Categoria: CURITIBA RMC

  • No mês do Trabalhador: 4 mutirões de emprego em Curitiba

    No mês do Trabalhador: 4 mutirões de emprego em Curitiba

    No mês do Trabalhador: 4 mutirões de emprego em Curitiba

    Em maio, em celebração ao Mês do Trabalhador, o Governo do Estado, por meio da Secretaria do Trabalho, Qualificação e Renda do Paraná (SETR), realizará quatro mutirões de emprego. Ao todo, 100 empresas oferecerão mais de 5.000 vagas. Os mutirões serão  em Curitiba, nos bairros Centro e Cajuru. Eles serão gratuitos e não requerem inscrição prévia. Os interessados devem comparecer com documentos pessoais e currículo impresso.

    Cada mutirão terá uma proposta diferente. A primeira, logo no começo do mês, no dia 7 de maio, terá 1.000 vagas a pessoas com mais de 50 anos de idade. No dia 14 (quarta-feira), serão ofertadas mais de 1.000 vagas para a população negra. Já no dia 20 (terça-feira), 100 candidatos pré-selecionados passam por dinâmica com atividades físicas, no ginásio da Praça Oswaldo Cruz. Para fechar, no dia 28, o bairro Cajuru recebe o maior mutirão com mais de 3.000 vagas, ofertadas por mais de 50 empresas.

    “Esses quatro mutirões em maio são mais do que ações pontuais de empregabilidade. Eles representam nosso compromisso com a inclusão e com a valorização das diversas trajetórias profissionais”, afirma o secretário estadual do Trabalho, Qualificação e Renda, Do Carmo. ” Ao direcionar eventos específicos para públicos como pessoas acima dos 50 anos e a população negra, por exemplo, reafirmamos que o mercado de trabalho deve ser diverso, acessível e justo para todos. Essas oportunidades podem transformar vidas e fortalecer ainda mais o desenvolvimento do nosso Estado”, conclui o secretário.

    O gerente da Agência do Trabalhador de Curitiba, Rafael Santos, destaca o mutirão para atender pessoas de 50 anos ou mais. “Com o mutirão de empregos, reforçamos nosso compromisso com a inclusão desse público no mercado de trabalho. “Buscamos não apenas abrir portas, mas também valorizar a experiência e a sabedoria que estes profissionais levam às empresas. Acreditamos que a reinserção dos trabalhadores é fundamental para construir um ambiente profissional mais rico e colaborativo”, afirma.

    MUTIRÃO 50+ – No mutirão de quarta-feira (07), 20 empresas oferecem mais de 1.000 vagas exclusivas para a população acima dos 50 anos de idade que buscam recolocação no mercado de trabalho. O mutirão ocorrerá na Agência do Trabalhador de Curitiba, na Rua Pedro Ivo, 503, no Centro, das 9h às 16h, com entrega das senhas até 12h.

    EMPREGABILIDADE NEGRA – No dia 14, também serão 20 empresas que ofertarão mais de 1.000 vagas voltadas para a população negra de Curitiba, em alusão ao Dia Nacional de Denúncia contra o Racismo. O mutirão ocorre na Agência do Trabalhador de Curitiba, na Rua Pedro Ivo, 503, no Centro, das 9h às 16h, com entrega das senhas até 12h.

    DO GINÁSIO AO EMPREGO – No dia 20, no período da manhã, no ginásio da Praça Oswaldo Cruz, no Centro de Curitiba, 100 candidatos pré-selecionados na Agência do Trabalhador serão avaliados por habilidades e competências por meio de atividades físicas. A dinâmica inclui o setor de Recursos Humanos das oito empresas participantes, todos juntos, sem se identificarem durante a atividade. 

    Os candidatos pré-selecionados farão uma série de oito a dez atividades físicas. Após isso, haverá uma ação para saber se os candidatos identificaram quem são os analistas de RH participantes da dinâmico. Feito um intervalo, o mutirão segue para a entrevista de emprego normal. Esse foi um modelo utilizado para contratação das pessoas que trabalharam nas Olimpíadas de Paris em 2024.

    EMPREGA MAIS – No dia 28 de maio, o mutirão sai do Centro e vai até a Rua da Cidadania do Cajuru (Av. Prefeito Maurício Fruet, 2150, Cajuru – ao lado do Terminaln Capão da Imbuia). A ação é uma parceria com a Prefeitura de Curitiba. Serão mais de 50 empresas que ofertam mais de 3.000 vagas. O mutirão  das 9h às 16h, com entrega das senhas até 13h.

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  • 50 anos da Loira Fantasma: lenda ou assombração curitibana?

    50 anos da Loira Fantasma: lenda ou assombração curitibana?

    50 anos da Loira Fantasma: lenda ou assombração curitibana?

    Curitiba, maio de 1975. No dia 20, uma terça-feira, os jornais da cidade traziam o noticiário comum: o aumento no preço da gasolina, acidentes de trânsito, especulações do mundo esportivo e o reajuste da tarifa de táxi – uma negociação mediada pela Câmara Municipal de Curitiba (CMC), nas últimas semanas.

    No dia seguinte, entretanto, uma história sobrenatural sacudiu os noticiários e assombrou a população. Era o surgimento da Loira Fantasma, figura misteriosa que teria tentado estrangular um taxista nas proximidades do cemitério do Abranches, na presença de dois policiais.

    50 anos da Loira Fantasma: lenda ou assombração curitibana?
    Seria a Loira Fantasma fruto de uma alucinação coletiva, um fenômeno paranormal ou apenas uma estratégia midiática para vender mais jornais? O desfecho do caso até hoje é um mistério, mas o fato é que a história foi além das páginas policiais e se tornou a lenda urbana mais famosa de Curitiba.

    O mistério segue vivo no imaginário curitibano, como um produto da cultura local. A Loira Fantasma já virou personagem de revistas em quadrinhos, do cinema, do teatro e de letras de músicas. Até na tradicional Zombie Walk, no Carnaval local, ela faz suas aparições. E agora o projeto Nossa Memória, da Diretoria de Comunicação Social da Câmara de Curitiba, resgata o surgimento da história que assombrou os taxistas e causou alvoroço na cidade, há quase 50 anos.

