Desde que assumiu seu novo mandato o presidente dos EUA, Donald Trump vem adotando uma postura de chantagem com diversos países do mundo, que são parceiros comerciais dos EUA. A maneira com que faz isso varia entre manter ou retirar o apoio bélico em conflitos, ou impor altas taxas as importações de produtos destes países, sobre o pretexto de fortalecer a economia americana, trazer de volta aos EUA empresas estadunidenses que hoje produzem fora do país e finalmente, desequilibrar a balança comercial dando vantagens aos EUA.
A estratégia tem surtido resultados sim, conseguindo uma maior arrecadação no comércio exterior, chamada de superávit.
Desde que Donald Trump reassumiu a presidência dos EUA em janeiro de 2025, sua estratégia de taxas e negociações sob chantagem gerou receitas alfandegárias superiores a US$ 100 bilhões entre janeiro e junho de 2025, o que representa uma das maiores arrecadações já registradas nesse período.
Nem tudo tem sido vitória aos EUA. Na verdade um novo desenho mundial começa a ser formado com países fazendo novos acordos comerciais e também com a queda do dólar em diversos mercados.
Donald Trump enfrenta forte oposição nos EUA, pois suas medidas com taxações tem prejudicado a indústria nacional. A perda do apoio de Elon Musk é um exemplo desta resistência, por parte de quem não vê a política de Trump como segura para as grandes corporações.
Nem todas as ações de Trump foram vitoriosas, especialmente contra a China, que de forma geral ganhou durante as negociações e abriu novos mercados e parceiros comerciais, após a grande taxação de Trump.
Em carta enviada ao presidente Lula, de forma aberta, pelas redes sociais, abandonando todos os canais diplomáticos tradicionais, Donald Trump rompeu os padrões anteriores que anunciavam taxas a partir de uma visão de mercado e taxou o Brasil a partir de uma visão política. Seu argumento sobre equilíbrio e justiça na balança comercial entre EUA e Brasil, colocando o Brasil como um país que lucrava sobre os EUA não se sustentou sobre os dados divulgados, deixando Trump como um mentiroso ou desinformado.
Em relação ao superávit comercial, os dados mais recentes mostram que os EUA mantêm superávit com o Brasil, contrariando a alegação de Trump de que a balança comercial seria desfavorável. Por exemplo:
Ao enviar uma carta com chantagem política tentando interferir no processo contra Jair Bolsonaro e outros, que está sob julgamento no STF, Trump enviou ao presidente Lula um grande presente político.
Lula tem enfrentado, desde o início de seu governo, problemas de comunicação com a população brasileira e tem obtido taxas de rejeição altas para um projeto de governo. A polarização política no Brasil, entre PT e aliados, contra a família Bolsonaro e aliados, tem sido um dos principais problemas enfrentados.
Com a carta de Trump citando explicitamente a defesa dos EUA à Bolsonaro como motivação para taxar e prejudicar os brasileiros, houve a compreensão de que a ação da família Bolsonaro junto ao governo americano, trás ao país uma perda e uma agressão a soberania nacional, que não pode ser aceita passivamente pelos brasileiros.
Nas redes sociais nota-se uma grande mudança em comentários a qualquer postagem sobre política internacional envolvendo o tema, com maior expressão daqueles que desaprovam as ações da família Bolsonaro junto aos EUA.
O ex-ministro Maílson que esteve à frente do Ministério da Fazenda de 1988 a 1990, durante o governo de José Sarney, declarou que Lula precisa ter “calma” e “serenidade” para lidar com o imbróglio envolvendo o presidente dos EUA. Nobrega ainda afirma que a carta de Trump “prejudica os interesses da direita”, pois, na sua visão, não há como culpar Lula pela elevação tarifária. O ex-ministro responsabiliza Bolsonaro. Pois um dos filhos do ex-presidente, o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) está nos EUA.
“Há várias indicações de que foi uma coisa arquitetada pelo clã de Bolsonaro, que mandou o filho [aos EUA] para isso”, afirma Mailson da Nobrega, que não está sozinho posição. A mesma postura tem ocorrido com manifestações de países como a China, que recentemente declarou o tarifaço do presidente americano é um instrumento de coerção que ele utiliza para intimidar outros países.
Donald Trump tenta chantagear o STF com tarifas sobreo Brasil.
O Ministério do Comércio da China destacou que segue “de portas abertas” para “compartilhar desenvolvimento com o resto do mundo“.
Não é apenas a China, mas uma grande quantidade de países estão vendo a oportunidade de comprar do Brasil.
Lula já declarou que foi convidado para encontros comerciais com países asiáticos para tratar de comércio.
Embora possa encontrar vantagens políticas dentro de dinâmicas do poder no Brasil, não há motivos para comemorar. Pois a tarifa, uma vez em vigência (a partir do dia 1 de agosto), irá trazer prejuízos reais a diversos setores no Brasil e a diversos setores nos EUA. A chantagem de Trump tem consequências reais. É justamente por entender isso que setores como o do agronegócio começam a se afastar de Bolsonaro. O apoio que sempre veio do setor, agora prejudicado, começa a ser menor.
Não se pode comemorar prejuízo, distanciamento em relações internacionais, perda de mercado. E tão pouco pode-se permitir manipulação, chantagem e agressão a soberania nacional.
O presente de Donald Trump é nefasto ao Brasil, é muito ruim para as relações exteriores, não é bom para os EUA. E talvez, com isto o brasileiro que sempre foi bom em transformar limão em limonada, deixe de brigar por clãs que desejam o poder e passem a brigar por um país realmente unido.
Donald Trump quebrou o padrão de tarifas ao colocar um componente político em sua carta de aviso de tachas contra o Brasil. Mas não quebrou seu padrão quanto a forma de agir. Em outros movimentos iguais ele elevou taxas para depois negociar. Normalmente “afagando o ego de seus oponentes”. E ele está fazendo isso agora. Em recentes declarações ele disse que em breve vai conversar com Lula. Disse que o presidente brasileiro é duro nas negociações e que é um homem honesto e justo. Tais declarações à mídia americana seguem o mesmo padrão e copiam algumas frases do que disse a respeito do líder da China, Xi Jinping, quando elevou as tarifas sobre aquele país.
Mas aqueles que acreditam que as reais motivações de Donald Trump para taxas de 50% de produtos brasileiros importados pelos EUA tem como único motivo uma amor incrível pela família Bolsonaro e um ódio pelo STF realmente não estão atentos ao cenário internacional.
Os EUA tem perdido parte de sua influência no mercado mundial devido a ação da China e novas parcerias fechadas entre grupos econômicos modernos. Pouco os EUA pôde fazer contra a União Européia, por outro lado conseguiu influenciar o G7 e diminuir sua influência imponto ao grupo uma pauta mais ecológica do que econômica. Mas na América Latina o surgimento do Mercosul incomoda os EUA, mas Trump conseguiu avançar ao conquistar o coração de Milei, o que enfraquece o grupo. É claro que se Bolsonaro estivesse no poder, Trump teria uma vitória muito mais significativa na América Latina, desarticulando completamente o Mercosul.
Mas o grande fantasma é o BRICS que se fortalece, inclusive depois das medidas de Donald Trump. O crescimento é grande, e o Brasil está a frente do grupo neste ano. A proposta de consolidar transações internacionais em moeda diferente do dólar tira o sono de Trump e coloca o reinado americano em xeque. Não é a toa que o anuncio desta taxa de 50% vem logo após a reunião do BRICS no Brasil, sob o comando brasileiro.
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