Categoria: BRASIL

  • Bolsonaro começa cumprir pena de 27 anos e 3 meses

    Bolsonaro começa cumprir pena de 27 anos e 3 meses

    Bolsonaro começa cumprir pena de 27 anos e 3 meses

    Jair Bolsonaro começou a cumprir ontem (25) a pena de 27 anos e 3 meses de prisão em regime fechado, após o ministro Alexandre de Moraes declarar o trânsito em julgado da condenação. A decisão encerrou qualquer possibilidade de recurso e marcou um momento histórico: pela primeira vez, um ex-presidente brasileiro é condenado por tentativa de golpe de Estado.

    O despacho de Moraes foi direto. A defesa de Bolsonaro não apresentou embargos de declaração dentro do prazo legal, e os embargos infringentes — recurso que poderia reabrir a discussão — estavam fora de alcance. Para que fossem admitidos, seriam necessários ao menos dois votos favoráveis ao réu. No julgamento, apenas Luiz Fux divergiu, o que tornou a estratégia inviável. Sem alternativas, a condenação foi considerada definitiva e a execução da pena começou imediatamente.

    Bolsonaro já estava preso preventivamente desde o dia 22, na Superintendência da Polícia Federal em Brasília. Agora, a custódia se transforma em cumprimento de pena. A cela, reformada recentemente, tem cerca de 12 metros quadrados e oferece condições diferenciadas: cama, mesa de apoio, televisão, frigobar, ar-condicionado e banheiro privativo.

    Jair Messias Bolsonaro

    A repercussão foi imediata

    No Brasil, aliados do ex-presidente falam em anistia ou prisão domiciliar, enquanto juristas destacam o papel do STF na defesa da democracia. No exterior, jornais como Reuters e Deutsche Welle sublinharam que o país vive um marco institucional, com a Justiça impondo limites claros a tentativas de ruptura.

    Politicamente, o efeito é devastador para Bolsonaro. Inelegível até 2060, ele deixa um vácuo na liderança da direita, que agora precisa se reorganizar. Governadores como Tarcísio de Freitas e Romeu Zema surgem como possíveis herdeiros, mas ainda não têm a mesma força simbólica junto à base radical. Para Lula, o episódio reforça a estabilidade institucional e abre espaço para consolidar sua posição como figura central do debate democrático.

    Mais do que uma condenação individual, o trânsito em julgado de Bolsonaro é um divisor de águas. Ele redefine os limites da política brasileira e envia uma mensagem clara: ataques às instituições não serão tolerados.

    Contato

  • IBGE abre inscrições para 9.590 vagas temporárias com salário a partir de R$ 2.676,24.

    IBGE abre inscrições para 9.590 vagas temporárias com salário a partir de R$ 2.676,24.

    IBGE abre inscrições para 9.590 vagas temporárias com salário a partir de R$ 2.676,24.

    Estão abertas as inscrições para 9.590 vagas temporárias de trabalho no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As vagas são para atuação nas pesquisas domiciliares, econômicas e geocientíficas. Segundo o IBGE, este é o maior processo seletivo do instituto para a rede de coleta regular. A remuneração é a partir de R$ 2.676,24. 

    As inscrições devem ser feitas no site da Fundação Getúlio Vargas (FGV) até o dia 11 de dezembro de 2025. A seleção será feita por prova objetiva de múltipla escolha, que será aplicada no dia 22 de fevereiro de 2026. As provas serão aplicadas presencialmente em todos os municípios em que há oferta de vagas.

    A aplicação será em dois turnos, possibilitando a participação dos candidatos nas provas das duas funções disponíveis no concurso: Agente de Pesquisas e Mapeamento (APM) e Supervisor de Coleta e Qualidade (SCQ). Pela manhã, será aplicada a prova para a função de APM e, à tarde, para a de SCQ.

    Segundo o presidente do IBGE, Marcio Pochmann, a seleção atende a “uma demanda antiga que não vinha sendo atendida”. Ele ressalta que os novos funcionários “estarão à disposição da realização do plano de trabalho do IBGE e de toda a coleta que é feita em termos nacionais”. 

    Vagas e benefícios

    Ao todo, são 8.480 vagas para APM, sendo 5.512 destinadas à ampla concorrência, 2.120 a pessoas autodeclaradas pretas ou pardas (25%), 254 a indígenas (3%), 170 aos quilombolas (2%) e 424 a pessoas com deficiência (5%).

