Categoria: DESTAQUES

  • Saúde confirma 1.397 novos casos e 85 óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave

    Saúde confirma 1.397 novos casos e 85 óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave

    Saúde confirma 1.397 novos casos e 85 óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave

    A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou nesta quarta-feira (18) o novo Informe Epidemiológico com dados atualizados sobre os vírus respiratórios que circulam no Paraná. O boletim apresenta um panorama geral da situação no Estado, com o objetivo de reforçar a vigilância e o monitoramento da Síndrome Gripal (SG) e da Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag).

    O informe desta semana mostra um aumento de 1.397 novos casos de Srag (12%) e 85 óbitos (14%) em comparação ao informe anterior, que registrava 12.011 casos e 598 mortes.

    As informações são referentes a pessoas que apresentaram sintomas entre 29 de dezembro de 2024 e 14 de junho de 2025. Nesse intervalo, foram registrados 13.408 casos de Srag com hospitalização e 683 óbitos por síndromes respiratórias graves. Entre os casos confirmados, 1.751 foram por Influenza, 567 por Covid-19, 3.400 por outros vírus respiratórios, 5.327 como Srag não especificada, 58 por outros agentes etiológicos e 2.305 ainda estão em investigação.

    Entre os 683 óbitos, 165 (24,2%) foram confirmados para Influenza, 82 (12%) para Covid-19, 69 (10%) para outros vírus respiratórios, 15 (2%) para outros agentes etiológicos, e 344 (50%) foram registrados como SRAG não especificada. Outras oito mortes seguem em investigação. Também foram notificadas 320 mortes por outras causas, que não se enquadram nos critérios de SRAG.

    Em relação às síndromes gripais, que têm monitoramento por amostragem, foram registrados 1.483 casos.

    MAIS ATINGIDOS – A faixa etária mais afetada é a de crianças menores de seis anos, seguida pelos idosos. Do total de notificações de SRAG por vírus respiratórios, 5.180 casos e 300 óbitos apresentavam algum fator de risco identificado.

    Com relação à vacinação, os dados mostram que 3.863 pessoas (87%) com fatores de risco internados por Srag por vírus respiratórios não haviam tomado a vacina contra a gripe. Entre os que morreram, 249 (84%) também não estavam vacinados.

    SINTOMAS – Entre os principais sintomas das SRAGs estão febre, calafrios, dor de garganta, dor de cabeça, tosse, coriza, alterações no olfato ou paladar, falta de ar ou desconforto respiratório, dor ou pressão persistente no tórax, saturação de oxigênio abaixo de 95% em ar ambiente e coloração azulada (cianose) dos lábios ou do rosto.

    Esses sintomas são característicos das síndromes gripais que evoluíram para quadros graves. Os principais causadores desse cenário são os vírus Influenza, SARS-CoV-2 (Covid-19), vírus sincicial respiratório (VSR) e rinovírus, que continuam predominantes no Estado.

    Confira AQUI o Informe epidemiológico.

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  • 40% dos brasileiros já foram alvo de fraudes pela internet

    40% dos brasileiros já foram alvo de fraudes pela internet

    40% dos brasileiros já foram alvo de fraudes pela internet

    Um levantamento feito para o relatório semestral Global de Tendências de Fraude Omnichannel da TransUnion mostrou que 40% dos brasileiros já foram alvo de fraudes por e-mail, internet, telefone ou mensagens de texto e 10% dos pesquisados disseram ter caído nos golpes. As perdas atingiram uma média de R$ 6.311.

    Os dados mostram ainda que 53% dos entrevistados globalmente foram alvo de esquemas fraudulentos por canais como e-mail, internet, telefone e mensagens de texto entre agosto e dezembro de 2024. E ao menos 47% dos entrevistados disseram não reconhecer que foram alvos desses golpes.

    Segundo o levantamento, o golpe mais relatado é o vishing, quando os criminosos realizam ligações telefônicas simulando representar empresas legítimas, como operadoras de celular, planos de saúde ou instituições financeiras, para induzir a vítima a fornecer dados confidenciais, como senhas bancárias, números de cartão de crédito, CPF, entre outras informações pessoais.

    Pelo menos 29% dos entrevistados (13.387 adultos em 18 países e regiões) relataram prejuízos financeiros em decorrência de golpes no último ano, com uma perda média de US$ 1.747, o que equivale a R$ 10.683, na cotação do dia da pesquisa. 

    A Geração Z, os nascidos entre 1997 e 2010, foi a que mais relatou perdas (38%), enquanto os Baby Boomers,os nascidos entre 1946 e 1964, foram os que menos relataram (11%) perdas.

    “A evolução das fraudes exige que as empresas estejam sempre um passo à frente, inclusive ajudando a conscientizar sobre golpes como o vishing. É importante destacar que, assim como em outros golpes de engenharia social, o objetivo final dos fraudadores é obter informações ou acessos privilegiados para cometer fraudes financeiras”, explicou o gerente de Soluções de Prevenção à Fraude da TransUnion Brasil, Wallace Massola.

    O estudo também revelou que houve o aumento de 11% nas transações financeiras suspeitas de tentativa de fraude digital em 2024, na comparação com 2023. Entre os tipos de fraude digital com crescimento mais acelerado a invasão de conta foi o mais relatado, com aumento de 20% ante o ano anterior.

