Categoria: DESTAQUES

  • Governo chinês confirma que foi procurado por Trump

    Governo chinês confirma que foi procurado por Trump

    Governo chinês confirma que foi procurado por Trump

    Após a retração de 0,3% na economia dos EUA no primeiro trimestre, revelada na quarta-feira, colocar de vez no radar a possibilidade de o país entrar em recessão, surgiram sinais de novos recuos do presidente Donald Trump em seus movimentos para redesenhar a política americana de comércio exterior com a taxação de importações. Destacaram-se ontem informações de que os EUA tomaram a iniciativa de estreitar negociações de acordos comerciais com a China e o México.

    O Ministério do Comércio da China confirmou hoje à noite que o país foi procurado pelo governo Donald Trump para negociar as tarifas impostas entre os países.

    Pequim avalia se dialoga com os EUA. “Os Estados Unidos tomaram recentemente a iniciativa em muitas ocasiões de transmitir informação à China através das partes pertinentes, dizendo que esperam conversar com a China. A China está atualmente avaliando isso”, afirmou um porta-voz do ministério a jornalistas.

    Governo chinês está disposto a continuar com a guerra comercial, se necessário. “Se tivermos que lutar, lutaremos até o fim. Se tivermos que conversar, a porta está aberta. A guerra tarifária e a guerra comercial foram iniciadas unilateralmente pelos EUA”, ressalta a declaração, reproduzida no site da pasta.

    Parece que Donald Trump cansou de esperar que a China telefonasse para ele.

    O Ministério do Comércio da China ainda cobra que o governo Trump cumpra com um eventual acordo. “Se os EUA não corrigirem suas medidas tarifárias unilaterais errôneas em qualquer diálogo ou conversa possível, isso significa que os EUA não têm nenhuma sinceridade e prejudicarão ainda mais a confiança mútua entre os dois lados”, disse o porta-voz.

    As tarifas americanas de até 145% sobre muitos produtos chineses entraram em vigor em abril. Pequim respondeu com taxações de 125% sobre as importações dos Estados Unidos.

    EUA estão procurando a China por múltiplos canais, afirmou mídia estatal. Mais cedo, o meio de comunicação chinês Yuyuan Tantian, ligado à televisão estatal CCTV, divulgou que Washington estava buscando proativamente a China por múltiplos canais para discutir as tarifas.

    Outro sinal de recuo veio do México. A presidente mexicana, Claudia Sheinbaum, revelou numa postagem nas redes sociais que conversou ao telefone com Trump. Segundo ela, foi o americano quem telefonou.

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  • Saúde de Curitiba alerta para fraude

    Saúde de Curitiba alerta para fraude

    Saúde de Curitiba alerta para fraude

    A Fundação Estatal de Atenção à Saúde (Feas), da Prefeitura de Curitiba, responsável pelo Centro Médico Comunitário Bairro Novo (CMCBN), informa que identificou uma ação de golpistas que se passam por profissionais da unidade. Esses criminosos estão contatando familiares de pacientes e solicitando pagamentos via Pix para a realização de exames e procedimentos.

    A direção do CMCBN já registrou um Boletim de Ocorrência, fornecendo às autoridades o número de celular e as contas bancárias utilizadas pelos golpistas. A Feas reitera que todos os serviços oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) são inteiramente gratuitos. A cobrança por qualquer tipo de atendimento no SUS é ilegal e configura crime.

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  • Collor cumprirá pena de 8 anos e 10 meses em casa

    Collor cumprirá pena de 8 anos e 10 meses em casa

    Collor cumprirá pena de 8 anos e 10 meses em casa

    O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu nesta quinta-feira (1º) prisão domiciliar humanitária ao ex-presidente Fernando Collor, autorizando o político a cumprir pena em casa.

    Moraes atendeu a pedido da defesa, que alegou problemas de saúde crônicos como apneia do sono, doença de Parkinson e transtorno afetivo bipolar, além da idade avançada de Collor (75 anos). Segundo determinação do ministro, Collor deverá usar tornozeieira eletrônica e poderá receber visitas apenas dos advogados.

    Na quarta (30), o procurador-geral da República, Paulo Gonet, deu parecer favorável à prisão domiciliar.

    “A manutenção do custodiado em prisão domiciliar é medida excepcional e proporcional à sua faixa etária e ao seu quadro de saúde, cuja gravidade foi devidamente comprovada”, escreveu.

    O ex-presidente está preso há uma semana, depois de Moraes decidir que um último recurso da defesa, que questionava o cálculo da pena, tinha por objetivo apenas atrasar a prisão. O ministro então determinou a prisão imediata de Collor. Na segunda (28), por 6 votos a 4, a decisão foi referendada pelo plenário virtual do STF.

    O ex-presidente e ex-senador foi detido na sexta-feira (25) em Maceió pela Polícia Federal e levado para uma cela especial no presídio Baldomero Cavalcanti de Oliveira.

    Collor foi condenado pelo Supremo em 2023, quando recebeu a pena de 8 anos e 10 meses de prisão em regime inicial fechado pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, em um processo que teve origem na Operação Lava Jato.

    De acordo com os termos da condenação, o ex-presidente e ex-senador, na condição de antigo dirigente do PTB, foi responsável por indicações políticas para a BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras, e recebeu R$ 20 milhões em vantagens indevidas de contratos da empresa. Segundo a denúncia, os crimes ocorreram entre 2010 e 2014.

    Fernando Collor de Melo, Ex-presidente do Brasil.

    Exames

    Na decisão desta quinta-feira, Moraes disse que a defesa apresentou vasta documentação e que a situação de saúde grave de Collor restou “amplamente comprovada”.

    Relator da execução penal do ex-presidente, Moraes citou relatório médico assinado pelo neurologista Rogério Tuma e mencionou o envio pela defesa de 136 exames diversos, incluindo ressonâncias magnéticas transcranianas.

    “No atual momento de execução da pena, portanto, a compatibilização entre a Dignidade da Pessoa Humana, o Direito à Saúde e a efetividade da Justiça Penal indica a possibilidade de concessão da prisão domiciliar humanitária”, escreveu Moraes.

    A decisão foi tomada “com a constatação real da presença progressiva de graves sintomas não motores e motores, inclusive histórico de quedas recentes”, complementou o ministro.

    Ele indicou ter proferido decisões similares em ao menos outras sete execuções penais sob sua relatoria.

