Autor: Gazeta 24 horas

  • Venda de ingressos extras do Natal Disney em Curitiba – valor pode ultrapassar R$400,00

    Venda de ingressos extras do Natal Disney em Curitiba – valor pode ultrapassar R$400,00

    Venda de ingressos extras do Natal Disney em Curitiba – valor pode ultrapassar R$400,00

    Curitibanos e turistas têm mais uma chance de assistir ao aguardado show ao vivo Disney Celebra: Um Natal Inesquecível, que acontece pela primeira vez no Brasil, como parte da programação do Natal de Curitiba 2025. Nesta segunda-feira (22/9), às 10h, será aberta a venda de ingressos para cinco sessões extras. Elas ocorrerão nos dias 19, 20, 21, 22 e 23 de dezembro, sempre às 11h, no Centro de Eventos Positivo, no Parque Barigui. 

    Os ingressos poderão ser adquiridos pelo site para compras on-line e na bilheteria física oficial, no ParkShopping Barigui, (neste caso sem cobrança de taxas). Todas as sessões extras do show de Natal da Disney têm ingressos populares a partir de R$ 25.

    Alerta

    A Prefeitura alerta para que curitibanos e turistas fiquem atentos e só utilizem os canais oficiais divulgados pela administração municipal para a aquisição dos ingressos. A organização do evento detectou a existência de anúncios fakes em redes sociais e já está agindo para a retirada do ar desse material, mas é importante que quem quiser conferir o espetáculo redobre a atenção na hora de adquirir os ingressos para não cair em golpes. 

    Além do espetáculo ao vivo no pavilhão de exposições, o Natal da Disney em Curitiba terá atrações gratuitas na área externa do Bargui. 

    A apresentação ao vivo Disney Celebra: Um Natal Inesquecível ocorre de 16 a 23 de dezembro, no Centro de Eventos Positivo, no Parque Barigui. Foto: Divulgação

    Ingressos

    Os valores do show ao vivo vão de R$ 25 (meia-entrada) a R$ 50 nos assentos a preços populares (20% da capacidade total), que ficam na arquibancada lateral. 

    Nos demais setores, nas sessões das 11h, os ingressos de plateia VIP custam R$ 249,50 (meia-entrada) e R$ 499 (inteira); e nas sessões das 16h e 20h, os ingressos de arquibancada central custam R$ 174,50 (meia entrada) e R$ 349 (inteira), e de plateia, R$ 209,50 (meia entrada) e 419 (inteira).

    Haverá lugares reservados para pessoas com deficiência (PCD), pessoas com mobilidade reduzida (PMR) e seus acompanhantes.

    Clientes Nubank e Disney+ contam com 10% de desconto na tarifa inteira. Os descontos não são cumulativos.

    Show ao vivo

    Com direito à participação de Mickey, Minnie e outros personagens amados em todo o mundo, a apresentação ao vivo Disney Celebra: Um Natal Inesquecível contará com mais de 30 artistas em cena, cenários, efeitos e figurinos especiais, trilha sonora original e uma narrativa criada especialmente para transmitir uma mensagem de esperança, união e celebração.

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  • Faustão, em cadeira de rodas, conduz a filha Lara Silva ao altar

    Faustão, em cadeira de rodas, conduz a filha Lara Silva ao altar

    Faustão, em cadeira de rodas, conduz a filha Lara Silva ao altar

     

    Fausto Silva, o Faustão, fez uma rara aparição pública neste sábado, ao levar sua filha mais velha, Lara Silva, ao altar durante uma cerimônia intimista realizada em casa. O apresentador, de 75 anos, apareceu em cadeira de rodas, após enfrentar uma série de complicações de saúde nos últimos meses.

    O momento foi registrado por João Silva, também filho de Faustão, e compartilhado nas redes sociais. Esta foi a primeira vez que o comunicador apareceu publicamente desde que recebeu alta hospitalar, há cerca de um mês.

    Faustão ficou internado por três meses no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, devido a uma infecção bacteriana aguda com sepse. Em agosto, passou por um transplante de fígado e, posteriormente, por um retransplante de rim. Ao todo, o apresentador já enfrentou quatro procedimentos de transplante.

    Lara Silva já havia manifestado o desejo de ter o pai ao seu lado no casamento. “Queríamos algo simples, um dia para guardar na memória e celebrar juntos nossa união. Sempre imaginei meu pai me levando ao altar. Não pensamos em um grande evento, mas em um momento cheio de amor, cercado das pessoas que realmente fazem parte da nossa vida”, disse a noiva.

    Após receber o novo rim em fevereiro, Faustão precisou passar por um procedimento de embolização, já que o órgão inicialmente não funcionou como esperado. O retransplante realizado em agosto estava planejado há cerca de um ano, segundo a equipe médica.

    Faustão presente no casamento de sua filha Lara.

    Em vídeo publicado após a alta, Faustão agradeceu à família do doador e fez um apelo pela conscientização sobre a importância da doação de órgãos. “A missão continua, no sentido de cada vez mais tirar os preconceitos, as informações erradas. Para que todos tenham essa consciência”, afirmou.

    Nos últimos meses, Faustão foi alvo de uma série de boatos nas redes sociais sobre sua suposta morte, especialmente após os procedimentos médicos delicados que enfrentou. Mensagens sensacionalistas circularam em grupos de WhatsApp, Facebook e até em vídeos no TikTok, usando frases como “domingo de despedida” e “descansou”, com o objetivo de gerar cliques e engajamento. 

