Petróleo vence COP28
Por mais que o avanço em tecnologias que utilizam outras formas de energia, especialmente nos veículos, como baterias e hidrogênio, o uso de combustíveis fósseis (petróleo) será ainda o mais utilizado por muito tempo. Pois embora todos concordem que devemos nos afastar dele, também todos concordaram com a sua necessidade.
Quanto a emissão de poluentes, caberá a cada país estabelecer compromissos de redução e metas a serem alcançadas.
É o que se percebeu durante a COP28 que gerou um acordo em 195 países. Foram 5 os principais pontos do acordo, que deve interferir em como a economia vai crescer, como preços de alimentos e de todos os insumos que precisam de transporte serão afetados. Mais que isso, como planeta vai sobreviver na próxima década.
Transição energética, energia renovável, investimentos e compromissos financeiros foram os principais pontos do acordo. Mas o afastamento dos combustíveis fósseis, sustentado principalmente por um forte lobby, não deverá acontecer na velocidade de ambientalistas desejavam.
Sobre o uso dos combustíveis fósseis foi reconhecida, não havia como negar, que é necessário uma redução no seu uso. Mas como isto será feito e uma determinação de metas a serem alcançadas, não fez parte do acordo firmado durante a COP28.
O texto final foi divulgado com atraso de 24 horas em relação ao previsto e não houve diretriz imediata para a diminuição do uso de carvão, petróleo e gás (principais combustíveis fósseis).
PRINCIPAIS PONTOS DA COP 28
- Pela 1° vez, os países concordaram é preciso fazer uma “transição energética” para redução do uso combustíveis fósseis.
- No entanto, o texto não cita a eliminação de combustíveis fósseis — ideia que não agradou os ambientalistas.
- Acordo propõe que seja triplicada a capacidade de energia renovável a nível mundial até 2030.
- Países anunciaram um fundo de US$ 420 milhões para apoiar países afetados pelo aquecimento global, mas valor é considerado baixo.
- Conferência não estabeleceu compromissos concretos de financiamento para adaptação e mitigação, mas “reiterou” que mais dinheiro precisa chegar aos países afetados pelas mudanças climáticas.
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