Autor: Gazeta 24 horas

  • Trump prefere confrontos com os mais fracos

    Trump prefere confrontos com os mais fracos

    Trump prefere confrontos com os mais fracos

     

    Trump mira adversários militarmente frágeis: a escalada contra a Venezuela expõe uma estratégia de baixo risco e alto impacto político

    A movimentação militar dos Estados Unidos no Caribe reacendeu o debate sobre a estratégia externa do presidente Donald Trump. Nas últimas semanas, o governo ampliou a presença de navios de guerra, aeronaves e tropas na região, sob a justificativa de combater o tráfico de drogas. Mas analistas internacionais apontam que a operação vai muito além disso: ela revela a escolha de um adversário militarmente fraco — a Venezuela — como alvo de uma escalada calculada para produzir ganhos políticos internos com risco reduzido.

    A tensão aumentou quando Trump afirmou que ataques terrestres contra a Venezuela poderiam começar “muito em breve”, alegando a necessidade de conter o fluxo de narcóticos para os EUA . A retórica foi acompanhada por ações concretas: operações marítimas contra supostos barcos de contrabandistas e, mais recentemente, a apreensão de um navio petroleiro venezuelano por forças militares americanas.

    A justificativa antidrogas: uma narrativa que não fecha

    O governo Trump enquadrou a operação como parte de um esforço para “parar o tráfico de drogas”. No entanto, especialistas questionam a eficácia dessa explicação. A destruição de algumas embarcações e o cerco naval têm impacto limitado sobre o fluxo de narcóticos para os EUA, que depende majoritariamente de rotas terrestres e aéreas, especialmente vindas de países como México e Colômbia — ambos com maior participação no tráfico e com forças armadas mais robustas.

    Apesar disso, a mobilização militar mais agressiva foi direcionada justamente à Venezuela, que possui capacidade bélica reduzida e enfrenta isolamento diplomático. A escolha do alvo, portanto, levanta suspeitas sobre motivações políticas e estratégicas.

    A Venezuela como alvo conveniente

    A imprensa internacional destaca que Trump “amassou uma força naval sem precedentes no Caribe” e chegou a afirmar que os “dias de Maduro estão contados”, sem descartar uma invasão terrestre. A escalada ocorre em um momento em que a Venezuela enfrenta grave crise econômica, queda na capacidade militar e dependência de aliados externos.

    A escolha de um adversário frágil não é inédita na política externa americana, mas ganha contornos particulares sob Trump. A retórica de “libertar a Venezuela de um ditador” convive com ações que miram diretamente o principal ativo econômico do país: o petróleo. A apreensão do petroleiro venezuelano — classificada pelo governo Maduro como “roubo descarado” — reforçou a percepção de que os EUA buscam pressionar economicamente o regime e, possivelmente, influenciar o controle de recursos estratégicos.

    Donald Trump e Nicolás Maduro.

    Interesses econômicos e o petróleo no centro da disputa

    A Venezuela possui uma das maiores reservas de petróleo do mundo, e o episódio do petroleiro apreendido foi interpretado por analistas como um sinal claro de que o governo Trump está disposto a usar força militar para interferir no comércio energético venezuelano. A ação foi inédita e levantou questionamentos sobre se poderia ser considerada um ato de guerra.

    Além disso, autoridades americanas acusaram Maduro de integrar um suposto cartel de drogas e de usar o petróleo para financiar atividades ilícitas — acusações que ampliam o espaço político para justificar ações militares mais duras.

    Por que não confrontar países mais fortes?

    A pergunta que emerge é inevitável: se o objetivo é combater o tráfico de drogas, por que a mobilização militar mais agressiva ocorre justamente contra um país que não é o principal responsável pelo fluxo de narcóticos para os EUA?

    México e Colômbia, por exemplo, têm participação muito maior no tráfico e possuem forças armadas mais preparadas. Confrontá-los militarmente seria arriscado e politicamente explosivo. A Venezuela, por outro lado, oferece um alvo de baixo risco militar e alto potencial de impacto simbólico.

    Essa assimetria reforça a tese de que Trump escolhe adversários vulneráveis para construir narrativas de força — uma estratégia que combina espetáculo político, demonstração militar e cálculo geopolítico.

    Uma escalada calculada

    A operação no Caribe, a retórica de ameaça direta a Maduro e a apreensão de um navio petroleiro formam um quadro claro: Trump está disposto a usar poder militar para pressionar um adversário enfraquecido, enquanto apresenta a ação como defesa dos EUA contra o tráfico de drogas.

    A escolha da Venezuela — e não de países militarmente mais fortes ou mais relevantes no narcotráfico — revela uma estratégia que privilegia confrontos de baixo risco e alto retorno político. A narrativa de “libertação” e o foco no petróleo apenas reforçam essa leitura.