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    Túmulo de Francisco é aberto ao público

  • Passeio Público chega aos 139 anos como o coração verde do Centro

    Passeio Público chega aos 139 anos como o coração verde do Centro

    Passeio Público chega aos 139 anos como o coração verde do Centro

    Primeiro parque de Curitiba, o Passeio Público completa 139 anos nesta sexta-feira (2/5) como o “coração verde” do Centro. Sua inauguração, no dia 2 de maio de 1886, marcou oficialmente o fim de uma antiga área alagadiça, banhada pelo Rio Belém, sendo considerada a primeira obra de saneamento da cidade para evitar a proliferação de agentes vetores de doenças.

    Ao longo de 139 anos, o Passeio Público passou por transformações até que adquirisse a forma e atrações que curitibanos e turistas conhecem hoje. A área inicial do local, de 48 mil metros quadrados, foi ampliada para os atuais 69 mil metros quadrados.

    No local, há ilhas, pontes, alamedas, pistas e lagos bem-cuidados pela Prefeitura de Curitiba, através da Secretaria Municipal do Meio Ambiente.

    Além de sanear e embelezar, o Passeio Público é um oásis de biodiversidade. Passeando por seus caminhos sombreados por árvores centenárias, o visitante poderá admirar a diversidade de espécies vegetais e animais. Linear, o parque é acessível a visitantes de todas as idades e nele é possível apreciar carvalhos, ciprestes, jacarandás, ipês-amarelos, bem como aves coloridas e pequenos mamíferos.

    Na área de aves, estão espécies como sabiá, tico-tico, canário-da-terra, coleirinha, chupim, pica-pau, sanhaço, pombo e joão-de-barro. Uma cegonha e um ganso-australiano estão em uma das ilhas artificiais de um dos lagos. Outras duas ilhotas são as moradias de saguis e macacos-aranha.

    Quem visita o passeio público não pode deixar de apreciar outras atrações do local, como o Coreto Digital, a ponte pênsil que leva à Ilha das Ilusões, as caixinhas de abelhas sem ferrão do programa Jardins de Mel, a academia de ginástica ao ar livre, o playground infantil com brinquedos inclusivos, as pistas para caminhadas e corridas e o play pet para os bichos de estimação (é proibido circular com os animais dentro do parque).

    História e curiosidades do Passeio Público

    • No fim de 1885, o presidente da Província do Paraná, Alfredo Taunay, determinou que o município fizesse a desapropriação do terreno onde foi implantado o Passeio Público no ano seguinte.
    • O primeiro administrador do Passeio Público foi o empresário Francisco Fontana, que tem um busto em sua homenagem próximo a um dos portais do parque.
    • Ao lado do Passeio Público, o antigo Atalho da Graciosa recebeu melhorias e passou a se chamar Boulevard 2 de Julho, que posteriormente se tornaria a Avenida João Gualberto.
    • O carrossel que tem encantado crianças e adultos, durante o Natal de Curitiba, também é uma referência ao antigo carrossel que existiu no local e que era conhecido como a “elegante máquina de cavalinhos.”
    • Em 1887, o Passeio Público recebeu as primeiras lâmpadas elétricas de Curitiba. Antes, o espaço era iluminado por lampiões a gasolina.
    • Em 1909, espanhola Maria Aída escolheu o Passeio Público para fazer a primeira decolagem de balão da cidade e que deveria descer na Praça Tiradentes. Ela e o balão Granada acabaram caindo no telhado da Catedral, mas o feito garantiu a Maria Aída o título de primeira mulher de Curitiba e do Brasil a voar sozinha de balão. 
    • Em 1911, o simbolista Emiliano Perneta foi coroado como Príncipe dos Poetas Paranaenses. Como ele também era conhecido como poeta da ilusão, a ilhota onde ocorreu a cerimônia ganhou um memorial com o busto do artista e passou a ser conhecida como Ilha da Ilusão.
    • Os portões do Passeio Público são inspirados no portão do Cemitério de Cães de Paris. Todos foram projetados pelo mesmo arquiteto, o francês Joseph-Antoine Bouvard. Famoso na Europa e também no Brasil, Bouvard foi contratado pelo então prefeito de Curitiba, Cândido de Abreu, para as reformas no Passeio Público, em 1919.
    • Até o início da década de 1970, o Passeio Público era o único parque da cidade aberto à população. Apenas em 1972 foi inaugurado o Parque da Barreirinha. Hoje, Curitiba conta com 52 parques e bosques.
    • Com a canalização do Rio Belém, na década de 1970, os lagos do Passeio Público hoje são alimentados por água de poços artesianos.  
    • O Passeio foi o primeiro zoológico da Curitiba. Desde 1982, abriga apenas pequenos animais (aves e primatas), quando os recintos da maioria das espécies foram transferidos para o Zoológico do Alto Boqueirão.
    • Em 2019, o Passeio Público passou por uma grande revitalização. O espaço ganhou uma nova praça, com deck, que recebe o público que assiste aos espetáculos de Natal no fim do ano. Também foi instalado o Coreto Digital, que exibe vídeos de exposições, performances musicais e contos de histórias em uma tela curva de LED de alta definição.
    • O Passeio Público tem um playground inclusivo, projetado para garantir a diversão também de crianças com deficiências. No local, um dos brinquedos é um “balão” estilizado que homenageia o feito de Maria Aída em 1909.
    • O Passeio Público é ponto de parada obrigatória para a espécieArdea alba,  também conhecida como garça-branca-grande. Durante oito meses do ano, as grandes aves de plumagem branca escolhem o coração do parque como berçário.
    • Aos sábados, das 7h às 12h, o Passeio Público recebe uma Feira de Orgânicos.
    • Ao lado do Passeio Público, há uma estação de bicicletas compartilhadas e estações-tubo do transporte coletivo.

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  • Maio Amarelo chega ao 10º ano

    Maio Amarelo chega ao 10º ano

    Maio Amarelo chega ao 10º ano

    A campanha Maio Amarelo chega a sua 10ª edição em 2025, ano em que também é celebrada a primeira década da sanção do projeto, de iniciativa da Assembleia Legislativa do Paraná. Criada para fomentar ações de conscientização para reduzir acidentes de trânsito, a Lei Estadual 18.624/2015 foi desde então submetida a constante aperfeiçoamento pelo Legislativo e se configura como uma das ferramentas do Estado para reverter o crítico cenário de colisões e mortes nas estradas no Paraná. Dados do Poder Público referentes aos últimos quatro anos revelam alta de acidentes, encerrando a tendência de queda vista na última década.