    A família do apresentador, incluindo seu filho João Silva, desmentiu publicamente essas informações, reforçando que ele segue em recuperação e que qualquer notícia sobre seu estado de saúde deve ser confirmada apenas por boletins oficiais. Esses episódios mostram como a internet pode amplificar especulações infundadas, especialmente quando envolvem figuras públicas queridas.

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  • São Paulo tem 42 mil pessoas em ato contra PEC da Blindagem e anistia

    São Paulo tem 42 mil pessoas em ato contra PEC da Blindagem e anistia

    São Paulo tem 42 mil pessoas em ato contra PEC da Blindagem e anistia

    Cerca de 42,4 mil pessoas se reuniram neste domingo (21) na avenida Paulista, na região central de São Paulo, para protestar contra a anistia aos condenados por tentativa de golpe de Estado e a chamada PEC da Blindagem, que prevê exigência de autorização do Congresso para processar criminalmente deputados e senadores. A estimativa de público é do Monitor do Debate Político no Meio Digital, vinculado à USP (Universidade de São Paulo).

    Ao todo, 33 cidades tiveram atos, incluindo todas as capitais. Com críticas ao Congresso Nacional, os manifestantes exigiram a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro. Ele já está condenado a 27 anos de prisão por tentativa de golpe de Estado, organização criminosa, entre outros crimes.

    Convocadas pelas frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular, ligados ao PSOL e PT, as manifestações contaram com a presença de sindicatos, grupos estudantis, artistas e movimentos sociais, como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), além de outros partidos de esquerda e centro-esquerda.

    São Paulo (SP), 21/09/2025 Manifestantes participam de ato contra a PEC da Anistia e da Blindagem, no MASP. Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil Ato no Masp teve críticas aos parlamentares do Congresso favoráveis à anistia de Jair Bolsonaro. Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil
     

    Reginaldo Cordeiro de Santos Júnior é professor universitário no curso de Serviço Social e esteve na Paulista. Não mora em São Paulo, mas aproveitou que tinha um compromisso na cidade e antecipou a vinda especialmente para participar da manifestação.

    Ato reuniu cerca de 42 mil pessoas na avenida Paulista, de acordo com cálculos do Monitor do Debate Político no Meio Digital Foto – Paulo Pinto/Agência Brasil

    “Nós estamos aqui na luta pela democracia contra a PEC da Blindagem, na luta contra todo o retrocesso do que foi conquistado em 1988. Isso é muito importante para que a juventude entenda tudo que a gente conseguiu conquistar em 1988 com a Constituição Federal. A gente precisa trazer à tona toda essa problemática que está sendo posta no Congresso brasileiro”, disse.

    Professora aposentada pelo estado de São Paulo, Miriam Abramo teme pela volta da ditadura no Brasil e acredita que a PEC da Blindagem pode ser um encurtamento do caminho para que o país reviva o período.

    “Estou aqui porque tenho 75 anos e eu vivi a época na qual você não tinha direitos de nada. Eu votei pela primeira vez para presidente da República quando eu tinha 40 anos e eu não quero que essa juventude espere ter 40 anos para poder escolher seu presidente novamente”, falou a professora.

    O professor de artes marciais Renato Tambellini não apenas foi se manifestar como levou a filha de 12 anos, Luiza, para mostrar a ela a importância da manifestação popular e para que ela já comece a participar. Ele contou que sempre conversa sobre todos os temas com a Luiza e seu irmão.

    “Explico a eles que é preciso se mobilizar, reivindicar direitos. E nesse momento é imprescindível, com a gente saindo de uma tentativa de golpe. Acredito que finalmente podemos viver um momento histórico com a condenação de golpistas no país. E temos que estar na rua mostrando que estamos apoiando isso para consolidar ainda mais a nossa democracia”.

    Tamikuã Txih, do povo Pataxó, da terra indígena do Jaraguá, na região Oeste de São Paulo, defende que a luta é de todos os povos e que para mudar a situação é preciso tomar as ruas e mostrar a força do povo.

    “Precisamos dizer que nós não aprovamos a PEC da Blindagem. Nós não podemos aceitar as grandes atrocidades que o Congresso ou que os futuros parlamentares venham a fazer saindo impunes. Por isso dizemos não à impunidade. Isso é uma angústia e uma vergonha para o Brasil que tem o Congresso articulando na cara do povo para ainda isso terminar com a anistia”.

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  • Atos contra anistia e a PEC da Blindagem ocorrem hoje em todo país

    Atos contra anistia e a PEC da Blindagem ocorrem hoje em todo país

    Atos contra anistia e a PEC da Blindagem ocorrem hoje em todo país

    Estão marcados para este domingo (21), em, ao menos, 30 cidades e 22 capitais, protestos contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Blindagem, como ficou conhecido o projeto aprovado pela Câmara na última terça-feira (16). A proposta, na prática, dificulta a abertura de processos criminais contra parlamentares.

    Os atos também vão criticar a proposta de anistia para condenados por tentativa de golpe de Estado. Dentre eles, o ex-presidente Jair Bolsonaro, condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 27 anos de prisão.

    A mobilização deste domingo também é feita por integrantes da base do governo no Congresso, bem como centrais sindicais, movimentos populares e outras organizações da sociedade civil. Eles desaprovam o que chamam de “PEC da Bandidagem”, devido ao potencial de suspender a apuração de crimes.