    Em recente conversa por telefone, com o presidente Lula, que tenta mediar a permanência da paz na América do Sul, o seguinte diálogo ocorreu:

    “Trump, nós não queremos guerra na América Latina. Nós somos uma zona de paz”, relatou Lula, sobre a conversa ao telefone. “‘Mas eu [Trump] tenho mais armas, eu tenho mais navio, eu tenho mais bomba. Retrucou Trump.’

    A escalada continua, e o mundo observa até onde Trump está disposto a ir. Ontem ele já declarou que o próximo será a Colômbia, outro adversário fácil militarmente. 

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  • Moraes cassa mandato de Zambelli

    Moraes cassa mandato de Zambelli

    Moraes cassa mandato de Zambelli

    Carla Zambelli

    Moraes anula decisão da Câmara e determina cassação de Carla Zambelli: o que está por trás do novo embate entre os Poderes

    A crise institucional envolvendo o Supremo Tribunal Federal (STF) e a Câmara dos Deputados ganhou um novo capítulo nesta quinta-feira, após o ministro Alexandre de Moraes anular a decisão da Casa que havia mantido o mandato da deputada Carla Zambelli (PL-SP). A parlamentar, condenada pelo STF e atualmente presa na Itália, havia sido poupada pelos deputados em uma votação apertada — e controversa — realizada na madrugada anterior.

    A decisão de Moraes, que determinou a cassação imediata e a posse do suplente em até 48 horas, reacendeu o debate sobre os limites entre os Poderes e levantou questionamentos sobre a coerência e a legalidade das decisões recentes.

    O que aconteceu

    1. A votação na Câmara

    Na madrugada de quinta-feira, a Câmara rejeitou a cassação de Zambelli. O parecer pela perda do mandato recebeu 227 votos favoráveis — 30 a menos do necessário para cassar a deputada, segundo o regimento da Casa g1. Com isso, o processo foi arquivado.

    A decisão surpreendeu, já que Zambelli havia sido condenada pelo STF a dez anos de prisão por envolvimento na invasão dos sistemas do Conselho Nacional de Justiça. Mesmo assim, parte dos deputados entendeu que caberia ao Legislativo decidir politicamente sobre a cassação.

    2. A reação do STF

    Horas depois, Moraes anulou a votação, classificando-a como “ato nulo” por violar o artigo 55 da Constituição, que prevê a perda automática do mandato em caso de condenação criminal com trânsito em julgado.

    Segundo o ministro, a Câmara não poderia deliberar politicamente sobre algo que, na visão do STF, seria apenas um ato declaratório — isto é, reconhecer a perda do mandato já determinada pela condenação.

    Por que há tanta controvérsia?

    1. Disputa sobre competências

    O cerne do conflito está na interpretação do artigo 55 da Constituição. O STF entende que, em casos de condenação definitiva, a perda do mandato é automática. Já parte da Câmara defende que a decisão final cabe ao Legislativo, preservando a autonomia entre os Poderes.

    Essa divergência não é nova, mas o caso Zambelli reacende a tensão institucional.

    2. O contexto político

    A situação se torna ainda mais peculiar porque Zambelli está presa na Itália, após fugir do Brasil para evitar a prisão. A manutenção do mandato, mesmo com a parlamentar impossibilitada de exercer suas funções, já havia causado estranhamento entre analistas e parte da opinião pública.

    3. A velocidade das decisões

    Outro ponto que chama atenção é a rapidez com que os fatos se desenrolaram:

    • De madrugada, a Câmara rejeita a cassação.
    • Horas depois, Moraes anula a decisão e determina a perda imediata do mandato.
    • Em seguida, o STF agenda sessão virtual para confirmar a decisão do ministro.

    Essa sequência acelerada reforça a percepção de instabilidade e improviso institucional.

    O que está em jogo

    1. A autonomia dos Poderes

    O caso expõe, mais uma vez, o atrito entre Legislativo e Judiciário. A Câmara tenta afirmar sua prerrogativa de decidir sobre mandatos parlamentares; o STF, por sua vez, sustenta que a Constituição já determina o desfecho.

    2. A imagem das instituições

    Para o público, o episódio pode reforçar a sensação de que decisões importantes estão sendo tomadas de forma reativa, politizada ou pouco transparente.

    3. O precedente

    Independentemente do mérito, o caso Zambelli cria um precedente relevante: até onde vai o poder do STF para intervir em decisões internas do Legislativo? E até onde vai a autonomia da Câmara para interpretar a Constituição?

    A cassação de Carla Zambelli, anulada e restabelecida em menos de 24 horas, simboliza um momento de forte tensão entre os Poderes da República. Mais do que o destino político da deputada, o episódio revela um embate institucional profundo, que coloca em discussão a separação de Poderes, a interpretação constitucional e a própria estabilidade democrática.

    Enquanto o STF reafirma sua autoridade constitucional, a Câmara tenta preservar sua autonomia. No meio desse conflito, o cidadão assiste a decisões rápidas, contraditórias e, muitas vezes, difíceis de compreender — um retrato fiel do atual cenário político brasileiro.