    A remuneração é de R$ 2.676,24, e as atribuições envolvem coleta de dados estatísticos em domicílios e estabelecimentos, o apoio a levantamentos geográficos e cartográficos, o registro e transmissão de informações em sistemas eletrônicos e a elaboração de relatórios.

    Para SCQ, há 1.110 vagas temporárias. São 715 vagas destinadas à ampla concorrência, 275 a pessoas autodeclaradas pretas ou pardas (25%), 33 a indígenas (3%), 22 aos quilombolas (2%) e 55 a pessoas com deficiência (5%). A remuneração é de R$ 3.379.

    Entre as atribuições, estão planejamento e a gestão das atividades de coleta, a supervisão das equipes e da qualidade dos dados, a avaliação técnica dos questionários e a elaboração de relatórios. Para serem contratados nesta função, os aprovados devem ter Carteira Nacional de Habilitação (CNH) categoria B dentro do prazo de validade.

    Para ambos os cargos, são assegurados benefícios como Auxílio Alimentação (R$ 1.175); Auxílio Transporte; Auxílio Pré-escolar; férias proporcionais e 13º salário proporcional.

    Contato

  • The New York Times: O Brasil desafiou Trump e venceu

    The New York Times: O Brasil desafiou Trump e venceu

    The New York Times: O Brasil desafiou Trump e venceu

    O jornal norte-americano The New York Times publicou uma análise contundente sobre o embate entre o Brasil e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A reportagem afirma que o Brasil resistiu às tarifas de até 50% impostas por Washington e, ao final, saiu fortalecido no cenário internacional.

    O contexto da disputa

    • Em julho, Trump enviou uma carta exigindo que o Brasil interrompesse processos contra Jair Bolsonaro, então investigado por tentativa de golpe.
    • Como forma de pressão, o presidente americano impôs tarifas pesadas sobre produtos brasileiros, como carne bovina e café.
    • A medida, porém, teve efeito contrário: os preços desses produtos subiram nos EUA, aumentando a pressão interna sobre a Casa Branca.

    A prisão de Bolsonaro

    Enquanto Trump tentava intervir, Bolsonaro foi condenado a 27 anos de prisão por seu papel em uma tentativa de golpe após perder as eleições de 2022. O NYT destaca que a prisão simboliza um “contraste impressionante” entre os destinos de Trump e Bolsonaro, ambos líderes que buscaram se manter no poder após derrotas eleitorais.

    Manchete mostra como a mídia estadunidense não está contente com Trump

    Lula e a reaproximação diplomática

    Com Bolsonaro fora do cenário político, Trump acabou se aproximando de Lula. Após um encontro cordial entre os dois líderes, as tarifas mais significativas contra o Brasil foram removidas, sinalizando uma capitulação americana diante da firmeza brasileira.

    Significado da vitória brasileira

    Segundo o NYT, o episódio mostra os limites da capacidade de Trump em dobrar governos estrangeiros. O Brasil não apenas manteve sua posição, como demonstrou que instituições sólidas podem resistir a pressões externas, mesmo vindas da maior potência mundial.


    Para leitura completa, acesse a reportagem original do New York Times neste link

    Contato

  • STF forma maioria para manter prisão de Bolsonaro

    STF forma maioria para manter prisão de Bolsonaro

    STF forma maioria para manter prisão de Bolsonaro

    Os ministros Alexandre de Moraes, Flávio Dino e Cristiano Zanin votaram por manter a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro, que está encarcerado em uma sala da Superintendência da Polícia Federal (PF), em Brasília, desde sábado (22). 

    O julgamento começou às 8h desta segunda-feira (24) em sessão virtual extraordinária na Primeira Turma. A ministra Cármen Lúcia, que completa o colegiado, tem até as 20h para votar. 

    Bolsonaro foi preso na manhã de sábado, após ter tentado violar sua tornozeleira eletrônica com um ferro de solda. Em audiência de custódia, o ex-presidente confessou o ato e alegou “paranoia” causada por medicamentos. 

    Na decisão em que determinou a prisão preventiva, Moraes também citou uma vigília convocada pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente, a ser realizada por apoiadores em frente ao condomínio em que Bolsonaro se encontrava em prisão domiciliar, no bairro do Jardim Botânico, em Brasília. 

    “A informação constata a intenção do condenado de romper a tornozeleira eletrônica para garantir êxito em sua fuga, facilitada pela confusão causada pela manifestação convocada por seu filho”, escreveu o ministro. Ele disse ter decretado a prisão preventiva para “garantir a aplicação da lei penal”. 