    Atos musicais

    Em Brasília, o ato está marcado para começar às 10h na frente do Museu Nacional. O cantor Chico César está confirmado para a parte musical do ato. Em Belo Horizonte, na Praça Raul Soares, o ato está marcado para começar às 9h, com a presença da cantora Fernanda Takai.

    Em São Paulo, a concentração será no Masp, na Avenida Paulista, às 14h. No Rio de Janeiro, o movimento foi chamado para Copacabana e deve contar com um show gratuito de artistas como Caetano Veloso, Gilberto Gil e Chico Buarque, que prometem cantar juntos sobre um trio elétrico que partirá do Posto 5, às 14h.

    Em vídeo nas redes sociais, Caetano disse que o movimento do Congresso, de aprovar regra que suspende investigações, não pode ficar sem resposta. “A gente tem que ir pra rua, pra frente do Congresso, como já fomos outras vezes. Voltar a dizer que não admitimos isso, como povo, como nação”, conclamou o cantor.

    Outros artistas, como Djavan, Maria Gadú, o grupo Os Garotin e Marina Sena também confirmaram presença.

    A manifestação na orla do Rio é uma das que foram convocadas por coletivos como Frente Povo Sem Medo, Frente Brasil Popular e Central de Movimentos Populares, com grande movimentação nas redes sociais.

    Proposta

    A PEC da Blindagem, como aprovada pela Câmara em regime de urgência, prevê que que qualquer abertura de ação penal contra parlamentar depende de autorização prévia, da maioria absoluta do Senado ou da Câmara. 

    Pelo texto, os parlamentares têm 90 dias para decidir se autorizam ou não a investigação criminal contra um colega, a contar de quando o Supremo enviar o pedido ao Congresso.

    Defensores da medida dizem que a proposta é uma reação ao que chamam de abuso de poder do Supremo Tribunal Federal (STF) e que as medidas restabelecem prerrogativas originais previstas na Constituição de 1988, mas que foram mudadas posteriormente.

    Retorno ao passado

    Os críticos, por sua vez, acusam que a PEC é um retorno ao que vigorava antes de 2001, quando o Congresso aprovou uma emenda para derrubar a exigência de autorização parlamentar para se processar parlamentares.

    Na época, a decisão foi tomada diante de centenas de casos de impunidade de senadores e deputados investigados em crimes que incluíam corrupção, assassinatos e tráfico de drogas que chocaram a opinião pública durante toda a década de 1990.

    Movimentos de combate à corrupção também acusam os deputados que votaram a favor da medida de tentarem escapar de investigações em curso no STF sobre desvios na aplicação de emendas parlamentares.

    Tramitação

    Após ser aprovada em dois turnos na Câmara, a PEC foi enviada ao Senado, onde deve enfrentar resistência. O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, Otto Alencar (PSD-BA), demonstrou indignação com a iniciativa.

    “A repulsa à PEC da Blindagem está estampada nos olhos surpresos do povo, mas a Câmara dos Deputados se esforça a não enxergar. Tenho posição contrária”, declarou o senador nas redes sociais.

    Deputados oram pai-nosso após aprovar a PEC da Blindagem: ‘Livrai-nos do mal. Amém’ — Foto: Reprodução / Instagram

    Locais dos atos

    AL

    Maceió – 9h – Sete Coqueiros – Praia do Pajuçara

    AM
    Manaus – 8h – Av. Getúlio Vargas

    AP
    Macapá – 16h – Teatro das Bacabeiras

    BA
    Salvador – 9h – Morro do Cristo

    CE
    Fortaleza – 15h30 – Estátua de Iracema Guardiã, Av. Beira Mar, 1140

    DF
    Brasília – 9h – Concentração no Museu Nacional

    ES

    Vitória – 15h – ALES

    GO
    Goiânia – 16h – Praça Universitária

    MA
    São Luis – 9h – Praça da Igreja do Carmo

    MG

    Belo Horizonte – 9h – Praça Raul Soares
    Juiz de Fora – 10h – Praça da Estação
    Serra do Cipó – 10h – Praça
    Uberaba – 10h30 – Feira da Abadia
    Uberlândia – 9h – Feira Livre do Bairro Luizote
    Pirapora – 8h30 – Rotatória Av. Pio XII
    Ituiutaba – 9h – Feira da Junqueira
    Alfenas – 10h – Praça do Coliseu
    Montes Claros – 9h – Parque Municipal Milton Prates

    MT

    Cuiabá – 8h – Praça Cultural do CPA II

    Cuiabá – 14h – Praça Alencastro

    MS

    Campo Grande – 8h – 14 de Julho com Afonso Pena

    Corumbá – 15h – 13 de Junho com Frei Mariano

    Dourados  – 9h – Feira Central (Cafelândia, 490)

    PA
    Belém – 9h – Praça da República

    PB

    João Pessoa – 09h – Busto do Tamandaré

    PE
    Recife – 14h – Ginásio Pernambucano – Rua da Aurora

    PR
    Curitiba – 14h – Boca Maldita

    RJ
    Rio de Janeiro – 14h – Posto 5 de Copacabana

    RN
    Natal – 15h – Midway

    RO

    Porto Velho – 16h – Pça da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré

    RS
    Porto Alegre – 14h – Redenção

    SC
    Florianópolis – 13h – Ponte Hercílio Luz ( em frente ao Parque da Luz)
    Itajaí – 14h – Praça do Centro de Eventos
    Jaraguá do Sul – 14h – Praça da Meia Luz
    Joinville – 14h -Praça da Bandeira

