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  • Geada Negra no Paraná: 50 anos

    Geada Negra no Paraná: 50 anos

    Geada Negra no Paraná: 50 anos

    Há 50 anos, em 18 de julho de 1975, uma das maiores geadas já registrada no Estado devastou os cafezais e mudou o perfil agropecuário do Paraná. A partir dali houve o fortalecimento do cultivo da soja e de outros grãos, o crescimento da horticultura como ativo comercial e a modernização das cadeias de proteínas animais, particularmente na avicultura e suinocultura.

    “A diversificação das culturas foi um fato importante que presenciei”, disse Eugênio Stefanelo, que naquele período era o diretor do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento do Paraná (Seab). Mais tarde, em 1981, ele viria a assumir como secretário. A diversificação continuou contando com cafeicultores que até hoje mantém a produção, principalmente de cafés especiais.

    Stefanelo lembra que na tarde de 17 de julho de 1975 o governador Jaime Canet Junior telefonou para o secretário da Agricultura Paulo Carneiro pedindo que todos os servidores do Deral ficassem de prontidão, pois já se previa um frio mais intenso. Por volta das 21 horas, o governador questionou o próprio Stefanelo. “Lamento dizer, mas acredito que pela marcha da temperatura os cafezais terão um grande baque”, respondeu.

    O prognóstico se confirmou na manhã do dia 18, com estimativa de que pelo menos 60% dos cafezais que cobriam 1,8 milhão de hectares foram destruídos. Era o fim de um ciclo econômico do Estado. O Paraná tinha conquistado no início da década de 1960 a liderança de produção de café, ultrapassando São Paulo, com cerca de 21,3 milhões de sacas, representando 64% do volume nacional.

    Em 1975 foram retirados 10,2 milhões de sacas, o que correspondia a quase 50% da produção nacional. Imediatamente depois da geada de 1975 o Estado ainda manteve participação importante na produção, chegando a representar mais de 20% da safra nacional no final da década de 1980, porém nunca mais liderou. Já na década de 1990 a participação média foi de menos de 10%, baixando para menos de 5% nos anos 2000 e menos de 3% nos anos 2010.

    ATUALIDADE – A estimativa do Deral para a atual safra é de 718 mil sacas (43,1 mil toneladas), produzidas em 25,4 mil hectares, o que representa 1% da safra nacional. Em relação ao Valor Bruto de Produção (VBP) paranaense, a cultura teve renda de R$ 1,13 bilhão em 2024, equivalente a 0,6% de toda renda gerada no território estadual.

    O Norte Pioneiro é hoje a maior região produtora do Estado, tendo uma Indicação Geográfica (IG) de origem para o café ali produzido. Apenas o município de Carlópolis concentra um quarto da produção estadual, de acordo com o VBP de 2024. Outra IG foi conquistada pelo Café de Mandaguari, no Noroeste.

    De acordo com o agrônomo Carlos Hugo Godinho, analista da cultura no Deral, a safra deste ano foi marcada por florações uniformes, que facilitam o andamento da colheita. O tempo seco registrado nas últimas semanas também ajuda nos trabalhos e 57% da safra já está colhida.

    “As produtividades nas regiões de mais expressão estão em um patamar melhor que em 2024, assim como a qualidade do produto obtido”, afirmou Godinho. “Apesar da queda recente, os preços permanecem remuneradores nesta safra, indicando uma possível manutenção da área para próxima safra”.

    EXPORTAÇÃO – Quanto às exportações paranaenses, elas totalizaram 21,8 mil toneladas de café verde em 2024, com acréscimo em relação a 2023. Porém o forte das vendas para o exterior é o café solúvel, que totalizou 33 mil toneladas em 2024 e continua em ritmo similar neste primeiro semestre.

    No ano passado a exportação de café totalizou a entrada de US$ 433 milhões no Paraná. Neste primeiro semestre de 2025 os valores chegaram a US$ 241 milhões, valor superior ao do primeiro semestre de 2024 mesmo com menor volume embarcado. “Os preços melhores foram responsáveis por este ganho, mas as incertezas momentâneas com as tarifas impostas pelo governo americano preocupam bastante a manutenção deste ritmo para o segundo semestre”, ponderou Godinho.

    Segundo ele, a dependência do mercado de commodities é bastante arriscado, especialmente para propriedades pequenas, o que leva os produtores remanescentes a buscarem alternativas. No caso do café, a produção de um produto de maior qualidade é um dos caminhos trilhados.

    Segundo informações da Câmara Setorial do Café do Paraná, a obtenção de cafés especiais no Estado representa no mínimo 10% do volume, podendo se aproximar de 30% a depender das condições da safra. A Câmara Setorial, criada por lei estadual, também é um dos promotores do Concurso Café Qualidade Paraná, que chega a sua 22ª edição neste ano visando promover a melhora constante do produto colhido no estado.

    Além da iniciativa do concurso, o Estado promove assistência técnica por meio do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), especialmente no projeto “Mulheres do Café”. Este projeto não se restringe à produção, alcançando a agregação de valor na venda direta da produção ao público.

    Esta verticalização tem sido outra forma de muitos produtores buscarem um rendimento melhor. Também há iniciativas de turismo rural sendo promovidas. “Cada vez mais os Cafés do Paraná buscam uma diferenciação, visto que a produção em grande escala dificilmente voltará a ser a regra para os produtores paranaenses”, concluiu o analista do Deral.

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  • Trump e o Brasil Polarizado: Tarifas, Cartas e a Estratégia de Dividir para Conquistar

    Trump e o Brasil Polarizado: Tarifas, Cartas e a Estratégia de Dividir para Conquistar

    Trump e o Brasil Polarizado: Tarifas, Cartas e a Estratégia de Dividir para Conquistar

    A política externa de Donald Trump segue uma lógica clássica de poder: dividir para conquistar. Ao mirar o Brasil com tarifas agressivas e uma carta provocativa a Jair Bolsonaro, Trump não apenas interfere nas relações comerciais — ele explora a polarização política brasileira como ferramenta de pressão. Mas os brasileiros parecem ter percebido essa jogada: a mais recente pesquisa Genial/Quaest mostra uma virada na popularidade do governo Lula, justamente no momento em que ele enfrenta a crise provocada por Trump.