    No voto desta segunda, como esperado, Moraes reproduziu a própria decisão. O ministro Flávio Dino, por sua vez, anexou voto por escrito, no qual afirmou que a vigília convocada para área densamente povoada representava “insuportável ameaça à ordem pública”, colocando os moradores da região em risco. 

    Dino citou ainda a fuga recente do deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ) para os Estados Unidos, além de outras tentativas de fuga de apoiadores de Bolsonaro.

    “As fugas citadas mostram profunda deslealdade com as instituições pátrias, compondo um deplorável ecossistema criminoso”, afirmou o ministro. 

    Instada a se manifestar, a defesa de Bolsonaro alegou “confusão mental” provocada pela interação de medicamentos com ação sobre o sistema nervoso central. No dia anterior à prisão, a defesa do ex-presidente havia solicitado que Bolsonaro cumpra pena em prisão domiciliar humanitária ao STF. O pedido foi rejeitado. 

    Ministros da primeira turma do STF

    O ministro Cristiano Zanin somente acompanhou o relator, na íntegra, sem anexar voto escrito. 

    Golpe de Estado

    Em setembro, Bolsonaro foi condenado pela Primeira Turma do Supremo a 27 anos e três meses de prisão em regime inicial fechado. Por 4 votos a 1, ele foi considerado culpado de liderar uma organização criminosa armada para tentar um golpe de Estado, com o objetivo de manter-se no poder mesmo após derrota eleitoral em 2022. 

    Até o momento, a Primeira Turma rejeitou os primeiros recursos da defesa do ex-presidente e de mais seis acusados condenados na mesma ação penal, que teve como alvo o núcleo 1, ou “núcleo crucial” da trama golpista.

    Ramagem faz parte do mesmo grupo, tendo sido condenado a mais de 16 anos de prisão. 

    Nesta segunda (24), encerra-se o prazo para a defesa insistir com novos embargos de declaração, tipo de recurso que visa esclarecer dúvidas ou lacunas na decisão de condenação, mas que em tese não teria o efeito de modificar o resultado do julgamento.  

    A defesa poderia ainda apelar para os embargos infringentes, em que os advogados podem pleitear a reversão da condenação tendo como fundamento os votos pela absolvição. A jurisprudência do Supremo, contudo, preconiza que esse tipo de recurso cabe somente se houver mais de um voto divergente, o que não é o caso de Bolsonaro. 

    Em casos similares, Moraes determinou o cumprimento de pena logo após ser confirmada a rejeição dos primeiros embargos de declaração, sob o argumento de que qualquer recurso adicional seria “meramente protelatório”. 

    Contato

  • STF: Moraes e Dino votam para manter prisão preventiva de Bolsonaro

    STF: Moraes e Dino votam para manter prisão preventiva de Bolsonaro

    STF: Moraes e Dino votam para manter prisão preventiva de Bolsonaro

    Os ministros Alexandre de Moraes e Flávio Dino votaram por manter a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro, que está encarcerado em uma sala da Superintendência da Polícia Federal (PF), em Brasília, desde sábado (22). 

    O julgamento começou às 8h desta segunda-feira (24) em votação virtual na Primeira Turma. Os demais ministros do colegiado, Cristiano Zanin e Cármen Lúcia, têm até as 20h para votar se referendam a medida cautelar determinada por Moraes.

    Bolsonaro foi preso na manhã de sábado após tentar violar sua tornozeleira eletrônica com um ferro de solda. Em audiência de custódia, o ex-presidente confessou o ato e alegou “paranoia” causada por medicamentos. 

    Na decisão que determinou a prisão preventiva, Moraes citou ainda uma vigília convocada pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente, a ser realizada por apoiadores no condomínio em que Bolsonaro se encontrava em prisão domiciliar. 

    “A informação constata a intenção do condenado de romper a tornozeleira eletrônica para garantir êxito em sua fuga, facilitada pela confusão causada pela manifestação convocada por seu filho”, escreveu o ministro. Ele disse ter decretado a prisão preventiva para “garantir a aplicação da lei penal”. 

    No voto desta segunda, como esperado, Moraes apenas reproduziu a própria liminar que já havia proferido.

    O ministro Flávio Dino, por sua vez, anexou voto por escrito, no qual afirmou que a vigília convocada para área densamente povoada representava “insuportável ameaça à ordem pública”, colocando os moradores da região em risco. 