    SE
    Aracaju – 16h – Praia da Cinelândia

    SP

    Bauru – 16h – Vitória Régia
    Ribeirão Preto – 15h30 – Praça Spadoni
    Santos – 16h – Praça da Cidadania Av Ana Costa, 340
    São Paulo – 14h – MASP
    São Paulo – PEDALULA – Concentração 13h13, saída às 14h – Praça do Ciclista (Av. Paulista 2440)

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  • Curitiba pode ganhar nova lei sobre focinheira e condução de cães

    Curitiba pode ganhar nova lei sobre focinheira e condução de cães

    Curitiba pode ganhar nova lei sobre focinheira e condução de cães

    Alegando que a lei municipal 9.493/1999 está desatualizada frente às normas atuais de segurança urbana e à política de bem-estar animal, os vereadores Jasson Goulart (Republicanos), Meri Martins (Republicanos) e Rafaela Lupion (PSD) decidiram propor uma nova regulamentação para a circulação de cães em Curitiba. O projeto de lei, em análise na Câmara Municipal de Curitiba (CMC), determina o uso de focinheira por raças específicas e prevê multa de até R$ 3 mil para quem descumprir as regras (005.00647.2025).

    O projeto de lei estabelece que todos os cães deverão ser conduzidos com coleira e guia compatível com o porte do animal, sendo obrigatória a guia curta (de até 1,5 metro) para os de mais de 20 quilos. Para as 22 raças consideradas de “alto potencial de danos”, como Pit Bull, Rottweiler, Dobermann e Pastor Alemão, será exigido também o uso de focinheira, colar de elos, condução por pessoa maior de 18 anos e apresentação de cadastro no Sistema de Identificação Animal (SIA) ou no Cadastro Nacional de Animais Domésticos (CNAD), além de vacinação atualizada.

    “Trata-se de medida necessária e equilibrada para proteger pessoas e animais e modernizar o ordenamento municipal”, afirmam os autores, Jasson Goulart, Meri Martins  e Rafaela Lupion, na justificativa do projeto de lei. “O objetivo é obter maior segurança para cidadãos e animais, prevenir incidentes envolvendo cães de grande porte e os de alto potencial de danos, estimular a posse responsável mediante cadastro, microchipagem e vacinação, e propiciar a justa ponderação em casos de provocação de terceiros”, justificam.

    Medidas administrativas e multas progressivas

    Segundo o projeto de lei, quem descumprir as exigências ficará sujeito à advertência, multa de R$ 3 mil por animal, que pode dobrar em caso de reincidência, e até apreensão do cão em situações de risco à segurança pública. Há previsão de redução de até 90% da multa para quem firmar termo de compromisso de reparação. Em caso de agressão comprovada, a penalidade é acrescida de mais R$ 3 mil. Todas as receitas oriundas das multas serão destinadas ao Fundo Municipal do Meio Ambiente (FMMA), para reforçar programas de proteção animal e educação.

    A obrigatoriedade do cadastro no SIA ou no CNAD será aplicada para os cães das raças listadas no projeto. O tutor terá até 90 dias após a publicação da futura lei para regularizar a situação, sob pena de multa inicial de R$ 500. Caso não o faça após notificação, poderá ser multado em R$ 1 mil por dia, por até 30 dias, até comprovar a microchipagem e a inscrição no sistema oficial. “A proposta assegura contraditório e ampla defesa, define prazos para notificação, defesa e recurso e estabelece medidas proporcionais para estimular o cumprimento das regras”, reforçam os autores.

    O que muda na lei sobre focinheira em Curitiba?

    Abaixo, confira as principais diferenças entre a Lei nº 9.493/1999, ainda em vigor, e o novo projeto de lei em análise pela Câmara de Curitiba:

    Aspecto Lei atual (1999) Projeto de 2025
    Abrangência Apenas para raças “notoriamente violentas e perigosas” Todos os cães, com regras específicas por porte e raça
    Critérios objetivos Termos genéricos e subjetivos Lista de 22 raças com alto potencial de danos
    Equipamentos exigidos Apenas focinheira Focinheira, colar de elos, guia curta, cadastro, vacinação
    Fiscalização Apreensão imediata Procedimento completo com auto, notificação, defesa e recurso
    Multas 500 UFIRs (desatualizado) R$ 3.000 por animal; diária de R$ 1.000 por descumprimento
    Destino das multas Não especificado Fundo Municipal do Meio Ambiente (FMMA)
    Educação e prevenção Placas nos parques Campanhas públicas, uso de câmeras como prova, exceções justificadas

    Revogação de norma anterior e apoio institucional

    A proposta revoga expressamente a lei municipal 9.493/1999. Jasson Goulart, Meri Martins e Rafaela Lupion afirmam, na justificativa, que essa atualização da norma foi elaborada com base em diálogo com a Secretaria Municipal do Meio Ambiente, para garantir compatibilidade com as políticas públicas existentes. O projeto autoriza campanhas educativas, uso de imagens de câmeras públicas ou privadas para apuração de infrações e prevê responsabilidade administrativa dos tutores por eventuais danos, com exceção de casos em que se comprove provocação ao animal.

    “A legislação atualmente em vigor mostra-se defasada frente às diretrizes contemporâneas de segurança urbana, às evidências científicas sobre comportamento e manejo animal e às demandas sociais por regras claras, proporcionais e protetivas”, explicam os parlamentares. “Propõe-se a revogação expressa da lei anterior por um marco normativo abrangente e tecnicamente estruturado, alinhado às políticas municipais de proteção animal.”