    Polarização como ponto de entrada

    O Brasil vive uma divisão profunda entre lulistas e bolsonaristas. Essa rivalidade extrapola o campo político e enfraquece a capacidade do país de reagir de forma unificada a pressões externas. Trump se aproveita dessa fragmentação: quanto mais dividido o Brasil, menor sua força diplomática e econômica.

    A carta e as tarifas: provocação calculada

    A tarifa de 50% imposta por Trump aos produtos brasileiros, anunciada em 9 de julho, foi acompanhada por uma carta pública a Bolsonaro. Nela, o ex-presidente americano critica o governo Lula, elogia Bolsonaro e questiona o sistema judiciário brasileiro. A medida não tem justificativa econômica sólida — os EUA mantêm superávit comercial com o Brasil há mais de uma década. Isso indica que o objetivo é político: desestabilizar o governo Lula e favorecer narrativas bolsonaristas.

    Bolsonaro como peão, não como parceiro

    Apesar da comunicação direta com Bolsonaro, Trump não demonstra preocupação genuína com o aliado. Seu foco é o Brasil como um todo — ou melhor, como um país dividido. Ao reforçar o bolsonarismo, ele aumenta a pressão sobre Lula, que enfrenta dificuldades para construir consenso nacional. A carta e as tarifas são movimentos táticos, não gestos diplomáticos.

    A percepção popular e a virada nas pesquisas

    A estratégia de Trump, no entanto, não passou despercebida. Segundo a pesquisa Genial/Quaest divulgada em 17 de julho, 72% dos brasileiros acreditam que Trump errou ao impor o tarifaço, e 79% acham que as tarifas vão prejudicar a vida da população. Entre os eleitores sem posicionamento político, 77% condenam a medida — e até entre os bolsonaristas, 48% reconhecem o erro.

    Esse sentimento se refletiu diretamente na popularidade do governo Lula: 43% aprovam o governo, uma alta de 3 pontos em relação a junho. 53% desaprovam, uma queda de 4 pontos. Lula lidera todos os cenários de primeiro turno para 2026 e venceria Bolsonaro e outros adversários em um eventual segundo turno, exceto Tarcísio de Freitas, com quem empata.

    A virada ocorre justamente no momento em que o governo lida com as provocações de Trump, reforçando a imagem de Lula como defensor da soberania nacional.

     

    Dividir para conquistar é a estratégia de Trump. 

    O exemplo da China: união como escudo

    A China, alvo de tarifas inclusive maiores que as impostas ao Brasil por parte de Trump, respondeu com firmeza e unidade. O governo chinês impôs contramedidas calibradas e denunciou publicamente a prática americana como intimidação unilateral. Essa resposta coordenada forçou Washington a negociar, resultando em uma redução mútua das tarifas em maio. É claro que a China possui uma maior capacidade econômica que o Brasil, mas a coesão interna chinesa foi decisiva — algo que falta ao Brasil neste momento.

    Trump não precisa conquistar o Brasil — basta mantê-lo dividido. Cada tarifa, cada declaração e cada provocação se convertem em vantagem para os Estados Unidos, sem resistência unificada. Mas os dados mostram que os brasileiros estão começando a enxergar essa estratégia. A virada nas pesquisas pode ser o primeiro sinal de que a tática de dividir para conquistar está sendo desafiada — e que a união nacional, ainda que incipiente, pode se tornar um escudo contra interferências externas.

    O garfo

    Donald Trump fez um lance típico de xadrez político: colocou o Brasil numa posição em que qualquer movimento custa caro. Ao apoiar abertamente Jair Bolsonaro e impor tarifas de 50%, criou um garfo — ou seja, um dilema duplo. Se o país continuar dividido, enfraquece sua capacidade de reação e Trump sai ganhando. Se ceder e negociar, também cede soberania e abre espaço para a influência direta dos Estados Unidos. E se Bolsonaro voltar ao poder, a dívida simbólica com Washington se torna inevitável. Mas nem todo garfo termina em xeque. Uma saída possível é romper com a lógica imposta e atacar o tabuleiro com coesão e estratégia nacional — porque mesmo em jogo apertado, quem muda o ritmo da partida pode virar o resultado.

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  • Porque Trump quer o fim do pix

    Porque Trump quer o fim do pix

    Porque Trump quer o fim do pix

    Parece um absurdo, é um absurdo, mas também é uma realidade para Donald Trump e para todos os que comungam das ideias dele: o pix do Brasil não é bom para os EUA e por isso deve ser investigado e impedido de atuar. Mas claro, isto não deve preocupar, inclusive deve alegar, todos os que adoram Donald Trump. Mas vamos entender melhor esta ideia do presidente americano.

    Ele está colocando o Brasil sob investigação, claro, lá nos EUA, por se “comportar mal” e prejudicar os EUA ao avançar em tecnologias, novas parcerias globais e outros avanços.

    É tão absurda a investigação e as razões e pontos apontados neste sentido, que o governo brasileiro respondeu no mesmo nível. 

    O governo brasileiro reagiu com um forró à mais recente investida do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Pouco após autoridades tornarem público que o Escritório do Representante de Comércio dos Estados Unidos, com sede em Washington, abriu uma investigação comercial para apurar, entre outras ações brasileiras, o estímulo ao uso do Pix, o Palácio do Planalto publicou, em perfis nas redes sociais, uma mensagem ironizando a iniciativa estadunidense.

    “O Pix é nosso, my friend”, diz o perfil oficial do governo brasileiro na imagem da publicação em defesa do sistema eletrônico de movimentação financeira, criado pelo Banco Central e lançado em 2020, com a justificativa de facilitar a vida dos usuários, alavancar a competitividade e, consequentemente, baixar os custos das transações bancárias para os cidadãos. Veja imagem.

