Categoria: BRASIL

  • Autópsia confirma: Juliana Marins morreu minutos após queda em vulcão na Indonésia

    Autópsia confirma: Juliana Marins morreu minutos após queda em vulcão na Indonésia

    Autópsia confirma: Juliana Marins morreu minutos após queda em vulcão na Indonésia

    O laudo da autópsia realizado no Hospital Bali Mandara confirmou que a brasileira Juliana Marins, de 26 anos, morreu cerca de 20 minutos após cair em uma encosta íngreme no Monte Rinjani, na Indonésia. A causa da morte foi um trauma torácico grave provocado por impacto de alta intensidade, que resultou em hemorragia interna e danos irreversíveis aos órgãos respiratórios.

    O médico legista responsável, Ida Bagus Putu Alit, afirmou que não há indícios de que Juliana tenha sobrevivido por longos períodos após o acidente. A hipótese de hipotermia também foi descartada, já que não foram encontrados sinais típicos da condição, como necrose nas extremidades.

    Linha do tempo: da queda ao laudo final

    • Sexta-feira, 20 de junho (noite, horário de Brasília): Juliana escorrega e cai cerca de 300 metros durante trilha no Monte Rinjani.
    • Sábado, 21 de junho: Imagens de drones divulgadas por voluntários mostraram o que parecia ser movimento no local da queda. No entanto, os legistas afirmam que Juliana já estava sem vida desde a noite anterior. A hipótese mais provável é que os movimentos captados fossem reflexos involuntários ou deslocamentos causados por vento ou instabilidade do terreno.
    • Terça-feira, 24 de junho: Após quatro dias de buscas, o corpo de Juliana é localizado por equipes de resgate.
    • Quinta-feira, 26 de junho (manhã): O corpo é transferido de ambulância para o Hospital Bali Mandara, em Bali, onde há especialistas forenses.
    • Quinta-feira, 26 de junho (noite): A autópsia é realizada.
    • Sexta-feira, 27 de junho: O laudo é divulgado, confirmando que Juliana morreu minutos após a queda, e não por demora no resgate.

    Comoção no Brasil e no mundo

    A morte de Juliana gerou forte comoção nas redes sociais e mobilizou autoridades brasileiras e internacionais. O presidente Lula, a primeira-dama Janja, ministros e artistas como Tatá Werneck e Yuri Marçal lamentaram publicamente a tragédia. A Prefeitura de Niterói, cidade natal de Juliana, decretou luto oficial de três dias. Internautas de diversos países também expressaram indignação com a demora no resgate e prestaram solidariedade à família.

    A repercussão internacional levou inclusive a manifestações nas redes sociais da Agência Nacional de Resgate da Indonésia e do presidente do país, cobrando explicações sobre a operação.

    Equipe de resgate para retirada do corpo de Juliana Marins.

    Histórico de acidentes no Monte Rinjani

    O Monte Rinjani, com 3.726 metros de altitude, é o segundo vulcão mais alto da Indonésia e um dos destinos mais procurados por turistas aventureiros. Apesar da beleza natural, a trilha é considerada uma das mais perigosas do país. Entre 2020 e 2025, foram registrados mais de 180 acidentes e pelo menos oito mortes na região.

    Entre os casos mais recentes estão a morte de um turista português em 2022, que caiu ao tentar tirar uma selfie; uma turista suíça em 2024, que percorreu uma trilha não oficial; e um montanhista malaio em 2025, que caiu de uma ravina após dispensar o uso de cordas de segurança. As trilhas íngremes, o clima instável e a falta de regulamentação rigorosa contribuem para o alto índice de acidentes.

    Governo federal promete custear translado do corpo

    Apesar de a legislação brasileira proibir o uso de recursos públicos para repatriação de corpos, o presidente Lula anunciou que editará um novo decreto para permitir que o governo custeie o translado do corpo de Juliana ao Brasil. Durante um evento em São Paulo, Lula declarou: “Vou revogar esse decreto e fazer outro para que o governo brasileiro possa custear a vinda dessa jovem.”

    Contato

  • STF decide que redes sociais podem ser responsabilizadas por postagens de usuários no Brasil

    STF decide que redes sociais podem ser responsabilizadas por postagens de usuários no Brasil

    STF decide que redes sociais podem ser responsabilizadas por postagens de usuários no Brasil

    O Supremo Tribunal Federal (STF) tomou uma decisão histórica nesta quarta-feira, 26 de junho de 2025, que muda a forma como plataformas digitais como Google, Meta, X (antigo Twitter), TikTok e outras devem lidar com conteúdos publicados por seus usuários no Brasil. A partir de agora, essas empresas podem ser responsabilizadas civilmente por publicações que violem direitos, mesmo sem decisão judicial prévia, dependendo do caso.

    A medida foi aprovada por 8 votos a 3, durante o julgamento que analisava a constitucionalidade do artigo 19 do Marco Civil da Internet, de 2014. Esse artigo dizia que as plataformas só poderiam ser responsabilizadas por conteúdos ilegais após uma ordem judicial. Com a nova interpretação dada pelo STF, essa exigência deixa de valer em muitas situações.

    O relator do caso, ministro Dias Toffoli, destacou que a decisão não significa censura, mas sim a criação de uma responsabilidade proporcional ao poder das plataformas. Segundo ele, as redes sociais hoje funcionam como espaços públicos de debate, mas precisam seguir regras que protejam os direitos fundamentais dos cidadãos.

    A partir de quando a mudança vale?