    Conforme o projeto, a Guarda Municipal e a Secretaria Municipal do Meio Ambiente serão os principais responsáveis pela fiscalização. A futura norma entrará em vigor 90 dias após sua publicação, caso aprovada. O projeto foi protocolado em 7 de setembro de 2025 e está na Procuradoria Jurídica da Câmara para análise legal.

    Por que essa mudança é necessária?

    Segundo dados do Serviço de Atendimento a Cães Ferozes (Sacaf), vinculado à Secretaria de Defesa Social, houve milhares de atendimentos relacionados a cães agressivos entre 2008 e 2011. Veja os números:

    Ano Atendimentos Apreensões
    2008 2.349 420
    2009 2.142 450
    2010 1.939 353
    2011* 1.371 299

    *Dados até setembro de 2011. Os bairros com mais ocorrências foram Boa Vista, Cajuru, Boqueirão, Pinheirinho, Portão e Santa Felicidade. Dados atualizados não disponíveis.

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  • NR1: Norma que obriga empresas a gerenciarem riscos à saúde mental nos locais de trabalho entre em discussão

    NR1: Norma que obriga empresas a gerenciarem riscos à saúde mental nos locais de trabalho entre em discussão

    NR1: Norma que obriga empresas a gerenciarem riscos à saúde mental nos locais de trabalho entre em discussão

    Como as empresas paranaenses devem se adequar à atualização da Norma Reguladora 1 (NR-1), emitida pelo Ministério do Trabalho e Emprego, que impõe obrigações aos empregadores quanto ao cuidado da saúde mental no ambiente laboral? A pergunta orientou uma audiência pública realizada na manhã desta sexta-feira (19) no Plenário da Assembleia Legislativa do Paraná. O encontro foi organizado pela deputada Secretária Márcia Huçulak (PSD) em parceria com a Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado do Paraná (Faciap).

    “[A atualização da NR-1] traz um conceito diferenciado de não olhar apenas a estrutura – se o equipamento ou a cadeira está adequada, por exemplo – mas também as condições das relações. Tem tudo a ver com o boom de problemas que observamos na sociedade, com as depressões, burnout, transtornos de ansiedade e síndrome do pânico”, explicou Huçulak (PSD). “O que se fez com a NR-1 foi trazer para a legislação aquilo que já deveria ser prioridade para todo o empregador. As associações comerciais já se preocupam com isso há muito tempo”, complementou Flávio Furlan, presidente da Faciap.

    A atualização entra em vigor em maio de 2026, ampliando o rol de ações previstas no Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR), conjunto de medidas obrigatórias para identificar e avaliar riscos ocupacionais e ambientais no ambiente laboral em vigor desde 1978. A partir da nova NR-1, os empregadores precisarão também mapear e gerenciar riscos psicossociais – como estresse, cargas mentais e metas excessivas. “Os riscos são inerentes aos processos de trabalho. A obrigação do empregador é identificá-los, avaliar as operações do trabalho, ver o que é necessário mudar, as medidas preventivas e fazer uma aplicação disso”, detalhou a procuradora-chefe do Ministério Público do Trabalho (MPT-PR), Patrícia Blanc Gaidex.

    A exigência é aplicada tanto ao setor público como ao privado, exigindo engajamento permanente das empresas e instituições. Treinamentos e rodas de conversas são medidas a serem fortalecidas pela entidade. “O que percebemos na nossa prática são gestores muitas vezes alçados a determinadas funções sem a qualificação necessária. O RH hoje das empresas, os departamentos de gestão de pessoal, têm que estar qualificados também”, ressaltou a procuradora-chefe. “Isso vai proporcionar uma mudança cultural nas organizações. Uma questão também de gestão de pessoas, os setores de compliance trabalhista, os departamentos de RH, terão que ter esse olhar voltado para a saúde mental”, complementou Rui Alberto Ecke Tavares, chefe da Seção de Inspeção do Trabalho do Ministério do Trabalho no Paraná.

    O desembargador Célio Horst Waldraff, presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região (TRT-PR), ressaltou que a atualização da NR-1 resultará também em melhorias na produtividade. “Estamos descobrindo de maneira gradual que melhores condições de trabalho conduzem a mais eficiência no funcionamento empresarial. A qualidade do ambiente de trabalho e a qualidade da atividade empresarial se reúnem nessa atividade de compliance de saúde mental”, frisou.

     

    NR1

    A aplicação das novas normas é particularmente desafiadora para as pequenas empresas, ponderou Lourival Macedo, vice-presidente da Faciap. “Esses empresários são os que menos têm amparo para que possam aplicar essas normas. Nosso papel com essa audiência é chamar a atenção para esse fato”. A entidade representa 295 associações comerciais e cerca de 70 mil empresas no Estado.

    Ocorrência de transtornos mentais

    Conforme o Observatório da Segurança e Saúde no Trabalho, os transtornos mentais foram a terceira maior motivação para afastamentos no Brasil – o dado é de 2021. Em 2024, foram registrados mais de 472.000 afastamentos do trabalho por transtornos mentais no Brasil, aumento de 68% em relação ao ano de 2023. O país tem a maior prevalência de depressão na América Latina, ocupando o segundo posto em toda a América, segundo a Organização Mundial da Saúde. Somente no Paraná, entre 12 e 15% de trabalhadores formais convivem com transtornos mentais comuns, preponderantemente ansiedade e depressão.