    “A Loira Fantasma”, “Mulher fantasma tenta matar um chofer de táxi”, “Loura quer vingar-se”, “Em uma inacreditável história, mulher fantasma leva três tiros e desaparece” e “Mulher fantasma é o novo inimigo dos curitibanos” foram algumas das primeiras manchetes da imprensa local, publicadas, no dia 21 de maio de 1975, pelos jornais “Tribuna do Paraná”, “Diário do Paraná” e “Diário da Tarde”.

    “Se for uma alma penada, acenderei velas, farei preces, mas pedirei com clemência que nunca mais na vida me assuste desta maneira”, afirmou o motorista de táxi Walmir Siqueira em entrevista ao “Diário do Paraná”, publicada na edição do dia 21 de maio daquele ano. Conforme o jornal, o “protagonista de tétrica ocorrência policial, da madrugada de ontem [20]”, foi descrito como um homem de 26 anos de idade, casado, pai de dois filhos. A família morava numa travessa do antigo Estribo Ahú, onde fica, hoje, o bairro Boa Vista.

    “Um fato que mais parece estória de revista em quadrinhos do que realidade teria ocorrido na madrugada de ontem, em Curitiba, por volta das 2 horas. Os comentários e enfoques dados ao caso são muitos, face a isto, formou-se até mesmo uma confusão muito grande. A cidade ontem comentava a situação difícil e por demais estranha, […] segundo os relatos apresentados, foi algo curioso e até mesmo inenarrável”, escreveu o jornal “Diário da Tarde”, mais reticente em relação à história.

    Walmir Siqueira narrou à imprensa que havia finalizado uma corrida e dirigia o táxi placa AT-0030 pela rua Mateus Leme, por volta das duas da madrugada do dia 20 de maio de 1975, uma terça-feira. Foi quando uma bela mulher loira, usando joias e “muito bem trajada”, vestida com um casaco de pele preto e comprido, “de lindos dentes e um sorriso sarcástico na face”, acenou para o veículo, na altura do número 2.362 – onde funcionava, antigamente, um cartório de casamentos.

    A passageira, então, falou para Siqueira tocar a corrida para o cemitério do Abranches, localizado no começo da rodovia dos Minérios. A partir daí, o noticiário ganha contornos cada vez mais fantásticos. “Pensando que a mulher apontara o cemitério como ponto de referência, [o homem] virou-se para perguntar qual a rua que a mesma pretendia chegar. Foi aí que surgiu a primeira grande surpresa para o motorista – a mulher desaparecera. Ele ficou apavorado. Ele não notara a mulher sair do carro, e não parara em tempo nenhum”, narrou o “Diário da Tarde”.

    “Descontrolado, o motorista fez o giro para voltar ao Centro. Eis que a mulher reaparece parada no cruzamento das vias públicas existentes próximo ao cemitério. O motorista saiu com o carro rápido, procurando fugir. A mulher ficou a observá-lo. Momentos depois, a tal mulher desaparecia novamente. Com os nervos por demais agitados, o taxista mandou-se para o Centro da cidade”, prosseguiu a reportagem do “Diário da Tarde”.

    Próximo à praça Garibaldi, no bairro São Francisco, Walmir Siqueira teria se deparado com uma viatura do Centro de Operações de Policiais Especiais (Cope). Foi então que “os experientes detetives João Cunha e Artigas, que participavam da ‘Operação Arrastão’, atenderam ao pedido do motorista e combinaram acompanhá-lo na viagem fantástica”, relatou o “Diário do Paraná”, que simulou a corrida feita pelo AT-0030.

    O combinado, de acordo com as matérias dos jornais, era que os agentes seguiriam na retaguarda do táxi AT-0030. Caso a passageira reaparecesse, o motorista daria sinal de luz à viatura do Cope. A partir daí, as versões apresentadas pelos jornais “Diário do Paraná” e “Diário da Tarde” têm algumas diferenças.

    Recortes de diversas manchetes sobre a Loira Fantasma.

    Após tiros, tanto mulher quanto evidências desaparecem “Nas proximidades do cemitério [do Abranches], os agentes juram que viram a mulher aplicar uma violenta gravata no pescoço do motorista e impedi-lo que desse sinal de luz. O Volks foi freado pelo condutor. O policial João Cunha agarrou-se com a mulher e, não podendo tirá-la de cima da vítima, deu-lhe três tiros de revólver, inclusive um disparo fulminante, fazendo mira em plena testa. O motorista Walmir Siqueira estava desmaiado no banco da frente. Um curioso aproximou-se do policial e ainda viu a mulher esvaindo-se em sangue. Depois desta luta, a mulher desapareceu misteriosamente, com um sorriso de deboche aos presentes”, afirmou o “Diário do Paraná”.

    Já o “Diário da Tarde” pontuou que, quando se aproximavam do cemitério do Abranches, os agentes observaram o motorista dar dois sinais de luz com a lanterna do táxi. Ao descer da viatura, eles “observaram a mulher rindo muito, agarrada em estilo de gravata ao pescoço do motorista”. “Os agentes mandaram que a mulher largasse o motorista, ela riu abertamente e não deu atenção. Um dos agentes, que estava de arma em punho, disparou. Foram três tiros”, relatou.

    “Apareceu muito sangue e a misteriosa mulher desapareceu. O carro ficou com marcas de sangue em sua parte interior. Surpreendentemente, momentos depois, o sangue desapareceu. O carro estava limpo, as marcas dos projéteis também não foram encontradas. Apenas uma das cápsulas foi encontrada. A mulher não mais voltou”, completou o jornal “Diário da Tarde”. Pela história, não só a loira, mas o sangue e as cápsulas seriam “fantasmas”, já que teriam desaparecido. Tampouco se ouviu mais nada sobre a suposta testemunha.

    Segundo o jornal, os policiais ficaram “petrificados” e acordaram o delegado-titular, Aldemar Venâncio Martins. “Embora afirmasse que tudo não passava de imaginação do motorista e de seus agentes”, ele foi até o local e determinou que o veículo e o motorista fossem conduzidos até a Central de Plantão. “Lá, ao procederem uma minuciosa revista no interior do veículo, encontraram somente uma cápsula de bala deflagrada, […] o banco apontado pelo motorista onde a ‘mulher fantasma’ sentou-se estava bastante quente, dando a impressão que havia sido desocupado segundos antes, na própria Central de Polícia”, contou, ainda, o “Diário do Paraná”.