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  • Xuxa passa por cirurgia na coluna

    Xuxa passa por cirurgia na coluna

    Xuxa passa por cirurgia na coluna

    A apresentadora Xuxa Meneghel.

    A apresentadora Xuxa Meneghel, um dos nomes mais emblemáticos da televisão brasileira, passou por uma cirurgia minimamente invasiva na coluna lombar no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo. O procedimento ocorreu no dia 8 de dezembro e, segundo boletins médicos divulgados, transcorreu sem qualquer intercorrência.

    A intervenção foi necessária devido a um desgaste no disco vertebral, que provocava compressão de um nervo — condição que pode causar dores intensas e limitações de mobilidade. O procedimento, realizado pelo neurocirurgião Dr. Francisco Sampaio Júnior, foi descrito como simples, rápido e de baixo risco.

    Após cerca de 48 horas de acompanhamento pelas equipes médica e de fisioterapia, Xuxa apresentou excelente evolução clínica, com boa mobilidade e dor controlada. Ela recebeu alta hospitalar na quarta-feira, 10 de dezembro, e já se recupera em casa.

    Histórico de dores e crises

    A Rainha dos Baixinhos já havia relatado, em documentários e entrevistas, que convive com problemas na coluna desde os anos 1990, quando sofreu uma hérnia de disco durante compromissos profissionais nos Estados Unidos. Na época, chegou a desmaiar nos bastidores devido à combinação de dor intensa e uso excessivo de medicamentos.

    Desde então, Xuxa enfrenta episódios recorrentes de dor, agravados pela rotina intensa de gravações e apresentações ao longo da carreira.

    Estado atual e próximos passos

    De acordo com a equipe médica, a recuperação segue dentro do esperado e não há sinais de complicações. A cirurgia já estava programada e não representou risco significativo.

    A apresentadora deve continuar com acompanhamento fisioterapêutico e cuidados pós-operatórios, mas a expectativa é de retorno rápido às atividades.

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  • LOA recebeu 1.042 emendas e será votada nesta quinta

    LOA recebeu 1.042 emendas e será votada nesta quinta

    LOA recebeu 1.042 emendas e será votada nesta quinta

    Depois de aprovarem o texto-base da Lei Orçamentária Anual (LOA) para 2026 na tarde desta quarta-feira (10), os vereadores da Câmara Municipal de Curitiba (CMC) admitiram 1.042 emendas à LOA 2026. São 3 feitas pela Prefeitura de Curitiba, 1 da Comissão Executiva da CMC, 6 da Comissão de Economia, 162 emendas parlamentares coletivas e 870 individuais .

    O líder do governo, Serginho do Posto (PSD), afirmou que as emendas enviadas pelo Executivo à LOA 2026 têm caráter estritamente técnico, voltado à atualização da redação e à adequação das unidades orçamentárias. Ele destacou que a primeira delas inclui a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Inovação no processo de revitalização urbana, permitindo que a política de retrofit seja plenamente incorporada ao orçamento anual.

    Serginho do Posto explicou que a segunda emenda acrescenta à LOA as unidades orçamentárias do Fundo Municipal dos Direitos das Mulheres e do Fundo Municipal de Promoção da Igualdade Étnico-Racial, vinculados à secretaria da área. Já a terceira modifica o quadro de estimativa e compensação da renúncia de receita, ajustando demonstrativos e comparativos fiscais. O líder classificou as três alterações como “emendas textuais”.

    O assunto mais debatido durante a votação das emendas parlamentares à LOA 2026 foram os R$ 12 milhões destinados aos hospitais do SUS. Para atingir esse valor, a Comissão de Economia concordou em destinar R$ 2,5 milhões da sua cota referente à consulta pública e os demais vereadores aportaram R$ 9,5 milhões, numa articulação que envolveu a Mesa Diretora da CMC e o Executivo.

    O líder do governo, Serginho do Posto (PSD), explicou que a iniciativa resulta de um acordo institucional para concentrar recursos em áreas de impacto direto na população. Segundo ele, a decisão “fortalece a capacidade de atendimento dos hospitais e reflete a responsabilidade coletiva da Câmara na definição das prioridades da LOA”. O presidente da Câmara, Tico Kuzma (PSD), ressaltou o caráter histórico da emenda, classificando-a como “um recorde em um dia tão importante para o futuro da cidade”.

    Lei Orçamentária Anual (LOA) – Curitiba – 2026

    Pela oposição, a vice-líder Camila Gonda (PSB) reconheceu a relevância da emenda coletiva e afirmou que a iniciativa contribui para corrigir assimetrias do orçamento. Ela destacou que as emendas parlamentares — incluindo as destinadas aos hospitais — cumprem papel decisivo para reforçar áreas sensíveis da cidade. A Comissão de Economia ainda enviou cotas de R$ 100 mil para Habitação, Defesa Social, Educação, Assistência Social e à Secretaria da Mulher e Igualdade Racial, em razão da consulta pública do Legislativo.