    Embalado por um eletroforró identificado como Bom Dia Brasil ─ cuja autoria a reportagem não conseguiu confirmar ─ o texto que acompanha a imagem segue o tom. 

    “Parece que nosso Pix vem causando um ciúme danado lá fora, viu? Tem até carta reclamando da existência do nosso sistema seguro, sigiloso e sem taxas”, acrescentaram os responsáveis pela publicação, se referindo a informação de que, para as autoridades estadunidenses, com o Pix, o Brasil prejudica a competitividade de empresas de comércio digital e serviços de pagamento eletrônico.

    “Só que o Brasil é o quê? Soberano. E tem muito orgulho dos mais de 175 milhões de usuários do Pix, que já é o meio de pagamento mais utilizado pelos brasileiros”, sustenta a publicação, finalizando com uma provocação: “Nada de mexer com o que tá funcionando, ok?”.

    Em pouco mais de três horas, a postagem no Instagram recebeu quase 100 mil curtidas ─ e muitos comentários.

    “Trump conseguiu finalmente unir o Brasil inteiro (contra ele)”, escreveu um usuário. “Mexeu com o Pix, mexeu com o povo [brasileiro]”, apontou outra. “É nosso e é grátis”, acrescentou outra pessoa. “Já, já, Trump vai querer tirar as festas juninas, o desfile de escolas de samba, o carnaval e o Réveillon do Brasil.”

    Mais cedo, os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil – AP), e da Câmara dos Deputados, Davi Alcolumbre (União Brasil – AP), Hugo Motta [Republicanos-PB], já tinham assegurado que o Congresso Nacional também está unido contra o que Alcolumbre classificou como uma “agressão” por parte do governo dos Estados Unidos.

    “Neste momento de agressão ao Brasil e aos brasileiros, que não é correta, temos que ter firmeza, resiliência e tratar com serenidade esta relação, buscando estreitar os laços e fazer as coisas acontecerem”, comentou o presidente do Senado.

    “Estamos prontos para estar na retaguarda do Poder Executivo. Para que, nas decisões que necessitarem da ação do Parlamento, possamos agir com rapidez e agilidade”, acrescentou Motta.

    Trump contra o Pix: entenda o que pode ter motivado críticas dos EUA

    Os Estados Unidos iniciaram na terça-feira (15) uma investigação interna contra práticas comerciais do Brasil que consideram suspostamente “desleais”. Entre elas, o Pix. As críticas ao sistema de pagamento brasileiro podem ser explicadas pela concorrência com Whatsapp Pay e bandeiras de cartão de crédito norte-americanas, e por ter se tornado uma alternativa ao dólar em algumas transações internacionais.

    A medida foi anunciada pelo representante de Comércio dos Estados Unidos, Jamieson Greer, em documento chamado “Investigação da Seção 301 sobre Práticas Comerciais Desleais no Brasil”. Não há menção direta ao Pix, mas o texto cita os “serviços de pagamento eletrônico do governo”.

    “O Brasil também parece se envolver em uma série de práticas desleais com relação a serviços de pagamento eletrônico, incluindo, entre outras, a vantagem de seus serviços de pagamento eletrônico desenvolvidos pelo governo”, diz a única menção ao tema.

    Um dos motivos especulados para a medida é de que o Banco Central (BC) teria favorecido o Pix em detrimento do WhatsApp Pay em 2020. O aplicativo é da empresa Meta, do empresário Mark Zuckerberg, aliado de Trump.

    Em junho de 2020, o WhatsApp anunciou que o Brasil seria o primeiro país a receber uma funcionalidade nova no aplicativo de mensagens: a possibilidade de enviar e receber dinheiro a partir de cartões cadastrados. Uma semana depois, o BC e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) suspenderam a função.

    As justificativas eram de que seria necessário avaliar riscos, garantir funcionamento adequado do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) e existirem potenciais riscos para a concorrência.

    A economista Cristina Helena Mello, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), entende que a medida tomada à época foi correta.

    “O WhatsApp criou uma forma de transferência de dinheiro de pessoas para pessoas, mas estava fazendo isso fora do sistema financeiro legal. Não estava fazendo com integração com o nosso sistema financeiro. Portanto, escapava da regulação do Banco Central, o que fere regras brasileiras de acompanhamento de transações monetárias”, diz a economista.

    O Pix foi lançado oficialmente no Brasil no dia 16 de novembro de 2020, mas os estudos para a implementação do novo sistema de pagamento existiam pelo menos desde maio de 2018. Naquele ano, o BC instituiu um grupo de trabalho chamado “GT – Pagamentos Instantâneos”.

    Em dezembro do mesmo ano, o BC divulgou um comunicado com os requisitos fundamentais para o que chamou de “ecossistema de pagamentos instantâneos brasileiro”. O objetivo, segundo o texto oficial, era criar um sistema “de uma perspectiva neutra em relação a modelos de negócio ou participantes de mercado específico”, que fosse “eficiente, competitivo, seguro, inclusivo”.

    Alternativa ao dólar

    A economista da PUC-SP também entende que o Pix incomoda o governo norte-americano por ter se tornado uma alternativa ao dólar em algumas transações internacionais que envolvem brasileiros.

    “Alguns países aceitam pagamentos de brasileiros com Pix. Por exemplo, Paraguai e Panamá. Em alguns comércios, eles têm cartazes dizendo: ‘brasileiros, paguem com Pix’. Comerciantes abriram contas aqui no Brasil, recebem o pagamento aqui. E isso, antigamente, passava pelo dólar. Isso é prejudicial ao interesse de controle norte-americano. Quanto menor a demanda por uma moeda, menos ela vale”, diz.

    Para Cristina Helena Mello, operadoras de cartão de crédito norte-americanas também podem se sentir ameaçadas com a nova funcionalidade do “Pix Parcelado”, previsto para começar a funcionar em setembro de 2025. Os usuários brasileiros vão poder parcelar transações de maneira semelhante ao cartão de crédito, enquanto o recebedor continua recebendo o valor total instantaneamente.