    Segundo Massola, com os modelos de prevenção a fraudes transacionais se tornando cada vez mais eficazes após anos de aprimoramento, os fraudadores têm mudado seu foco para processos de invasão de contas. 

    “Esse tipo de fraude representa um desafio crescente para as empresas. Para enfrentar essa ameaça, é essencial investir em tecnologias avançadas de monitoramento e autenticação, além de considerar soluções robustas de avaliação de risco de dispositivos e behaviour analytics”, disse.

    O índice de fraude digital do Brasil foi de 5,4% em 2024, acima da média global, ficando ao lado de países como Canadá, Colômbia, República Dominicana, Hong Kong, Índia e Filipinas. 

    A taxa média de tentativas suspeitas de fraude em transações realizadas por consumidores dentro do Brasil foi de 6,1% em 2024, a sexta mais alta entre os quase 20 mercados analisados.

    De acordo com o documento, 59% dos consumidores entrevistados afirmaram que trocariam de empresa em busca de uma experiência digital melhor, incluindo segurança de dados. Para 77% dos entrevistados, ter confiança de que seus dados pessoais não serão comprometidos é um fator muito importante na hora de escolher com quem fazer negócios ou comprar online.

    O relatório aponta ainda que 34% dos entrevistados no mercado global realizaram mais da metade de suas transações pela internet (mesmo percentual de 2023). Outros 62% afirmaram que preocupações com fraudes são o principal motivo para não voltarem a usar um site. Quase metade (48%) relatou ter abandonado um carrinho de compras online por suspeita de fraude ou preocupações com segurança.

    No caso de aplicações para obter produtos financeiros ou de seguros feitas online, a maioria (51%) das pessoas disse ter desistido por razões que envolvem tanto segurança quanto experiência na jornada de compra, com 46% desistindo após excesso de informações solicitadas, 41% por não confiarem na segurança dos dados pessoais e 38% por acharem o processo frustrante. 

    No Brasil, 40% das pessoas disseram que não confiaram na segurança dos dados ou consideraram excessivo o volume de informações exigidas e, por isso, deixaram de comprar ou contratar um serviço online.

    “Proteger os dados dos consumidores é inegociável. Com o aumento dos riscos em todos os canais, o investimento em prevenção à fraude é estratégico e se torna um dos grandes diferenciais competitivos. Tanto para reduzir atritos desnecessários com o consumidor quanto para evitar impactos reputacionais para as organizações”, ressaltou o vice-presidente de Soluções da TransUnion Brasil, Claudio Pasqualin.

    Segundo a pesquisa, ambientes de comunidades, como sites de relacionamento e fóruns virtuais, registraram a maior taxa global de tentativas suspeitas de fraude digital em 2024, com quase 12%, o que significa um aumento de 9% no volume em relação a 2023. Em seguida, aparecem os jogos eletrônicos (11%), jogos online como apostas e pôquer (8%) e o varejo (8%), completando o ranking dos segmentos mais afetados. No Brasil, as comunidades também foram o segmento com a maior taxa de suspeita de fraude digital, com 15,2%.

    Massola explicou que os fraudadores aproveitam a confiança inerente às plataformas de interação social, como aplicativos de relacionamento, para enganar os usuários, criando perfis falsos e construindo um relacionamento aparentemente genuíno, manipulando emocionalmente as vítimas.

    “Uma vez conquistada a confiança, os criminosos solicitam informações confidenciais ou dinheiro, alegando emergências ou situações pessoais difíceis. Esse método de exploração não apenas compromete dados privilegiados, mas também pode resultar em perdas financeiras significativas para aqueles que acreditam estar seguros nas comunidades online”, alerta Massola.

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  • Brasileira cai em desfiladeiro de 300 metros, próximo a vulcão

    Brasileira cai em desfiladeiro de 300 metros, próximo a vulcão

    Brasileira cai em desfiladeiro de 300 metros, próximo a vulcão

    Uma brasileira de 26 anos, identificada como Juliana Marins, natural de Niterói (RJ), sofreu um grave acidente durante uma trilha guiada no Monte Rinjani, na ilha de Lombok, Indonésia. O Monte Rinjani é o segundo vulcão mais alto do país, com 3.726 metros de altitude, e está localizado na região conhecida como Anel de Fogo do Pacífico, famosa por sua intensa atividade sísmica e vulcânica.

    Juliana estava em viagem pelo Sudeste Asiático desde fevereiro deste ano, passando por países como Vietnã, Filipinas e Tailândia, antes de chegar à Indonésia. Ela contratou uma empresa local para realizar a trilha até o cume do Monte Rinjani, um destino popular entre turistas que buscam aventura e paisagens naturais impressionantes.

    O acidente ocorreu durante a madrugada de sábado, no horário local, o que corresponde ao início da noite de sexta-feira no Brasil. Segundo relatos de familiares e informações da embaixada brasileira em Jacarta, Juliana caiu de um trecho íngreme da trilha e deslizou cerca de 300 metros montanha abaixo, parando em uma área de difícil acesso, próxima a um precipício. Apesar de o acidente ter ocorrido nas encostas do Monte Rinjani, não há indícios de que ela tenha caído diretamente na cratera do vulcão, mas sim em uma área perigosa da trilha que contorna o vulcão.