    Durante todo o mês de maio, as campanhas de sensibilização alertam – por meio de peças publicitárias, informes, bussdors, programas interativos e simuladores, blitze, contação de histórias, entre outros – para medidas importantes a todos os atores que compõem o trânsito: condutores, ciclistas e pedestres. As ações são realizadas nos mais diferentes locais do Paraná, como em festas, escolas, transporte público, entre outros.

    Neste ano, a campanha tem como tema “Mobilidade Humana, Responsabilidade Humana”. A abertura dos trabalhos será marcada por uma sessão solene, proposta pelo deputado Hussein Bakri (PSD), autor do projeto que deu vida à lei. A cerimônia também será uma oportunidade para homenagear os profissionais do trânsito no Paraná, personagens fundamentais para salvar vidas e garantir a segurança nas rodovias. O evento está marcado para as 18h30 dia 6 de maio, uma terça-feira, no Plenário da Assembleia Legislativa do Paraná.

    Alta de acidentes e infrações

    “Conscientizar os motoristas sobre as suas ações é tarefa árdua, mas necessária. Basta ver as estatísticas que apontam falhas humanas como responsáveis por cerca de 90% das mortes no trânsito”, ressalta Bakri. “Mesmo com o Maio Amarelo em vigor, com carros e estradas cada vez mais seguros e modernos, houve um crescimento de 13,5% no número absoluto de mortes por acidentes de trânsito no Brasil entre 2010 e 2019”, denuncia.

    As estatísticas da Polícia Rodoviária Federal (PRF) relacionadas às estradas federais paranaenses também deixam claro que há ainda muito trabalho a ser feito em termos de conscientização. As BRs que cortam o Paraná tiveram em 2024 o maior número de mortes no trânsito desde 2017. Colisão frontal (181 casos) foi a causa preponderante. Foram 605 vítimas fatais, um aumento de 8,2% em comparação ao ano anterior. Os registros de acidentes de trânsito também cresceram, passando de 6827 (em 2023) para 7302 (em 2024).

    Nas rodovias estaduais do Paraná, mais de 368 mil infrações por excesso de velocidade foram registradas em 2024, um aumento de 14% quando comparadas com as emitidas em 2021, de acordo com dados do Batalhão da Polícia Rodoviária (BPRv). Ainda sobre o cenário das PRs em 2024, irregularidades relacionadas ao uso do cinto de segurança totalizam mais de 24 mil casos, enquanto prisões por embriaguez no trânsito somam 396 – é um aumento de 60% em relação a 2021, quando foram realizadas 248 prisões.

    Ciclistas e pedestres

    O pedestre e o ciclista também são figuras sensíveis no trânsito: os atropelamentos foram a segunda principal causa de mortes nas rodovias federais do Paraná em 2024, ainda segundo a PRF. Dados do Departamento de Trânsito do Paraná (Detran/PR) de 2024, baseados no Sistema de Informação Hospitalares (SIH), contabilizam 18.521 acidentes com pedestres e 9.351 com ciclistas entre 2010 e 2023 no Paraná. Em Curitiba, acidentes com usuários de bicicleta cresceram 15% entre 2020 e 2024.

    Movimento Maio Amarelo 2025

    Conforme o ONSV (Observatório Nacional de Segurança Viária), Mobilidade Humana, Responsabilidade Humana, temas da campanha deste ano, convidam os cidadãos a desacelerar, servindo como alerta para repensarem as atitudes no trânsito.

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  • No mês do Trabalhador: 4 mutirões de emprego em Curitiba

    No mês do Trabalhador: 4 mutirões de emprego em Curitiba

    No mês do Trabalhador: 4 mutirões de emprego em Curitiba

    Em maio, em celebração ao Mês do Trabalhador, o Governo do Estado, por meio da Secretaria do Trabalho, Qualificação e Renda do Paraná (SETR), realizará quatro mutirões de emprego. Ao todo, 100 empresas oferecerão mais de 5.000 vagas. Os mutirões serão  em Curitiba, nos bairros Centro e Cajuru. Eles serão gratuitos e não requerem inscrição prévia. Os interessados devem comparecer com documentos pessoais e currículo impresso.

    Cada mutirão terá uma proposta diferente. A primeira, logo no começo do mês, no dia 7 de maio, terá 1.000 vagas a pessoas com mais de 50 anos de idade. No dia 14 (quarta-feira), serão ofertadas mais de 1.000 vagas para a população negra. Já no dia 20 (terça-feira), 100 candidatos pré-selecionados passam por dinâmica com atividades físicas, no ginásio da Praça Oswaldo Cruz. Para fechar, no dia 28, o bairro Cajuru recebe o maior mutirão com mais de 3.000 vagas, ofertadas por mais de 50 empresas.

    “Esses quatro mutirões em maio são mais do que ações pontuais de empregabilidade. Eles representam nosso compromisso com a inclusão e com a valorização das diversas trajetórias profissionais”, afirma o secretário estadual do Trabalho, Qualificação e Renda, Do Carmo. ” Ao direcionar eventos específicos para públicos como pessoas acima dos 50 anos e a população negra, por exemplo, reafirmamos que o mercado de trabalho deve ser diverso, acessível e justo para todos. Essas oportunidades podem transformar vidas e fortalecer ainda mais o desenvolvimento do nosso Estado”, conclui o secretário.

    O gerente da Agência do Trabalhador de Curitiba, Rafael Santos, destaca o mutirão para atender pessoas de 50 anos ou mais. “Com o mutirão de empregos, reforçamos nosso compromisso com a inclusão desse público no mercado de trabalho. “Buscamos não apenas abrir portas, mas também valorizar a experiência e a sabedoria que estes profissionais levam às empresas. Acreditamos que a reinserção dos trabalhadores é fundamental para construir um ambiente profissional mais rico e colaborativo”, afirma.

    MUTIRÃO 50+ – No mutirão de quarta-feira (07), 20 empresas oferecem mais de 1.000 vagas exclusivas para a população acima dos 50 anos de idade que buscam recolocação no mercado de trabalho. O mutirão ocorrerá na Agência do Trabalhador de Curitiba, na Rua Pedro Ivo, 503, no Centro, das 9h às 16h, com entrega das senhas até 12h.

    EMPREGABILIDADE NEGRA – No dia 14, também serão 20 empresas que ofertarão mais de 1.000 vagas voltadas para a população negra de Curitiba, em alusão ao Dia Nacional de Denúncia contra o Racismo. O mutirão ocorre na Agência do Trabalhador de Curitiba, na Rua Pedro Ivo, 503, no Centro, das 9h às 16h, com entrega das senhas até 12h.