    Dino citou ainda a fuga recente do deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ) para os Estados Unidos, além de outras tentativas de fuga de apoiadores de Bolsonaro:

    “As fugas citadas mostram profunda deslealdade com as instituições pátrias, compondo um deplorável ecossistema criminoso.” 

     

    Instada a se manifestar, a defesa de Bolsonaro alegou “confusão mental” provocada pela interação de medicamentos com ação sobre o sistema nervoso central.

    No dia anterior à prisão, a defesa do ex-presidente havia solicitado que Bolsonaro cumpra pena em prisão domiciliar humanitária ao STF. O pedido foi rejeitado. 

    Golpe de Estado

    Em setembro, Bolsonaro foi condenado pela Primeira Turma do Supremo a 27 anos e três meses de prisão em regime inicial fechado.

    Por 4 votos a 1, ele foi considerado culpado de liderar uma organização criminosa armada para tentar um golpe de Estado, com o objetivo de manter-se no poder mesmo após derrota eleitoral em 2022. 

    Até o momento, a Primeira Turma rejeitou os recursos da defesa do ex-presidente e de mais seis acusados condenados na mesma ação penal, que teve como alvo o Núcleo 1, ou “núcleo crucial” da trama golpista. Ramagem faz parte do mesmo grupo, tendo sido condenado a mais de 16 anos de prisão. 

    Hoje (24), encerra-se o prazo para a defesa insistir com novos embargos de declaração, tipo de recurso que visa esclarecer dúvidas ou lacunas na decisão de condenação, mas que em tese não teria o efeito de modificar o resultado do julgamento.  

    A defesa poderia ainda apelar para os embargos infringentes, em que os advogados podem pleitear a reversão da condenação tendo como fundamento os votos pela absolvição.

    A jurisprudência do Supremo, contudo, preconiza que esse tipo de recurso cabe somente se houver mais de um voto divergente, o que não é o caso de Bolsonaro. 

    Em casos similares, Moraes determinou o cumprimento de pena logo após ser confirmada a rejeição dos primeiros embargos de declaração, sob o argumento de que qualquer recurso adicional seria “meramente protelatório”. 

    Contato

  • Prisão sem conspiração: Bolsonaro confessa em vídeo, violar a tornozeleira eletrônica

    Prisão sem conspiração: Bolsonaro confessa em vídeo, violar a tornozeleira eletrônica

    Prisão sem conspiração: Bolsonaro confessa em vídeo, violar a tornozeleira eletrônica

    A prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro realizada ontem, gerou imediatamente um grande número de postagens em redes sociais afirmando que tudo fazia parte de uma conspiração, que a prisão já estava pronta antes, em documentos, que a data escolhida tem significados. Mas se ainda tudo isso fosse verdade, Bolsonaro teria que colaborar com uma conspiração contra si. 

    O ex-presidente cumpria prisão domiciliar desde 4 de agosto, no aguardo da decisão final sobre onde iniciaria o cumprimento de pena, em relação a sua condenação no processo sobre tentativa de golpe de estado.

    A prisão domiciliar implica em diversos cerceamentos, ou não seria prisão domiciliar. Entre as quais está o uso de tornozeleira eletrônica e claro, a inviolabilidade deste dispositivo.

    A questão é que O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) convocou, na sexta-feira (21/11), uma vigília religiosa em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Isto foi interpretado como uma forma á reconhecida de atuação para desviar a atenção e talvez facilitar uma fuga. Mas até então nada se confirmava.

    Às 00h07 deste sábado (22), o sistema do Centro Integrado de Monitoração Eletrônica (CIME) gerou o alerta de violação da tornozeleira, o que além de infringir as determinações da prisão domiciliar, também caracteriza o risco real de fuga. Pela manhã, Bolsonaro foi preso pela Polícia Federal.

    São estes fatores que levaram o ministro Alexandre de Moraes a transferir Bolsonaro, de sua residência para a Superintendência da Polícia Federal. A ordem foi humanitária e respeitosa, com o ministro exigindo que a operação fosse somente as 6h da manhã, sem algemas, sem alarde. Mais que isso, o ministro também determinou que uma equipe médica permanecesse 24h de prontidão para Bolsonaro.

    Então a narrativa de que Alexandre de Moraes queria matar Bolsonaro, que tudo era uma trama de prisão pré-determinada, começou a circular na internet. Durou pouco tempo, pois a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seap) encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF) junto a um vídeo em que o próprio Bolsonaro admite a avaria (assista)

    Caiu por terra a narrativa de que havia uma pré determinação de prisão para a data específica, pois para isso ocorrer, Bolsonaro teria que colaborar voluntariamente, danificando a tornozeleira.