    Independentemente das críticas e motivações norte-americanas, a economista da PUC-SP defende o Pix como um sistema de pagamento eficaz e inclusivo. Números do Banco Central mostram que o Pix movimentou R$ 26,4 trilhões em 2024.

    “Ele, de fato, permitiu que uma série de pessoas de menor renda tivesse acesso a uma forma de transação monetária barata. Os pequenos negócios, as pessoas mais simples mesmo, como pedreiros, faxineiras, mesmo pessoas em situação de rua”, defende a economista.

    “O Brasil desenvolveu uma forma de meio de pagamento que oferece uma série de vantagens. O Pix é ágil, promoveu um processo de bancarização, de inclusão de pessoas que não tinham conta. E faz parte da lei de competência e de concorrência oferecer um produto cada vez melhor”, complementa.

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  • Pedágio no Paraná: ANTT publica editais dos lotes 4 e 5

    Pedágio no Paraná: ANTT publica editais dos lotes 4 e 5

    Pedágio no Paraná: ANTT publica editais dos lotes 4 e 5

    A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) publicou no fim da noite desta terça-feira (15) o edital de concessão dos lotes 4 e 5 do programa de concessões de rodovias do Paraná. Eles foram aprovados em reunião da diretoria do órgão. Os dois lotes têm extensão de 1.058 quilômetros e investimentos previstos de R$ 29,8 bilhões, entre obras e custos operacionais.

    Os editais preveem que o lote 4 seja leiloado na Bolsa de Valores (B3), em São Paulo, no dia 23 de outubro, enquanto leilão do lote 5 ficou marcado para acontecer na semana seguinte, no dia 30 de outubro. Os últimos dois trechos do programa de concessões abrangem estradas das regiões do Vale do Ivaí, Norte, Noroeste, Oeste e Centro-Oeste e, além do Paraná, também vai beneficiar o tráfego de veículos vindos do Paraguai, São Paulo e Mato Grosso do Sul.

    A concessão terá as mesmas regras das demais disputas do pacote de rodovias do Paraná, pela menor tarifa-base por quilômetro rodado, sem outorga para os governos federal e estadual, o que garante a execução das obras, com uma cobrança de pedágio por um valor justo. A concessão ocorrerá sob a modalidade de leilão. Os envelopes com as propostas deverão ser entregues pelas empresas interessadas nas concessões no dia 20 de outubro para o lote 4 e no dia 27 de outubro para o lote 5. O cronograma prevê que os contratos sejam assinados até fevereiro de 2026.

    “São quase R$ 30 bilhões em investimentos. Estamos falando de investimentos, duplicações, contornos, entre outros. Esse programa garante muitas obras que vão melhorar as conexões do Paraná e salvar vidas. Com esses dois lotes vamos fechar o maior programa de concessões da América Latina”, afirma o secretário de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex.

    LOTE 4 – O lote 4 tem 627,52 quilômetros de extensão e abrange três rodovias federais (BR-272, BR-369 e BR-376) e oito estaduais (PR-182, PR-272, PR-317, PR-323, PR-444, PR-862, PR-897 e PR-986). O trecho passa pelas regiões Oeste, Noroeste e Norte do Paraná, conectando tanto a fronteira com o Paraguai, em Guaíra, até a divisa com São Paulo, em Nova Londrina.

    Os investimentos previstos chegam a R$ 18,2 bilhões, sendo R$ 10,9 bilhões em obras. O projeto contempla uma série de melhorias e ampliações na infraestrutura viária, incluindo 231 quilômetros de duplicações, 87 quilômetros de faixas adicionais e 59 quilômetros destinados à implantação de contornos (Nova Londrina, Itaúna do Sul, Oeste de Maringá e Norte e Leste de Londrina). Também estão previstos 39,4 quilômetros de vias marginais e 34 quilômetros de ciclovias, além de 39 passarelas, oito passa-faunas, pontos de ônibus e outras melhorias.

    Uma das grandes novidades é a duplicação da PR-323, uma das principais da região Noroeste, nas regiões de Maringá, Cianorte e Umuarama. O programa completo das obras pode ser consultado AQUI.

    LOTE 5 – O lote 5 abrange 430,7 quilômetros das rodovias BR-158, BR-163, BR-369, BR-467 e PR-317. As estradas cruzam as regiões Oeste e Noroeste, também facilitando a ligação entre o Paraguai e o Mato Grosso do Sul com o Paraná.

    Serão R$ 11,6 bilhões em investimentos, dos quais R$ 6,5 bilhões estão previstos para tirar do papel 238 quilômetros de duplicações, 20 quilômetros de vias marginais e 3,7 quilômetros destinados à implantação de contornos, além de 12 quilômetros de rodovias, três passagens de faunas, cinco passarelas e outros dispositivos. Também será construído o Contorno de Guaíra. As ciclovias serão instaladas na BR-369. O programa completo das obras pode ser consultado AQUI

    PACOTE DE CONCESSÕES – As seis concessões do Paraná têm um prazo de 30 anos a partir da chamada Data de Assunção, que é a assinatura do Termo de Arrolamento e Transferência de Bens após o início dos contratos. No total, são 3,3 mil quilômetros de estradas concedidas à iniciativa privada, sendo 1,1 mil quilômetros destas de rodovias estaduais. Os investimentos devem ultrapassar R$ 60 bilhões durante as três décadas de contrato, no maior programa da América Latina.

    Os contratos dos dois primeiros lotes estão em vigência desde janeiro de 2024. O lote 1 é operado pelo Grupo Pátria, que arrematou o trecho em um leilão em agosto de 2023. A concessionária deverá investir R$ 7,9 bilhões em obras de melhorias e manutenção em trechos das rodovias BR-277, BR-373, BR-376, BR-476, PR-418, PR-423 e PR-427.