    A decisão já está em vigor desde o fim do julgamento, ou seja, desde o dia 26 de junho de 2025. Como se trata de uma interpretação constitucional feita pelo STF, ela tem aplicação imediata e não depende de sanção presidencial nem de publicação em diário oficial, como acontece com leis aprovadas no Congresso. As novas regras passam a ser seguidas automaticamente por tribunais de todo o país.

    Quando as plataformas passam a ser responsáveis?

    As plataformas poderão ser responsabilizadas por conteúdos ilegais ou prejudiciais, especialmente se não tomarem medidas para removê-los após serem notificadas extrajudicialmente por quem se sentiu ofendido.

    Em casos mais graves, como publicações que envolvam racismo, incitação à violência, pornografia infantil, terrorismo, discurso de ódio (inclusive homofobia e misoginia), ou crimes contra crianças e adolescentes, a responsabilidade é ainda mais direta. Nesses casos, se o conteúdo não for removido após denúncia clara, a plataforma poderá ser punida judicialmente por omissão.

    Além disso, se o conteúdo tiver sido impulsionado por anúncios pagos ou divulgado por robôs (bots), a responsabilidade da plataforma será ainda mais rigorosa, mesmo sem necessidade de notificação prévia.

    Por outro lado, em casos que envolvem conflitos privados — como calúnia, difamação ou injúria entre indivíduos — ainda será necessário recorrer ao Judiciário, já que essas situações exigem uma análise mais cuidadosa do contexto e do direito ao sigilo.

    Impacto nas redes sociais

    Na prática, a decisão obriga as empresas a adotarem sistemas mais rápidos e eficientes de moderação de conteúdo, especialmente quando se trata de violações evidentes de direitos ou crimes. Plataformas que demorarem a agir ou forem omissas diante de denúncias poderão ser processadas e até condenadas a pagar indenizações.

    A mudança também deve impactar influenciadores digitais, criadores de conteúdo e até empresas que usam redes sociais como canal de comunicação. Todos precisarão ter mais atenção com o que publicam e compartilham, já que as plataformas devem agir com mais rigor na moderação.

    Próximos passos

    Apesar de a decisão valer de imediato, o STF deixou claro que é papel do Congresso Nacional elaborar uma nova legislação que regulamente de forma mais detalhada o funcionamento das plataformas digitais no Brasil. A ideia é que o Legislativo aprove uma lei que traga equilíbrio entre a liberdade de expressão e a proteção contra abusos e desinformação.

    Enquanto isso não acontece, a decisão do Supremo serve como parâmetro jurídico para orientar tribunais, usuários e empresas. O tema ainda deve gerar debates intensos, especialmente em ano pré-eleitoral, onde as redes sociais ganham ainda mais destaque como instrumento de mobilização e informação.

    Contato

  • Governo Federal deverá auxiliar no translado do corpo de Juliana Marins

    Governo Federal deverá auxiliar no translado do corpo de Juliana Marins

    Governo Federal deverá auxiliar no translado do corpo de Juliana Marins

    Depois no anúncio da morte da brasileira Juliana Marins que caiu em um desfiladeiro próximo a um vulcão na Indonésia, a família ficou sem saber como trazer o corpo da jovem de volta ao Brasil. Segundo a família o Itamaraty informou que havia uma lei específica que não permitia ao governo brasileiro auxiliar no translado do corpo, o que provocou imediata reação em todas as redes sociais. Afinal o Brasil em tem enviado aviões da FAB para trazer exilados políticos de outros países e gastos com traslados políticos. Mas não poderia trazer o corpo de uma brasileira morta em um acidente no exterior.

    Depois Lula esclareceu que de fato esta regra existe mas que ele iria revogar o decreto, e fazer um novo decreto que viabilizasse a volta do corpo de Juliana ao Brasil.

    “Vou revogar esse decreto e vou fazer outro decreto para que o governo brasileiro possa custear a vinda dessa jovem. Hoje pela manhã eu falei com o pai dela”, afirmou Lula, durante um evento na Favela do Moinho, em São Paulo. “Sei que muita gente está acompanhando pela internet o sofrimento dessa moça e o sofrimento da família.

    Fotos de Juliana Marins antes do acidente e de sua localização enquanto aguardava por um socorro que não chegou.

    Portanto, nós vamos cuidar de todos os brasileiros, esteja ele onde estiver”, completou o presidente, segundo o Estadão.

    A jovem, natural de Niterói (RJ), havia desaparecido na sexta-feira (20) e foi encontrada morta na terça-feira (24), conforme divulgado pela família nas redes sociais.

    Contato

  • Congresso derruba aumento do IOF e expõe fissuras na base aliada: Lula cogita STF para reverter decisão

    Congresso derruba aumento do IOF e expõe fissuras na base aliada: Lula cogita STF para reverter decisão

    Congresso derruba aumento do IOF e expõe fissuras na base aliada: Lula cogita STF para reverter decisão

    Em uma sessão marcada por tensões políticas e dissidência dentro da própria base governista, o Congresso Nacional derrubou, no dia 25 de junho, o decreto presidencial que havia aumentado as alíquotas do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). A medida, editada em maio pelo Palácio do Planalto, visava reforçar a arrecadação do governo federal em 2025, mas acabou sendo rejeitada por ampla maioria na Câmara e no Senado. O episódio escancarou divergências entre o Executivo e sua base no Parlamento — especialmente no Partido dos Trabalhadores (PT), onde sete senadores e 63 deputados votaram contra a medida.