    DO GINÁSIO AO EMPREGO – No dia 20, no período da manhã, no ginásio da Praça Oswaldo Cruz, no Centro de Curitiba, 100 candidatos pré-selecionados na Agência do Trabalhador serão avaliados por habilidades e competências por meio de atividades físicas. A dinâmica inclui o setor de Recursos Humanos das oito empresas participantes, todos juntos, sem se identificarem durante a atividade. 

    Os candidatos pré-selecionados farão uma série de oito a dez atividades físicas. Após isso, haverá uma ação para saber se os candidatos identificaram quem são os analistas de RH participantes da dinâmico. Feito um intervalo, o mutirão segue para a entrevista de emprego normal. Esse foi um modelo utilizado para contratação das pessoas que trabalharam nas Olimpíadas de Paris em 2024.

    EMPREGA MAIS – No dia 28 de maio, o mutirão sai do Centro e vai até a Rua da Cidadania do Cajuru (Av. Prefeito Maurício Fruet, 2150, Cajuru – ao lado do Terminaln Capão da Imbuia). A ação é uma parceria com a Prefeitura de Curitiba. Serão mais de 50 empresas que ofertam mais de 3.000 vagas. O mutirão  das 9h às 16h, com entrega das senhas até 13h.

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  • Plataformas devem remover propagandas de cigarros eletrônicos

    Plataformas devem remover propagandas de cigarros eletrônicos

    Plataformas devem remover propagandas de cigarros eletrônicos

    As plataformas digitais YouTube, Instagram, TikTok, Enjoei e Mercado Livre foram notificadas pela Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) do Ministério da Justiça e Segurança Pública para que removam em até 48 horas os conteúdos que promovam ou comercializem cigarros eletrônicos, conhecidos como vapes, e outros produtos derivados de tabaco.

    Os sites de comércio eletrônico foram notificados nesta terça-feira (29) e o prazo para banir os anúncios se encerra nesta quinta-feira (1º). As empresas devem, também, reforçar os mecanismos de controle para evitar novas publicações desse tipo. 

    No Brasil, a proibição da venda destes produtos foi mantida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em abril de 2025.

    As resoluções RDC nº 46/2009 e RDC nº 855/2024 da agência reguladora vetam a fabricação, a importação, a propaganda e a venda de cigarros eletrônicos em todo o território nacional.

    Em nota, o secretário Nacional do Consumidor, Wadih Damous, afirmou que os perigos da comercialização de cigarros eletrônicos no Brasil. 

    “É ilegal e representa sérios riscos à saúde pública, pois carecem de regulação ou de autorização para serem comercializados”, destacou.

    Publicações

    Um levantamento validado pelo Conselho Nacional de Combate à Pirataria e Delitos contra a Propriedade Intelectual (CNCP), vinculado à Senacon, identificou 1.822 páginas ou anúncios ilegais relacionados a cigarros eletrônicos nas plataformas notificadas. As contas dos vendedores e de influenciadores irregulares, juntas, somam quase 1,5 milhão de inscritos, que são alcançados com essas propagandas.

    Proibido no Brasil – Empresas continuam a anunciar o produto em plataformas digitais.

    De acordo com o levantamento:

    • Instagram tem 1.637 anúncios (88,5%),
    • YouTube, 123 anúncios (6,6%);
    • Mercado Livre, 44 anúncios (2,4%);

    O TikTok e o Enjoei também foram notificados pela Senacon, mesmo com menor volume de ocorrências.

    Em nota, o secretário-executivo do colegiado, Andrey Correa, disse que há a necessidade de constante alinhamento das plataformas digitais na luta contra o comércio ilegal. 

    “A cooperação entre setor público e empresas de tecnologia é fundamental para impedir a circulação de produtos ilegais. Nosso objetivo é garantir que o ambiente digital respeite a legislação e promova a segurança dos consumidores”.

    Outras ações

    Não é a primeira vez que o governo determina a suspensão das vendas de produtos deste tipo proibidos no país.

    No início de abril, a Senacon notificou a plataforma Nuvemshop para remover lojas virtuais que comercializavam ilegalmente pacotes de nicotina (snus), outro produto derivado do tabaco com venda proibida no país.

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  • Globo inaugura primeira estação piloto da DTV+ no Brasil

    Globo inaugura primeira estação piloto da DTV+ no Brasil

    Globo inaugura primeira estação piloto da DTV+ no Brasil

    A Globo anunciou a inauguração da primeira estação piloto da DTV+ no Brasil. Nesse sentido, a emissora diz que esse projeto tem caráter científico e experimental e o seu lançamento aconteceu nesta terça-feira (29) no Rio de Janeiro, com objetivo de aprimorar a arquitetura e testar modelos. O movimento celebra 100 anos de história e 60 anos de TV Globo.

    Em geral, outro plano mencionado pela empresa é estimular o desenvolvimento do novo modelo de TV aberta no país, a partir de uma licença temporária concedida pelo Ministério das Comunicações e Anatel. A companhia deseja contribuir para inserir a TV aberta na economia digital, aderindo a atributos como gratuidade, alcance e qualidade.

    O que é DTV+

    Digital TV Plus, nada mais é do que a incorporação de funções hoje conhecidas em TVs digitais já existentes, mas distribuídas pela internet.  Com o uso da internet é possível interagir com o canal, bem como o canal pode utilizar dados do usuário para direcionar programação e publicidade.

    A demonstração das funções da DTV+ mostraram uma experiência de navegação personalizada para quem assiste. Com o uso de um aplicativo, o usuário consegue configurar o tipo de áudio que deseja ouvir, como de apenas uma torcida em uma partida de futebol, além de acessar um menu interativo com enquetes, replays, estatísticas e mais.

    Quanto à publicidade, essa novidade permite a abertura de novas possibilidades para conectar marcas e clientes. Por exemplo, será possível implementar anúncios transmitidos com segmentação geográfica, mensagens personalizadas para públicos específicos e experiência do Dynamic Ad Insertion (DAI).

    A grande diferença entre a DTV+ e as transmissões atuais, no momento, estão focadas em equipamentos. Para ter acesso a DTV+ é preciso ter um equipamento acessório ligado à TV (veja foto). 

    Mas isto deve ser provisório, pois as smart TVs em breve devem começas a trazer funções compatíveis.

    Imagem de teste da DTV+ (em destaque conversor da Globo).

    Há vantagens para o expectador?

    Ainda não está claro quais as vantagens reais para os expectadores, no entanto os produtores de conteúdo, à medida em que o sistema se desenvolver, poderão produzir conteúdos que se beneficiem das funções, tornando o sistema mais atraente ao expectador.