    O lote 2, por sua vez, foi leiloado em setembro de 2023 e teve como vencedor o Grupo EPR, o mesmo que irá gerir o lote 6. O investimento nele será de R$ 10,8 bilhões, com obras nas rodovias BR-153, BR-277, BR-369, PR-092, PR-151, PR-239, PR-407, PR-408, PR-411, PR-508, PR-804 e PR-855.

    Já os contratos com as concessionárias que operam os lotes 3 e 6 passaram a valer em abril deste ano. Com cerca de 570 quilômetros de extensão, o Lote 3 é gerido pelo Grupo Motiva (antiga CCR S.A). Ele integra o chamado Corredor Norte, que conecta o Interior do Paraná ao Porto de Paranaguá, além de integrar o Estado com Santa Catarina e São Paulo.

    Arrematado pelo Grupo EPR, o lote 6 é o maior projeto rodoviário do pacote de concessões rodoviárias paranaense. Ele deve receber R$ 20,2 bilhões para obras de duplicações em 70% dos trechos das rodovias, além de faixas adicionais, vias marginais e contornos ao longo de 662,1 quilômetros, passando por trechos das BR-163, BR-277, PR-158, PR-180, PR-182, PR-280 e PR-483.

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  • Curitiba amplia rede de saúde, mas ainda enfrenta desafios

    Curitiba amplia rede de saúde, mas ainda enfrenta desafios

    Curitiba amplia rede de saúde, mas ainda enfrenta desafios

    A Prefeitura de Curitiba, em parceria com o Governo do Paraná, anunciou a incorporação de 259 novos leitos ao SUS Curitibano em 2025, incluindo enfermarias, UTIs e leitos de longa permanência. O Hospital Santa Casa de Piên, por exemplo, passou a oferecer cuidados prolongados em parceria com o Estado.

    Também foi inaugurado o Centro Curitibano de Atenção Especializada (CCAE), no Boqueirão, que aumentou a capacidade de consultas especializadas de 3,6 mil para 5 mil atendimentos mensais, com foco em neurologia, geriatria, endocrinologia e cardiologia pré-operatória.

    Pressão hospitalar e plano de contingência

    Apesar dos avanços, Curitiba enfrenta alta demanda por atendimento devido ao aumento de casos respiratórios. Segundo a Secretaria Municipal da Saúde, mais de 210 mil pessoas foram atendidas com sintomas gripais entre janeiro e maio. Nas últimas três semanas, houve crescimento expressivo, levando à ativação de um plano de contingência com ampliação de leitos e reforço na vacinação.

    A taxa de ocupação hospitalar segue elevada: UTIs adultas estão com 89% de ocupação e UTIs pediátricas com 78%, segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde atualizados em 15 de julho. A cidade também abriu 150 leitos emergenciais em abril para atender à alta demanda, incluindo casos de dengue e crises hipertensivas.

     Novos leitos e serviços especializados reforçam o SUS Curitibano, enquanto a cidade lida com pressão hospitalar causada por síndromes gripais.

    Tecnologia e prevenção

    O modelo Saúde 4.1 segue em expansão, com uso de inteligência artificial e conectividade para agilizar atendimentos. O aplicativo Saúde Já Curitiba já foi utilizado por mais de 2,3 milhões de pessoas desde 2017.

    A Prefeitura reforça que 85% dos atendimentos nas UPAs são de casos não urgentes, e recomenda o uso da Central Saúde Já para triagem e videoatendimento.

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  • EUA abrem investigação comercial contra o Brasil: entenda os motivos e implicações

    EUA abrem investigação comercial contra o Brasil: entenda os motivos e implicações

    EUA abrem investigação comercial contra o Brasil: entenda os motivos e implicações

    O governo dos Estados Unidos anunciouontem, 15 de julho, a abertura de uma investigação comercial contra o Brasil. A medida foi tomada pelo Escritório do Representante de Comércio dos EUA (USTR), com base na Seção 301 da Lei de Comércio de 1974, e tem como objetivo apurar práticas consideradas desleais por parte do governo brasileiro que, segundo Washington, estariam prejudicando empresas e trabalhadores norte-americanos.

    A decisão ocorre poucos dias após o presidente Donald Trump anunciar uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros. A investigação foi formalmente solicitada por Trump, que alegou que o Brasil estaria adotando políticas discriminatórias contra empresas americanas, especialmente no setor digital.

    Entre os pontos citados pelo USTR estão:
    • Comércio digital e serviços de pagamento eletrônico: os EUA acusam o Brasil de impor barreiras regulatórias que dificultam a atuação de empresas americanas de tecnologia, como exigências de censura de conteúdo político e restrições à transferência internacional de dados.  De fato isso ocorre porque há no Brasil a Lei de Geral de Proteção de Dados (LGPD), Lei nº 13.709/2018, que impede que dados pessoais de brasileiros sejam transferidos para empresas fora do país, sem expressa autorização do usuário. E as empresas americanas querem estes dados.

    • Tarifas preferenciais: o Brasil é acusado de conceder tarifas reduzidas a parceiros estratégicos como México e Índia, enquanto mantém tarifas mais altas para produtos americanos, o que criaria uma desvantagem competitiva. Isto é verdade. Como qualquer país do mundo, incluindo EUA, o Brasil tem tarifas diferenciadas por produtos e países. Inclusive por diversos acordos anteriores o Brasil favoreceu os EUA com esta política.

    • Combate à corrupção: o relatório americano aponta sinais de enfraquecimento nas políticas anticorrupção brasileiras, como acordos judiciais pouco transparentes e anulação de condenações em casos emblemáticos. Isto procede,  certamente, mas é um assunto interno e diz respeito a soberania do país.

    • Propriedade intelectual: Washington afirma que o Brasil falha na proteção e fiscalização de direitos autorais e patentes, o que prejudicaria setores americanos baseados em inovação. Neste caso Donald Trump está tentando prever uma das armas que o Brasil tem dentro da Lei da Reciprocidade, que não é apenas o de responder com novas tarifas igualitárias, mas também de tomar outras medidas, como a quebra de patente de produtos americanos, especialmente farmacêuticos.