    A decisão representou não apenas uma derrota fiscal para o governo, que agora calcula uma perda de até R$ 15 bilhões no orçamento do próximo ano, como também um desafio político com possíveis desdobramentos constitucionais. Diante da derrota no Legislativo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva manifestou a intenção de levar a questão ao Supremo Tribunal Federal (STF), alegando que a derrubada fere a prerrogativa do Executivo de legislar sobre matéria tributária via decreto.

    A divisão na base petista

    O destaque desta votação foi, sem dúvida, o número expressivo de parlamentares petistas que votaram contra a orientação do governo. Essa dissidência evidenciou um mal-estar crescente entre setores do partido e o Planalto, especialmente em relação à condução da política econômica e à forma como decisões fiscais têm sido tomadas sem ampla negociação com a base aliada. Parlamentares do PT afirmam que o aumento do IOF afetaria diretamente a população mais vulnerável, ao encarecer o crédito e inviabilizar remessas de recursos ao exterior com fins pessoais e educacionais.

    Para críticos internos, o governo tem priorizado metas fiscais rígidas em detrimento de uma agenda social mais robusta, gerando desconforto em um partido historicamente identificado com a ampliação de direitos sociais.

    Impacto direto nas finanças e nos consumidores

    Com a revogação do decreto, as alíquotas do IOF voltam aos níveis anteriores. Isso significa, por exemplo, que o imposto sobre operações com cartão internacional retorna de 3,5% para 3,38%; no caso de remessas ao exterior, como para custeio de estudos, o IOF cai de 3,5% para 1,1%; e o crédito para empresas volta a ter teto de 1,88% ao ano, em vez da elevação sugerida pelo governo.

    Essas mudanças aliviam, em curto prazo, o bolso do consumidor e do setor empresarial, mas abrem um buraco considerável nas contas públicas. Técnicos do governo já alertam para a necessidade de contingenciar gastos e revisar prioridades orçamentárias, o que pode afetar programas sociais e investimentos em infraestrutura.

    Lula e a judicialização da política fiscal

    Diante desse cenário, Lula estuda acionar o STF para contestar a constitucionalidade da decisão legislativa. Para o Executivo, a medida legislativa extrapola suas competências ao interferir em prerrogativas do governo federal. A equipe jurídica do Planalto considera que há precedentes que reforçam a autonomia do Executivo para editar decretos que tratem de ajustes em tributos regulatórios, como é o caso do IOF.

    No entanto, a judicialização desse embate fiscal pode abrir um novo front de tensão entre os poderes. Parlamentares já reagem com críticas à ideia, classificando a atitude como um desrespeito à soberania do Congresso. Para analistas políticos, o risco é transformar uma derrota pontual em uma crise institucional mais ampla.

    Cenário político em ebulição

    A decisão do Congresso, somada à ameaça de levar o tema ao STF, coloca Lula diante de um impasse delicado. De um lado, o presidente busca manter o equilíbrio fiscal e credibilidade junto ao mercado; de outro, corre o risco de perder apoio político dentro do próprio partido e entre aliados importantes. O episódio serviu como termômetro da base parlamentar e deixou claro que a sustentação no Congresso exige mais do que alinhamento ideológico — pede diálogo, negociação e escuta ativa.

    A queda do aumento do IOF não é apenas uma derrota orçamentária. Ela revela os desafios crescentes do Executivo em articular sua agenda econômica e manter coesão em sua base política. E mostra, sobretudo, que decisões tributárias — mesmo quando técnicas — nunca são imunes às disputas do tabuleiro político.

    Contato

  • O governo quer abrir crédito extraordinário para indenizar vítimas de fraudes no INSS.

    O governo quer abrir crédito extraordinário para indenizar vítimas de fraudes no INSS.

    O governo quer abrir crédito extraordinário para indenizar vítimas de fraudes no INSS.

    O governo federal prepara a edição de uma Medida Provisória (MP) que visa abrir um crédito extraordinário destinado a indenizar vítimas de fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A proposta foi anunciada nesta terça-feira (24) por Gilberto Waller Junior, presidente do INSS, após audiência de conciliação no Supremo Tribunal Federal (STF), realizada para discutir o tema. A medida surge em meio a um cenário delicado, no qual milhares de beneficiários foram prejudicados por pagamentos indevidos ou bloqueios de benefícios legítimos, causados por suspeitas de irregularidades nos sistemas de controle da autarquia.

    Segundo Waller, o valor total necessário para ressarcir todos os beneficiários afetados, considerando a hipótese de 100% das solicitações sendo procedentes, gira em torno de R$ 2,1 bilhões, corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O governo ainda trabalha para identificar a dimensão exata do impacto financeiro e validar os casos em que houve erro ou fraude comprovada.

    O calendário de pagamentos está previsto para começar em 24 de julho, e os repasses devem ocorrer em lotes quinzenais, diretamente na conta dos beneficiários lesados. A estratégia foi desenhada para garantir agilidade no ressarcimento e minimizar os transtornos enfrentados pelas vítimas, muitas das quais são aposentados e pensionistas em situação de vulnerabilidade.

    A proposta depende da anuência do STF, que já reconheceu, em situações anteriores, a possibilidade de abrir crédito extraordinário sem que esse valor conte para o cálculo do limite de gastos públicos ou para a meta fiscal estabelecida pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). A Advocacia-Geral da União (AGU) está à frente das tratativas jurídicas para que a liberação desses recursos seja enquadrada como medida excepcional — a exemplo do precedente em que o Supremo autorizou a exclusão do teto de gastos no caso do pagamento de precatórios.