    Quais são as vantagens para as emissoras

    Em primeiro lugar é uma resposta a crescente fuga da audiência para canais digitais via web. Cada vez mais as pessoas estão utilizando conteúdos digitais pela internet do que assistindo canais de TV aberta.

    O primeiro benefício imediato e uma grande abertura na possibilidade de direcionar comerciais para públicos específicos e por área mais controlada. O que representa um ganho substancial em publicidade.

    O equipamento acessório que no estágio atual será obrigatório, poderá ser comercializado pela emissora ou por terceiros. 

    Para quem tem mais de 40 anos, talvez um bom exemplo de como isto funcione, é lembrar de quando era preciso, além do televisor, comprar um aparelho de UHF. Com o tempo os televisores passaram a incorporar esta tecnologia e o aparelho deixou de ser necessário.

    É uma boa notícia para os expectadores?

    Sim, é uma ótima notícia para os expectadores. Primeiro porque sai do papel um plano que já estava sendo elaborado desde antes da pandemia, mas que ainda não estava pronto para ser colocado à disposição da população.

    Trata-se de um avanço tecnológico, que deverá nos próximos anos chegar a todo território nacional. Mas no momento o sinal da estação piloto da Globo estará inicialmente restrito ao Rio de Janeiro, cobrindo parte da Zona Sul e Barra da Tijuca por meio de receptores próprios. A expectativa é que o lançamento das estações comerciais de DTV+ comece pelo estado carioca e por São Paulo, visando a Copa do Mundo 2026.

    Tecnologia

    O ATSC 3.0 é um padrão de televisão digital terrestre que também oferece melhor qualidade de imagem e som, e é uma evolução do padrão de TV digital já existente. Países como os Estados Unidos e a Coreia do Sul estão a implementar ou testar o ATSC 3.0, e outros países como o Japão e outros estão a avançar na adoção deste padrão. Tanto o DTV+ quanto o ATSC 3.0 oferecem melhor qualidade de imagem e som, além de recursos interativos como quizes e compras via controle remoto.

    Em resumo, o DTV+ no Brasil é apenas uma das muitas denominações e implementações do padrão ATSC 3.0, que está a ser adotado em outros países como a forma de evolução da televisão digital terrestre, com melhorias significativas na qualidade de imagem, som e recursos interativos.

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  • 50 anos da Loira Fantasma: lenda ou assombração curitibana?

    50 anos da Loira Fantasma: lenda ou assombração curitibana?

    50 anos da Loira Fantasma: lenda ou assombração curitibana?

    Curitiba, maio de 1975. No dia 20, uma terça-feira, os jornais da cidade traziam o noticiário comum: o aumento no preço da gasolina, acidentes de trânsito, especulações do mundo esportivo e o reajuste da tarifa de táxi – uma negociação mediada pela Câmara Municipal de Curitiba (CMC), nas últimas semanas.

    No dia seguinte, entretanto, uma história sobrenatural sacudiu os noticiários e assombrou a população. Era o surgimento da Loira Fantasma, figura misteriosa que teria tentado estrangular um taxista nas proximidades do cemitério do Abranches, na presença de dois policiais.

    50 anos da Loira Fantasma: lenda ou assombração curitibana?
    Seria a Loira Fantasma fruto de uma alucinação coletiva, um fenômeno paranormal ou apenas uma estratégia midiática para vender mais jornais? O desfecho do caso até hoje é um mistério, mas o fato é que a história foi além das páginas policiais e se tornou a lenda urbana mais famosa de Curitiba.

    O mistério segue vivo no imaginário curitibano, como um produto da cultura local. A Loira Fantasma já virou personagem de revistas em quadrinhos, do cinema, do teatro e de letras de músicas. Até na tradicional Zombie Walk, no Carnaval local, ela faz suas aparições. E agora o projeto Nossa Memória, da Diretoria de Comunicação Social da Câmara de Curitiba, resgata o surgimento da história que assombrou os taxistas e causou alvoroço na cidade, há quase 50 anos.

    “A Loira Fantasma”, “Mulher fantasma tenta matar um chofer de táxi”, “Loura quer vingar-se”, “Em uma inacreditável história, mulher fantasma leva três tiros e desaparece” e “Mulher fantasma é o novo inimigo dos curitibanos” foram algumas das primeiras manchetes da imprensa local, publicadas, no dia 21 de maio de 1975, pelos jornais “Tribuna do Paraná”, “Diário do Paraná” e “Diário da Tarde”.

    “Se for uma alma penada, acenderei velas, farei preces, mas pedirei com clemência que nunca mais na vida me assuste desta maneira”, afirmou o motorista de táxi Walmir Siqueira em entrevista ao “Diário do Paraná”, publicada na edição do dia 21 de maio daquele ano. Conforme o jornal, o “protagonista de tétrica ocorrência policial, da madrugada de ontem [20]”, foi descrito como um homem de 26 anos de idade, casado, pai de dois filhos. A família morava numa travessa do antigo Estribo Ahú, onde fica, hoje, o bairro Boa Vista.

    “Um fato que mais parece estória de revista em quadrinhos do que realidade teria ocorrido na madrugada de ontem, em Curitiba, por volta das 2 horas. Os comentários e enfoques dados ao caso são muitos, face a isto, formou-se até mesmo uma confusão muito grande. A cidade ontem comentava a situação difícil e por demais estranha, […] segundo os relatos apresentados, foi algo curioso e até mesmo inenarrável”, escreveu o jornal “Diário da Tarde”, mais reticente em relação à história.

    Walmir Siqueira narrou à imprensa que havia finalizado uma corrida e dirigia o táxi placa AT-0030 pela rua Mateus Leme, por volta das duas da madrugada do dia 20 de maio de 1975, uma terça-feira. Foi quando uma bela mulher loira, usando joias e “muito bem trajada”, vestida com um casaco de pele preto e comprido, “de lindos dentes e um sorriso sarcástico na face”, acenou para o veículo, na altura do número 2.362 – onde funcionava, antigamente, um cartório de casamentos.

    A passageira, então, falou para Siqueira tocar a corrida para o cemitério do Abranches, localizado no começo da rodovia dos Minérios. A partir daí, o noticiário ganha contornos cada vez mais fantásticos. “Pensando que a mulher apontara o cemitério como ponto de referência, [o homem] virou-se para perguntar qual a rua que a mesma pretendia chegar. Foi aí que surgiu a primeira grande surpresa para o motorista – a mulher desaparecera. Ele ficou apavorado. Ele não notara a mulher sair do carro, e não parara em tempo nenhum”, narrou o “Diário da Tarde”.