    Desde então, Juliana permanece isolada no local da queda, aguardando resgate. De acordo com a irmã da vítima, Mariana Marins, Juliana está consciente, mas debilitada, com escoriações visíveis e sem forças para se mover. A situação se agravou com a chegada de chuva e neblina densa, o que dificultou ainda mais a operação de resgate. Imagens feitas por drones operados por turistas mostram Juliana imóvel, mas com sinais de vida, como movimentos leves dos braços e da cabeça.

    A comunicação com a família foi estabelecida por meio de turistas espanhóis que também faziam a trilha. Eles encontraram o perfil de Juliana em uma rede social e conseguiram entrar em contato com uma amiga em comum, que avisou a família. A partir daí, fotos e vídeos foram compartilhados para confirmar a identidade da jovem e informar sua localização exata.

    Juliana aguada consciente o resgate.

    A embaixada brasileira informou que uma equipe de resgate especializada foi acionada e está a caminho do local. No entanto, devido à localização remota e às condições climáticas adversas, o deslocamento até o ponto onde Juliana se encontra pode levar várias horas. Até o momento, os socorristas ainda não conseguiram alcançá-la. A última atualização indicava que o resgate seria feito mesmo durante a noite, apesar da visibilidade reduzida.

    A família de Juliana acompanha a situação com apreensão. Mariana relatou que a irmã está escorregando lentamente pela encosta, o que aumenta o risco de uma nova queda. Ela expressou preocupação com a demora no resgate e teme que Juliana não resista caso a operação não seja concluída rapidamente.

    O caso gerou comoção nas redes sociais e levantou questionamentos sobre a segurança das trilhas em regiões de difícil acesso, especialmente para turistas estrangeiros. A embaixada brasileira segue em contato com as autoridades locais e com a empresa responsável pela trilha, buscando garantir que o resgate seja realizado com a maior urgência possível.

    Enquanto isso, amigos e familiares de Juliana mantêm a esperança de que ela seja resgatada com vida e receba os cuidados médicos necessários. A história da jovem publicitária, que embarcou sozinha em uma jornada pelo Sudeste Asiático em busca de experiências transformadoras, agora mobiliza esforços internacionais para garantir sua sobrevivência.

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  • Bateria social baixa? Entenda a expressão

    Bateria social baixa? Entenda a expressão

    Bateria social baixa? Entenda a expressão

    A expressão não é nova no mundo, mas no Brasil, no último ano, uma expressão tem ganhado espaço entre os jovens nas redes sociais: “bateria social”. Utilizada para descrever o nível de disposição emocional para interações sociais, a metáfora remete à ideia de que, assim como um celular, as pessoas também precisam recarregar suas energias após períodos de intensa convivência. Frases como “minha bateria social está baixa” ou “preciso recarregar minha bateria social” tornaram-se comuns, especialmente entre adolescentes e jovens adultos.

    A popularização da expressão foi impulsionada não apenas por seu uso cotidiano, mas também por figuras públicas. A cantora e compositora brasileira Lou Garcia, por exemplo, lançou uma música intitulada “Bateria Social”, cujos versos abordam diretamente a sensação de esgotamento emocional em ambientes sociais. A canção traz frases como “minha bateria social já tá zerada”, refletindo o desejo de se afastar de interações mesmo quando isso pode ser mal interpretado. Essa representação artística ajudou a ampliar o alcance do conceito, tornando-o ainda mais familiar ao público jovem.

    A jornalista Caroline Tidra, do Diário Gaúcho, também escreveu sobre o tema em uma coluna que discutiu os diferentes ritmos das pessoas em relação à vida social e a importância de respeitar os próprios limites. Em sua análise, ela destacou como reconhecer uma “bateria social baixa” pode ser um gesto de autocuidado e saúde emocional.

    Embora a expressão ainda não tenha sido amplamente abordada em artigos acadêmicos específicos, ela se insere em um contexto mais amplo de estudos sobre saúde mental, exaustão emocional e os efeitos da hiperconectividade. Um estudo publicado na revista Ciência & Saúde Coletiva, da SciELO, analisou estratégias de promoção da saúde mental entre adolescentes na América Latina. A pesquisa destacou a importância de ações escolares e comunitárias para lidar com o aumento do sofrimento psíquico nessa faixa etária, ressaltando a relevância do apoio emocional no ambiente escolar.

    Outro trabalho relevante é o artigo “A saúde mental no ambiente escolar: conexões entre a adolescência, a escola e a família”, publicado pela Revista JOPIC. O estudo, baseado em atividades de extensão universitária, apontou que o suporte em saúde mental nas escolas oferece um espaço para que os jovens reflitam sobre sua subjetividade, favorecendo melhorias na qualidade de vida e no desempenho acadêmico.

    No contexto universitário, um estudo apresentado no Congresso Nacional de Educação (CONEDU) em 2024 revelou que fatores como pressão por desempenho, adaptação a novas rotinas e construção de laços sociais impactam significativamente a saúde psicológica dos estudantes. A pesquisa defendeu a importância de estratégias institucionais para mitigar os efeitos do estresse e da sobrecarga emocional que marcam essa fase da vida.