    Para a LOA 2026, cada vereador pôde apresentar até R$ 1,7 milhão em emendas individuais e coletivas, destinadas ao reforço de políticas públicas ou à inclusão de investimentos não previstos originalmente no texto encaminhado pela Prefeitura. O valor significou um aumento de R$ 200 mil em relação ao ano anterior, mas esse valor precisava ser destinado para ações de zeladoria urbana, conforme acordado com o Executivo.

    Desde 2005, os parlamentares têm cota individual para emendas, estabelecida em consenso com o Executivo e garantida mediante remanejamento de recursos geralmente estocados na rubrica “reserva de contingência”. Existem dois tipos de emendas parlamentares: as de custeio, que reforçam ações já existentes, aumentando o dinheiro disponível para a política pública; e as de investimento, que indicam novas obras ou compra de equipamentos para serviços públicos.

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  • Paraná regulamenta lei que proíbe reconstituição de leite em pó importado

    Paraná regulamenta lei que proíbe reconstituição de leite em pó importado

    Paraná regulamenta lei que proíbe reconstituição de leite em pó importado

    O Governo do Paraná publicou ontem (10) o Decreto 12.187/2025  que regulamenta a Lei nº 22.765/2025, que proíbe a reconstituição de leite em pó e outros derivados de origem importada quando destinados ao consumo humano no Estado. A norma detalha definições técnicas, procedimentos de fiscalização e obrigações das indústrias que utilizam produtos lácteos em seus processos produtivos.

    Pela regulamentação, ficam proibidas operações industriais, comerciais ou de beneficiamento que envolvam a adição de água ou outros líquidos a leite em pó, composto lácteo, soro de leite ou produtos similares importados, quando o resultado final se destinar ao consumo no Paraná.

    A restrição não se aplica aos produtos importados já prontos para o varejo e devidamente rotulados conforme exigências da Anvisa.

    A publicação do decreto representa uma resposta direta do Governo do Estado ao cenário desafiador enfrentado pelo setor. Ao comentar a importância da regulamentação da lei para a cadeia do leite paranaense, o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Marcio Nunes, destacou que a medida se soma a um conjunto de políticas públicas voltadas ao fortalecimento da atividade no Estado.

    Segundo ele, a iniciativa contribui para proteger a produção e impulsionar a renda das famílias que dependem do leite em todas as regiões do Paraná. 

    “Esse decreto é mais uma prova de que o Governo do Estado está do lado de quem produz. Estamos fortalecendo a cadeia do leite, garantindo um mercado mais justo e ajudando os produtores a aumentar a renda no campo, porque nosso compromisso principal é botar dinheiro no bolso do produtor rural”, afirma.

    FISCALIZAÇÃO – A fiscalização do cumprimento deste Decreto caberá ao órgão ou entidade responsável pelo licenciamento ou registro do estabelecimento, conforme sua natureza e atribuições legais, sem prejuízo da atuação conjunta com órgãos de vigilância sanitária, defesa agropecuária e proteção ao consumidor.

    As ações de fiscalização incluem inspeções de rotina, programadas ou não, inspeções motivadas por denúncias ou comunicações oficiais, auditorias documentais sobre aquisição, origem, uso e destinação de produtos lácteos, vistorias in loco para verificação dos processos industriais e coleta oficial de amostras para comprovação técnico-sanitária, sempre que necessária.

    As empresas deverão manter, por pelo menos dois anos notas fiscais de aquisição de matérias-primas lácteas, com identificação do país de origem, certificados sanitários internacionais, quando aplicáveis, registros de produção, incluindo quantificação e uso de ingredientes e registros que permitam rastreabilidade completa das matérias-primas desde a aquisição até o uso industrial.

    Além disso, os fiscais podem adotar medidas em casos de suspeita ou confirmação de reconstituição proibida de produtos lácteos importados. Eles poderão apreender produtos, coletar amostras para análise e até interditar parcial ou totalmente setores ou todo o estabelecimento.

    Caso a irregularidade seja comprovada, serão aplicadas as penalidades previstas na legislação estadual, sem prejuízo de eventuais responsabilizações civil e penal dos responsáveis.

    A queda do preço do leite no Paraná nos últimos dois anos foi fortemente influenciada pela competição desleal do leite em pó reidratado importado, que reduziu a demanda pelo leite local.

    A nova lei corrige essa distorção, restringindo a prática e fortalecendo a cadeia produtiva regional. Com isso, o preço do leite no Paraná tende a subir gradualmente, recuperando parte das perdas recentes e melhorando a renda dos produtores.

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  • Salário mínimo será de R$ 1.621 em 2026

    Salário mínimo será de R$ 1.621 em 2026

    Salário mínimo será de R$ 1.621 em 2026

    O governo federal confirmou que o salário mínimo nacional passará a ser de R$ 1.621 a partir de 1º de janeiro de 2026, um aumento de R$ 103 em relação ao valor atual de R$ 1.518. 

    O reajuste segue a nova política de valorização do mínimo, que combina inflação e crescimento econômico, mas com limites impostos pelo arcabouço fiscal.