    Os dados foram apresentados por Aline Guedes, coordenadora técnica do Cest (Centro Estadual de Saúde do Trabalhador) no Paraná. “O trabalho tem influência direta no processo de saúde e doença”, afirmou. “É válido frisar que falar de saúde mental e trabalho extrapola os aspectos individuais e a necessidade de autocuidado dos trabalhadores. Os fatores de risco psicossociais relacionados ao trabalho referem-se às interações entre as características da pessoa trabalhadora e as características do trabalho”.

    Os participantes destacaram o impacto dos transtornos mentais no absenteísmo, quando o trabalhador se ausenta do local de trabalho. Guilherme Murta, médico do Sesi-Paraná, elencou um outro problema, o “presenteísmo, que ocorre quando a pessoa vai trabalhar estando doente. Pois antes dela receber o atestado, que é mais longo, ela já vai trabalhar com uma cabeça que não está no trabalho. E aí tem mais chance de se acidentar, de produzir menos”.

    Profissionais de Recursos Humanos também enriqueceram o debate, indicando caminhos e oportunidades com a aplicação das novas normas da NR-1. “Pedimos que os empresários enxerguem essa atualização não como impositiva, mas como uma oportunidade de olhar para as pessoas da empresa de vocês e terem cuidados com as pessoas. Olhar para o ambiente e pensar ‘como eu o melhoro?’. Enxerguem como uma oportunidade”, afirmou Lisiane Domingos, coordenadora de Recursos Humanos da FACIAP.

    Também contribuíram com o debate Elenita Betlen, presidente da diretoria Estadual do Paraná da Associação Paulista de Recursos Humanos e de Gestores de Pessoas (AAPSA), e Débora Ramos, consultora no Great Place to Work (GPTW).

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  • O que você não sabia sobre uma linda mulher

    O que você não sabia sobre uma linda mulher

    O que você não sabia sobre uma linda mulher

    Julia Roberts, Richard Gere e os Bastidores do Romance Mais Icônico de Hollywood

    Quando Julia Roberts e Richard Gere se encontraram em cena pela primeira vez, o mundo assistiu ao nascimento de uma química cinematográfica que atravessaria gerações. Uma Linda Mulher (1990) não foi apenas um sucesso de bilheteria — foi um marco cultural. Mas por trás dos sorrisos encantadores e da trilha sonora inesquecível, há segredos que poucos conhecem…

    Um Bilhetinho Mudou Tudo

    Richard Gere estava prestes a recusar o papel de Edward Lewis. Foi então que Julia Roberts, já apaixonada pelo projeto, deslizou um bilhete para ele com as palavras: “Por favor, diga sim”. Gere leu, sorriu… e aceitou.

    O Filme Era Para Ser Bem Mais Sombrio

    O roteiro original não era uma comédia romântica. Na verdade, o título provisório era $3.000, e a história girava em torno da dura realidade da prostituição em Los Angeles. Vivian, personagem de Julia, seria viciada em drogas, e o final não teria o conto de fadas que conhecemos.

    O Casaco Vermelho? Comprado na Rua!

    A icônica peça usada por Vivian foi comprada por apenas 30 dólares de um atendente de cinema na rua, pouco antes das filmagens. Um toque de improviso que virou símbolo.

    Gere Tocando Piano? Sim, Foi Real!

    Na cena em que Edward toca piano no bar do hotel, não há truques: Richard Gere realmente compôs e executou a música. Um talento escondido que surpreendeu até a equipe de produção.

    Bolhas, Detergente e Cabelo Manchado

    Na famosa cena da banheira, foi usado tanto detergente para criar bolhas que a tinta vermelha do cabelo de Julia Roberts desbotou. Ela precisou retocar a cor naquela mesma noite.

    Eles viveram um conto de fadas que ainda faz muita gente chorar, rir e se apaixonar pela história.

    O Colar da Ópera Custava Uma Fortuna

    O colar usado por Vivian na noite da ópera custava US$ 250.000. Durante as filmagens, um segurança armado da joalheria ficou o tempo todo atrás do diretor para garantir que nada acontecesse.

    Dublê de Corpo? Sim, Ela Usou!

    Julia Roberts exigiu que nenhuma cena mostrasse seu corpo nu. Por isso, a produção contratou Shelley Michelle, conhecida como “a dublê de corpo mais famosa de Hollywood”, para as cenas mais ousadas.

    Julia e Richard voltariam a se encontrar em Noiva em Fuga (1999), mas foi Uma Linda Mulher que eternizou o casal nas telas e nos corações. Um conto moderno que quase não aconteceu — e que, por sorte, aconteceu com perfeição.

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  • Cursos técnicos na rede estadual crescem 350%

    Cursos técnicos na rede estadual crescem 350%

    Cursos técnicos na rede estadual crescem 350%

    Levantamento feito pela Secretaria da Educação do Paraná (SEED-PR) revela forte expansão no número de alunos na educação profissional na rede estadual de ensino. Em 2021, o número de ingressantes em cursos técnicos foi de 11.200, passando para 27.800 no ano seguinte. A tendência de crescimento continuou em 2023 (31.800) e 2024 (42.800), até o número recorde de 50.200 ingressantes neste ano – aumento de quase 350% em apenas quatro anos.


    Atualmente são desenvolvidos mais de 45 cursos técnicos em 777 escolas estaduais de todos os 32 Núcleos Regionais de Educação (NRE). A oferta ocorre em paralelo ao ensino médio, nas modalidades integrada e concomitante, ou ainda na forma subsequente, voltada a jovens que já concluíram a educação básica.


