Greve geral na Argentina

Milhares de trabalhadores foram às ruas neste dia (24) para fazer a primeira greve geral contra o governo do presidente Javier Milei, apenas 45 dias após sua posse.

O principal motivo é o Decreto Nacional de Urgência (DNU), com 366 artigos que modificam profundamente a legislação trabalhista no país.

A argentina, que já estava abalado por uma inflação anual recorde de 211%, viu as drásticas medidas do novo presidente, líder do partido La Libertad Avanza, piorarem ainda mais o poder de compra da população.

Milei enfrenta greve geral 45 dias após sua eleição.

O DNU afetou profundamente diversos setores da sociedade. Composto por 366 artigos, o decreto introduziu rapidamente grandes mudanças na legislação trabalhista.

Entre elas, a exigência de uma cobertura mínima de 75% em serviços essenciais, a possibilidade de demissões por justa causa durante greves que, junto com a dolarização da economia, reduziu drasticamente o poder de compra dos trabalhadores.

Devido a esta queda drástica no poder de compra, o argentino viu em dezembro o consumo cair 13,7%, e a produção nas pequenas indústrias, 26,9%, segundo dados da Câmara Empresarial CAME.

Todo esse contexto gerou uma situação desconfortável para a classe média e baixa. Destaca-se a importância da mobilização para demonstrar a grande insatisfação da população com as políticas do governo.

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