    “[Foi] curiosidade”, disse ele, informando que a tentativa de abrir o equipamento ocorreu no final da tarde de sexta-feira (21). 

    O ministro do STF, Alexandre de Moraes, retirou o sigilo sobre o relatório e o vídeo da Seap e deu prazo de 24 horas para que a defesa de Bolsonaro se manifeste sobre a tentativa de violar a tornozeleira.

    Em vídeo, Bolsonaro confessa que tentou violar a tornozeleira eletrônica e alega “curiosidade.”

     

    “O equipamento possuía sinais claros e importantes de avaria. Haviam marcas de queimadura em toda sua circunferência, no local de encaixe/fechamento do case. No momento da análise o monitorado foi questionado acerca do instrumento utilizado. Em resposta, informou que fez uso de ferro de solda para tentar abrir o equipamento”, diz o relatório.

    A tornozeleira foi, então, substituída por outro equipamento.

    Na decisão que determinou a prisão preventiva, o ministro Alexandre de Moraes cita a violação da tornozeleira e diz que a reunião de vigília, convocada pelo seu filho, poderia causar tumulto e até mesmo facilitar “eventual tentativa de fuga do réu”.

    Contato

  • Fuga de políticos brasileiros para os EUA

    Fuga de políticos brasileiros para os EUA

    Fuga de políticos brasileiros para os EUA

    A prisão preventiva de Bolsonaro, ontem (22) acusado de romper a tornozeleira eletrônica para uma provável fuga aos EUA, trouxe de novo uma questão que segue um padrão histórico no Brasil: a fuga de políticos brasileiros para os EUA.

    Ao longo da história política brasileira, diversos personagens buscaram refúgio nos Estados Unidos em momentos de crise. Seja para escapar de condenações, evitar prisões ou se proteger de perseguições políticas, o país norte-americano tornou-se um destino recorrente. Essa prática revela não apenas a fragilidade institucional em certos períodos, mas também a tentativa de usar o exílio como estratégia de sobrevivência política.

    Observações históricas

    • Durante a ditadura militar (1964–1985), opositores preferiram países da Europa e América Latina, mas alguns também passaram pelos EUA.
    • Nos anos 1990 e 2000, empresários e políticos ligados a escândalos de corrupção tentaram se estabelecer nos EUA, mas a cooperação jurídica internacional resultou em várias extradições.

    A fuga de políticos brasileiros para os Estados Unidos é um fenômeno que atravessa diferentes épocas, sempre ligado a momentos de crise e responsabilização judicial. Enquanto alguns permanecem em território norte-americano aguardando desfechos diplomáticos, outros foram capturados ou extraditados. Esse histórico mostra como o exílio, voluntário ou forçado, se tornou parte da narrativa política brasileira — revelando a tensão constante entre poder, justiça e democracia. Na tabela a seguir, casos recentes de fuga para os EUA.

    Casos recentes de fuga de políticos brasileiros para os EUA

    Contato

  • Correios fecharão 1000 agências, venderão imóveis e farão empréstimos, além de demissões

    Correios fecharão 1000 agências, venderão imóveis e farão empréstimos, além de demissões

    Correios fecharão 1000 agências, venderão imóveis e farão empréstimos, além de demissões

    Os Correios aprovaram um plano de reestruturação que prevê entre outras medidas, um novo programa de demissão voluntária, o fechamento de 1 mil agências consideradas deficitárias e a venda de imóveis da estatal que podem render R$ 1,5 bilhão.

    plano prevê, até o fim de novembro, um empréstimo de até R$ 20 bilhões, parar reduzir o déficit, retomar o equilíbrio financeiro em 2026 e gerar lucro em 2027. 

    As ações planejadas para garantir “continuidade, eficiência e qualidade” dos serviços postais foram aprovadas na última quarta-feira (19).

    Segundo os Correios, o plano foi elaborado após análises da situação financeira e do atual modelo de negócio para retomar o equilíbrio financeiro em um prazo de 12 meses.

    “Diante do cenário de queda de receitas e aumento de custos operacionais, a reestruturação contempla três fases: recuperação financeira, consolidação e crescimento”, justifica a estatal .