    A seguir, veja como o valor foi definido, quem é impactado e o que muda na prática para o trabalhador.

    Como o novo valor foi calculado

    O reajuste do salário mínimo leva em conta dois componentes:

    • Inflação medida pelo INPC até novembro de 2025: 4,18%
    • Ganho real baseado no crescimento do PIB de dois anos antes, limitado a 2,5% pelo arcabouço fiscal

    Somando os dois fatores, chega-se ao aumento total que eleva o piso para R$ 1.621.

    O valor ficou abaixo das previsões iniciais — o Orçamento estimava R$ 1.631, e o governo falava em R$ 1.627 — porque a inflação fechou mais baixa do que o esperado.

    Quando o novo salário começa a valer

    O novo mínimo entra em vigor em 1º de janeiro de 2026, mas o trabalhador verá o valor reajustado no início de fevereiro, quando recebe o salário referente a janeiro.

    Quem é impactado

    O salário mínimo serve de referência para 59,9 milhões de brasileiros, segundo o Dieese, número citado na matéria.
    Isso inclui:

    • Trabalhadores formais que recebem 1 salário mínimo
    • Aposentados e pensionistas que ganham o piso do INSS
    • Beneficiários do BPC (Benefício de Prestação Continuada)
    • Seguro-desemprego e abono salarial

    Além disso, o mínimo influencia pisos regionais, negociações coletivas e até valores de indenizações judiciais.

    Impacto no bolso do trabalhador

    Com o novo valor:

    • Quem ganha 1 salário mínimo terá R$ 103 a mais por mês
    • Em um ano, isso representa R$ 1.236 adicionais
    • Benefícios atrelados ao mínimo também sobem automaticamente

    Para quem recebe múltiplos do mínimo (2, 3, 4 salários), o aumento é proporcional.

    Impacto nas contas públicas

    O aumento do salário mínimo tem forte efeito fiscal.
    Segundo cálculos do governo, cada R$ 1 de aumento gera cerca de R$ 420 milhões em despesas obrigatórias.
    Assim, o reajuste de R$ 103 representa aproximadamente R$ 43,2 bilhões a mais em gastos federais em 2026.

    Isso reduz o espaço para despesas discricionárias — como investimentos e programas não obrigatórios.

    O salário mínimo é suficiente?

    A Constituição determina que o salário mínimo deve garantir condições dignas de vida.
    Mas, segundo o Dieese, o valor necessário para sustentar uma família de quatro pessoas deveria ter sido R$ 7.067,18 em novembro de 2025 — 4,66 vezes o mínimo atual.

    Essa diferença mostra que, embora o mínimo esteja sendo valorizado novamente, ele ainda está longe de cobrir o custo real de vida.

    Por que o salário mínimo importa tanto

    O piso nacional é um dos instrumentos mais importantes de distribuição de renda no Brasil.
    Quando ele sobe:

    • Aumenta o poder de compra das famílias
    • Estimula o comércio local
    • Reduz desigualdades
    • Eleva a arrecadação via consumo

    Por outro lado, pressiona as contas públicas e pode afetar a capacidade de investimento do governo.

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  • Câmara rejeita cassação do mandato de Carla Zambelli

    Câmara rejeita cassação do mandato de Carla Zambelli

    Câmara rejeita cassação do mandato de Carla Zambelli

    Um mandato que existe no papel, mas não na República

    A decisão da Câmara dos Deputados de manter o mandato de Carla Zambelli — mesmo após sua condenação definitiva pelo Supremo Tribunal Federal e enquanto cumpre pena na Itália — expõe uma contradição institucional que desafia a lógica democrática e o bom senso administrativo. Não se trata de concordar ou discordar de parlamentares ou ministros, mas de observar o fato nu e cru: o Brasil agora convive com uma deputada que, por força de sentença judicial, está impossibilitada de exercer qualquer função do cargo, mas que continua a ostentar o título, as prerrogativas e os vencimentos de uma representante eleita.

    A situação é tão inusitada quanto desconfortável. A parlamentar foi condenada a dez anos de prisão por comandar a invasão dos sistemas do Conselho Nacional de Justiça, em parceria com um hacker, com o objetivo de inserir documentos falsos — inclusive um suposto mandado de prisão contra um ministro do próprio STF. A pena é definitiva. Não há recursos pendentes. A extradição está em curso. E, ainda assim, o plenário da Câmara decidiu que ela deve permanecer deputada.

    O impasse nasce de uma divergência interpretativa da Constituição. O STF entendeu que, por estar condenada a regime fechado por mais de 120 dias, Zambelli inevitavelmente ultrapassaria o limite de faltas permitido, o que tornaria a perda do mandato automática — bastaria a Mesa da Câmara declarar o fato consumado. A Câmara, por sua vez, optou por tratar o caso como perda de mandato por condenação criminal, que exige votação em plenário. E, como não houve votos suficientes, o mandato foi preservado.

