Universidades e Institutos Federais estão em greve
A greve atinge ao menos 51 universidades federais e 79 Institutos de Educação. A paralização, até o momento, tem níveis diferentes em cada instituição, em algumas somente os docentes aderiram a greve, o que inviabiliza as aulas. Em outras, os técnicos administrativos também aderiram a greve.
Os funcionários da educação estão exigindo reestruturação de carreira, recomposição salarial e revogação de normas.

Greve atinge as universidades federais.
O Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe), que representa o funcionalismo, declarou que o governo federal não apresentou nenhuma proposta que contemple as demandas dos servidores, embora tenha se reunido com a entidade diversas vezes desde 2023. Já o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) ainda não se manifestou. Os profissionais reivindicam reestruturação de carreira e recomposição salarial e orçamentária, além da revogação de regras aprovadas durante os governos Temer e Bolsonaro.
Por meio de assessoria de imprensa, o Ministério da Educação disse que “vem envidando todos os esforços para buscar alternativas de valorização dos servidores da educação, atento ao diálogo franco e respeitoso com as categorias”. Ainda segundo a pasta, o governo tem estado presente em mesas de negociação sobre as reivindicações dos servidores da educação.
No estado do Paraná, as instituições que estão em greve são:
Paraná: Universidade Federal do Paraná (UFPR), Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA), Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) e Instituto Federal do Paraná (IFPR).
O ministro da Educação, Camilo Santana, criticou a greve nas instituições federais de ensino, iniciada na segunda-feira (15) em todo país. Segundo o ministro, não haveria necessidade da paralisação porque o governo Lula mantém as negociações. Ele afirmou que o ministério trabalha para atender as demandas das categorias. Professores de universidades, centros de educação tecnológicas e institutos federais das cinco regiões do Brasil exigem reajuste salarial de 22%, a ser dividido em três parcelas iguais de 7,06% -a primeira ainda para este ano e outras para 2025 e 2026.
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