    Medidas

    Entre as medidas, estão:

    • Programa de Demissão Voluntária;
    • Redução dos custos com plano de saúde dos empregados;
    • Modernização e readequação do modelo operacional e infraestrutura tecnológica;
    • Redução de até 1 mil agências deficitárias para melhorar a rede de atendimento;
    • Venda de imóveis para gerar receitas, estimativa de R$ 1,5 bilhão.

    Há previsão de expansão no e-commerce e parcerias estratégicas, além da possibilidade de operações de fusões, aquisições e outras reorganizações societárias para aumentar a competitividade no médio e longo prazo.

    Mil agências serão fechadas em todo o Brasil e imóveis serão vendidos.

    O novo modelo de negócio reforça a universalização dos serviços postais, como missão pública dos Correios, mesmo nas localidades mais remotas e de difícil acesso.

    A expectativa é de que, adotadas tais medidas, o déficit seja reduzido ao longo do ano que vem, e que a lucratividade seja retomada já em 2027.

    Pacote 

    Após fechar o ano de 2024 no vermelho, com o prejuízo total de R$ 2,6 bilhões, a empresa anunciou, em maio deste ano, um pacote de medidas  que incluiu outro programa de demissão voluntária (PDV); redução de jornada de trabalho para 6 horas diárias em unidades administrativas; suspensão temporária das férias de 2025 e a decretação do fim do trabalho remoto.

    A última edição do PDV do Correios teve a adesão de aproximadamente 3,5 mil empregados, o que gerou uma economia anual de cerca de R$ 750 milhões.

    Estrutura 

    Os Correios estão presentes nos 5.568 municípios, além do Distrito Federal e do Distrito Estadual de Fernando de Noronha (PE), de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    A estrutura abrange mais de 10 mil agências de atendimento, 8 mil unidades operacionais (de distribuição e tratamento de encomendas e correspondências), 23 mil veículos e 80 mil empregados diretos.

    Entre os serviços realizados pelos Correios estão entrega de livros didáticos às escolas públicas; a distribuição das provas do Enem simultaneamente em todo o território; a entrega das urnas eletrônicas em locais de difícil acesso; distribuição de mantimentos e outros artigos em situações de emergência e calamidade, como nas enchentes no Rio Grande do Sul, e mais recentemente, às famílias atingidas pelo tornado em Rio Bonito do Iguaçu (Paraná), em 7 de novembro.

    Contato

  • Bolsonaro foi preso hoje de manhã, encaminhado a PF

    Bolsonaro foi preso hoje de manhã, encaminhado a PF

    Bolsonaro foi preso hoje de manhã, encaminhado a PF

    A madrugada decisiva

    Na madrugada deste sábado (22/11/2025), o sistema de monitoramento eletrônico registrou uma violação na tornozeleira de Jair Bolsonaro às 0h08. O alerta foi imediatamente comunicado ao Supremo Tribunal Federal, indicando que o equipamento havia sido manipulado. Para o ministro Alexandre de Moraes, o ato representou uma clara tentativa de fuga, especialmente diante da convocação de apoiadores para uma vigília em frente ao condomínio do ex-presidente em Brasília.

    A ordem de prisão preventiva

    Diante do episódio, Moraes converteu a prisão domiciliar em prisão preventiva. A decisão foi tomada para preservar a ordem pública e evitar riscos de fuga. Bolsonaro foi detido por volta das 6h da manhã em seu condomínio e levado à Superintendência da Polícia Federal no Distrito Federal, onde passou por exame de corpo de delito.

    Argumentos do STF

    Na decisão, Moraes destacou que a proximidade da residência de Bolsonaro da Embaixada dos Estados Unidos — cerca de 13 km — aumentava o risco de uma eventual tentativa de buscar asilo político. A Procuradoria-Geral da República apoiou o pedido da Polícia Federal, reforçando que a manipulação da tornozeleira demonstrava descumprimento das medidas cautelares.

    “Embora a convocação de manifestantes esteja disfarçada de “vigília” para a saúde do réu Jair Messias Bolsonaro a conduta indica a repetição do modus operandi da organização criminosa liderada pelo referido réu, no sentido da utilização de manifestações populares criminosas, com o objetivo de conseguir vantagens pessoais.”
    Trecho da decisão de Alexandre de Moraes

    Bolsonaro está preso na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília.

    Repercussão política

    A prisão gerou forte reação. Aliados classificaram a medida como “desumana” e “política”, enquanto parlamentares da base governista celebraram o que chamaram de “grande dia para a democracia”. Michelle Bolsonaro, por sua vez, recorreu às redes sociais para publicar versículos bíblicos, reforçando o tom religioso entre apoiadores.