    A popularização de expressões como “bateria social” demonstra um movimento de ressignificação da linguagem emocional. Em um mundo cada vez mais conectado e estimulado por interações digitais constantes, os jovens têm criado formas criativas de expressar seus sentimentos e estabelecer limites. Essas novas linguagens — que se manifestam em memes, músicas, gírias e postagens — reforçam a necessidade de adaptação dos discursos sociais e acadêmicos à realidade emocional contemporânea.

    Especialistas ressaltam que reconhecer a própria “bateria social baixa” é uma atitude de cuidado, não de fraqueza. Praticar a solitude, valorizar momentos de silêncio e respeitar os próprios ritmos sociais são passos fundamentais para a preservação da saúde mental em meio a um cotidiano cada vez mais acelerado. Enquanto a ciência observa e estuda o fenômeno, a arte e a linguagem popular seguem apontando caminhos de compreensão e acolhimento.

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  • Chuvas no Rio Grande do Sul em 2025: destruição se repete com intensidade crescente

    Chuvas no Rio Grande do Sul em 2025: destruição se repete com intensidade crescente

    Chuvas no Rio Grande do Sul em 2025: destruição se repete com intensidade crescente

    O Rio Grande do Sul enfrenta, mais uma vez, uma severa crise climática provocada por chuvas intensas que assolam o estado desde o início da semana. Até esta sexta-feira (20), a Defesa Civil confirmou três mortes, uma pessoa desaparecida, mais de 6 mil pessoas fora de casa e 98 municípios afetados. A situação atual remete a episódios semelhantes vividos em 2024, mas com agravantes que tornam o cenário ainda mais preocupante.

    Entre as vítimas fatais está Mauro Perfeito da Silva, de 72 anos, que morreu após uma árvore cair sobre seu carro em Sapucaia do Sul. Outras duas mortes ocorreram em Nova Petrópolis e Candelária, ambas regiões já castigadas por enchentes no ano anterior. Em Santa Tereza, um quarto óbito está sendo investigado, embora inicialmente classificado como acidente de trânsito.

    Além das perdas humanas, os impactos sociais são expressivos. Segundo o último boletim da Defesa Civil, 4.011 pessoas estão desalojadas — ou seja, precisaram deixar suas casas e buscar abrigo com familiares ou em hospedagens temporárias — e 2.005 estão desabrigadas, dependendo de abrigos públicos. Mais de 552 pessoas e 125 animais foram resgatados em operações de emergência.

    As regiões mais afetadas incluem a Fronteira Oeste, o Vale do Taquari, o Vale do Caí e a Serra Gaúcha. Municípios como Santa Maria, Alegrete, Candelária, Lajeado e Estrela enfrentam alagamentos severos, deslizamentos de terra, destruição de pontes e bloqueios em rodovias. Em Jaguari, a prefeitura decretou estado de calamidade pública, enquanto outras oito cidades já estão em situação de emergência.

    A comparação com 2024 é inevitável. Naquele ano, o estado também foi atingido por chuvas volumosas, com acumulados superiores a 300 mm em diversas regiões. Os mesmos rios que transbordaram em 2024 — como o Taquari, Jacuí, Ibicuí e Caí — voltaram a ultrapassar as cotas de inundação em 2025. A cidade de Canoas, por exemplo, revive o temor das enchentes, com milhares de moradores afetados e bairros inteiros isolados.

    Imagem mostra efeito de chuvas em Canoas – RS

    A diferença mais marcante entre os dois anos, segundo relatos de moradores e autoridades, está na intensidade e na frequência dos eventos extremos. Em Mata, na região central do estado, moradores afirmam que os estragos deste ano superam os do ano passado, com mais residências atingidas e estruturas públicas danificadas. A ponte entre Caxias do Sul e Nova Petrópolis, já fragilizada pelas enchentes de 2024, foi novamente comprometida pela força das águas.

    O governador Eduardo Leite declarou que o estado permanece em alerta máximo e que equipes da Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e Brigada Militar estão mobilizadas para atender às ocorrências. Ele também destacou que, embora o volume de chuvas em 2025 seja menor que o registrado em maio de 2024, os danos são potencializados pela saturação do solo e pela fragilidade das infraestruturas já afetadas anteriormente.

    Com a previsão de mais chuvas nos próximos dias, especialmente nas regiões da Serra, Missões e Campanha, o estado se prepara para novos desafios. A Defesa Civil mantém alertas ativos e reforça a importância de que a população siga as orientações de segurança, evitando áreas de risco e respeitando os bloqueios viários.

    A repetição desse cenário em dois anos consecutivos acende um alerta sobre a urgência de políticas públicas voltadas à adaptação climática, revisão do planejamento urbano e investimentos em infraestrutura resiliente. O Rio Grande do Sul, mais uma vez, mostra que os eventos extremos deixaram de ser exceção — e passaram a ser parte da nova realidade climática brasileira.