    Estudante da rede estadual do Paraná, Tryne Carollina Pereira, de 16 anos, tem aulas de matemática, física e geografia, assim como milhões de alunos em todo o país. Três vezes por semana, porém, a jovem tem a oportunidade de aprender mais sobre cadeias produtivas, tecnologias emergentes e liderança, organização e gestão de pessoas. 


    Tryne é estudante do curso Técnico em Agronegócio integrado à 1ª série do Ensino Médio, no Colégio Estadual do Campo Professora Kamilla Pivovar da Cruz, em Tijucas do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba. Isso significa que, enquanto finaliza a formação básica, a jovem se prepara para os futuros desafios profissionais. Ela sonha em, após a conclusão do curso, estudar Engenharia Agronômica ou Comércio Exterior Agrícola na faculdade.


    “Tenho vários amigos que já estavam no curso técnico em Agronegócio e falavam que era uma experiência única. Então, dei uma chance a mim mesma. Foi uma decisão que tomei e acho que vai mudar a minha vida, porque estou gostando muito mesmo”, conta a estudante. “Temos acesso a professores especializados, visitas técnicas, apresentações e palestras. É muito legal e tem várias vantagens”, afirma.


    Tryne faz parte dos 50.200 mil estudantes que ingressaram em cursos técnicos na rede estadual do Paraná neste ano. O número representa 39,2% dos alunos matriculados na 1ª série do ensino médio em escolas estaduais, o que significa que 4 em cada 10 alunos da rede ingressam no ensino médio por meio de cursos técnicos.


    “O Governo do Paraná tem investido na expansão dos cursos técnicos por saber que representam uma grande oportunidade para estudantes que querem se capacitar profissionalmente desde a educação básica. Muitos deles deixam o ensino médio já com emprego garantido e também encontram mais facilidade para ingressar no ensino superior”, afirma o secretário estadual da Educação, Roni Miranda. 


    O Governo do Estado, por meio da secretaria da Educação, oferta cursos técnicos gratuitos de diversos eixos tecnológicos, com carga horária mínima de 800 horas. Esses cursos proporcionam ao estudante o conhecimento para a continuidade de seus estudos e uma certificação de nível médio para atuar profissionalmente.


    “A aproximação com o mundo do trabalho e a verticalização com o ensino superior são algumas das vantagens da educação profissional. A conexão com a empregabilidade também é um dos fatores que se destacam”, acrescenta o secretário.

    Cursos técnicos atraem jovens em todo o Paraná.

    ENSINO COM IMPACTO

    Além de propiciar desenvolvimento técnico e aproximar o estudante do mundo do trabalho, a modalidade Educação Profissional também permite que os alunos gerem impacto positivo na comunidade.


    Um exemplo vem do Colégio Estadual João Plath, de Mauá da Serra, no Norte do Estado. Cinco estudantes, dos cursos técnicos em Administração e Formação Docente, se uniram em um projeto que une criatividade, empreendedorismo e sustentabilidade: a Feira das Maravilhas.


    O primeiro passo foi a arrecadação de roupas e tecidos doados pela comunidade escolar, em campanha organizada pelos alunos Samuel Rodrigues, Fernanda Dutine, Heloísa Cordeiro, Isabelly Hortiz e Samara Gouvêa, da 2ª e da 3ª série do Ensino Médio. Sob orientação das professoras Bruna Firmino, Priscila Gabriela e Hellen Darif, e com apoio da diretora, Lígia Domingos, as roupas passaram por seleção, lavagem e customização antes de serem destinadas à Feira das Maravilhas.


    As peças em boas condições foram vendidas em troca de uma moeda escolar criada pelos alunos, batizada de “Joplinha”. Já roupas em estado razoável foram doadas a famílias do município e ao Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), enquanto peças sem condições de uso foram encaminhadas a uma empresa privada para o descarte correto.


    Realizada no final do mês de agosto, a feira, segundo os organizadores, atraiu mais de 200 famílias da comunidade escolar. Além dos trabalhos manuais e da organização do evento, os estudantes atuaram na precificação, venda e gestão dos recursos obtidos.


    “Ver a comunidade participando, as famílias prestigiando e, principalmente, os alunos comprando as peças com seus Joplinhas foi algo emocionante. Foi um momento de aprendizagem, de solidariedade e, acima de tudo, de transformação”, relata a professora Priscila Gabriela.


    O sucesso foi tamanho que o projeto venceu o 1º Desafio de Educação Profissional do Paraná, entre todas as iniciativas inscritas no Núcleo Regional de Educação de Apucarana. Com isso, os alunos poderão participar, ainda em setembro, do evento HackTec Paraná, em Foz do Iguaçu. Além disso, os participantes já organizam uma nova edição da Feira das Maravilhas, entre a próxima quinta e sexta-feira (11 e 12), que ofertará, além de roupas, sapatos e utensílios.

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  • Garagem do Bonde Urbano Digital no Terminal de Piraquara começa a ser construída

    Garagem do Bonde Urbano Digital no Terminal de Piraquara começa a ser construída

    Garagem do Bonde Urbano Digital no Terminal de Piraquara começa a ser construída

    A Agência de Assuntos Metropolitanos do Paraná (Amep) é a responsável pelo projeto, em parceria com a empresa chinesa CRRC Nanjing Puzhen. “Iniciamos as obras da garagem do BUD no Terminal São Roque, em Piraquara. Ele terá um local específico, onde será carregado durante a noite para poder operar no dia seguinte”, destacou Gilson Santos, diretor-presidente da Amep.