    Caso o STF autorize a medida, a expectativa é que a MP seja publicada nas semanas seguintes, abrindo espaço no orçamento para os repasses sem necessidade de cortes em outras áreas sensíveis. A intenção do governo é preservar o equilíbrio das contas públicas, mesmo diante da necessidade de amparo às vítimas de erros administrativos.

    O episódio das fraudes no INSS tem gerado preocupação não apenas entre os beneficiários, mas também nas esferas políticas e jurídicas. Diversos órgãos de controle têm cobrado providências enérgicas para apurar responsabilidades e melhorar os mecanismos de segurança dos sistemas do INSS. Segundo especialistas, parte das falhas identificadas pode estar relacionada à automação excessiva de processos sem validação humana adequada, o que abriu margem para bloqueios indevidos ou pagamentos equivocados.

    Além disso, a Controladoria-Geral da União (CGU) e o Tribunal de Contas da União (TCU) também acompanham de perto o caso, devendo emitir relatórios sobre o alcance das fraudes e recomendações para aprimoramento dos protocolos de verificação. A equipe econômica do governo, por sua vez, trabalha em conjunto com os ministérios do Planejamento e da Previdência para viabilizar o crédito extraordinário com base nos parâmetros legais vigentes.

    Especialistas apontam que a medida, embora emergencial, deve abrir espaço para uma discussão mais ampla sobre a digitalização dos serviços previdenciários e a necessidade de medidas de proteção adicionais para garantir que erros como esses não se repitam. A confiabilidade do INSS, que atende milhões de brasileiros, depende da capacidade de corrigir falhas, punir eventuais responsáveis e restaurar a confiança da população.

    Enquanto isso, os beneficiários aguardam com expectativa o desfecho da proposta e a possibilidade de reaver valores a que têm direito. Caso a MP seja aprovada dentro do cronograma estimado, os pagamentos terão início a partir de julho, trazendo alívio financeiro a milhares de famílias impactadas.

    Contato

  • Mauro Cid e Walter Braga: acareação no STF

    Mauro Cid e Walter Braga: acareação no STF

    Mauro Cid e Walter Braga: acareação no STF

    Na manhã de ontem, 24 de junho, o Supremo Tribunal Federal (STF) foi palco de uma acareação entre o general da reserva Walter Braga Netto e o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro. O encontro, conduzido pelo ministro Alexandre de Moraes, teve como objetivo esclarecer contradições nos depoimentos prestados por ambos no âmbito da ação penal que investiga uma suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

    A acareação foi solicitada pela defesa de Braga Netto, que apontou divergências relevantes entre o depoimento de seu cliente e as declarações de Mauro Cid, que firmou acordo de colaboração premiada com a Polícia Federal. O procedimento está previsto no Código de Processo Penal e é utilizado quando há inconsistências entre versões apresentadas por acusados ou testemunhas sobre fatos considerados cruciais para o processo.

    Dois pontos centrais motivaram o pedido da defesa. O primeiro diz respeito a uma reunião ocorrida em novembro de 2022 na residência de Braga Netto. Segundo Mauro Cid, o encontro teve como pauta o plano denominado “Punhal Verde e Amarelo”, que previa ações para reverter o resultado das eleições. Cid afirmou que, durante a reunião, os presentes demonstraram insatisfação com o resultado eleitoral e que Braga Netto o teria dispensado antes do fim do encontro, alegando que seriam discutidas medidas operacionais das quais ele não deveria participar. Braga Netto, por sua vez, nega que a reunião tenha tido esse teor e afirma que se tratou apenas de uma visita de cortesia, sem qualquer discussão sobre ações golpistas.

    O segundo ponto de divergência envolve uma suposta entrega de dinheiro. Cid declarou que Braga Netto lhe entregou R$ 100 mil em uma caixa de vinho, valor que teria sido repassado ao major De Oliveira, conhecido como “Kid Preto”, para financiar atos antidemocráticos. O general nega veementemente essa acusação.

    A audiência, realizada a portas fechadas, durou cerca de duas horas e contou com a presença do procurador-geral da República, Paulo Gonet, além do ministro Luiz Fux, que acompanhou os trabalhos. O procedimento foi registrado por escrito e será anexado aos autos do processo.

    Logo após a acareação entre Cid e Braga Netto, teve início uma segunda audiência, desta vez entre o ex-ministro da Justiça Anderson Torres e o general Marco Antônio Freire Gomes, ex-comandante do Exército. Essa acareação também foi motivada por contradições nos depoimentos, especialmente sobre a participação de Torres em reuniões no Palácio da Alvorada nas quais Bolsonaro teria apresentado propostas para anular o resultado das eleições.

    Tenente-coronel Mauro Cid e o general de reserva Walter Braga Netto

    O impacto da acareação entre Cid e Braga Netto no processo é significativo. Trata-se da primeira vez que dois réus do chamado “núcleo crucial” da organização acusada de planejar o golpe são colocados frente a frente. A Procuradoria-Geral da República considera esse núcleo composto por figuras centrais na articulação da tentativa de ruptura institucional. A confrontação direta das versões pode ajudar o STF a formar um juízo mais claro sobre a veracidade das acusações e a responsabilidade de cada envolvido.

    Além disso, a acareação reforça a estratégia da defesa de Braga Netto de tentar descredibilizar o depoimento de Mauro Cid, cuja colaboração premiada tem sido um dos pilares da acusação. Ao mesmo tempo, o procedimento oferece à acusação a oportunidade de testar a consistência das declarações do delator diante do contraditório.