    Além de prestar depoimento, Siqueira e os dois agentes teriam sido submetidos a exames de sangue para verificar a dosagem alcoólica, “ficando apurado que todos estavam em seus estados normais”. Além disso, seis viaturas teriam vasculhado a região do cemitério do Abranches “à procura da figura sinistra da loura”, até o raiar do dia, mas nenhum indício da mulher foi localizado pelos policiais.

    “Esgotado e apavorado com o fato, o delegado determinou o recolhimento de suas viaturas, procurando esconder os detalhes da imprensa especializada”, detalhou o “Diário do Paraná”. Uma coletiva de imprensa foi agendada para a tarde do dia 21 de maio, mas cancelada sem explicações.

    O “Diário da Tarde” logo colocou uma pedra sobre o assunto. “Polícia já ri do caso fantasma”, disparou o jornal, na edição do dia 22 de maio. “Os comentários ontem nas delegacias eram muitos em torno da linda mulher que apareceu e desapareceu várias vezes para o motorista do táxi AT-0030, Walmir Siqueira, e para dois agentes de polícia. Poucos eram aqueles que acreditavam em tudo o que foi contado”, assinalou. “Não se chegou, até aqui, a uma conclusão mais efetiva.”

    “De quando em quando, surge uma destas para movimentar o povo. Há anos passados falou-se muito no ‘boitatá’, que apavorava, todas as noites, os moradores do Cajuru, Tarumā e bairros adjacentes. Depois, falou-se de uma bola de fogo que todas as noites corria numa chácara de Araucária. Tudo isto acabou caindo no esquecimento, pois ficou provado que não passaram de ficções e fantasias incutidas em mentes mais fracas”, ponderou a publicação.

    Táxi fica com fama de “assombrado”
    Os curitibanos, entretanto, não queriam esquecer tão cedo da história fantástica e o caso seguiu em alta em outros jornais. Curiosos se aglomeraram na praça Osório, onde ficava o ponto do táxi AT-0030. “Ninguém quer apanhar meu veículo, achando que é assombrado”, queixou-se o motorista Manfredo Gunther Schiral, que dirigia o Fusca durante o dia, ao “Diário do Paraná”.

    Apesar disso, o homem disse acreditar no relato sobrenatural. “Há questão de 20 dias, o meu colega Moacir Cavallari pegou um passageiro que mandou tocar até o cemitério Santa Cândida. Lá, nem chegou a descer do carro e desapareceu. Isto vem acontecendo com frequência”, garantiu à reportagem.

    Poucos meses depois, na manhã de um sábado, dia 13 de setembro de 1975, Schiral acabou assassinado dentro de sua própria casa, com um tiro de espingarda no peito, por conta de uma dívida. Nas notícias de sua morte, foi citado como um dos proprietários da licença do táxi, e não apenas como um de seus motoristas.

    No fim da tarde do dia 22 de maio, houve tumulto em frente a um prédio localizado na rua Monsenhor Celso, entre a praça Carlos Gomes e a rua Marechal Deodoro, no Centro de Curitiba. Algumas pessoas juravam ter visto uma mulher loira entrar no local e desaparecer, diante de seus olhos.

    Admitindo que a história era “confusa desde o início”, o “Diário do Paraná” alertou, nas páginas policiais da edição de domingo, dia 25 de maio de 1975, que o caso da mulher fantasma havia alterado a rotina da cidade de Curitiba, com a queda da frequência escolar às aulas noturnas e loiras com dificuldade de conseguir corridas de táxi.

    Até mesmo dois repórteres do sensacionalista “Notícias Populares”, de São Paulo, são enviados a Curitiba para a cobertura do caso. Aproveitando o alvoroço com a história recente do Bebê Diabo, o jornal deu destaque, na capa da edição do dia 11 de junho, à entrevista com o taxista Walmir Siqueira. “Eu fui estrangulado pela loira fantasma”, publicou o “NP”. Por mais três edições, o assunto ocupou a capa do veículo de comunicação.

    Fantasmogênese ou alucinação? Surgem versões para o caso
    A mídia local também explorou diferentes versões para o caso, desde explicações a partir de fenômenos paranormais até especulações de quem seria a suposta assombração. Foi ouvido até mesmo o conceituado médico e jornalista Percyval Charquetti, referência em estudos da Parapsicologia nas décadas de 1970 e 1980. Explicando ser necessário um estudo aprofundado para comprovar a “fantasmogênese”, isto é, quando alguém emitiria ectoplasma, ele afirmou que, a partir dos relatos na imprensa, acreditava se tratar de uma “alucinação coletiva”.

    Para Charquetti, o taxista, os policiais e o curioso que se aproximou do local dos disparos poderiam sofrer de “estafa de trabalho e criaram em suas imaginações uma hipnose coletiva”. “Suponhamos que o motorista do carro de aluguel tenha, na noite anterior assistido a um filme […] que focaliza uma mulher loira, com cenas quase idênticas com as descritas pelos jornais e rádios”, explicou o médico em entrevista ao “Diário do Paraná”.

    Ainda dentro da conjectura de alucinação coletiva, Charquetti avaliou que Walmir, “no dia seguinte, após várias horas de trabalho, já de madrugada”, tenha imaginado o embarque da passageira na rua Mateus Leme e que ela, depois, havia desaparecido por duas vezes. “Na terceira vez que a mulher fantasma surgiu, ocorreu simplesmente uma alucinação coletiva, provocada pelo relato do motorista aos policiais e ao curioso”, finalizou o jornal.

    “Loura quer vingar-se”
    A imprensa também trouxe alguns nomes de moças mortas pouco tempo antes e que eram apontadas como a assombração, em busca de vingança. Uma das versões, apresentada pelo dono de uma funerária ao “Diário do Paraná”, foi que a Loira Fantasma seria Luci Macedo Gutierrez, “professora, loura, de cerca de 30 anos e gostava de usar colares de pérolas”, falecida no dia 13 de maio de 1969, quando dirigia para o trabalho e um caminhão colidiu contra seu carro.

    O agente funerário, responsável por maquiar o rosto da morta, “mutilado no acidente”, destacou que Luci morava na rua Mateus Leme, próximo de onde a passageira fantasma embarcou. “Conta ele que essa loura, depois de morta, já apareceu por três vezes em sua agência funerária e que sempre prometia vingar-se do motorista que causara a colisão”, mencionou a reportagem.