    • Barreiras ao etanol: após o fim de um acordo bilateral, o Brasil teria elevado tarifas sobre o etanol americano, provocando queda nas exportações do produto. Isto é verdade, mas como diz a própria reclamação de Trump, isso ocorreu depois da quebra do acordo bilateral. E como isso foi ruim para os EUA, ele está reclamando.

    • Desmatamento ilegal: os EUA alegam que o Brasil não estaria fiscalizando adequadamente o desmatamento, o que afetaria a competitividade de produtores americanos de madeira e produtos agrícolas. Novamente, um tema que diz respeito a soberania nacional.

    Irritado com o Brasil, Donald Trump atira para todos os lados.

    Além das alegações comerciais, que realmente não encontrariam base em um julgamento na Organização Mundial do Comércio (OMC), a carta enviada por Trump ao presidente Lula também menciona questões políticas internas, como o tratamento dado ao ex-presidente Jair Bolsonaro, sugerindo que a investigação tem motivações que extrapolam o comércio bilateral.

    Prova do quão frágil são as alegações de Trump, baseadas em economia, é que o Pix faz parte da grande lista de reclamações mencionada no processo de investigação comercial dos Estados Unidos contra o Brasil.

    O sistema  de pagamentos  brasileiro é citado como exemplo de como o governo local favorece o país em detrimentos das empresas norte-americanas.

    Novamente Trump usa toda força que tem para pressionar o Brasil de forma a intervir na soberania, especialmente no sistema judiciário. Além disso busca ganhar vantagens financeiras e estratégicas para os EUA. Trump aposta na polarização política que ocorre no Brasil. Enquanto bolsonaristas e lulistas apontam o dedo um para outro, o país não consegue força para dar resposta a altura, de quem afinal, só quer ganhar dinheiro e poder sobre o país.

    O governo brasileiro, por sua vez, indicou que poderá responder com base na Lei de Reciprocidade Econômica, embora tenha sinalizado que busca evitar uma escalada nas tensões comerciais. A indústria e o agronegócio brasileiros já se manifestaram contra as medidas americanas, alertando para os impactos econômicos.

    A investigação pode culminar em novas sanções ou tarifas, dependendo do resultado das audiências públicas e consultas bilaterais previstas para os próximos meses. O caso marca um novo capítulo nas relações comerciais entre os dois países e levanta preocupações sobre o uso político de instrumentos comerciais por parte dos Estados Unidos.

    A verdade é que Trump não precisa deste processo para impor tarifas maiores, pois ele tem feito isso sem cerimônias com qualquer país. Já com o Brasil, faltou legitimidade na sua primeira carta com o tarifaço de 50%, sendo inclusive criticado pelo sistema judiciário americano. Ao abrir este processo Trump busca alcançar maior legitimidade para tarifas contra o Brasil, bem como fazer maior pressão sobre o governo brasileiro.

    Estas medidas, se surtirem efeitos beneficiam diretamente aos EUA e a Jair Bolsonaro. Aliás não é coincidência que esta última ação de Trump tenha ocorrido justamente no dia em que a PRG entregou o pedido de condenação de Bolsonaro ao STF. 

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  • Romanelli chama bets de máfia, questiona o Congresso Nacional e pede providências

    Romanelli chama bets de máfia, questiona o Congresso Nacional e pede providências

    Romanelli chama bets de máfia, questiona o Congresso Nacional e pede providências

    O deputado Luiz Cláudio Romanelli (PSD) defendeu nesta segunda-feira, 14, uma cruzada da sociedade contra a máfia das bets (apostas online) e contra a roubalheira da jogatina no Brasil. “Eu li no relatório do Banco Central que o brasileiro está gastando R$ 30 bilhões por mês em apostas online, ou seja, é uma poupança popular que está indo para mão dessa máfia que domina o jogo no Brasil“, disse o deputado que apontou casos de pessoas que são exploradas ainda por agiotas e também comprometem recursos da família nas apostas online.

    Ao mesmo tempo, esse dinheiro deixa de ser investido no consumo para que possa melhorar a vida das pessoas. Pior, gente que está indo em agiota para pegar dinheiro. Gente que na verdade pegou a poupança da família para fazer apostas, caso de uma moça que gastou R$ 1 milhão nas apostas e depois se matou. A pessoa que é viciada em jogo é como se fosse viciado em droga“, exemplificou o deputado.

    Romanelli reiterou que o dinheiro gasto em apostas vai para nas mãos da máfia que controla os jogos de apostas no país. “Mas veja, R$ 30 bilhões é quase 40% do orçamento inteiro do estado do Paraná para um ano, para educação, para saúde, para todas as outras áreas“.

    Regulação

    O deputado cobrou uma medida mais efetiva do Congresso Nacional frente aos lobistas e a roubalheira que acontece no Brasil. “Temos que enfrentar e impedir essa jogatina. Cadê a regulação séria? Ou será que os lobistas do mercado de apostas já são maioria no Congresso?“, questionou.

    Romanelli citou ainda uma série de pesquisas que apontam, por exemplo, que 33,8% dos jovens deixam o ensino superior por gastos em apostas esportivas. O estudo que avalia como as apostas online interferem no acesso dos brasileiros à graduação é da Associação Brasileira de Mantenedoras do Ensino Superior. O levantamento mostra que 34,4% dos apostadores precisarão interromper seus gastos em apostas esportivas para entrar em um curso de nível superior no início de 2026.

    Deputado Luiz Cláudio Romanelli (PSD)

    “Há muitos casos em que as pessoas interrompem tratamento da saúde, não contribuem com o dízimo das igrejas, cortam os alimentos dos filhos e da família, tudo para apostar neste negócio nefasto e prejudicial, uma verdadeiro epidemia vivida por milhares de brasileiros que resultam em mortes e internações nos hospitais devido a deterioração da saúde mental das pessoas”, avalia o deputado.

    Impactos negativos

    Outro dado usado por Romanelli é do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia que fez uma análise sobre os impactos negativos das plataformas de apostas online. O estudo identificou além das violações à legislação, danos a crianças, adolescentes e consumidores em situação de fragilidade econômica.