    Braga Netto está preso preventivamente desde dezembro de 2024, acusado de obstruir as investigações e tentar obter informações privilegiadas sobre os depoimentos de Cid. Esta foi a primeira vez que ele deixou a unidade militar onde está detido para participar presencialmente de um ato processual. Ele foi escoltado até Brasília, usou tornozeleira eletrônica e, ao final da audiência, retornou ao Rio de Janeiro sob as mesmas condições.

    A acareação também ocorre em um momento de crescente tensão política, com o ex-presidente Jair Bolsonaro ainda enfrentando múltiplas investigações e internado para tratamento de uma pneumonia. Sua presença nas audiências era incerta, mas ele tem o direito de acompanhar os procedimentos por ser réu no processo.

    O desfecho da acareação e os desdobramentos das demais diligências adicionais — como perícias e novos depoimentos — serão fundamentais para a decisão final da Primeira Turma do STF, composta pelos ministros Alexandre de Moraes, Cristiano Zanin, Luiz Fux, Flávio Dino e Cármen Lúcia. Caberá a eles julgar se os réus devem ser condenados ou absolvidos na primeira ação penal relacionada à tentativa de golpe.

    A expectativa é que, com o avanço da fase de instrução, o processo entre em sua reta final nos próximos meses, com possíveis repercussões políticas e jurídicas de grande alcance. A acareação de hoje, portanto, marca um momento-chave na busca por respostas sobre um dos episódios mais graves da história recente da democracia brasileira.

    Contato

  • Repercussão da morte de brasileira que caiu em desfiladeiro próximo a vulcão

    Repercussão da morte de brasileira que caiu em desfiladeiro próximo a vulcão

    Repercussão da morte de brasileira que caiu em desfiladeiro próximo a vulcão

    A morte trágica da brasileira Juliana Marins, de 26 anos, durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, gerou comoção internacional e levantou questionamentos sobre a segurança de trilhas em áreas de risco. Juliana, natural de Niterói (RJ), estava em uma viagem pela Ásia quando sofreu uma queda de aproximadamente 300 metros em um desfiladeiro próximo à cratera do vulcão, localizado na ilha de Lombok.

    O caso ganhou destaque na imprensa internacional, com veículos de diversos países repercutindo o acidente e a demora no resgate. A jovem estava desaparecida desde a noite de sexta-feira, e seu corpo foi encontrado apenas quatro dias depois pelas equipes de busca e salvamento da Indonésia. As condições climáticas adversas, o terreno acidentado e a baixa visibilidade dificultaram os trabalhos de resgate, segundo nota oficial do governo brasileiro.

    A repercussão nas redes sociais foi imediata. Internautas brasileiros e estrangeiros expressaram indignação com a suposta negligência das autoridades locais. Muitos apontaram falhas na condução da trilha e na resposta inicial ao acidente. Relatos de que Juliana teria sido deixada para trás pelo guia turístico, por estar cansada, geraram revolta. Outros membros do grupo afirmaram que o guia estava próximo no momento da queda, mas não conseguiu evitar o acidente.

    O governo brasileiro, por meio da embaixada em Jacarta, afirmou ter mobilizado as autoridades locais no mais alto nível para apoiar as buscas. Em nota, o Itamaraty lamentou profundamente a morte da turista e prestou condolências à família. A prefeitura de Niterói e o governador do Rio de Janeiro também se manifestaram, destacando o impacto da perda para a comunidade local.

    Juliana era formada em Publicidade e Propaganda pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e trabalhava com produção de conteúdo para esportes radicais. Seu perfil nas redes sociais mostrava uma jovem aventureira, apaixonada por natureza e viagens. Ela já havia visitado países como Egito, Filipinas, Vietnã e Tailândia antes de chegar à Indonésia.

    O Monte Rinjani, com 3.726 metros de altura, é o segundo vulcão mais alto da Indonésia e atrai milhares de turistas todos os anos. Apesar da beleza cênica, o local é conhecido por suas trilhas perigosas. Desde 2022, pelo menos outras duas mortes foram registradas na região. O próprio site do parque nacional alerta para os riscos e admite que o treinamento dos guias certificados não segue padrões internacionais de rigor.

    Nesta foto Juliana ainda está com vida, mas o resgate demorou a chegar.

     

    A tragédia reacendeu o debate sobre a regulamentação do turismo de aventura em países com infraestrutura limitada. Especialistas em segurança de trilhas destacam a importância de equipamentos adequados, guias experientes e protocolos de emergência bem definidos. No caso de Juliana, a ausência de um resgate imediato e a falta de recursos como helicópteros ou drones com suprimentos foram duramente criticadas.

     

    A comoção gerada pela morte de Juliana também mobilizou artistas e figuras públicas. O ator Yuri Marçal, que trabalhou com ela, publicou uma homenagem emocionada, destacando sua generosidade e alegria de viver. Amigos e familiares organizaram vigílias e manifestações online pedindo justiça e mais responsabilidade das autoridades indonésias.

    A morte de Juliana Marins não foi apenas uma tragédia pessoal, mas um alerta global sobre os perigos do turismo em áreas de risco e a necessidade de garantir que aventuras não terminem em luto. A repercussão internacional do caso mostra que, em um mundo cada vez mais conectado, histórias como a dela ecoam muito além das fronteiras.