    A família da professora, entretanto, tratou de desmentir a versão: “Suas duas irmãs, Carmem e Olga, e seu irmão Roberto Macedo Gutierrez esclarecem que a falecida não era loura, nem vingativa”. “Unicamente se ela, lá no além, tenha tingido o cabelo de louro”, ironizou Roberto, o irmão mais velho.

    Entretanto, o primeiro nome citado na imprensa, ainda na edição de 21 de maio do “Diário do Paraná”, foi o de Maria Clarice Lupespsa. Jovem, loira e bonita, ela havia sido assassinada pelo taxista Ademir da Silva, no dia 12 de outubro de 1974. “O fato de ter ocorrido no fim do ano passado um caso em que uma mulher loura apareceu assassinada no interior de um táxi [um Fusca, na cor verde] tem sido relacionado por alguns espíritas com os estranhos acontecimentos”, sugeriu o jornal.

    “Essa mulher, que era loura e bonita, viera de Prudentópolis à procura de emprego em Curitiba e caíra nas garras do motorista de táxi, que inclusive a obrigou a prostituir-se sob as falsas promessas de que, depois de conseguirem algum dinheiro, se casariam. Ao descobrir que fora enganada, ela tentou romper com o motorista que a explorava, o qual, enfurecido, matou-a”, completou.

    As notícias nos meses anteriores confirmam o assassinato de Maria Clarice. Conforme declaração da família da jovem de 23 anos, que veio de Prudentópolis para reconhecer o corpo, ela era empregada doméstica e estava numa festa da Sociedade Camponesa quando embarcou no táxi.

    No começo de 1975, a Delegacia de Homicídios anunciou que o taxista de 20 anos, que inicialmente havia afirmado que os tiros foram disparados de outro veículo, confessou o crime. “Ademir da Silva, que há meses matou uma prostituta dentro de seu veículo, foi preso ontem e confessou o crime”, escreveu o “Diário da Tarde”, no dia 3 de janeiro de 1975. O jornal também descreveu a jovem com adjetivos como “mundana” e “trotoadeira”.

    “O agente Mesquita, que desde o dia do crime teve desconfiança com declarações do motorista, passou a investigar cuidadosamente o caso, […] soube inclusive que ele mantinha encontros amorosos com a mulher há mais de um mês antes do crime”, contou a reportagem. “Ademir foi encontrado em sua casa. Trazido para a Delegacia de Homicídios, passou a ser interrogado.”

    “Diante das provas que lhe foram colocadas, Ademir confessou o crime. Disse que encontrou Clarice defronte à Saúde e a convidou para entrar no táxi. Ela concordou. Ele a levou para o Xaxim. Lá exigiu a entrega de dinheiro por parte da mulher. Clarice negou. Ademir sacou da arma e deu um tiro. Errou. Em seguida deu outro. Acertou a nuca. Clarice morreu. Ele veio para o Centro. Rodou por vários lugares. Bolou a história do crime e apresentou-se à polícia. Agora a sua farsa foi descoberta. Presume-se ter outros crimes”, acrescentou o “Diário da Tarde”. Uma semana depois, no entanto, a Justiça alegou falta de provas e indeferiu a prisão preventiva de Ademir da Silva.

    A derradeira viagem do “táxi fusca”
    “A violência do trânsito curitibano, nestas últimas horas, resultou em diversos feridos, […] das ocorrências registradas, a mais pitoresca é a última viagem do táxi AT-0030, que ficara famoso, por conduzir a ‘loira fantasma’. Após uma colisão, ficou completamente destruído”, revelou o “Diário da Tarde”. O acidente com o “fusca táxi que entrara para a história” aconteceu na madrugada do dia 6 de março de 1976, no cruzamento das Marechais Deodoro e Floriano Peixoto, no Centro de Curitiba.

    Conduzido por Osmar Benedetti, o AT-0030 colidiu contra um Chevette. “O fusca ficou completamente destruído e seu condutor está internado em estado grave. O táxi, após a colisão, ainda capotou no passeio”, escreveu o jornal. A publicação ainda assinalou: o veículo estava “marcado para a violência”, já que os envolvidos na história permaneciam nos “lances policiais”.

    Além do assassinato de Manfredo Gunther Schiral, quase seis meses antes, a reportagem mencionou que o motorista Walmir Siqueira “esteve envolvido em uma queixa de rapto consensual, deixando a família com necessidades”. Já de acordo com outro jornal, o “Diário do Paraná”, o taxista que denunciou o ataque da Loira Fantasma teria abandonado, alguns dias atrás, “mulher e filhos, desaparecendo em companhia de uma morena”.

    Em janeiro de 1983, quem retornou ao noticiário foi um dos policiais envolvidos na história. Conforme o “Diário do Paraná”, João Cunha foi detido em Foz do Iguaçu (PR), por agentes da Polícia Federal, ao tentar cruzar a Ponte da Amizade com um veículo que fora roubado no bairro Batel, em Curitiba.

    O caso, depois disso, foi sumindo da imprensa. Vez ou outra, quando surgia alguma história curiosa, a Loira Fantasma de Curitiba era lembrada. “A loira fantasma está de volta? O povo de Rio Branco do Sul afirma que sim. Ela apareceu no hospital local, metendo medo”, divulgou, em 1984, a capa do jornal “Correio de Notícias”. Publicada no dia 19 de maio, a notícia trouxe a ilustração de uma mulher de cabelos loiros com sangue escorrendo pela boca.

    De acordo com a reportagem, tratava-se de “uma loira lindíssima, alta, vestida de branco, com o rosto vertendo sangue e olhos refletindo uma luminosidade anormal, […] e da mesma forma como surge, desaparece misteriosamente, deixando a população da cidade aterrorizada”. “O caso da loira de Rio Branco do Sul relembra caso semelhante ocorrido em Curitiba há alguns anos, quando motoristas de táxi diziam ter conduzido uma bela moça loura de olhos claros, sempre vestida de branco e que da mesma forma, misteriosamente, desaparecia”, relembrou.

    Da mesma forma como aconteceu em Curitiba, o caso provocou medo na cidade da Região Metropolitana. “O número de pessoas vagando pelas ruas, altas horas da noite, é bem menor do que normalmente se via”, mencionou, também, o jornal “Correio de Notícias”.