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  • Crise no Judiciário: Moraes Parte para o Contra-Ataque

    Crise no Judiciário: Moraes Parte para o Contra-Ataque

    Crise no Judiciário: Moraes Parte para o Contra-Ataque

    O recente despacho do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinando a investigação do juiz Paulo Fernando de Brito Guerra, da 1ª Vara Criminal de Brasília, reacende o debate sobre a segurança jurídica e os limites da atuação judicial em casos relacionados aos atos do dia 8 de janeiro de 2023. O juiz havia concedido liberdade a um homem acusado de depredar o relógio histórico do Palácio do Planalto durante a invasão, contrariando decisões anteriores do STF que mantinham prisões preventivas de réus ligados aos ataques.

    A decisão de Moraes, que além de mandar investigar o magistrado, determinou a sua remessa à Corregedoria Nacional de Justiça, não é um episódio isolado. Ela se insere em um contexto mais amplo de polarização institucional, no qual decisões conflitantes entre instâncias do Judiciário produzem ruídos e incertezas sobre o alcance das normas e a previsibilidade das sentenças. A insegurança jurídica surge justamente desse cenário: o cidadão e a sociedade como um todo perdem a clareza sobre o que esperar do sistema de Justiça.

    O caso do réu envolvido na depredação do relógio — uma peça simbólica da sede do Executivo federal — ganhou notoriedade por envolver não só um bem público de grande valor histórico, mas também pela relação com um dos eventos políticos mais graves da história recente brasileira. Segundo a acusação, o homem é visto em vídeos praticando o vandalismo e confessou o ato. Moraes considerou que a soltura do réu representa “afronta direta” ao STF, que já havia decidido anteriormente pela manutenção da prisão.

    O ponto de tensão se estabelece, principalmente, pela alegada falta de jurisdição do juiz de primeira instância para rever a prisão de um réu que já respondia a processo na Suprema Corte. Moraes argumenta que a competência é exclusiva do STF e, nesse sentido, vê na conduta do juiz uma possível tentativa de enfraquecer a autoridade da Corte. O ministro também destacou que a decisão de soltura não se deu com base em novos elementos jurídicos, mas sim contrariando fundamentos já estabelecidos.

    Essa controvérsia traz à tona a necessidade de se discutir com maior profundidade o papel de cada instância no sistema judicial brasileiro, especialmente em momentos de crise institucional. A independência dos juízes é um princípio fundamental do Estado de Direito, porém essa independência não deve ser confundida com ausência de responsabilidade. O controle de decisões que desrespeitem competências e prejudiquem investigações sensíveis é essencial para o funcionamento harmônico dos Poderes.

    De outro lado, especialistas apontam que uma eventual criminalização de atos judiciais pode gerar efeitos contraproducentes. O temor de sofrer represálias pode levar magistrados a adotarem posturas mais conservadoras, prejudicando o dinamismo e a autonomia do Judiciário. A avaliação de que uma decisão judicial equivocada deve ser corrigida pelas vias recursais, e não por meio de procedimentos investigativos, também encontra respaldo em parte da doutrina jurídica.

    Em meio a esse impasse, Moraes mantém sua postura firme frente aos atos golpistas e na condução dos processos relacionados ao 8 de janeiro. Desde o início das investigações, tem adotado uma linha dura, com prisões preventivas, quebras de sigilo e bloqueios de bens. A determinação em preservar a ordem constitucional e responsabilizar os envolvidos tem sido vista como crucial para a reconstrução da confiança nas instituições.

    Porém, esse esforço esbarra no desafio de equilibrar o rigor com o respeito às garantias legais. Quando decisões judiciais passam a ser revistas por possíveis desvios de interpretação — e não por desvio de conduta — a linha entre controle e interferência se torna tênue. A insegurança jurídica, nesse contexto, não vem apenas da divergência entre decisões, mas da indefinição sobre os limites aceitáveis de atuação dos magistrados em diferentes esferas.

    A sociedade espera um sistema de Justiça coerente, previsível e alinhado com os princípios constitucionais. Para isso, é necessário que as instituições atuem com responsabilidade, respeito mútuo e clareza de competências. A investigação do juiz Paulo Guerra, se conduzida com equilíbrio e transparência, poderá oferecer não apenas um desfecho para o caso em si, mas também contribuir para o fortalecimento da segurança jurídica e da confiança no Judiciário. O episódio, mais do que uma disputa entre tribunais, pode ser uma oportunidade de aprimorar o funcionamento do sistema e reafirmar os compromissos com a legalidade, a democracia e a estabilidade institucional.

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  • Turismo no Paraná em 2025: crescimento sustentado entre avanços e desafios

    Turismo no Paraná em 2025: crescimento sustentado entre avanços e desafios

    Turismo no Paraná em 2025: crescimento sustentado entre avanços e desafios

    O setor de turismo no Paraná vive um momento de expansão em 2025, impulsionado por investimentos públicos e privados, aumento da movimentação de visitantes e otimismo entre os empresários. No entanto, o crescimento também expõe gargalos estruturais e a persistente dificuldade em mensurar com precisão o impacto econômico da atividade.

    Segundo dados da Pesquisa Mensal de Serviços do IBGE, o volume de atividades turísticas no estado cresceu 4,4% entre janeiro e abril de 2025, em comparação com o mesmo período do ano anterior. A receita nominal das empresas do setor — que inclui hospedagem, gastronomia, transporte de passageiros, agências de viagens, serviços culturais e recreativos — teve um salto de 9,8% no mesmo intervalo.