    Carla Zambelli mantém seu mandato mesmo estando presa.

    Mas o ponto central não é jurídico; é prático. Como pode um mandato sobreviver quando sua titular não pode exercê-lo? A parlamentar não comparece a sessões, não vota, não participa de comissões, não representa seu estado, não cumpre nenhuma das funções inerentes ao cargo. Está presa em outro país. Ainda assim, permanece deputada.

    O resultado é um vácuo de representação. O eleitorado paulista fica sem voz plena na Câmara, enquanto a estrutura pública continua a remunerar e reconhecer alguém que, por determinação judicial, está impedida de atuar. É uma distorção que não encontra paralelo em democracias maduras e que remete ao precedente de Natan Donadon, em 2013 — outro caso em que a Câmara preservou um mandato que, na prática, já não existia.

    O episódio revela algo maior: a dificuldade das instituições brasileiras em lidar com situações-limite, especialmente quando envolvem conflitos entre Poderes. A Constituição prevê mecanismos, mas a interpretação fragmentada desses mecanismos abre espaço para paradoxos como este — paradoxos que fragilizam a confiança pública e alimentam a sensação de que a política opera em um universo próprio, desconectado da realidade.

    Independentemente do desfecho — que provavelmente voltará ao STF — o fato já está posto. O Brasil assiste a um mandato fantasma: presente no contracheque, ausente no plenário. Um símbolo incômodo de como a letra da lei, quando lida de forma divergente, pode produzir resultados que desafiam a lógica institucional e o senso comum.

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  • Fraudes no INSS e devoluções bilionárias

    Fraudes no INSS e devoluções bilionárias

    Fraudes no INSS e devoluções bilionárias

    Depois de meses em que o noticiário esteve dominado por crises políticas e desastres naturais, uma pauta de enorme impacto social passou quase despercebida: o escândalo dos descontos indevidos (roubo) em aposentadorias e pensões do INSS. Entre 2019 e 2024, milhões de beneficiários tiveram valores retirados de seus pagamentos sem autorização, em um esquema que envolveu entidades de fachada e até dirigentes do próprio instituto. O caso levou à prisão de figuras importantes, incluindo o ex-presidente do INSS, e expôs falhas graves na proteção dos mais vulneráveis.

    A pressão sobre o governo resultou em um acordo histórico. Desde julho de 2025, aposentados começaram a receber de volta o dinheiro perdido. Os pagamentos são feitos em lotes quinzenais, diretamente nas contas dos beneficiários, sem necessidade de ação judicial. Até dezembro, já foram devolvidos cerca de R$ 2,6 bilhões a 3,9 milhões de pessoas.

    O processo foi acompanhado de perto pelo Supremo Tribunal Federal. O ministro Dias Toffoli convocou audiências de conciliação para garantir que o cronograma fosse cumprido e que os idosos não precisassem enfrentar anos de disputa judicial. O Ministério Público Federal e a Advocacia-Geral da União também atuaram para dar transparência às devoluções.

    O roubo foi milionário e o país tem que devolver o mais rápido possível, o dinheiro roubado de pensionistas e aposentados do INSS.

    Para os aposentados, o impacto é imediato. Muitos já viram os valores aparecer em suas contas, trazendo alívio após anos de prejuízo. Para o INSS, o desafio é reconstruir a credibilidade abalada por um escândalo que mostrou como o sistema pode ser manipulado contra aqueles que mais dependem dele.

    O episódio, que parecia ter ficado em segundo plano diante de outras notícias, é na verdade um dos maiores movimentos de reparação financeira já realizados pelo Estado brasileiro. E, para milhões de aposentados, representa não apenas a devolução de dinheiro, mas também a esperança de que a confiança no sistema previdenciário possa ser restaurada.

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  • Bonde Urbano Digital começa a operar entre Pinhais e Piraquara

    Bonde Urbano Digital começa a operar entre Pinhais e Piraquara

    Bonde Urbano Digital começa a operar entre Pinhais e Piraquara

    O Bonde Urbano Digital (BUD), inovação no transporte público na América do Sul, teve a sua primeira viagem realizada nesta terça-feira (09) com a presença do governador Carlos Massa Ratinho Junior. A rota inicial levará os passageiros entre o Terminal São Roque, em Piraquara, e o Parque das Águas, em Pinhais, ambos na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). Já na próxima semana, o itinerário será estendido até o Terminal de Pinhais.

    Fabricado pela empresa CRRC Nanjing Puzhen, o BUD é uma combinação entre o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e o Transporte Rápido por Ônibus (em inglês Bus Rapid Transit – BRT), este último criado para o transporte coletivo de Curitiba nos anos 1970. Por meio da tecnologia Digital Rail Transit (DRT), o bonde digital segue por um “trilho virtual”, feito por meio de marcadores magnéticos e sensores no asfalto, sem a necessidade de trilhos físicos.