    Contato

  • Brasileira que caiu em desfiladeiro próximo a vulcão ainda não foi resgatada – Situação delicada

    Brasileira que caiu em desfiladeiro próximo a vulcão ainda não foi resgatada – Situação delicada

    Brasileira que caiu em desfiladeiro próximo a vulcão ainda não foi resgatada – Situação delicada

    A turista brasileira Juliana Marins, de 26 anos, vive um drama angustiante após cair em um desfiladeiro durante uma trilha no Monte Rinjani, na ilha de Lombok, Indonésia. O caso mobiliza autoridades brasileiras e indonésias, com repercussão crescente nas redes sociais e nos principais veículos de comunicação.

    Juliana, que estava sozinha no momento do acidente, desapareceu no último sábado enquanto fazia uma trilha considerada desafiadora, mas popular entre aventureiros. A trilha leva até a cratera do vulcão ativo Rinjani, o segundo ponto mais alto da Indonésia, conhecido tanto por sua beleza quanto por suas condições perigosas.

    As buscas iniciais foram dificultadas por neblina intensa e pelo relevo acidentado da região. Três dias após o desaparecimento, um drone com câmera térmica localizou a jovem sentada em um ponto remoto de difícil acesso, entre 500 e 600 metros abaixo da trilha principal. De acordo com informações da equipe de resgate, Juliana aparentava estar imóvel, sem sinais de reação visível ao drone.

    A situação da brasileira é crítica. Segundo sua família, ela está há mais de 72 horas sem acesso a comida, água ou proteção contra o frio. A temperatura nas montanhas à noite pode cair drasticamente, agravando ainda mais as condições de sobrevivência. Desde que foi localizada, equipes de busca têm tentado alcançá-la, mas enfrentam sérios desafios: apenas metade do caminho foi percorrida até agora, e parte dos agentes precisou recuar por questões de segurança.

    Dois alpinistas experientes e voluntários locais se juntaram à operação com o objetivo de chegar até o local onde Juliana foi avistada.

    Juliana Martins e detalhes do local da queda e do vulcão no Monte Rinjani.

    Apesar das condições perigosas, eles tentam manter o ritmo do resgate durante a noite, utilizando cordas e equipamentos especializados.

    A família de Juliana expressou sua frustração com a lentidão da operação e acusa as autoridades locais de negligência. Em vídeos publicados nas redes sociais, parentes relatam que os pedidos de ajuda foram inicialmente ignorados e que a resposta oficial só foi mobilizada após pressão nas redes sociais.

    A situação levou o Itamaraty a intensificar sua atuação. Um representante da embaixada brasileira foi enviado a Lombok, e o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, entrou em contato direto com o governo indonésio para solicitar o reforço da equipe de resgate. O governo brasileiro também ofereceu apoio logístico e pediu prioridade no caso.

    Enquanto isso, a angústia aumenta entre familiares e amigos, que acompanham os esforços em tempo real. Uma mobilização online ganhou força com a hashtag #ResgateJulianaJá, que acumula milhares de publicações pedindo celeridade e apoio internacional.

    O Monte Rinjani é conhecido pelo turismo de aventura, mas casos de acidentes graves não são incomuns. Especialistas alertam para a necessidade de acompanhamento profissional em trilhas desse nível de dificuldade e recomendam sempre informar autoridades locais antes de iniciar expedições.

    Apesar das adversidades, a esperança de encontrar Juliana com vida permanece viva. A equipe de resgate intensificou seus esforços e espera alcançar a jovem nas próximas horas. A operação é tratada como uma corrida contra o tempo.

    Contato

  • Lei proíbe tatuagens e piercings em cães e gatos

    Lei proíbe tatuagens e piercings em cães e gatos

    Lei proíbe tatuagens e piercings em cães e gatos

    A lei entrou em vigor em 17/06/25.  A partir desta data, quem fizer uma tatuagem com fins estéticos ou colocar piercing em um cão ou um gato poderá pegar de dois anos a cinco anos de reclusão, além de ter que pagar uma multa e perder a guarda do animal. A pena também se aplica a quem permitir que isso seja feito e será aumentada se o animal morrer devido às intervenções.

    As punições estão previstas na Lei nº 15.150, publicada no Diário Oficial da União. A norma altera a chamada Lei de Crimes Ambientais – Lei nº 9.605 – , de 1998, equiparando a prática a outras condutas abusivas que causem ferimentos ou mutilem animais silvestres, domésticos ou domesticados, sejam eles nativos ou exóticos.

    A proibição, contudo, não se aplica a procedimentos usados para outros fins que não estéticos – como, por exemplo, as marcações feitas em cães e gatos para facilitar o reconhecimento dos que foram castrados, nem aos empregados para garantir a rastreabilidade e certificação de animais de produção do agronegócio, como bois, cavalos e porcos.

    Complicações 

    A norma legal foi bem recebida por especialistas, incluindo integrantes do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), cuja Resolução nº 1236, de 2018, caracteriza práticas cruéis e maus tratos contra os animais e estipula as normas de conduta dos profissionais da categoria.

    “A proibição de procedimentos desnecessários definidos na Lei nº 15.150 complementa e reforça o posicionamento do CFMV na defesa do bem estar animal.  A realização de tatuagem ou colocação de piercing com fins estéticos em cães e gatos, além de provocar dor, os expõe a diversas complicações como reações alérgicas, infecções, necrose da pele e acidentes com o adorno, provocando lacerações”, disse, em nota, o gerente técnico do conselho, Fernando Zacchi.

    Especialista em clínic médica e cirúrgica, com mais de 20 anos de experiência, a veterinária Marina Zimmermann disse que os potenciais riscos e prejuízos de tatuagens em animais ainda não são totalmente conhecidos.