    “Descontrolado, o motorista fez o giro para voltar ao Centro. Eis que a mulher reaparece parada no cruzamento das vias públicas existentes próximo ao cemitério. O motorista saiu com o carro rápido, procurando fugir. A mulher ficou a observá-lo. Momentos depois, a tal mulher desaparecia novamente. Com os nervos por demais agitados, o taxista mandou-se para o Centro da cidade”, prosseguiu a reportagem do “Diário da Tarde”.

    Próximo à praça Garibaldi, no bairro São Francisco, Walmir Siqueira teria se deparado com uma viatura do Centro de Operações de Policiais Especiais (Cope). Foi então que “os experientes detetives João Cunha e Artigas, que participavam da ‘Operação Arrastão’, atenderam ao pedido do motorista e combinaram acompanhá-lo na viagem fantástica”, relatou o “Diário do Paraná”, que simulou a corrida feita pelo AT-0030.

    O combinado, de acordo com as matérias dos jornais, era que os agentes seguiriam na retaguarda do táxi AT-0030. Caso a passageira reaparecesse, o motorista daria sinal de luz à viatura do Cope. A partir daí, as versões apresentadas pelos jornais “Diário do Paraná” e “Diário da Tarde” têm algumas diferenças.

    Recortes de diversas manchetes sobre a Loira Fantasma.

    Após tiros, tanto mulher quanto evidências desaparecem “Nas proximidades do cemitério [do Abranches], os agentes juram que viram a mulher aplicar uma violenta gravata no pescoço do motorista e impedi-lo que desse sinal de luz. O Volks foi freado pelo condutor. O policial João Cunha agarrou-se com a mulher e, não podendo tirá-la de cima da vítima, deu-lhe três tiros de revólver, inclusive um disparo fulminante, fazendo mira em plena testa. O motorista Walmir Siqueira estava desmaiado no banco da frente. Um curioso aproximou-se do policial e ainda viu a mulher esvaindo-se em sangue. Depois desta luta, a mulher desapareceu misteriosamente, com um sorriso de deboche aos presentes”, afirmou o “Diário do Paraná”.

    Já o “Diário da Tarde” pontuou que, quando se aproximavam do cemitério do Abranches, os agentes observaram o motorista dar dois sinais de luz com a lanterna do táxi. Ao descer da viatura, eles “observaram a mulher rindo muito, agarrada em estilo de gravata ao pescoço do motorista”. “Os agentes mandaram que a mulher largasse o motorista, ela riu abertamente e não deu atenção. Um dos agentes, que estava de arma em punho, disparou. Foram três tiros”, relatou.

    “Apareceu muito sangue e a misteriosa mulher desapareceu. O carro ficou com marcas de sangue em sua parte interior. Surpreendentemente, momentos depois, o sangue desapareceu. O carro estava limpo, as marcas dos projéteis também não foram encontradas. Apenas uma das cápsulas foi encontrada. A mulher não mais voltou”, completou o jornal “Diário da Tarde”. Pela história, não só a loira, mas o sangue e as cápsulas seriam “fantasmas”, já que teriam desaparecido. Tampouco se ouviu mais nada sobre a suposta testemunha.

    Segundo o jornal, os policiais ficaram “petrificados” e acordaram o delegado-titular, Aldemar Venâncio Martins. “Embora afirmasse que tudo não passava de imaginação do motorista e de seus agentes”, ele foi até o local e determinou que o veículo e o motorista fossem conduzidos até a Central de Plantão. “Lá, ao procederem uma minuciosa revista no interior do veículo, encontraram somente uma cápsula de bala deflagrada, […] o banco apontado pelo motorista onde a ‘mulher fantasma’ sentou-se estava bastante quente, dando a impressão que havia sido desocupado segundos antes, na própria Central de Polícia”, contou, ainda, o “Diário do Paraná”.

    Além de prestar depoimento, Siqueira e os dois agentes teriam sido submetidos a exames de sangue para verificar a dosagem alcoólica, “ficando apurado que todos estavam em seus estados normais”. Além disso, seis viaturas teriam vasculhado a região do cemitério do Abranches “à procura da figura sinistra da loura”, até o raiar do dia, mas nenhum indício da mulher foi localizado pelos policiais.

    “Esgotado e apavorado com o fato, o delegado determinou o recolhimento de suas viaturas, procurando esconder os detalhes da imprensa especializada”, detalhou o “Diário do Paraná”. Uma coletiva de imprensa foi agendada para a tarde do dia 21 de maio, mas cancelada sem explicações.

    O “Diário da Tarde” logo colocou uma pedra sobre o assunto. “Polícia já ri do caso fantasma”, disparou o jornal, na edição do dia 22 de maio. “Os comentários ontem nas delegacias eram muitos em torno da linda mulher que apareceu e desapareceu várias vezes para o motorista do táxi AT-0030, Walmir Siqueira, e para dois agentes de polícia. Poucos eram aqueles que acreditavam em tudo o que foi contado”, assinalou. “Não se chegou, até aqui, a uma conclusão mais efetiva.”

    “De quando em quando, surge uma destas para movimentar o povo. Há anos passados falou-se muito no ‘boitatá’, que apavorava, todas as noites, os moradores do Cajuru, Tarumā e bairros adjacentes. Depois, falou-se de uma bola de fogo que todas as noites corria numa chácara de Araucária. Tudo isto acabou caindo no esquecimento, pois ficou provado que não passaram de ficções e fantasias incutidas em mentes mais fracas”, ponderou a publicação.

    Táxi fica com fama de “assombrado”
    Os curitibanos, entretanto, não queriam esquecer tão cedo da história fantástica e o caso seguiu em alta em outros jornais. Curiosos se aglomeraram na praça Osório, onde ficava o ponto do táxi AT-0030. “Ninguém quer apanhar meu veículo, achando que é assombrado”, queixou-se o motorista Manfredo Gunther Schiral, que dirigia o Fusca durante o dia, ao “Diário do Paraná”.

    Apesar disso, o homem disse acreditar no relato sobrenatural. “Há questão de 20 dias, o meu colega Moacir Cavallari pegou um passageiro que mandou tocar até o cemitério Santa Cândida. Lá, nem chegou a descer do carro e desapareceu. Isto vem acontecendo com frequência”, garantiu à reportagem.

    Poucos meses depois, na manhã de um sábado, dia 13 de setembro de 1975, Schiral acabou assassinado dentro de sua própria casa, com um tiro de espingarda no peito, por conta de uma dívida. Nas notícias de sua morte, foi citado como um dos proprietários da licença do táxi, e não apenas como um de seus motoristas.