    Esse desempenho acompanha uma tendência de otimismo captada pela Sondagem Empresarial 2024, realizada pela Secretaria de Turismo do Paraná (Setu-PR) em parceria com o Sebrae e a Fecomércio. A pesquisa ouviu 575 empresas do setor e revelou que 36,3% delas registraram aumento no faturamento em relação a 2023, enquanto 63,3% planejam expandir seus negócios em 2025.

    O perfil dos turistas que visitam o Paraná está dividido quase igualmente entre lazer (45,9%) e negócios (45,1%), o que demonstra a diversidade da oferta turística do estado. A taxa média de ocupação hoteleira também subiu, passando de 51%-60% em 2023 para 61%-70% em 2024.

    Entre os destinos mais procurados estão as Cataratas do Iguaçu, em Foz do Iguaçu, o litoral paranaense, a Ilha do Mel, o turismo rural em Morretes e a capital Curitiba, com sua arquitetura, parques e roteiros culturais. O turismo religioso também tem ganhado força, com destaque para o Santuário de Nossa Senhora do Rocio, em Paranaguá.

    O governo estadual tem apostado em ações de promoção e qualificação para fortalecer o setor. De acordo com a Setu, mais de 74% das empresas estão registradas no Cadastur, o que garante acesso a linhas de crédito e programas de capacitação. A formalização é vista como um passo importante para a profissionalização do setor e para a ampliação da base de dados sobre o turismo no estado.

    Estâncias e área rural são destaques no turismo do Paraná.

    Apesar dos avanços, o setor ainda enfrenta desafios significativos. Um dos principais é a falta de dados detalhados sobre arrecadação e impacto econômico. Segundo especialistas, a informalidade de parte dos prestadores de serviço e a dificuldade em classificar empresas como pertencentes ao setor turístico dificultam a mensuração precisa do PIB do turismo paranaense.

    Yure Lobo, coordenador de Inteligência e Estratégia Turística da Setu, reconhece que a ausência de um indicador único é um entrave para o planejamento estratégico. “Seria necessário separar uma grande quantidade de canais específicos da atividade turística dentro do PIB estadual, o que hoje ainda não é possível com precisão”, afirmou em entrevista ao G1.

    Outro ponto de atenção é a infraestrutura. Embora o estado conte com rodovias importantes e aeroportos em expansão, como o de Foz do Iguaçu e o Afonso Pena, em São José dos Pinhais, ainda há gargalos em acessos a destinos turísticos menores, especialmente em áreas rurais e litorâneas. A sazonalidade também afeta a estabilidade de empregos e receitas, exigindo estratégias para diversificar a oferta ao longo do ano.

    Ainda assim, o turismo se consolida como um vetor estratégico para o desenvolvimento econômico e social do Paraná. Segundo a Fecomércio, 85,7% dos empresários do setor apontam a movimentação da economia local como um dos principais benefícios da atividade, e 72,5% destacam a geração de empregos.

    Com a aproximação de grandes eventos e o fortalecimento de parcerias entre o poder público e a iniciativa privada, o Paraná se posiciona como um dos estados mais promissores do Brasil no setor turístico. O desafio agora é transformar o crescimento em um ciclo sustentável, com dados mais precisos, infraestrutura adequada e políticas públicas que garantam inclusão, inovação e resiliência.

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  • Morre Francisco Cuoco, aos 91 anos

    Morre Francisco Cuoco, aos 91 anos

    Morre Francisco Cuoco, aos 91 anos

    Morreu nesta quinta-feira, 19 de junho de 2025, aos 91 anos, o ator Francisco Cuoco, um dos maiores ícones da teledramaturgia brasileira. O falecimento ocorreu no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, onde o artista estava internado há algumas semanas enfrentando problemas de saúde relacionados à idade, entre eles uma infecção renal e episódios recorrentes de ansiedade. A notícia foi confirmada por familiares e rapidamente repercutiu entre colegas de profissão, veículos de imprensa e o grande público que o acompanhou ao longo de mais de seis décadas de carreira.

    Francisco Cuoco nasceu em 29 de novembro de 1933, no Rio de Janeiro. Formado em Direito, sua trajetória artística começou nos palcos do teatro universitário, mas foi na televisão que ele alcançou projeção nacional. Estreou na TV Tupi em 1957, mas foi a partir da década de 1970, já na Rede Globo, que consolidou sua imagem como galã e protagonista de grandes sucessos.

    Entre suas atuações mais marcantes estão os personagens Cristiano Vilhena em “Selva de Pedra” (1972), Carlão em “Pecado Capital” (1975) e o misterioso Herculano Quintanilha em “O Astro” (1977). Este último papel foi tão icônico que lhe rendeu um retorno ao personagem mais de três décadas depois, em uma nova versão da novela exibida em 2011. Cuoco também participou de novelas históricas como “O Rebu”, “Feijão Maravilha”, “Roque Santeiro”, “Fera Ferida”, “Celebridade”, entre muitas outras.