    “O que nos impressiona é a tecnologia. O silêncio dentro do BUD, ar-condicionado, toda a tecnologia embarcada. Temos uma parte do percurso em que ele já é autônomo, o condutor só monitora a máquina e ela faz tudo sozinha. Ouvimos falar muito de carro autônomo, mas você ter um transporte público que anda sozinho na via é algo muito curioso e que nos deixa entusiasmados com a possibilidade de avançar ainda mais nesse projeto”, afirmou Ratinho Junior.

    “Se a população aprovar, com certeza iremos avançar com mais investimento nesse sistema. É um modelo que tem um excelente custo-benefício, comparado com metrô e VLT, muito mais barato, e que faz a mesma função, com a mesma capacidade de carga. É uma solução fantástica para o transporte público da nossa Capital e da Região Metropolitana”, acrescentou.

    “É uma inovação. Curitiba, que sempre foi vanguarda no transporte público, começando com o Ligeirinho, o BRT com as canaletas exclusivas, o Paraná passa agora a também ser a grande vanguarda para a América do Sul com esse novo sistema, fazendo o nosso Estado ser, mais uma vez, o mais inovador do Brasil também no transporte público”, finalizou o governador.

    Com capacidade para até 280 passageiros, o BUD terá o mesmo valor de passagem do transporte convencional, de R$ 5,50. A rota percorrida pelo veículo sairá do Terminal de Pinhais, passando pela Avenida Ayrton Senna da Silva e a Rodovia Dep. João Leopoldo Jacomel até chegar ao Terminal São Roque, em Piraquara, em uma extensão de cerca de 10 quilômetros. Mesmo tendo a tecnologia para ser guiado de maneira autônoma, contará com motoristas durante todas as viagens.

    A operação é coordenada pela Agência de Assuntos Metropolitanos do Paraná (Amep), vinculada à Secretaria de Estado das Cidades (Secid). O órgão é responsável pelo transporte público da RMC.

    O diretor-presidente da Amep, Gilson Santos, destacou que a implantação do BUD faz parte de uma estratégia para suprir a demanda da Grande Curitiba, que tem visto sua população crescer ano a ano. “Nós temos esse desafio. Pela primeira vez, as cidades metropolitanas superaram a Capital em população. Ou seja, elas crescem mais que Curitiba, e isso deve continuar. Hoje nós temos um fluxo diário gigante, com cada vez mais pessoas vindas das cidades metropolitanas para a Capital, então precisamos repensar o transporte de massa”, explicou.

    “O VLT e o metrô têm custos muito elevados e há poucos projetos assim no Brasil. Entendemos que o BUD pode suprir essa necessidade e ser um grande diferencial para os grandes corredores que nós temos, como Fazenda Rio Grande–Curitiba, São José dos Pinhais–Curitiba, Piraquara–Pinhais–Curitiba, Colombo–Curitiba, então nosso projeto futuro é pensar nos grandes corredores e nos grandes volumes de tráfego que temos no deslocamento nessa região”, complementou.

    Santos também ressaltou o caráter inovador do Bonde Urbano Digital, mas sem deixar a segurança de lado. “A condução autônoma ainda não está regulamentada no Brasil. O que estamos fazendo aqui é um trecho de demonstração para a população entender que ele pode funcionar de forma autônoma, mas sempre haverá dois motoristas, uma vez que ele é bidirecional”, arrematou.

    Para o secretário das Cidades, Guto Silva, o BUD tem potencial para ser um “divisor de águas” no transporte de massa no Brasil. “Esse é um desafio de todas as grandes cidades do mundo: pensar em mobilidade. O cidadão metropolitano precisa se deslocar, e o transporte passa a ser extremamente importante. Nosso objetivo é encurtar o tempo de viagem desse cidadão que trabalha e se movimenta pela região metropolitana”, afirmou.

    “O BUD não é trem, não é metrô, não é ônibus, mas reúne o melhor de cada um: a capacidade do trem, podendo colocar mais gente nos vagões; a mobilidade do ônibus, que pode mudar rapidamente de rota; e a agilidade do metrô. Tudo isso com silêncio e sustentabilidade”, ressaltou.

    BUD entra em funcionamento no Paraná.

    INOVAÇÃO – O Bonde Urbano Digital é um veículo 100% elétrico com pneus, possui 30 metros de comprimento e conta com ar-condicionado e operação bidirecional. A velocidade de deslocamento é maior em relação aos ônibus, chegando a até 70 km/h, ante 60 km/h do sistema BRT. Outro diferencial é a vida útil do veículo, que pode chegar a 30 anos, três vezes mais que o atual sistema de transporte coletivo.

    O veículo também possui rastreamento automático, orientação autônoma e proteção eletrônica ativa. Conta com sensores, radares e vídeo, oferecendo maior segurança durante os deslocamentos, uma vez que ele compartilha a via com outros veículos como carros, caminhões, motos e ônibus.

