Brasileira desenvolve proteína capaz de reverter paralisia
Uma descoberta científica liderada por uma pesquisadora brasileira pode revolucionar o tratamento de lesões medulares e trazer esperança para milhões de pessoas ao redor do mundo. A professora Tatiana Coelho de Sampaio, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), desenvolveu uma substância experimental chamada polilaminina, derivada de uma proteína presente na placenta humana, capaz de estimular a regeneração de células nervosas.
O que é a polilaminina?
A polilaminina é uma versão sintética da laminina, proteína natural da matriz extracelular da placenta. Quando aplicada diretamente na medula espinhal lesionada, ela forma uma espécie de “malha biológica” que orienta os neurônios a se reconectarem, restabelecendo a comunicação entre as células nervosas.
Segundo Tatiana, o tratamento é feito com uma única dose, aplicada durante a cirurgia de emergência, preferencialmente até 72 horas após o trauma. Os resultados iniciais são promissores: 75% dos pacientes tratados apresentaram recuperação significativa.
O caso que emocionou o Brasil
Um dos exemplos mais marcantes é o de Bruno Drummond de Freitas, bancário de 30 anos que sofreu um acidente de carro e ficou tetraplégico após uma lesão cervical completa. Após receber a polilaminina, Bruno começou a recuperar movimentos em apenas duas semanas. Meses depois, voltou a andar, trabalhar e praticar esportes.
“Eu acordei da cirurgia sem mexer nada. Os médicos disseram que eu nunca mais andaria. Hoje, faço trilha e jogo futebol com meus amigos”, relatou Bruno em entrevista.
Outro caso é o da atleta paralímpica Hawanna Cruz, que recuperou parte da mobilidade do tronco após o tratamento, ampliando sua autonomia e qualidade de vida.
Tatiana Coelho Sampaio
Ainda é cedo, mas promissor
Apesar dos resultados animadores, Tatiana Coelho de Sampaio tem sido cautelosa. Em vídeos divulgados nas redes sociais, ela afirma que os dados ainda são preliminares, pois apenas oito pacientes foram tratados até agora. A taxa de sucesso de 75% é promissora, mas ainda não representa uma amostra estatística robusta.
A equipe aguarda autorização da Anvisa para iniciar ensaios clínicos em larga escala, o que permitirá validar a eficácia e segurança da polilaminina em diferentes perfis de pacientes.
Reconhecimento internacional
A descoberta já despertou interesse fora do Brasil. O laboratório Cristália, parceiro da pesquisa, está trabalhando para expandir os estudos e buscar validação internacional. Embora ainda não haja publicação em revistas científicas de alto impacto como Nature ou The Lancet, o trabalho foi apresentado em eventos acadêmicos e está em processo de formalização para publicação.
Infelizmente, não há ainda um link público disponível da publicação científica final, pois os dados estão sendo preparados para submissão. Assim que forem divulgados, espera-se que ganhem destaque global.
Um marco para a medicina regenerativa
A polilaminina representa uma nova fronteira na neurociência e na medicina regenerativa. Se os estudos clínicos confirmarem sua eficácia, o Brasil poderá ser pioneiro em um tratamento que transforma vidas — literalmente.
Enquanto isso, a comunidade científica observa com atenção e esperança. E pacientes como Bruno seguem caminhando, literalmente, rumo a um futuro que antes parecia impossível.
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