    Além da televisão, Francisco Cuoco teve uma expressiva carreira no teatro e no cinema. Atuou em peças de autores consagrados, como Nelson Rodrigues, e em produções cinematográficas ao lado de grandes nomes do cinema nacional. Sua versatilidade permitiu interpretar tanto personagens dramáticos quanto cômicos, sempre com presença cênica marcante e carisma natural.

    Cuoco foi um artista que testemunhou e ajudou a moldar diversas fases da história da televisão no Brasil. Trabalhou com autores como Janete Clair, Dias Gomes, Gilberto Braga e Manoel Carlos, e dividiu cena com atrizes como Regina Duarte, Tônia Carrero, Fernanda Montenegro e Glória Menezes. Era conhecido por sua elegância, voz inconfundível e dedicação ao ofício de ator.

    Francisco Cuoco

    Apesar de seu afastamento gradual dos holofotes nos últimos anos, Cuoco continuava sendo uma figura de referência e inspiração para novas gerações de artistas. Em entrevistas recentes, demonstrava preocupação com os rumos da cultura e da produção artística no país, mas sempre com tom conciliador e apaixonado pelo seu ofício.

    A repercussão de sua morte tomou conta das redes sociais, com milhares de fãs prestando homenagens e compartilhando lembranças de personagens que marcaram suas vidas. Vários artistas, entre eles Tony Ramos, Susana Vieira, Lilia Cabral e Lima Duarte, expressaram tristeza e reverência à contribuição de Cuoco para a arte brasileira.

    O corpo do ator será velado no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, em cerimônia aberta ao público. O enterro está previsto para o Cemitério São João Batista, também na capital fluminense, onde repousam outros nomes históricos da cultura nacional.

    Francisco Cuoco deixa um legado artístico imensurável, além de dois filhos e netos, frutos de um dos seus relacionamentos duradouros. Ao longo de sua trajetória, foi homenageado com diversos prêmios, incluindo o Troféu Imprensa, o Prêmio APCA e reconhecimentos especiais pelo conjunto da obra.

    Sua partida representa o fim de uma era e o início de uma imortalidade artística. Enquanto existir a memória afetiva do público e a preservação de sua obra, Cuoco continuará encantando gerações com seu talento e sua presença indelével na história da televisão brasileira. Ele não foi apenas um galã: foi símbolo de uma época, reflexo do Brasil que se via nas novelas, e um ator cuja voz atravessou décadas com a mesma dignidade com que viveu.

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  • Inverno terá temperaturas mais baixas que em 2024, no Paraná

    Inverno terá temperaturas mais baixas que em 2024, no Paraná

    Inverno terá temperaturas mais baixas que em 2024, no Paraná

    O inverno chega às 23h42 desta sexta-feira, 20 de junho. A estação é marcada por menos chuva, temperaturas mais baixas, maior probabilidade de formação de geadas e a permanência dos nevoeiros, que já tiveram presença durante boa parte do outono em quase todas as regiões paranaenses. A previsão do Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar) é que o inverno de 2025 no Estado tenha temperaturas mais baixas do que o inverno de 2024, porém levemente mais altas do que a média histórica. A chuva também deve ser dentro da média.

    “No inverno a distribuição espacial da chuva segue a trajetória típica das passagens de sistemas frontais, principalmente das frentes frias”, explica Reinaldo Kneib, meteorologista do Simepar. “Julho e agosto são os meses mais secos do ano no Paraná e a partir de setembro, principalmente a partir da segunda quinzena, as chuvas começam a aumentar, com o desenvolvimento de áreas de instabilidade associadas ao aquecimento mais acentuado da atmosfera, entre o Centro-Oeste brasileiro e o Paraguai”, informa.

    GEADAS – Com o ingresso de massas de ar frio e seco no Estado, de forma mais frequente depois da passagem de frentes frias, a estação se torna a mais fria do ano. “As massas de ar ocasionam quedas acentuadas nas temperaturas num intervalo de 24 e 48 horas. Com o frio mais intenso associado a massas de ar de origem polar, a formação de geadas em boa parte do Estado é favorecida, sendo menor a probabilidade na região Norte”, detalha Kneib.

    As regiões com maior possibilidade de formação de geada são as mais altas do Paraná: Sul, Centro-Sul, Centro, Campos Gerais e sul da Região Metropolitana de Curitiba. A população pode ter informação da previsão de geadas com antecedência de 24h, 48h e 72h por meio do serviço Alerta Geada, desenvolvido pelo IDR-Paraná e Simepar desde 1995. O mapa do Alerta Geada fica na página inicial do site do Simepar.

    Além das geadas, outro fenômeno típico da estação são os nevoeiros, que continuarão frequentes entre a madrugada e início da manhã. Não há previsão de nenhum fenômeno fora do previsto para a estação em 2025 -– por este motivo a média de chuvas deve ser dentro do padrão. 

    “Já as temperaturas serão mais baixas do que o inverno de 2024, pois ano passado ocorreram bloqueios atmosféricos mais intensos que mantiveram as temperaturas mais altas do que o padrão. Em 2025, o inverno deverá ter temperaturas levemente acima da média histórica”, ressalta Kneib.