    A partir do fim da década de 1980, a história passou das páginas policiais à seção de cultura dos noticiários locais. Em 1988, a novidade foi o projeto do curta-metragem “A Loira Fantasma de Curitiba”, dirigido por Fernanda Morini e produzido por Jussara Locatelli. As filmagens começaram em maio de 1989 e o curta da Realiza Filmes foi lançado em 1991.

    De lá para cá, a Loira Fantasma consolidou o status de lenda urbana e também já inspirou histórias no teatro, quadrinhos e letras de músicas, tornando-se parte da cultura de Curitiba. Além disso, faz aparições entre os personagens da Zombie Walk, evento do Carnaval alternativo da cidade.

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  • Curitiba: “rabeiras” em ônibus e acidentes em canaletas

    Curitiba: “rabeiras” em ônibus e acidentes em canaletas

    Curitiba: “rabeiras” em ônibus e acidentes em canaletas

    A Prefeitura de Curitiba faz um alerta para os casos de conduta perigosa de pedestres e ciclistas nas canaletas de ônibus e vai reforçar medidas para coibir a prática. No último fim de semana, um adolescente de 14 anos que pegava “rabeira” em um veículo da linha Pinheirinho/Carlos Gomes morreu depois de ser atingido pelo ônibus que vinha na direção contrária.


    “Nós vamos reforçar ainda mais a fiscalização e campanhas de conscientização. É muito importante a conversa dentro de casa também, dos familiares com os jovens, para que isso não aconteça. Infelizmente esse adolescente acabou falecendo, minha total solidariedade à família. Era a terceira vez que ele estava numa rabeira, já tinha sofrido dois outros acidentes. Não podemos permitir que isso aconteça”, disse o prefeito Eduardo Pimentel na tarde desta segunda-feira (28/4), durante a apresentação, no SmartPark Barigui, de 45 novos ônibus para a frota de Curitiba.


    A intenção é conscientizar a população não apenas sobre as chamadas rabeiras, mas também sobre o perigo de usar a canaleta para caminhar, correr, pedalar ou tirar fotos. Nesta época do ano, por exemplo, muita gente vai à Rua a Deputado Heitor Alencar Furtado, no bairro Mossunguê, para fazer registros das árvores avermelhadas, que são uma atração da capital. Alguns chegam a deitar na canaleta para fazer fotos. “Foto na calçada é tão bonita quanto na canaleta”, declarou o prefeito.

    70 acidentes em 2024

    Levantamento realizado pela Urbanização de Curitiba (Urbs) mostra que, no ano passado, houve 70 acidentes nas canaletas, envolvendo ciclistas e pedestres, volume 21% superior ao de 2023. De 1 de janeiro até 27 de abril ano, já foram 16  acidentes com ciclistas e pedestres nas canaletas da cidade, com 18 feridos e uma morte. No mesmo período do ano passado foram 21 acidentes envolvendo pedestres e ciclistas, com 18 feridos.

    Os principais motivos de acidentes nesses espaços são ações proibidas: caminhar, correr ou pedalar na canaleta e pegar “rabeira” nos veículos, além de desatenção, causada principalmente pelo uso do celular ou fones de ouvido, e atravessar a rua fora do local apropriado.

    Velocidade

    “O impacto de um ônibus expresso ou um biarticulado é brutal, mesmo em velocidade baixa. Nós controlamos a velocidade dos expressos a 30 km por hora nas saídas de terminais e em frente às escolas, porém, ao longo da canaleta, eles podem chegar até 50 km por hora. Então, as pessoas precisam evitar andar, caminhar ou se exercitar nas canaletas e pegar rabeira nos veículos”, diz o presidente da Urbs, Ogeny Pedro Maia Neto.

    Educação e fiscalização

    A Prefeitura promove ações educativas regulares para orientar sobre os riscos de usar a canaleta, que é exclusiva para o transporte coletivo. Além disso, há operações de fiscalização, com apoio da Guarda Municipal, Setran e Delegacia do Adolescente. Na última operação realizada em 2024, oito adolescentes que pegavam rabeira foram apreendidos e encaminhados para a Delegacia do Adolescente. Novas ações estão programadas para maio. 

    Ao todo 149 ônibus das categorias Expresso e Linha Direta também são equipados com uma placa anti-intrusão, que impede, por exemplo, que os ciclistas apoiem o pé na traseira do veículo, dificultando a rabeira.

    Canaletas exclusivas

    As canaletas exclusivas para o transporte coletivo desempenham um papel fundamental na melhoria da mobilidade urbana, garantindo maior fluidez ao transporte público e contribuindo para a redução do congestionamento nas vias da cidade. No entanto, conforme estabelece o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), elas são exclusivas para os ônibus. Somente veículos que realizam atendimentos de emergência em saúde e segurança pública estão autorizados a circular por essas vias.

    Ações educativas

    Além disso, a Setran desenvolve ações e campanhas educativas periodicamente, com a distribuição de panfletos informativos para alertar ciclistas e pedestres sobre condutas perigosas no trânsito. Há também ações integradas dos agentes da ABC Trânsito (Escola Pública de Trânsito de Curitiba) com fiscais da Urbs e guardas municipais. 

    Em 2024, foram realizadas oito ações conjuntas nas canaletas, resultando na abordagem de 6.456 pessoas, entre pedestres, ciclistas e demais condutores. A ABC Trânsito, por sua vez, abordou 4.156 ciclistas em ações educativas ao longo do ano, além de realizar 156 abordagens voltadas para 12.566 pedestres. Em todas elas, a proibição do uso das canaletas é reforçada.

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  • Sem água: Curitiba e Região metropolitana – Veja bairros

    Sem água: Curitiba e Região metropolitana – Veja bairros

    Sem água: Curitiba e Região metropolitana – Veja bairros

    Bairros da capital paranaense e de algumas cidades da região metropolitana começam a semana com o fornecimento de água interrompido por ações programadas pela SANEPAR.

    São Jose dos Pinhais – 28/04

    A Sanepar informa que, na segunda-feira (28), fará serviço de higienização de reservatório de água tratada que pode afetar o abastecimento nos bairros São Marcos e Miringuava. O trabalho será feito das 8h às 17h e a normalização do fornecimento de água está prevista para o início da manhã de terça-feira (29).