    No fim da tarde do dia 22 de maio, houve tumulto em frente a um prédio localizado na rua Monsenhor Celso, entre a praça Carlos Gomes e a rua Marechal Deodoro, no Centro de Curitiba. Algumas pessoas juravam ter visto uma mulher loira entrar no local e desaparecer, diante de seus olhos.

    Admitindo que a história era “confusa desde o início”, o “Diário do Paraná” alertou, nas páginas policiais da edição de domingo, dia 25 de maio de 1975, que o caso da mulher fantasma havia alterado a rotina da cidade de Curitiba, com a queda da frequência escolar às aulas noturnas e loiras com dificuldade de conseguir corridas de táxi.

    Até mesmo dois repórteres do sensacionalista “Notícias Populares”, de São Paulo, são enviados a Curitiba para a cobertura do caso. Aproveitando o alvoroço com a história recente do Bebê Diabo, o jornal deu destaque, na capa da edição do dia 11 de junho, à entrevista com o taxista Walmir Siqueira. “Eu fui estrangulado pela loira fantasma”, publicou o “NP”. Por mais três edições, o assunto ocupou a capa do veículo de comunicação.

    Fantasmogênese ou alucinação? Surgem versões para o caso
    A mídia local também explorou diferentes versões para o caso, desde explicações a partir de fenômenos paranormais até especulações de quem seria a suposta assombração. Foi ouvido até mesmo o conceituado médico e jornalista Percyval Charquetti, referência em estudos da Parapsicologia nas décadas de 1970 e 1980. Explicando ser necessário um estudo aprofundado para comprovar a “fantasmogênese”, isto é, quando alguém emitiria ectoplasma, ele afirmou que, a partir dos relatos na imprensa, acreditava se tratar de uma “alucinação coletiva”.

    Para Charquetti, o taxista, os policiais e o curioso que se aproximou do local dos disparos poderiam sofrer de “estafa de trabalho e criaram em suas imaginações uma hipnose coletiva”. “Suponhamos que o motorista do carro de aluguel tenha, na noite anterior assistido a um filme […] que focaliza uma mulher loira, com cenas quase idênticas com as descritas pelos jornais e rádios”, explicou o médico em entrevista ao “Diário do Paraná”.

    Ainda dentro da conjectura de alucinação coletiva, Charquetti avaliou que Walmir, “no dia seguinte, após várias horas de trabalho, já de madrugada”, tenha imaginado o embarque da passageira na rua Mateus Leme e que ela, depois, havia desaparecido por duas vezes. “Na terceira vez que a mulher fantasma surgiu, ocorreu simplesmente uma alucinação coletiva, provocada pelo relato do motorista aos policiais e ao curioso”, finalizou o jornal.

    “Loura quer vingar-se”
    A imprensa também trouxe alguns nomes de moças mortas pouco tempo antes e que eram apontadas como a assombração, em busca de vingança. Uma das versões, apresentada pelo dono de uma funerária ao “Diário do Paraná”, foi que a Loira Fantasma seria Luci Macedo Gutierrez, “professora, loura, de cerca de 30 anos e gostava de usar colares de pérolas”, falecida no dia 13 de maio de 1969, quando dirigia para o trabalho e um caminhão colidiu contra seu carro.

    O agente funerário, responsável por maquiar o rosto da morta, “mutilado no acidente”, destacou que Luci morava na rua Mateus Leme, próximo de onde a passageira fantasma embarcou. “Conta ele que essa loura, depois de morta, já apareceu por três vezes em sua agência funerária e que sempre prometia vingar-se do motorista que causara a colisão”, mencionou a reportagem.

    A família da professora, entretanto, tratou de desmentir a versão: “Suas duas irmãs, Carmem e Olga, e seu irmão Roberto Macedo Gutierrez esclarecem que a falecida não era loura, nem vingativa”. “Unicamente se ela, lá no além, tenha tingido o cabelo de louro”, ironizou Roberto, o irmão mais velho.

    Entretanto, o primeiro nome citado na imprensa, ainda na edição de 21 de maio do “Diário do Paraná”, foi o de Maria Clarice Lupespsa. Jovem, loira e bonita, ela havia sido assassinada pelo taxista Ademir da Silva, no dia 12 de outubro de 1974. “O fato de ter ocorrido no fim do ano passado um caso em que uma mulher loura apareceu assassinada no interior de um táxi [um Fusca, na cor verde] tem sido relacionado por alguns espíritas com os estranhos acontecimentos”, sugeriu o jornal.

    “Essa mulher, que era loura e bonita, viera de Prudentópolis à procura de emprego em Curitiba e caíra nas garras do motorista de táxi, que inclusive a obrigou a prostituir-se sob as falsas promessas de que, depois de conseguirem algum dinheiro, se casariam. Ao descobrir que fora enganada, ela tentou romper com o motorista que a explorava, o qual, enfurecido, matou-a”, completou.

    As notícias nos meses anteriores confirmam o assassinato de Maria Clarice. Conforme declaração da família da jovem de 23 anos, que veio de Prudentópolis para reconhecer o corpo, ela era empregada doméstica e estava numa festa da Sociedade Camponesa quando embarcou no táxi.

    No começo de 1975, a Delegacia de Homicídios anunciou que o taxista de 20 anos, que inicialmente havia afirmado que os tiros foram disparados de outro veículo, confessou o crime. “Ademir da Silva, que há meses matou uma prostituta dentro de seu veículo, foi preso ontem e confessou o crime”, escreveu o “Diário da Tarde”, no dia 3 de janeiro de 1975. O jornal também descreveu a jovem com adjetivos como “mundana” e “trotoadeira”.

    “O agente Mesquita, que desde o dia do crime teve desconfiança com declarações do motorista, passou a investigar cuidadosamente o caso, […] soube inclusive que ele mantinha encontros amorosos com a mulher há mais de um mês antes do crime”, contou a reportagem. “Ademir foi encontrado em sua casa. Trazido para a Delegacia de Homicídios, passou a ser interrogado.”

    “Diante das provas que lhe foram colocadas, Ademir confessou o crime. Disse que encontrou Clarice defronte à Saúde e a convidou para entrar no táxi. Ela concordou. Ele a levou para o Xaxim. Lá exigiu a entrega de dinheiro por parte da mulher. Clarice negou. Ademir sacou da arma e deu um tiro. Errou. Em seguida deu outro. Acertou a nuca. Clarice morreu. Ele veio para o Centro. Rodou por vários lugares. Bolou a história do crime e apresentou-se à polícia. Agora a sua farsa foi descoberta. Presume-se ter outros crimes”, acrescentou o “Diário da Tarde”. Uma semana depois, no entanto, a Justiça alegou falta de provas e indeferiu a prisão preventiva de Ademir da Silva.