    “Temos, obviamente, a dor, o que obriga que o tatuador anestesie o animal, o que já representa um risco. Há também o risco de a tinta causar alergia, provocando feridas e até infecções, principalmente no caso do animal lamber excessivamente o local da dor. Além disso, as consequências podem variar de acordo com a raça e outros aspectos”, ressaltou a veterinária.

    Marina afirma que já atendeu uma gata que feriu seriamente a própria orelha ao tentar arrancar um piercing.

    “A tutora achou bonito colocar dois piercings na orelha da gatinha que, como todo felino, faz sua higiene se lambendo. Ao passar a pata pelo rosto, a gata enganchou uma garra em um dos piercings e rasgou a orelha”, lembrou a especialista, relatando que, embora tais práticas não sejam tão comuns,  já viu coisas complicadas, como pessoas colocando presas de metal em cães ou mesmo colorindo o pelo dos cachorros – “o que, ainda que não seja uma grande agressão, é algo extravagante.”

    Moda que coloca em risco a saúde dos animais, agora proibida por lei.

    Tendência

    A lei sancionada pelo presidente em exercício Geraldo Alckmin e pelo ministro da Justiça e Segurança Pública é fruto de projeto de lei que tramitou por cinco anos no Congresso Nacional. De autoria do deputado federal Fred Costa (PRD-MG), a proposta foi aprovada pela Câmara dos Deputados em agosto de 2021 e pelo Senado em 20 de maio deste ano.

    Ao justificar a iniciativa, em 2020, Costa destacou que, segundo o noticiário, a realização de tatuagens e a colocação de piercings em animais domésticos despontava como uma tendência, exigindo medidas legislativas em favor da proteção de pets.

    “Todos sabemos, por experiência própria ou por relatos de conhecidos, que fazer uma tatuagem é sempre algo doloroso”, apontou o parlamentar na justificativa do projeto de lei. “Não há o que se discutir quanto ao livre arbítrio de uma pessoa que queira fazer uso desse tipo de adorno em seu próprio corpo, mas a liberdade de tatuar a [própria] pele não significa que podemos tomar essa decisão pelos animais que convivem conosco”, disse o parlamentar.

    Antes mesmo da decisão nacional, algumas prefeituras já tinham decidido proibir a prática em território municipal. Na cidade de São Paulo, por exemplo, a Lei nº 18.269 entrou em vigor no último dia 10, com a previsão de multas de R$ 5 mil para o tutor do animal e para o responsável pelo estúdio de tatuagem ou estabelecimento comercial, cuja licença de funcionamento será cassada.

    A norma paulistana é parecida com a que está em vigor na cidade do Rio de Janeiro desde 2021 – Lei nº 7.051 . A diferença é que, na capital fluminense, o valor da multa aplicada ao estabelecimento pode variar entre R$ 5 mil e R$ 15 mil, sendo dobrado em caso de reincidência.

    Contato

  • EUA Atacam Instalações Nucleares do Irã: Tensão Internacional e Possibilidade de Escalada Nuclear

    EUA Atacam Instalações Nucleares do Irã: Tensão Internacional e Possibilidade de Escalada Nuclear

    EUA Atacam Instalações Nucleares do Irã: Tensão Internacional e Possibilidade de Escalada Nuclear

    Na madrugada deste domingo, as Forças Armadas dos Estados Unidos realizaram um ataque de alta precisão contra três dos principais complexos nucleares do Irã – Fordow, Natanz e Isfahan. A medida, anunciada pelo governo norte-americano, foi justificada como uma ação preventiva para neutralizar o avanço do programa nuclear iraniano, em meio a um cenário já marcado por intensos confrontos entre o Irã e Israel.

    Em rede social, o presidente Donald Trump destacou o sucesso da operação. Ele afirmou:

    “Concluímos com muito sucesso nosso ataque aos três locais nucleares no Irã, incluindo Fordow, Natanz e Esfahan. Parabéns aos nossos grandes guerreiros americanos. Agora é a hora da paz! Ou haverá paz, ou haverá tragédia no Irã.”

    Com essa declaração, Trump não apenas elogiou a eficiência do ataque, mas também deixou uma clara mensagem de que novas ações poderão ser executadas se o Irã não der sinais de recuo, reforçando a postura defensiva e, ao mesmo tempo, ameaçadora dos EUA na região.

    A operação ocorre em meio a uma escalada de tensões no Oriente Médio. Enquanto as forças israelenses já mantinham uma ofensiva contra alvos nucleares iranianos, a entrada dos Estados Unidos no conflito intensifica o clima de insegurança. Internacionalmente, as reações foram diversas: o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, e representantes da União Europeia manifestaram profunda preocupação com o risco de uma escalada desenfreada, ressaltando a necessidade de contenção e diálogo. Por outro lado, países como Rússia e China condenaram a ação, classificando-a como uma violação grave do direito internacional, enquanto autoridades iranianas afirmaram que os ataques ultrapassaram uma “linha vermelha”, comprometendo toda a estabilidade regional.

    O episódio também reacendeu a discussão sobre uma possível retaliação nuclear.

    A imagem ilustra o pesadelo do passado e o assombro do futuro da humanidade.

    Entre os analistas, há debates acalorados sobre se a reação iraniana – ou de outros atores regionais – poderia, em última instância, levar a um confronto de proporções catastróficas. Há, inclusive, a preocupação de que o uso de armamento nuclear possa se tornar uma opção, desencadeando uma terceira guerra mundial. Essa inquietação ganha força quando se recorda que, há cerca de uma semana, o presidente russo Vladimir Putin alertou em fórum internacional sobre o crescente potencial de conflitos que, se não contidos, poderiam levar o mundo a uma nova era de hostilidades nucleares.