    Fazenda Rio Grande – 28/04

    A Sanepar informa que serão feitas manutenção e melhorias no sistema de captação de água de Fazenda Rio Grande, na segunda-feira (28). Os trabalhos iniciam às 10 horas e devem se estender até as 14 horas. Por esta razão, poderá ocorrer falta temporária de água nas regiões dos bairros Das Nações, Santarém, Dos Estados, Jardim Tropical II, Gralha Azul, Iguaçu, Santa Terezinha, São Sebastião, Jardim Veneza, Colonial, Palmeiras, Sollevante, Eucaliptos, Jardim Itália, Parque Industrial, Jardim Brasil, Hortência, Santa Maria e Santarém. A previsão é a de que a normalização no fornecimento de água ocorra gradativamente a partir das 23 horas.

    O Serviço de Atendimento ao Cliente Sanepar é feito pelo telefone 0800 200 0115, que funciona 24 horas, pelo e-mail [email protected] ou ainda pelo WhatsApp (41) 99544-0115. Ao entrar em contato, tenha em mãos a conta de água ou o número de sua matrícula.

    Curitiba – 28/04

    A Sanepar informa que serão interligadas redes de distribuição de água em Curitiba na segunda-feira (28). Os serviços serão feitos das 8h às 17h, na Rua Carmelita. Por esta razão, pode faltar água temporariamente em parte do Bairro Boqueirão. A previsão é a de que o fornecimento de água volte à normalidade gradativamente a partir das 22h.

    Curitiba – 29/04

    A Sanepar informa que serão feitas interligações de redes no sistema de distribuição de água de Curitiba, na terça-feira (29). Os trabalhos serão feitos das 9 horas às 17 horas, podendo afetar o temporariamente o abastecimento em regiões do Bairro Umbará. A previsão é a de que a normalização no fornecimento de água ocorra gradativamente a partir das 21 horas.

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  • Estufa do Jardim Botânico será fechada ao público para a limpeza

    Estufa do Jardim Botânico será fechada ao público para a limpeza

    Estufa do Jardim Botânico será fechada ao público para a limpeza

    A partir de segunda-feira (28/4), a estufa do Jardim Botânico será fechada para visitação do público para a limpeza geral dos vidros. Esse trabalho é feito todos os anos para sempre manter a estufa limpa e com as espécies da mata atlântica bem-cuidadas. O fechamento para a limpeza das 3,8 mil peças de vidro da estufa será até o dia 12 de maio. 

    Neste período, além da limpeza interna e externa dos vidros, os funcionários do Jardim Botânico farão uma manutenção em todas as plantas que ficam dentro da estufa. 

    O trabalho de limpeza também será feito na cobertura de policarbonato da Galeria das Quatro Estações e Café do Senac, que ficarão fechados de 5 a 10 de maio.

    Como será feito

    Com o auxílio de andaimes, serão lavadas todas as 3,8 mil peças de vidro e a estrutura metálica por dentro e por fora da estufa do Jardim Botânico.

    A água utilizada na limpeza será do poço artesiano do próprio Jardim Botânico, não havendo necessidade de usar água tratada para consumo humano.

    De acordo com o diretor de Arborização e Produção Vegetal, responsável pela unidade de conservação na Secretaria Municipal do Meio Ambiente, José Roberto Roloff, os trabalhos são intervenções necessárias e acontecem periodicamente. “Trata-se de um cuidado para que os visitantes encontrem a estufa, símbolo do nosso Jardim Botânico e cartão-postal de Curitiba, sempre bonita”, explica.

    A última limpeza completa da estufa e da Galeria das Quatro Estações foi feita em outubro do ano passado. 

    Jardim Botânico de Curitiba.

    Passeios alternativos

    A estufa fechada não impede a visita ao Jardim Botânico. A unidade de conservação ambiental oferece uma série de outros atrativos. Toda a parte externa da estufa, as coleções espalhadas pela área aberta do Jardim Botânico podem ser visitadas normalmente.

    Entre as opções de passeio estão o Jardim das Sensações e também os Campos Curitibanos atrás da estufa, coleção que no fim do ano passado recebeu reconhecimento da Rede Brasileira de Jardins Botânicos (RBJB) ao ficar em primeiro lugar no II Prêmio Helena Quadros.

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  • Domingo no Centro: doação de pets e lazer no Calçadão da Rua XV

    Domingo no Centro: doação de pets e lazer no Calçadão da Rua XV

    Domingo no Centro: doação de pets e lazer no Calçadão da Rua XV

    Pela primeira vez, o calçadão da Rua XV de Novembro será ocupado pela programação gratuita do Domingo no Centro. Após quatro edições comemorativas ao aniversário de Curitiba na Rua Emiliano Perneta, realizadas em março, o evento volta neste domingo (27/4), das 9h às 15h, no trecho da Rua XV entre a Praça Osório e o Bondinho.

    A programação é ofertada pela Prefeitura de Curitiba e reúne shows musicais, oficinas, ação de leitura, feira de adoção pet, foodtrucks, auriculoterapia e feira de artesanato. A ideia é levar mais famílias a ocuparem o Centro da cidade.

    A iniciativa integra o Curitiba de Volta ao Centro, o maior projeto de revitalização da região na história da cidade, que une segurança reforçada, obras de modernização da infraestrutura, conservação do patrimônio e valorização cultural. Segundo o secretário do Governo Municipal, Marcelo Fachinello, o evento se tornou um sucesso entre os curitibanos.

    Atrações para toda a família
    A programação desta edição tem atrações para toda a família. Para o público infantil, haverá apresentação do grupo Tupi Pererê e do Gran Circo Stopim, a Família Folhas, diversas estruturas de lazer e esporte, orientações da Escola de Trânsito, oficinas de modelagem e ações de leitura no Bondinho.

    Os fãs de pets poderão visitar a feira de adoção e levar para casa um dos 12 cachorros resgatados pela Prefeitura. Ou ainda levar os bichinhos que já têm para microchipagem gratuita.

    Ainda no setor de serviços, a Secretaria da Saúde oferece auriculoterapia e orientações de saúde bucal com doação de escovas de dente. A Urbs estará presente com o micro-ônibus para quem quiser emitir cartão-transporte e com os produtos da loja #CuritibaSuaLinda instalada em uma miniestação-tubo.

    Além disso, o Domingo no Centro é uma oportunidade de comprar orgânicos, produtos naturais, artesanato e se deliciar com o melhor da gastronomia de rua.

