encontraram o perfil de Juliana em uma rede social e conseguiram entrar em contato com uma amiga em comum, que avisou a família. A partir daí, fotos e vídeos foram compartilhados para confirmar a identidade da jovem e informar sua localização exata.

Juliana aguada consciente o resgate.
A embaixada brasileira informou que uma equipe de resgate especializada foi acionada e está a caminho do local. No entanto, devido à localização remota e às condições climáticas adversas, o deslocamento até o ponto onde Juliana se encontra pode levar várias horas. Até o momento, os socorristas ainda não conseguiram alcançá-la. A última atualização indicava que o resgate seria feito mesmo durante a noite, apesar da visibilidade reduzida.
A família de Juliana acompanha a situação com apreensão. Mariana relatou que a irmã está escorregando lentamente pela encosta, o que aumenta o risco de uma nova queda. Ela expressou preocupação com a demora no resgate e teme que Juliana não resista caso a operação não seja concluída rapidamente.
O caso gerou comoção nas redes sociais e levantou questionamentos sobre a segurança das trilhas em regiões de difícil acesso, especialmente para turistas estrangeiros. A embaixada brasileira segue em contato com as autoridades locais e com a empresa responsável pela trilha, buscando garantir que o resgate seja realizado com a maior urgência possível.
Enquanto isso, amigos e familiares de Juliana mantêm a esperança de que ela seja resgatada com vida e receba os cuidados médicos necessários. A história da jovem publicitária, que embarcou sozinha em uma jornada pelo Sudeste Asiático em busca de experiências transformadoras, agora mobiliza esforços internacionais para garantir sua sobrevivência.
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