    Entre os benefícios do BUD está o menor custo de implantação, que chega a ser três vezes menor que os sistemas VLT; condução automática em vias exclusivas; tempo de implementação curto, chegando a um ano para vias de até 15 quilômetros com cerca de 15 veículos; e potencial para aumento de composição com até quatro carros de 10 metros, ampliando a capacidade para 360 passageiros. Apenas a título de comparação, o maior ônibus em circulação no transporte coletivo da RMC tem capacidade para 250 pessoas.

    O fato de ser 100% elétrico também ajuda a baratear custos, uma vez que hoje o sistema é significativamente onerado pelos gastos com combustíveis. O BUD não usa bateria de lítio como outros veículos elétricos, mas supercapacitores, que permitem um carregamento mais rápido e eficiente. Com carga completa, que leva cerca de 12 minutos, possui autonomia de até 40 quilômetros de operação contínua.

    OBRAS JÁ CONCLUÍDAS – O sistema inovador trazido ao Brasil pelo Paraná chegou em setembro, desmontado. Durante cerca de 30 dias foi montado por equipes da empresa chinesa em um espaço em Pinhais, onde também foram realizados os primeiros testes do veículo.

    Em paralelo, uma garagem, que também funcionará como oficina e posto de carregamento, foi construída nos fundos do Terminal São Roque, assim como a adaptação de uma sala para servir como Centro de Controle Operacional (CCO) do veículo. É neste local que as equipes vão acompanhar todo o percurso, por meio de diversas câmeras instaladas em diferentes pontos do bonde digital, com transmissão ao vivo para o CCO.

    Para guiar o BUD nos trechos autônomos, ímãs foram instalados no Terminal São Roque e na Rodovia Dep. João Leopoldo Jacomel. O objetivo é que possa ser demonstrada a tecnologia de guiagem autônoma em dois cenários distintos: o primeiro, em seu trajeto normal na rodovia; e o segundo, na chegada ao terminal.

    Os terminais de ônibus também passaram por adaptações e o pavimento da Avenida Ayrton Senna da Silva, em Pinhais, passa por melhorias para que o BUD possa chegar até o terminal com mais conforto aos usuários. A Amep também capacitou quatro motoristas que vão conduzir o BUD durante as viagens.

    O Paraná será o primeiro estado da América do Sul a adotar Bonde Urbano Digital no transporte coletivo. Ele fará a linha Pinhais-Piraquara, que transporta, em média, 10 mil passageiros por dia. O BUD fará a linha direta, sem paradas intermediárias no caminho. Os veículos tradicionais continuarão operando normalmente.

    O Estado tem como referência o projeto realizado em Campeche, no México, o 1º sistema implantado na América do Norte. Em operação comercial desde junho deste ano, conta com uma linha guiada de 15 quilômetros, sendo cinco deles de condução automática segregada, com 13 estações. O tempo de implantação completa do sistema mexicano foi de 14 meses. O sistema já é utilizado também em cidades da China e está em processo de instalação na Austrália.

    O BUD tem chamado a atenção de estados, municípios e também de outros países. Uma comitiva de prefeitos de Santa Catarina e representantes do governo do Mato Grosso vieram até o Paraná conhecer o projeto e acompanhar a montagem do sistema. O mesmo ocorreu com representantes de cidades argentinas, como Buenos Aires e Córdoba, e dos governos da Costa Rica, Colômbia e Chile.

    Segundo a prefeita de Pinhais, Rosa Maria, o BUD contribui para melhoria na mobilidade e na qualidade do transporte coletivo. “Nos sentimos privilegiados por ter sido escolhidos nesse trajeto. Somos uma das cidades mais sustentáveis do Paraná e do Brasil, e ter um transporte inovador e sustentável combina muito com o nosso perfil”, disse.

    “Piraquara é uma cidade em que praticamente 100% de sua área é de preservação. Ter um veículo sustentável tem tudo a ver com o município. Nós ficamos honrados, privilegiados e agradecidos por essa oportunidade de ter um veículo inovador que vai facilitar a vida das pessoas”, complementou o prefeito de Piraquara, Marcus Tesserolli.

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  • Estação-tubo Teófilo Otoni, no Cajuru, volta a funcionar

    Estação-tubo Teófilo Otoni, no Cajuru, volta a funcionar

    Estação-tubo Teófilo Otoni, no Cajuru, volta a funcionar

    As obras de requalificação foram concluídas e a Urbanização de Curitiba (Urbs) reabriu hoje (10/12) para os passageiros do sistema de transporte coletivo da capital paranaense a estação-tubo Teófilo Otoni, localizada na Rua Engenheiro Costa Barros, no bairro Cajuru. Duas linhas voltarão a utilizar o local como ponto de parada: 302 – Centenário/Rui Barbosa e 303 – Centenário/Campo Comprido. Estas linhas transportam cerca de 105 mil passageiros por dia.

    As obras de requalificação chegaram ao pavimento da canaleta exclusiva do transporte coletivo, que ganhou concreto, e o piso do entorno foi elevado. As intervenções foram coordenadas pela Secretaria Municipal de Obras Públicas (Smop) e o projeto é do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc).

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