    Uma das conclusões é que pelo menos 24 milhões de brasileiros apostaram em bets em 2024, e desses apostadores, quase metade está endividada.  Já a pesquisa do instituto AltasIntel desta semana identificou que a maioria da população brasileira quer que bilionários, bancos e casas de apostas online paguem mais impostos. Segundo levantamento, 58% dos entrevistados apoiam a chamada “taxação BBB”. “Nós, a sociedade e os agentes públicos, temos que tomar as medidas necessárias antes que a economia popular, a saúde pública e vários segmentos da população entrem em colapso”, alertou o deputado.

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  • Turismo virtual por Curitiba

    Turismo virtual por Curitiba

    Turismo virtual por Curitiba

    Curitiba tem se destacado no Brasil e no mundo por diversos motivos, com o título mundial de Cidade Inteligente, pelo reconhecimento de seus parques e bosques com visita gratuita, transporte coletivo moderno e diversos outros motivos.

    Nas redes sociais não faltam elogios a cidade e a diversos pontos turísticos, o que tem atraído visitantes que se deslocam para conhecer a capital paranaense, o que certamente resulta em uma  experiência única.

    Cresce ainda no mundo digital o turismo através do uso de aplicativos que permitem “viajar” pelas ruas de cidades de todo o mundo. 

    Conheça mais sobre Curitiba e planeje sua viagem a capital do Paraná.

    Mas o Instituto Municipal de Turismo, de Curitiba, disponibiliza em seu site a oportunidade de visitas online a diversos pontos turísticos, através de uma navegação 3D em imagens de bosques, museus, parques e outros pontos turísticos da cidade. 

    Se você quer mais um motivo para agendar sua viagem à capital paranaense, vale a pena visitar o site (clique aqui) e se preparar para viver tudo isso pessoalmente. Pois acredite, é lindo!

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  • Catadores e recicláveis são temas da CMC

    Catadores e recicláveis são temas da CMC

    Catadores e recicláveis são temas da CMC

    A Câmara Municipal de Curitiba tem dado atenção a assuntos referente a coleta, armazenamento e reciclagem de lixo. No caso de reciclagem, há também a preocupação com os catadores e com o comércio ilegal. No caso do comércio ilegal, que nada tem a ver com catadores, o principal foco está no combate ao roubo de cabos e fios de deres elétricas e infraestrutura digital.

    Motivada pela reincidência de crimes relacionados à receptação de materiais metálicos, a Câmara Municipal de Curitiba (CMC) analisa uma iniciativa legislativa apresentada pela vereadora Delegada Tathiana Guzella (União), que propõe multas elevadas e cassação de alvará para fornecedores e compradores de metais sem origem legal. “É dever do Município adotar medidas eficazes para coibir o comércio ilícito de materiais metálicos e punir aqueles que participam dessa cadeia criminosa”, defende a autora.

    A proposta altera a lei municipal 14.274/2013 e institui sanções administrativas mais rigorosas, com objetivo de reprimir a circulação de cabos, fios de cobre, baterias, transformadores e placas metálicas de procedência duvidosa. O texto atinge diretamente fornecedores, compradores e estabelecimentos de reciclagem, sucata e ferro-velho que não comprovarem a origem dos materiais. As multas podem alcançar até R$ 20 mil em caso de reincidência, além da possibilidade de cassação do alvará de funcionamento. Hoje, o valor é de R$ 1 mil.

    Obrigatoriedade de cadastro e registro da origem dos metais
    Pelo substitutivo, todas as pessoas físicas e jurídicas que adquirirem, transportarem, armazenarem, reciclarem, comercializarem ou utilizarem materiais metálicos — como fios de cobre, alumínio, aço, ferro ou fibra óptica — deverão manter registros da origem e cadastrar os fornecedores no ato da compra. Essa documentação deve incluir identidade, endereço, descrição do material, quantidade e data da operação.

    O descumprimento das exigências sujeita os infratores a advertências formais, multas de R$ 10 mil para quem fornece e R$ 20 mil para quem adquire os materiais, com previsão de dobramento em caso de reincidência. Em situações mais graves, como fraude ou obstrução da fiscalização, o substitutivo prevê a cassação do alvará do estabelecimento. As penalidades poderão ser aplicadas também a sócios e administradores, se comprovada participação, omissão ou anuência.

    Repressão à receptação de metais busca proteger serviços essenciais
    A justificativa da proposição destaca o impacto do furto de cabos na segurança pública, na infraestrutura urbana e na prestação de serviços essenciais, como transporte público, energia elétrica e telecomunicações. Entre janeiro e julho de 2024, Curitiba registrou 501 casos de furto de cabos, número equivalente a 76% de todo o ano anterior, que teve 657 ocorrências. Segundo a Delegada Tathiana, “esse tipo de crime coloca em risco a vida de milhares de cidadãos, que podem sofrer acidentes devido a fios expostos ou falhas em sistemas elétricos críticos”.

    A parlamentar também cita dados nacionais. Em 2023, o estado do Paraná ficou em segundo lugar no país em número de furtos de cabos de telecomunicações, com 955 quilômetros subtraídos, conforme levantamento do Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia. O projeto propõe uma resposta local contundente à persistência desse problema.

    Substitutivo altera projeto original e reforça legislação municipal
    O substitutivo geral (031.00103.2025) apresentado pela autora modifica o texto original do projeto de lei (005.00222.2025), também de sua autoria, com a finalidade de incorporar sugestões da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara de Curitiba e fortalecer a redação normativa. Enquanto o projeto original previa as penalidades e os segmentos abrangidos, o substitutivo consolida as medidas ao alterar diretamente a lei municipal 14.274/2013, que trata da comprovação de origem de materiais metálicos recicláveis.

    A proposta está em análise pelas comissões temáticas da CMC e ainda não tem data definida para votação em plenário.

