O Banco do Brasil (BB), uma das instituições financeiras mais tradicionais do país, tornou-se alvo de uma campanha de desinformação nas redes sociais, segundo denúncia feita pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
Em entrevista à TV GGN, o ministro afirmou que bolsonaristas estariam promovendo uma “ação concertada” para incentivar saques e espalhar boatos sobre a solidez do banco, com o objetivo de minar a confiança da população nas instituições públicas.
“O fair play deu lugar ao vale-tudo, e isso compromete muito a saúde da democracia brasileira”, declarou Haddad.
A afirmação ocorre em meio a uma série de publicações nas redes sociais que sugerem que o BB estaria em risco de colapso, incentivando correntistas a retirarem seus recursos. O próprio banco emitiu nota oficial alertando sobre “publicações inverídicas e maliciosas” que buscam gerar pânico e induzir decisões financeiras prejudiciais.
O contexto econômico também contribui para a tensão. No segundo trimestre de 2025, o BB registrou uma queda de 60% no lucro líquido em comparação ao mesmo período do ano anterior.
A inadimplência aumentou, especialmente entre grandes produtores rurais do Centro-Oeste e Sul, afetando diretamente a carteira de crédito da instituição. O retorno sobre patrimônio líquido (ROE) caiu para 8,4%, gerando preocupação entre investidores e analistas do mercado financeiro.
Embora os números preocupem, especialistas apontam que o banco continua sólido e que os resultados refletem ajustes conjunturais e políticas de crédito mais agressivas adotadas nos últimos anos.
Entre os episódios mais polêmicos está a publicação do advogado Jeffrey Chiquini, defensor do ex-assessor presidencial Felipe Martins, que recomendou publicamente que clientes retirassem seus depósitos do BB. A postagem, feita na rede social X (antigo Twitter), foi apagada dias depois, mas já havia gerado repercussão.
Em outra publicação, Chiquini afirmou que o BB estaria “pisando em terreno arenoso” e correndo risco de sanções internacionais, especialmente dos Estados Unidos, após a aplicação da Lei Magnitsky ao ministro Alexandre de Moraes.
O cartão de crédito do ministro, emitido pela bandeira americana Mastercard, foi bloqueado, e o BB ofereceu um cartão da bandeira nacional Elo como alternativa.
A preocupação com possíveis sanções internacionais ao BB, que tem operações no exterior e é responsável por pagamentos de salários de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), contribuiu para a queda das ações de bancos brasileiros na bolsa.
A presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, reagiu com firmeza às acusações e boatos. Sem citar nomes, afirmou que é “muita falta de responsabilidade” colocar em xeque a solidez da instituição.
“Que a gente não acredite em fake news. Que a gente não propague mentiras”, disse Medeiros.
O BB reforçou que está preparado para lidar com temas complexos envolvendo regulamentações globais e que possui sólida experiência em relações internacionais.
Além da defesa institucional, Haddad aproveitou a entrevista para criticar os juros bancários praticados no país, classificando-os como “abuso no crédito”. Segundo ele, mesmo com a queda da taxa básica de juros (Selic), os spreads bancários continuam elevados, penalizando trabalhadores e pequenos empreendedores.
“Democratizar o crédito é importante. Precisamos tirar o trabalhador da mão de agiotas e instituições abusivas”, afirmou o ministro.
O governo, segundo Haddad, já está tomando medidas para reduzir o spread e tornar o acesso ao crédito mais justo e eficiente.
A denúncia de Haddad se insere em um cenário político tenso, marcado por embates entre o governo Lula e setores da oposição bolsonarista. O ministro criticou a atuação da oposição, afirmando que ela não apresenta um projeto de país, mas sim uma estratégia de obstrução.
“Hoje a oposição bolsonarista não tem projeto para o país. O projeto deles é o país não andar, o país não evoluir”, disse.
Apesar das críticas, Haddad reconheceu avanços no Congresso Nacional, como a aprovação da reforma tributária, e destacou que o ajuste fiscal tem sido feito com foco na redução de renúncias fiscais, sem aumento de impostos.
O episódio envolvendo o Banco do Brasil levanta questões importantes sobre o papel das redes sociais na disseminação de informações falsas, o impacto da polarização política sobre instituições públicas e os desafios da comunicação institucional em tempos de crise.
A confiança no sistema financeiro é um dos pilares da estabilidade econômica. Quando essa confiança é abalada por campanhas de desinformação, os riscos vão além do prejuízo financeiro — atingem a própria estrutura democrática do país.
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