    Em paralelo com as obras da garagem do BUD, será adaptada uma das salas do Terminal São Roque para servir como Centro de Controle Operacional (CCO) do veículo. É neste local que as equipes vão acompanhar todo o percurso, por meio de diversas câmeras instaladas em diferentes pontos do bonde digital, com transmissão ao vivo para o CCO.

    “Todo o sistema do BUD é guiado por câmeras e a operação interna tem essa preocupação com a segurança dos passageiros. Esses equipamentos remetem o sinal em tempo real para o CCO, onde haverá uma equipe acompanhando tudo”, acrescentou Santos. “Nas próximas semanas, iniciaremos também a implantação das guias magnéticas na rodovia.”

    Ilustração mostra o projeto de garagem para o Bonde Urbano Digital – BUD

    O Bonde Urbano Digital possui 30 metros de comprimento, conta com ar-condicionado e operação bidirecional. A velocidade de deslocamento é maior em relação aos ônibus, chegando a até 70 km/h, ante 60 km/h do sistema BRT. Outro diferencial é a vida útil do veículo, que pode chegar a 30 anos, três vezes mais que o atual sistema de transporte coletivo.

    O veículo também possui rastreamento automático, orientação autônoma e proteção eletrônica ativa. Conta com sensores, radares e vídeo, oferecendo maior segurança durante os deslocamentos, uma vez que ele compartilha a via com outros veículos como carros, caminhões, motos e ônibus.

    Entre os benefícios do sistema está o menor custo de implantação, que chega a ser três vezes menor do que os sistemas VLT; condução automática em vias segregadas (como as canaletas de Curitiba); tempo de implementação curto, chegando a um ano para vias de até 15 quilômetros com cerca de 15 veículos; e potencial para aumento de composição com até quatro carros de 10 metros, ampliando a capacidade para 360 passageiros.

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  • Senado dos EUA desafia Trump e propõe fim de tarifas contra o Brasil

    Senado dos EUA desafia Trump e propõe fim de tarifas contra o Brasil

    Senado dos EUA desafia Trump e propõe fim de tarifas contra o Brasil

    A recente proposta de senadores norte-americanos para cancelar as tarifas de 50% impostas pelo presidente Donald Trump sobre produtos brasileiros marca um novo capítulo na crescente tensão entre o Executivo dos Estados Unidos e o Congresso. A medida, que visava retaliar o Brasil pela condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro, acabou gerando um efeito colateral político para Trump, colocando-o em rota de colisão com parlamentares de ambos os partidos e com setores econômicos preocupados com os impactos da guerra comercial.

    A resolução foi apresentada por cinco senadores — quatro democratas e um republicano — que acusam Trump de extrapolar seus poderes presidenciais ao utilizar a Lei de Poderes Econômicos Emergenciais Internacionais (IEEPA) como justificativa para a sobretaxa. Segundo os parlamentares, não há qualquer emergência econômica que justifique a medida, e o verdadeiro motivo seria a tentativa de proteger um aliado político.

    O senador democrata Tim Kaine, da Virgínia, classificou as tarifas como “ultrajantes” e afirmou que elas estão tornando os produtos básicos mais caros para os americanos. “Nossa política econômica deve servir aos interesses da população, não a vinganças pessoais”, declarou. Chuck Schumer, líder da minoria democrata no Senado, foi ainda mais incisivo: “Trump está brincando com o sustento dos americanos para promover sua agenda política”.

    Mesmo Rand Paul, republicano do Kentucky e crítico da atuação do governo brasileiro contra Bolsonaro, se posicionou contra as tarifas. Para ele, o presidente dos Estados Unidos não tem autoridade para impor tarifas unilaterais sob a IEEPA. “A política comercial pertence ao Congresso, não à Casa Branca”, afirmou.

    Além da disputa institucional, os senadores alertam para os riscos econômicos da medida. Os Estados Unidos mantêm um superávit comercial com o Brasil, e o comércio bilateral sustenta cerca de 130 mil empregos em território americano. Produtos como café e carne bovina, que sofreram aumento de preços desde a entrada em vigor das tarifas, são essenciais para o consumidor americano e não podem ser facilmente substituídos por produção interna.

    Donald Trump – Presidente dos EUA

    A estratégia brasileira, que incluiu a criação de uma comissão diplomática para negociar diretamente com o Congresso americano, mostrou-se eficaz ao sensibilizar parlamentares sobre os impactos da medida. A aproximação do Brasil com a China, mencionada como possível consequência da guerra comercial, também preocupa setores estratégicos dos EUA.

    Embora a proposta de cancelamento das tarifas enfrente obstáculos para ser aprovada nas duas Casas, seu efeito simbólico é significativo. Ela obriga senadores republicanos a se posicionarem publicamente sobre uma medida que, embora alinhada com Trump, tem gerado desgaste político e econômico. A iniciativa também reforça o papel do Congresso como contrapeso ao Executivo, especialmente em temas de política comercial.

    Para Trump, o episódio representa mais um desafio em meio ao seu segundo mandato. A tentativa de proteger Bolsonaro, condenado por envolvimento na tentativa de golpe de 8 de janeiro de 2023, acabou expondo o presidente americano a críticas internas e internacionais. A narrativa de “emergência nacional” usada para justificar as tarifas foi amplamente contestada, inclusive por especialistas jurídicos e econômicos.

    Enquanto o Senado se prepara para votar a resolução, o cenário permanece tenso. O desfecho poderá redefinir não apenas as relações comerciais entre Brasil e Estados Unidos, mas também os limites do poder presidencial em tempos de polarização política.

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