    Estado de saúde

    O exame de corpo de delito apontou que Bolsonaro estava em bom estado de saúde, sem sinais de estresse ou problemas físicos.

    Impactos imediatos

    A prisão preventiva reacende tensões políticas e pode alterar o cenário eleitoral de 2026. Michelle Bolsonaro desponta como possível liderança entre apoiadores, enquanto o STF e a Polícia Federal reforçam sua atuação na contenção de atos considerados ameaças à ordem democrática.

    Contato

  • Trump retira tarifaço de 40% sobre alguns produtos brasileiros

    Trump retira tarifaço de 40% sobre alguns produtos brasileiros

    Trump retira tarifaço de 40% sobre alguns produtos brasileiros

    O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quinta‑feira uma ordem executiva que revoga a tarifa adicional de 40% sobre uma série de produtos brasileiros importados pelos EUA. A decisão, publicada nesta data, ocorre uma semana após a reversão de uma tarifa recíproca de 10% aplicada aos mesmos itens.

    A lista de produtos beneficiados pelo fim da sobretaxa inclui cortes de carne bovina, café, cacau em pó e frutas como abacaxi, mamão, laranja, limão e goiaba. Fontes da Casa Branca afirmam que a medida foi tomada após uma conversa telefônica entre Trump e o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, além de recomendações internas de assessores.

    A retirada da tarifa deve aliviar a pressão sobre os preços desses produtos no mercado americano, que vinham registrando alta desde julho, quando as tarifas foram impostas. Importadores e consumidores nos EUA devem sentir, em curto prazo, uma redução nos custos desses itens, embora o alívio efetivo dependa da velocidade com que as mudanças serão operacionalizadas pelas autoridades aduaneiras.

    Para o setor exportador brasileiro, a decisão representa uma oportunidade para recuperar competitividade e ampliar vendas ao mercado norte‑americano. Produtores de carne e de frutas, bem como o setor de café e cacau, podem ver aumento na demanda e recuperação de receitas, especialmente se a retirada das barreiras for acompanhada por ajustes logísticos e comerciais rápidos.

    O governo brasileiro ainda não divulgou uma manifestação oficial sobre a medida. O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) informou que analisa o conteúdo do comunicado, enquanto o Itamaraty não havia se pronunciado até o fechamento desta reportagem. Autoridades comerciais brasileiras devem avaliar os termos técnicos da ordem executiva para confirmar se há exigências sanitárias ou procedimentos aduaneiros remanescentes.

    Após conversa com Lula, mais produtos brasileiros saem da lista de tarifados brasileiros.

    Analistas alertam, no entanto, que o impacto real dependerá de detalhes operacionais e de fatores de mercado. Variações cambiais, safras, custos de transporte e contratos já firmados podem atenuar ou acelerar os efeitos da revogação da tarifa sobre preços e volumes exportados.

    Em Brasília, exportadores e associações do agronegócio acompanham a situação de perto e aguardam orientações oficiais sobre possíveis medidas de apoio à comercialização. No curto prazo, recomenda‑se monitorar cotações internacionais de carne, café e frutas, além de sinais de aumento de pedidos por parte de compradores norte‑americanos.

    A expectativa entre especialistas é de que, se a remoção da sobretaxa for concretizada sem condicionantes, as trocas comerciais entre Brasil e Estados Unidos para esses setores deverão recuperar parte do dinamismo perdido nos últimos meses, contribuindo também para moderar pressões inflacionárias pontuais no mercado americano.

    Contato

  • mundo-pet-primeira-ed--dez-2023

    CADERNOS ESPECIAIS

    Cod. 07

    ATENÇÃO

    O que você está vendo ao lado NÃO é a imagem do seu anúncio, mas sim a capa de um dos cadernos especiais.

    Anúncios em cadernos especiais: Os anúncios em cadernos especiais podem ter formatos variados, incluir entrevistas, formato advertorial e muito mais.

    Por isso é importante entrar em contato com nosso consultor(a), que vai orientá-lo na forma de contratação e formatos disponíveis.

    Se você ainda não conhece os CADERNOS ESPECIAIS do Gazeta 24 Horas, clique no botão abaixo para conhecer.