    Serviço:

    Domingo no Centro
    Local: Rua XV de Novembro (da Praça Osório até o Bondinho)
    Data: dmingo (27/4), das 9h às 15h
    Gratuito

    Programação

    PALCO
    10h – Regional da Orquestra à Base de Corda, com João Egashira, Luis Rolim e Julião Boêmio
    11h – Tupi Pererê – infantil 
    12h – Apresentação de grupos folclóricos – Grupo Siciliano Isola Del Sole , Grupo CTB Querência Santa Mônica, Grupo Dante Alighieri 
    13h30 – Gran Circo Stopim – Cia dos Palhaços  
    14h – Banda Lyra 

    TENDA FCC/BONDINHO
    10h às 15h: Ações de leitura no Bondinho
    10h30 às 12h30 – Oficina de modelagem Esculpindo Curitiba 
    12h30 às 15h – Tuboteca

    TENDA MEIO AMBIENTE
    9h às 15h: Pintura de desenhos da Família Folhas
    9h às 15h: Exposição de animais taxidermizados do Museu de História Natural do Capão da Imbuia
    9h30 e 13h30: Oficina de compostagem
    11h: Família Folhas

    TENDA PET
    9h às 15h: Adoção de cães resgatados
    9h às 15h: Microchipagem gratuita

    TENDA SAÚDE
    9h às 15h: auriculoterapia, orientação de saúde bucal, orientação e prevenção à dengue

    ÁREA DE LAZER
    9h às 15h: jogos gigantes, xadrez de mesa, tênis de mesa, mesinhas com lego e dominó, cama elástica, kits de prática esportiva, circuito de bike, brinquedos inclusivos.

    E mais: estação-tubo Curitiba Sua Linda, feira de artesanato, barraca de orgânicos e agricultura familiar, foodtrucks, cartão-transporte, van educativa com orientações de trânsito.

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  • Multas de trânsito: divulgação de dados será votada em Curitiba

    Multas de trânsito: divulgação de dados será votada em Curitiba

    Multas de trânsito: divulgação de dados será votada em Curitiba

    Em tramitação desde maio de 2022 na Câmara Municipal de Curitiba (CMC), a proposta de lei que pretende ampliar a transparência sobre os radares de trânsito e o uso do dinheiro arrecadado com multas na cidade será votada na próxima terça-feira (29), em primeiro turno. O texto que chegará ao plenário será uma terceira versão da regulamentação, um substitutivo geral apresentado neste mês.

    Proposta inicialmente pela ex-vereadora e deputada estadual Flávia Francischini (União), ao longo dos anos a regulamentação foi adotada pelos vereadores que integram a bancada do Novo na CMC: Amália Tortato (hoje licenciada), Guilherme Kilter, Indiara Barbosa e Rodrigo Marcial. Ainda em 2022, o projeto original recebeu as primeiras mudanças, através do primeiro substitutivo geral (031.00074.2022). Quase dois anos depois de estar pronto para votação, uma nova redação foi protocolada, agora por Kilter.

    Conforme a emenda (031.00070.2025), a Prefeitura de Curitiba será obrigada a fazer a divulgação regular de dados dos equipamentos eletrônicos, os radares. Também prevê uma revisão técnica anual para avaliar a permanência de cada dispositivo. “A intenção é permitir que a população tenha acesso às informações e possa acompanhar o funcionamento e a finalidade desses equipamentos”, diz a justificativa do substitutivo geral.

    A redação também estabelece que o Executivo deverá publicar, a cada três meses, uma tabela com o endereço de cada radar, o número de multas aplicadas mensalmente, o total por trimestre e a porcentagem que representa em relação ao total de infrações registradas. Além disso, o levantamento deverá conter um link com o estudo técnico que justificou a instalação do equipamento. O projeto ainda estabelece que os dados respeitem a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), garantindo o anonimato dos motoristas.

    Outro ponto importante da proposta é a obrigatoriedade de revisão técnica anual dos radares. Segundo o substitutivo geral, essa avaliação deverá considerar a segurança viária e a real necessidade de manutenção do equipamento no local. Em caso de remoção ou mudança de endereço, a decisão deverá ser acompanhada de justificativa técnica baseada em estudos de engenharia de tráfego.

    A proposta também trata do destino dos recursos arrecadados com as multas de trânsito. A Prefeitura deverá publicar relatórios trimestrais com detalhes sobre a aplicação dos valores, conforme o artigo 320 do Código de Trânsito Brasileiro, que determina o uso exclusivo desses recursos em ações de sinalização, fiscalização, engenharia e educação para o trânsito.

    “É fundamental garantir que os recursos estejam sendo aplicados naquilo que a lei determina, de forma transparente”, afirma Guilherme Kilter. Segundo o vereador, o segundo substitutivo geral é resultado de uma articulação com a Prefeitura de Curitiba. “A [nova] proposta substitui um projeto anterior e amplia seu escopo, ao incluir a exigência da revisão técnica dos equipamentos e dos relatórios sobre a aplicação dos recursos”, complementa.

    Se aprovada a matéria, o texto ainda precisará passar por uma segunda votação, na quarta-feira (29).

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  • Prefeitura interdita dois pensionatos no Centro de Curitiba

    Prefeitura interdita dois pensionatos no Centro de Curitiba

    Prefeitura interdita dois pensionatos no Centro de Curitiba

    A Prefeitura de Curitiba interditou nesta quinta-feira (24/4) dois pensionatos na Avenida Visconde de Guarapuava, no Centro, por irregularidades sanitárias e estruturais. A interdição ocorreu durante ação integrada que envolveu a Secretaria Municipal do Urbanismo, a Vigilância Sanitária de Curitiba e apoio da Guarda Municipal.

    As interdições promovidas pela Vigilância Sanitária são em caráter cautelar, medidas administrativas temporárias que visam proteger a saúde pública. Agora, os estabelecimentos têm um prazo para realizar as adequações apontadas durante a fiscalização.

    “É uma interdição temporária com tempo para começar e acabar. Depende de o proprietário fazer as melhorias em tempo hábil para poder desinterditar”, explicou Luiz Antônio Teixeira, fiscal da Vigilância Sanitária de Curitiba, que participou da operação.

    Ao analisar a habitabilidade dos locais, conforme a legislação sanitária, os fiscais encontraram uma série de irregularidades. Tais como instalações elétricas em risco, ambientes desprotegidos da chuva, acarretando excesso de umidade, e falta de ventilação, condição que compromete a circulação do ar nos ambientes.