    A derradeira viagem do “táxi fusca”
    “A violência do trânsito curitibano, nestas últimas horas, resultou em diversos feridos, […] das ocorrências registradas, a mais pitoresca é a última viagem do táxi AT-0030, que ficara famoso, por conduzir a ‘loira fantasma’. Após uma colisão, ficou completamente destruído”, revelou o “Diário da Tarde”. O acidente com o “fusca táxi que entrara para a história” aconteceu na madrugada do dia 6 de março de 1976, no cruzamento das Marechais Deodoro e Floriano Peixoto, no Centro de Curitiba.

    Conduzido por Osmar Benedetti, o AT-0030 colidiu contra um Chevette. “O fusca ficou completamente destruído e seu condutor está internado em estado grave. O táxi, após a colisão, ainda capotou no passeio”, escreveu o jornal. A publicação ainda assinalou: o veículo estava “marcado para a violência”, já que os envolvidos na história permaneciam nos “lances policiais”.

    Além do assassinato de Manfredo Gunther Schiral, quase seis meses antes, a reportagem mencionou que o motorista Walmir Siqueira “esteve envolvido em uma queixa de rapto consensual, deixando a família com necessidades”. Já de acordo com outro jornal, o “Diário do Paraná”, o taxista que denunciou o ataque da Loira Fantasma teria abandonado, alguns dias atrás, “mulher e filhos, desaparecendo em companhia de uma morena”.

    Em janeiro de 1983, quem retornou ao noticiário foi um dos policiais envolvidos na história. Conforme o “Diário do Paraná”, João Cunha foi detido em Foz do Iguaçu (PR), por agentes da Polícia Federal, ao tentar cruzar a Ponte da Amizade com um veículo que fora roubado no bairro Batel, em Curitiba.

    O caso, depois disso, foi sumindo da imprensa. Vez ou outra, quando surgia alguma história curiosa, a Loira Fantasma de Curitiba era lembrada. “A loira fantasma está de volta? O povo de Rio Branco do Sul afirma que sim. Ela apareceu no hospital local, metendo medo”, divulgou, em 1984, a capa do jornal “Correio de Notícias”. Publicada no dia 19 de maio, a notícia trouxe a ilustração de uma mulher de cabelos loiros com sangue escorrendo pela boca.

    De acordo com a reportagem, tratava-se de “uma loira lindíssima, alta, vestida de branco, com o rosto vertendo sangue e olhos refletindo uma luminosidade anormal, […] e da mesma forma como surge, desaparece misteriosamente, deixando a população da cidade aterrorizada”. “O caso da loira de Rio Branco do Sul relembra caso semelhante ocorrido em Curitiba há alguns anos, quando motoristas de táxi diziam ter conduzido uma bela moça loura de olhos claros, sempre vestida de branco e que da mesma forma, misteriosamente, desaparecia”, relembrou.

    Da mesma forma como aconteceu em Curitiba, o caso provocou medo na cidade da Região Metropolitana. “O número de pessoas vagando pelas ruas, altas horas da noite, é bem menor do que normalmente se via”, mencionou, também, o jornal “Correio de Notícias”.

    A partir do fim da década de 1980, a história passou das páginas policiais à seção de cultura dos noticiários locais. Em 1988, a novidade foi o projeto do curta-metragem “A Loira Fantasma de Curitiba”, dirigido por Fernanda Morini e produzido por Jussara Locatelli. As filmagens começaram em maio de 1989 e o curta da Realiza Filmes foi lançado em 1991.

    De lá para cá, a Loira Fantasma consolidou o status de lenda urbana e também já inspirou histórias no teatro, quadrinhos e letras de músicas, tornando-se parte da cultura de Curitiba. Além disso, faz aparições entre os personagens da Zombie Walk, evento do Carnaval alternativo da cidade.

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  • CGU aponta “indústria de descontos indevidos” em benefícios do INSS

    CGU aponta “indústria de descontos indevidos” em benefícios do INSS

    CGU aponta “indústria de descontos indevidos” em benefícios do INSS

    Um relatório da Controladoria-Geral da União (CGU) concluiu que há indícios da existência de uma “indústria de descontos ilegítimos” nos benefícios de aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

    O relatório da CGU faz parte da investigação da Operação Sem Desconto, da Polícia Federal (PF), deflagrada na semana passada para combater descontos não autorizados nos benefícios. O segredo de Justiça da apuração foi derrubado nesta segunda-feira (28).

    Em um dos trechos do documento, o órgão cita um dos casos de suspeita de fraude. A CGU constatou o envio à Dataprev, empresa pública de tecnologia da Previdência Social, de duas autorizações de desconto para o mesmo beneficiário. O envio ocorreu no mesmo dia e por duas associações diferentes.

    Segundo os auditores, as suspeitas indicam a possível utilização indevida das informações cadastrais dos beneficiários.

    “Nesse cenário, reiteram-se os indícios da existência de uma indústria de produção de termos de descontos ilegítimos, utilizados ilegalmente pelas entidades associativas”, constata o órgão.

    Em outro ponto da auditoria, a CGU também constatou que a maioria dos aposentados e pensionistas entrevistados pelo órgão desconheciam as entidades que realizavam descontos de mensalidades associativas não autorizadas.

    Entre os meses de abril e julho de 2024, a CGU fez entrevistas em todos os estados com beneficiários que têm descontos em folha. Segundo o órgão, dos 1.273 entrevistados, apenas 52 confirmaram filiação às entidades, e somente 31 autorizaram os descontos.

    Aposentados contam centavos de sua aposentadoria, enquanto quadrilha negocia milhões do dinheiro de aposentadorias.

    Suspensão

    Logo após a deflagração da operação da PF, o INSS suspendeu todos os descontos oriundos dos acordos com as entidades.

    Para reaver o dinheiro retroativo aos anos anteriores, a Advocacia-Geral da União (AGU) montou um grupo para buscar a reparação dos prejuízos.

    Outro lado

    Após a retirada do sigilo das investigações, o INSS informou que não comenta decisões judiciais em andamento.

    Em nota divulgada após a operação, o instituto declarou que, das 11 entidades investigadas, somente uma teve acordo assinado em 2023. Segundo o órgão, “os descontos vinham ocorrendo em governos anteriores”.

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