    GIF ANIMADA

    Cod. 01

    TAMANHO E FORMATO DE ENVIO

    Tamanho:865 x 865
    Orientação: Quadrado
    Tipo de arquivos*: mp4
    Tempo máximo 5 segundos (sem áudio)
    Loop infinito, sem controles de exibição, sem botões de download
    Tamanho máximo do arquivo: 850kb

    A arte ao lado representa o tamanho real de exibição que pode variar entre um dispositivo e outro, pois o Gazeta 24 Horas é responsivo.

    Recursos: Imagem em vídeo, sem áudio, 
    Local de exibição: barra lateral direita da home page

    OFERECIMENTO EM VÍDEO. 

    Cod. 06

    TAMANHO E FORMATO DE ENVIO

    Enviar arte única em formato jpg ou png ou animação full HD 1920×1980  16×9 (horizontal). Tempo máximo de exibição: 5 segundos. 

    O texto é sempre o mesmo – assista ao vídeo do lado.

    Vídeo produzido diariamente. Postado na home do Gazeta 24 horas, no canal YouTube, compartilhado nas redes sociais. Pode ser compartilhado a partir do yutube nas redes sociais do cliente.

    BANNER BARRA
    HORIZONTAL

    Cod. 03

    TAMANHO E FORMATO DE ENVIO

    Tamanho:1200 x 220
    Orientação: Horizontal
    Tipo de arquivos*: jpg, png (independente do formato de arquivo enviado, todos os arquivos de imagem serão convertidos em webp)*

    A arte acima representa o tamanho real de exibição que pode variar entre um dispositivo e outro, pois o Gazeta 24 Horas é responsivo.
    Recursos: Imagem com link externo ao clicar na imagem. Efeito ao passar o mouse.
    Local de exibição: barra lateral direita da home page

    BANNER LETTER
    HORIZONTAL

    Cod. 05

    GRUPO MID


    Gestão de redes sociais para profissionais

    Design e identidade visual, postagens, tráfego pago e campanhas estruturadas.

    SOLICITE ATENDIMENTO PELO WHATS  41 999-555-006

    TAMANHO E FORMATO DE ENVIO
    Este é um anúncio dinâmico que se adapta ao conteúdo. O cliente envia fundo e texto.

    • TÍTULO: Nome da empresa.
    • CHAMADA: Máximo de 40 caracteres, contanto os espaços
    • DESCRIÇÃO: Máximo de 80 caracteres, contando espaços.
    • ASSINATURA: Máximo de 55 caracteres, incluindo espaços.

    Recursos: Imagem dinâmica com link externo ao clicar na imagem.
    Local de exibição: entre editorias da home page.

    BANNER LATERAL
    QUADRADO

    Cod. 05

    TAMANHO E FORMATO DE ENVIO

    Tamanho:1000 x 1000
    Orientação: Quadrado
    Tipo de arquivos*: jpg, png

    (independente do formato de arquivo enviado, todos os arquivos de imagem serão convertidos em webp)*

    A arte ao lado representa o tamanho real de exibição que pode variar entre um dispositivo e outro, pois o Gazeta 24 Horas é responsivo.

    Recursos: Imagem com link externo ao clicar na imagem.
    Local de exibição: barra lateral direita da home page

    6cce0e20-8a01-4c5d-8ee2-fea3594e4470
    BANNER LATERAL VERTICAL

    Cod. 04

    TAMANHO E FORMATO DE ENVIO

    Tamanho:790 x 1280
    Orientação: Vertical
    Tipo de arquivos*: jpg, png

    (independente do formato de arquivo enviado, todos os arquivos de imagem serão convertidos em webp)*

    A arte ao lado representa o tamanho real de exibição que pode variar entre um dispositivo e outro, pois o Gazeta 24 Horas é responsivo.

    Recursos: Imagem com link externo ao clicar na imagem.
    Local de exibição: barra lateral direita da home page

    Ano Personagem Motivo da fuga Situação nos EUA Desfecho
    2021 Allan dos Santos Investigado por disseminação de fake news Instalou-se nos EUA, alvo de extradição Ainda vive nos EUA
    2023 Carla Zambelli Condenada por trama golpista Tentou fugir para os EUA, presa na Itália Cumpre pena fora do Brasil
    2025 (março) Eduardo Bolsonaro Investigado por coação e atos de 8/1 Mudou-se para os EUA Permanece nos EUA
    2025 (setembro) Alexandre Ramagem Condenado pelo STF (16 anos) Refugiou-se em Miami Enfrenta pedido de extradição
    Décadas anteriores Casos isolados Corrupção ou perseguição política Refúgio temporário nos EUA