    “É uma ação de proteção da saúde da população, uma prestação de serviço. A pessoa vem para cá, ela quer sobreviver, quer ter um local para pouso, mas ela não pode ficar doente por estar aqui. A gente vem proteger a saúde da população”, complementou Luiz Antônio Teixeira.

     

    Alvarás

    Os pensionatos também foram notificados pelos fiscais da Secretaria Municipal do Urbanismo. Ambos apresentaram irregularidades relativas ao alvará de funcionamento.

    “Foram constatadas irregularidades no alvará e emitidas notificações para a regularização dessas pendências. Há um prazo de 48 horas para a regularização. Caso não ocorra, há a possibilidade de embargo das atividades”, apontou Émerson Geronasso, fiscal da SMU.

    Toda a operação contou com o apoio do efetivo da Guarda Municipal de Curitiba, que utilizou agentes do Grupo de Operações Especiais (GOE) e do Grupo de Operações com Cães (GOC). Foram feitas abordagens e inspeções nas instalações dos pensionatos.

    “A Guarda Municipal atua com os órgãos fiscalizadores, como a Vigilância Sanitária e a Secretaria do Urbanismo, para que possam ter a tranquilidade para realizar as vistorias e, se for o caso, fazer as autuações. É um trabalho integrado”, declarou o inspetor Carlos Celso dos Santos Júnior, superintendente da Guarda Municipal de Curitiba.

    O inspetor reforçou o aspecto humano da operação, com o objetivo de proteger as pessoas que vivem ou estão passando por Curitiba: “Para que as pessoas realmente possam ter um um pouso tranquilo, uma comida saudável, um teto para se abrigar, dentro da legalidade.”

    Desdobramento

    A ação da tarde desta quinta-feira foi um desdobramento da operação integrada ocorrida pela manhã e que envolveu mais de 150 profissionais das polícias Civil e Militar e da Guarda Municipal de Curitiba.

    Com o apoio da Prefeitura, a ação cumpriu mandados de busca e apreensão em hotéis e pousadas suspeitos de apoiar o tráfico de drogas no Centro de Curitiba. Foram apreendidos mais de seis quilos de diferentes tipos de drogas em seis hotéis e pousadas.

    Nove pessoas foram conduzidas à delegacia, sendo três presas em flagrante por tráfico de drogas, uma por cumprimento de mandado de prisão em aberto e cinco autuadas por porte de drogas para consumo pessoal.

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  • Vacinação em escolas municipais e CMEIs de Curitiba começa no dia 5 de maio

    Vacinação em escolas municipais e CMEIs de Curitiba começa no dia 5 de maio

    Vacinação em escolas municipais e CMEIs de Curitiba começa no dia 5 de maio

    A partir do dia 5 de maio, equipes da Secretaria Municipal da Saúde estarão nas escolas e nos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) da Prefeitura de Curitiba para vacinar crianças e estudantes.

    A data de início da campanha foi repassada pelo secretário Jean Pierre Neto (Educação) aos dez chefes dos Núcleos Regionais da Educação, ontem (23/4).

    “A vacinação ocorrerá às quintas e sextas-feiras, os detalhes estão em alinhamento com a Saúde e serão repassados a todos em breve, para que possam comunicar às unidades e às famílias”, explicou Jean Pierre, que se reuniu na semana passada com a secretária da Saúde, Tatiane Filipak, para organizar a campanha.

    “A estratégia de vacinação dentro das escolas é mais uma forma de mantermos a cobertura vacinal em alto nível. Assim, chegamos aos estudantes que estão com vacinas em atraso e facilitamos a vida das famílias com a imunização durante o período de aulas”, explicou a secretária da Saúde.

    As famílias receberão os pedidos de autorização para que os filhos sejam vacinados. “Os pais ou responsáveis que autorizarem a vacinação não precisam estar presentes, mas podem sim acompanhar os filhos se quiserem. Especialmente os menores, que se sentem mais tranquilos com a família”, pontuou Jean.

    As vacinas ofertadas são as que compõem o calendário nacional de imunização. Para saber quais são as vacinas disponíveis pelo sistema público, os pais e responsáveis podem conferir o site Imuniza Já Curitiba.

    Além da estratégia de vacinação nas escolas, Curitiba oferece a imunização em 109 unidades de saúde. Os endereços e horários de funcionamento também podem ser conferidos no Imuniza Já Curitiba.

    Segundo o Ministério da Saúde, A vacinação é reconhecida como uma das mais eficazes estratégias para preservar a saúde da população e fortalecer uma sociedade saudável e resistente. Além de prevenir doenças graves, a imunização contribui para reduzir a disseminação desses agentes infecciosos na comunidade, protegendo aqueles que não podem ser vacinados por motivos de saúde.

    A política de vacinação é responsabilidade do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde. Estabelecido em 1973, o PNI desempenha um papel fundamental na promoção da saúde da população brasileira. Por meio do programa, o governo federal disponibiliza gratuitamente no Sistema Único de Saúde – SUS 47 imunobiológicos: 30 vacinas, 13 soros e 4 imunoglobulinas. 

    Essas vacinas incluem tanto as presentes no calendário nacional de vacinação quanto as indicadas para grupos em condições clínicas especiais, como pessoas com HIV ou indivíduos em tratamento de algumas doenças (câncer, insuficiência renal, entre outras), aplicadas nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE), e inclui também as vacinas COVID-19 e outras administradas em situações específicas.

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  • Bairros de Curitiba sem água os próximos dois dias

    Bairros de Curitiba sem água os próximos dois dias

    Bairros de Curitiba sem água os próximos dois dias

    Já é rotina para o curitibano, verificar se o seu bairro terá ou não interrupção no abastecimento de água em algum dia da semana.

    Nesta semana serão dois dias com interrupções em bairros diferentes. Confira.

    A Sanepar informa que serão executados serviços de higienização e de manutenção preventiva no reservatório de água do Xaxim, em Curitiba, na quinta-feira (24). Os trabalhos serão feitos das 8 horas às 17 horas, podendo afetar o abastecimento nas regiões dos bairros Alto Boqueirão, Boqueirão, Pinheirinho, Xaxim, Ganchinho, Hauer e Sítio Cercado. A previsão é a de que o fornecimento de água volte à normalidade gradativamente até as 8 horas da manhã de sexta-feira (25).

     

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