    MÉDIAS HISTÓRICAS – Em julho a região onde mais chove historicamente é o Litoral, com precipitação acumulada entre 54 mm e 178 mm. As chuvas são mais fracas em julho no Norte, onde os acumulados ficam entre 32 mm e 75 mm, apenas. Com relação à temperatura, julho costuma ser mais quente no Norte, onde ficam entre 12°C e 24°C. Elas são mais baixas em julho no Sul do Paraná: entre 8°C e 19°C.

    Em agosto o maior volume de chuvas historicamente ocorre na região Sul: entre 52 mm e 128 mm. O menor é no Norte, entre 18 mm e 108 mm. As temperaturas mais altas de agosto historicamente são nas regiões Norte e Oeste, entre 13°C e 26°C. As mais baixas no Sul, entre 8°C e 22°C, e na Região Metropolitana de Curitiba, entre 10°C e 22°C. 

    Em setembro a chuva aumenta. A média é de até 201 mm na região Sul. Até no Norte, onde a chuva é menos intensa durante o inverno, os acumulados aumentam em setembro: ficam entre 55 mm e 154 mm. A temperatura em setembro também começa a ficar mais alta. No Norte e no Oeste fica entre 15°C e 28°C. No Sul, entre 11°C e 23°C, e na Região Metropolitana de Curitiba entre 12°C e 23°C.

    OUTONO – O outono de 2025 teve chuvas abaixo da média em praticamente todo o Paraná. A situação foi mais crítica no Oeste e Sudoeste, com destaque para os arredores de Cascavel, onde as chuvas ficaram cerca de 180 mm abaixo da média histórica para o período, entre abril e junho. Uma pequena área no Centro-Sul, próximo ao município de Pinhão, teve chuva 100 mm acima da média no período. Perto de Paranavaí foram levemente acima da média. 

    Já a temperatura do outono de 2025 ficou dentro da média na maior parte do Estado. Nenhuma área ficou abaixo da média, mas algumas cidades tiveram temperaturas levemente acima da média. O destaque é o município de Cândido de Abreu, que teve temperaturas 2°C acima da média para o período entre abril e junho de 2025. 

    “O outono de 2025 foi mais frio que o de 2024. No ano passado a chuva foi mais intensa do que neste ano, principalmente nas áreas de divisa com Santa Catarina, devido à maior frequência de sistemas precipitantes nestas regiões”, afirma Kneib. 

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  • STF determina prisão de ex-assessor de Bolsonaro

    STF determina prisão de ex-assessor de Bolsonaro

    STF determina prisão de ex-assessor de Bolsonaro

    O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta quarta-feira (18) a prisão preventiva de Filipe Martins, ex-assessor especial da Presidência da República no governo Jair Bolsonaro. A decisão ocorreu no âmbito da investigação sobre uma possível tentativa de obstrução da Justiça relacionada à delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.

    A medida também incluiu mandado de busca e apreensão contra o advogado Admar Gonzaga, ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e integrante da equipe de defesa de Bolsonaro. Ambos são suspeitos de tentarem influenciar ou obter informações privilegiadas da delação de Cid, que colaborou com a Justiça no caso envolvendo a trama golpista investigada após os atos de 8 de janeiro.

    Segundo o Ministério Público Federal (MPF), Martins teria mantido contato com a esposa de Mauro Cid com o objetivo de ter acesso às informações prestadas por ele às autoridades. O ex-assessor também teria sugerido que a delação fosse alterada ou negada, o que configuraria tentativa de interferência indevida no curso das investigações.

    A Polícia Federal cumpriu os mandados no Distrito Federal, e, de acordo com fontes próximas à investigação, há indícios de que o grupo agia de forma coordenada para tentar anular ou descredibilizar os depoimentos de Cid — que têm sido considerados peças-chave na apuração sobre uma possível conspiração para subverter o resultado das eleições de 2022.

    Filipe Martins foi uma figura próxima de Bolsonaro e ganhou destaque por suas posições ideológicas alinhadas à ala mais radical do bolsonarismo. Sua atuação nos bastidores do governo sempre chamou atenção por influenciar temas de política externa e por participar de articulações políticas junto à base conservadora.

    Ministro Alexandre de Moraes

    Admar Gonzaga, por sua vez, é apontado como articulador jurídico do ex-presidente. Apesar de não ter sido alvo de prisão, o advogado foi incluído na operação devido a indícios de sua suposta participação nas tentativas de acesso indevido aos autos da delação.

    A defesa dos investigados ainda não se manifestou oficialmente, mas fontes ligadas aos advogados indicam que consideram a decisão de Moraes “desproporcional” e estudam recorrer.

    A operação reforça a linha dura do STF no enfrentamento das tentativas de desestabilização institucional, especialmente no contexto das investigações sobre atos antidemocráticos e possível conspiração contra o Estado Democrático de Direito. Moraes tem reiterado em suas decisões que nenhuma tentativa de interferência no processo judicial será tolerada, sob pena de responsabilização criminal.

    Com a nova prisão, o cenário político em torno de Bolsonaro se complica ainda mais, evidenciando como aliados próximos ao ex-presidente continuam sendo alvo de investigações sensíveis. A delação de Mauro Cid, considerada ampla e detalhada, pode trazer ainda mais desdobramentos, à medida que as autoridades aprofundam a apuração de seus relatos.

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