Interpol negou inclusão de brasileiros acusados de crimes pelo 8 de janeiro
Alexandre de Moraes determinou a extradição de brasileiros ligados ao ‘ato golpista” de 8 de janeiro, que fugiram para o exterior.
A medida do ministro envolve cerca de 60 brasileiros que fugiram para a Argentina após romperem a tornozeleira eletrônica e o blogueiro Oswaldo Eustáquio, que está na Espanha. A íntegra das decisões está em segredo de Justiça, e os detalhes não foram divulgados.
Diante desta determinação o poder judiciário brasileiro solicitou, a INTERPOL, a inclusão do nome destes acusados em uma lista conhecida como “lista vermelha” que reúne nomes de bandidos espalhados pelo mundo.
A INTERPOL se recusou a incluir os nomes destes brasileiros.
Até o momento a INTERPOL não fez uma justificativa formal, no entanto fontes internas, que ainda são anônimas, revelam que a instituição considera que estes brasileiros sofrem perseguição política.

Existem brasileiros incluídos nesta lista, mas estes, que somam 51 nomes, são criminosos condenados por crimes comuns, distante de questões políticas.
Os brasileiros que estão na Argentina, foram abrigados pela CONARE (Comissão Nacional para os Refugiados), o que indica o reconhecimento de que eles sofrem perseguição política em seu país de origem, Brasil.
Na reportagem Moraes determina extradição de foragidos do 8/1 que estão no exterior, já destacamos que os brasileiros envolvidos no ato de 8 de janeiro, já foram pré-julgados pelo STF, antes mesmo de passarem por um processo e de terem defesa ampla, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, classificou como “mito” as alegações de que os réus que participaram dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 são inocentes.
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