    Contudo, especialistas enfatizam que, mesmo em meio a esse clima de tensão, o uso efetivo de armas nucleares continua sendo plenamente improvável, já que os mecanismos de dissuasão e a consciência do risco global tendem a impedir sua adoção como “último recurso”.

    Em resumo, o ataque dos EUA às instalações nucleares iranianas representa um marco na crise do Oriente Médio. A operação evidencia a disposição de Washington em agir de forma decisiva para impedir o fortalecimento do programa nuclear do Irã, mas também arrisca ampliar a instabilidade regional. Embora os discursos beligerantes e os alertas – como o pronunciamento de Putin – alimentem temores quanto a um possível conflito de escala global, a comunidade internacional, em sua maioria, ainda deposita esperanças na negociação e na diplomacia como caminho para evitar uma escalada que culminasse em uma tragédia nuclear.

    Esse cenário, repleto de mensagens contundentes e reações polarizadas, continuará a ser acompanhado de perto por líderes e especialistas de todo o mundo, que lutam para evitar que a tensão desembarque em um conflito irreversível.

    Contato

mundo-pet-primeira-ed--dez-2023

CADERNOS ESPECIAIS

Cod. 07

ATENÇÃO

O que você está vendo ao lado NÃO é a imagem do seu anúncio, mas sim a capa de um dos cadernos especiais.

Anúncios em cadernos especiais: Os anúncios em cadernos especiais podem ter formatos variados, incluir entrevistas, formato advertorial e muito mais.

Por isso é importante entrar em contato com nosso consultor(a), que vai orientá-lo na forma de contratação e formatos disponíveis.

Se você ainda não conhece os CADERNOS ESPECIAIS do Gazeta 24 Horas, clique no botão abaixo para conhecer.

GIF ANIMADA

Cod. 01

TAMANHO E FORMATO DE ENVIO

Tamanho:865 x 865
Orientação: Quadrado
Tipo de arquivos*: mp4
Tempo máximo 5 segundos (sem áudio)
Loop infinito, sem controles de exibição, sem botões de download
Tamanho máximo do arquivo: 850kb

A arte ao lado representa o tamanho real de exibição que pode variar entre um dispositivo e outro, pois o Gazeta 24 Horas é responsivo.

Recursos: Imagem em vídeo, sem áudio, 
Local de exibição: barra lateral direita da home page

OFERECIMENTO EM VÍDEO. 

Cod. 06

TAMANHO E FORMATO DE ENVIO

Enviar arte única em formato jpg ou png ou animação full HD 1920×1980  16×9 (horizontal). Tempo máximo de exibição: 5 segundos. 

O texto é sempre o mesmo – assista ao vídeo do lado.

Vídeo produzido diariamente. Postado na home do Gazeta 24 horas, no canal YouTube, compartilhado nas redes sociais. Pode ser compartilhado a partir do yutube nas redes sociais do cliente.

BANNER BARRA
HORIZONTAL

Cod. 03

TAMANHO E FORMATO DE ENVIO

Tamanho:1200 x 220
Orientação: Horizontal
Tipo de arquivos*: jpg, png (independente do formato de arquivo enviado, todos os arquivos de imagem serão convertidos em webp)*

A arte acima representa o tamanho real de exibição que pode variar entre um dispositivo e outro, pois o Gazeta 24 Horas é responsivo.
Recursos: Imagem com link externo ao clicar na imagem. Efeito ao passar o mouse.
Local de exibição: barra lateral direita da home page

BANNER LETTER
HORIZONTAL

Cod. 05

GRUPO MID


Gestão de redes sociais para profissionais

Design e identidade visual, postagens, tráfego pago e campanhas estruturadas.

SOLICITE ATENDIMENTO PELO WHATS  41 999-555-006

TAMANHO E FORMATO DE ENVIO
Este é um anúncio dinâmico que se adapta ao conteúdo. O cliente envia fundo e texto.

  • TÍTULO: Nome da empresa.
  • CHAMADA: Máximo de 40 caracteres, contanto os espaços
  • DESCRIÇÃO: Máximo de 80 caracteres, contando espaços.
  • ASSINATURA: Máximo de 55 caracteres, incluindo espaços.

Recursos: Imagem dinâmica com link externo ao clicar na imagem.
Local de exibição: entre editorias da home page.

BANNER LATERAL
QUADRADO

Cod. 05

TAMANHO E FORMATO DE ENVIO

Tamanho:1000 x 1000
Orientação: Quadrado
Tipo de arquivos*: jpg, png

(independente do formato de arquivo enviado, todos os arquivos de imagem serão convertidos em webp)*

A arte ao lado representa o tamanho real de exibição que pode variar entre um dispositivo e outro, pois o Gazeta 24 Horas é responsivo.

Recursos: Imagem com link externo ao clicar na imagem.
Local de exibição: barra lateral direita da home page

6cce0e20-8a01-4c5d-8ee2-fea3594e4470
BANNER LATERAL VERTICAL

Cod. 04

TAMANHO E FORMATO DE ENVIO

Tamanho:790 x 1280
Orientação: Vertical
Tipo de arquivos*: jpg, png

(independente do formato de arquivo enviado, todos os arquivos de imagem serão convertidos em webp)*

A arte ao lado representa o tamanho real de exibição que pode variar entre um dispositivo e outro, pois o Gazeta 24 Horas é responsivo.

Recursos: Imagem com link externo ao clicar na imagem.
Local de exibição: barra lateral direita da home page