    Defendida importância dos catadores de recicláveis

    A relevância do trabalho dos catadores de materiais recicláveis e a necessidade de políticas públicas mais abrangentes para esses trabalhadores, foram destacadas em plenário na Câmara Municipal de Curitiba.

    Foram aprovados e entregues votos de congratulação e aplausos para o Movimento Nacional de Catadores de Material Reciclável (MNCR) e para o Projeto Mutirão Profeta Elias.

    Uma comitiva de catadores havia sido recebida na presidência do Legislativo pelos vereadores Pedro Paulo e Professora Josete. A partir deste encontro, houve acordo para a realização de uma audiência pública que vai aprofundar a discussão sobre as políticas públicas do setor. Também foi firmado compromisso de dar seguimento a um anteprojeto de lei, apresentado pelos catadores, que propõe melhorias para os trabalhadores e proíbe a incineração de lixo.

    Para Pedro Paulo, que é líder do prefeito na Casa, os catadores ainda sofrem muito preconceito e merecem ser valorizados. “O trabalho destas pessoas é fundamental. Estudos apontam que cerca de 90% do material reciclável é coletado por eles. É uma atividade que sustenta muitas famílias e requer mais atenção do poder público”, relatou.

    Ainda segundo o líder, a prefeitura está reavaliando ações de diversas secretarias, inclusive na pasta de Meio Ambiente. “Queremos que a gestão pública dê a devida atenção ao setor e crie mecanismos de participação dos catadores na criação das políticas e também no sistema de controle destas políticas”, apontou.

    Já o representante do MNCR, Valdomiro Ferreira da Luz, explicou que uma das principais bandeiras da categoria é impedir a incineração dos resíduos orgânicos e inorgânicos. Segundo ele, a queima destes materiais tiraria o sustento dos catadores, além de ser prejudicial à saúde e ao ambiente.

    Valdomiro defendeu a dignidade do trabalho de coleta de recicláveis e pediu união para as pessoas envolvidas com a atividade. “Comemoramos o nosso dia nacional e esse é um momento de estarmos unidos. Temos que nos orgulhar dos avanços que já conquistamos, mas ainda há muito por ser feito”, disse.

    Por fim, ele afirmou que considera positiva a realização de uma audiência pública, onde os profissionais poderão se manifestar e agradeceu pelo apoio recebido dos vereadores. “Temos verdadeiros parceiros neste Legislativo”, comemorou.

    Um bom exemplo vem do interior do Paraná

    Em Jacarezinho, o programa coleta humanizada, apoiada pelo Instituto Maria Luiza colocou em prática a dois anos o que muito se discute. Através do projeto catadores foram beneficiados com carrinhos elétricos com grande capacidade de carga, tirando destes catadores o empenho de força bruta para conduzir seus carrinhos pela cidade. 

    Diferente da imagem que ilustra esta matéria, é possível ver elas ruas da cidade, carrinhos elétricos fazendo a coleta de recicláveis em ruas, indústrias e comércio da cidade, com maior eficiência e menor uso da força humana como tração.

    O impacto foi imediato no rendimento financeiro para estes catadores, na eficiência da coleta e na promoção da dignidade destes trabalhadores. A população também passou a ter um olhar mais atendo sobre estes homens e mulheres que todos os dias auxiliam não apenas na remoção do que seria lixo, mas na separação e destino destes como recicláveis.

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  • Cadê o dinheiro dos aposentados do INSS

    Cadê o dinheiro dos aposentados do INSS

    Cadê o dinheiro dos aposentados do INSS

    Promessas iniciais perdem força com crise externa e agenda dispersa

    O governo federal anunciou originalmente, ainda em meados de junho, que os pagamentos de ressarcimento aos aposentados e pensionistas do INSS começariam em “parcela única” já no início de julho, com burocracia mínima e adesão simplificada.

    Com a escalada da tensão comercial entre Brasil e Estados Unidos e a cobertura intensa do julgamento de Bolsonaro, parece que o governo ganhou uma folga da mídia e esse cronograma foi empurrado para 24 de julho. A promessa de filas mais curtas e trâmites digitais sem entraves agora dá lugar a um calendário extenso, que se estende até novembro, frustrando quem aguardava compensação rápida. Veja como o governo vem “empurrando o tema”.


    Histórico de prazos e mudanças de escopo

    • Em 15 de junho, o governo afirmou que o programa de devolução entraria em vigor “até o fim daquele mês”.
    • No dia 1º de julho, após pressão da imprensa, o Executivo garantiu início “imediato” com adesão exclusivamente pelo Meu INSS.
    • Em 10 de julho, o Ministério da Economia comunicou que as adesões se abririam em 11 de julho, mas o pagamento só chegaria a partir de 24 de julho, mediante lotes diários.

    Regras atuais para adesão e pagamento

    • Adesão aberta de 11 de julho a 14 de novembro, via aplicativo, 135 ou agências dos Correios.
    • Pagamentos divididos em lotes de 100 mil beneficiários por dia, respeitando ordem de inscrição.
    • Correção pela inflação e prioridade para maiores de 80 anos e pessoas com deficiência.

     

    As contas do mês continuam a chegar, mas a devolução do dinheiro roubado, não.

    Por que o adiamento?

    Especialistas apontam que o recrudescimento da crise com tarifas dos EUA e o desvio de foco midiático para outros temas forçaram o governo a redistribuir equipes e recursos. Além disso, a complexidade para cruzar dados e validar reclamações individuais mostrou um panorama mais burocrático do que o prometido inicialmente.


    Repercussão entre os aposentados

    A categoria reclama da incerteza e da demora. “Esperava ver meu dinheiro antes do recesso, mas ainda nem recebi confirmação de adesão”, diz um beneficiário que prefere não se identificar. Movimentos de defesa dos idosos já estudam questionar administrativamente a nova extensão do prazo.


    Próximos passos

    O INSS garante que, uma vez confirmada a adesão, o depósito cairá diretamente na conta do benefício. O governo diz que não haverá necessidade de ação judicial para quem entrar no acordo. Resta agora observar se, até novembro, a promessa será honrada sem novos adiamentos.

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