Autor: Gazeta 24 horas

  • E meio a mortes por intoxicação por metanol, Lewandowski demonstra preocupação com o setor de bebidas

    E meio a mortes por intoxicação por metanol, Lewandowski demonstra preocupação com o setor de bebidas

    E meio a mortes por intoxicação por metanol, Lewandowski demonstra preocupação com o setor de bebidas

     

    Diante do aumento de casos de intoxicação por metanol no Brasil, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, anunciou uma série de medidas para enfrentar a crise e proteger os consumidores, sem comprometer o setor de bebidas alcoólicas.

    Durante reunião com representantes da indústria, Lewandowski afirmou que o ministério notificará 30 estabelecimentos comerciais suspeitos de adulteração de bebidas com metanol. Além disso, será disponibilizada uma rede de laboratórios para analisar amostras e identificar se o produto é de origem vegetal ou fóssil.

    “Vamos com muita clareza atacar aqueles comerciantes que estão alterando as bebidas de forma intencional. Essa situação de saber a origem do metanol é muito importante, porque direciona as investigações. E não podemos paralisar o setor de bebidas”, declarou o ministro.

    Acompanhado pelo secretário Nacional do Consumidor, Paulo Pereira, e pela secretária Nacional de Políticas sobre Drogas e Gestão de Ativos, Marta Machado, Lewandowski ouviu preocupações da indústria sobre os impactos econômicos da crise. Em resposta, reforçou a necessidade de distinguir os responsáveis pelas irregularidades dos demais produtores:

    “É preciso separar o joio do trigo”, disse o ministro, enfatizando que “não se pode paralisar um setor importante da economia nacional”.

    Além das notificações, o ministério passará a receber amostras coletadas em fábricas clandestinas para rastrear a origem do metanol. Segundo Lewandowski, isso permitirá que “haja um direcionamento” mais preciso nas investigações.

     

    QUADRO DE INTOXICAÇÕS ATÉ O MOMENTO

    • Foram 225 casos suspeitos de intoxicação por metanol.

    • 17 casos confirmados.

    • 2 mortes confirmadas (ambas em São Paulo).

    • 13 óbitos em investigação em diversos estados.

    Como parte das ações emergenciais, o ministro anunciou a criação de um comitê informal com representantes da indústria para acelerar o enfrentamento da crise:

    “É importante montar um comitê de enfrentamento da crise do metanol, informal, onde possa haver troca de informações, de boas práticas e anúncios das providências para avançarmos rapidamente na solução do problema”, afirmou.
    “A participação do setor é importante para mapear esses ilícitos.”

    Casos em alta
    Segundo o último boletim do Ministério da Saúde, o país já registrou 225 casos suspeitos de intoxicação por metanol, com 16 confirmações — 14 em São Paulo e 2 no Paraná. Duas mortes foram confirmadas, ambas em São Paulo, e outras 13 estão sob investigação.

    Lewandowski classificou o cenário como grave:

    “Trata-se de uma crise de saúde pública, de certa maneira inusitada, pois as pessoas estão sendo afetadas por um produto cuja toxicidade e efeitos nocivos à saúde humana ainda não eram amplamente conhecidos.”

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  • STF homologa acordo histórico entre Paraná e Santa Catarina

    STF homologa acordo histórico entre Paraná e Santa Catarina

    STF homologa acordo histórico entre Paraná e Santa Catarina

    O Supremo Tribunal Federal (STF) homologou nesta semana o acordo entre os estados do Paraná e de Santa Catarina, que dá fim a uma disputa judicial que se arrastava desde 1991. Em agosto, os governadores Carlos Massa Ratinho Junior e Jorginho Mello já tinham assinado o termo de transição judicial para quitação de uma dívida referente a royalties de petróleo da Petrobras.

    A decisão referente à Ação Cível Originária (ACO) 444 foi homologada pelo ministro Flávio Dino, relator do processo, e destaca que os estados se comprometeram a realizar diálogos diretos para estabelecer os valores e formas de pagamento. “No dia 18 de agosto de 2025, os Estados do Paraná e de Santa Catarina, compareceram aos autos, por meio de petição conjunta, informando que chegaram a um acordo, devidamente aprovado e assinado pelos respectivos governadores”, diz o ministro.

    “É um acordo inédito no âmbito da Federação Brasileira, que demonstra um caráter federalista de cooperação entre o Paraná e Santa Catarina. Ter a chancela do Supremo é certamente uma vitória para o Estado do Paraná”, afirmou o procurador-geral do Estado do Paraná, Luciano Borges.

    Para a diretora-geral da PGE, Lucia Helena Cachoeira, a homologação desse acordo pelo STF coroa o trabalho feito pela Procuradoria em décadas de trabalho. “O acordo, agora homologado pelo STF, torna-se um precedente histórico de extrema relevância, porque resolve, em interesse entre ambos os estados, um imbróglio jurídico de mais de 30 anos”, ressaltou.

    O pagamento será feito por meio de obras que serão executadas pelo Governo do Paraná em Garuva (SC), beneficiando também Itapoá (SC), no limite com Guaratuba. Entre elas está a duplicação de 19 quilômetros da rodovia SC-417, desde a BR-101 e o Contorno Sul da cidade catarinense, além da construção de três viadutos.

    Governadores do Paraná e Santa Catarina assinam acordo.

    O investimento estimado em todas as obras é de R$ 365,3 milhões, sendo R$ 273,6 milhões da obrigação reconhecida judicialmente e o restante de decisão do Governo do Paraná de implementar uma política pública voltada ao desenvolvimento econômico do Litoral e à integração regional com Santa Catarina, configurando aporte voluntário adicional em infraestrutura de interesse comum.

    As obras no Contorno de Garuva e na SC-417 darão prosseguimento a duplicação do lado paranaense na PR-412, que está em processo de licitação. O trecho vai desde a divisa com Santa Catarina até a rotatória no início do perímetro urbano de Guaratuba, que será substituída por um viaduto, facilitando o tráfego de veículos rumo ao estado vizinho e o trânsito dentro do município.

    DISPUTA – Em 1991, o governo catarinense entrou com a ACO no STF, alegando que os cálculos feitos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para a distribuição dos royalties da Petrobras estavam errados. Essa avaliação equivocada do IBGE fez com que o Paraná recebesse, ao longo desses anos, recursos repassados pela empresa na forma de royalties para a exploração de campos de petróleo na região, mas que deveriam ter sido pagos a Santa Catarina.

    Em 2020, os ministros do STF decidiram por maioria dar razão ao pleito catarinense, determinando o ressarcimento dos valores devidos. O acordo entre os governadores para que o pagamento fosse realizado na forma de obras estruturantes e que beneficiassem os dois estados foi firmado em novembro do ano passado, durante a realização do 12º encontro do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud).

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  • Como Curitiba cuida de 60 mil árvores plantadas nos últimos anos nas ruas da capital paranaense

    Como Curitiba cuida de 60 mil árvores plantadas nos últimos anos nas ruas da capital paranaense

    Como Curitiba cuida de 60 mil árvores plantadas nos últimos anos nas ruas da capital paranaense

    Um trabalho de rotina, mas feito com muito cuidado e amor. Assim é o serviço de pós-plantio das árvores plantadas nos últimos anos nas ruas de Curitiba. Essa manutenção é feita pelas equipes do Departamento de Arborização e Produção Vegetal, da Secretaria Municipal do Meio Ambiente. 

    De acordo com Roberto Salgueiro, do Horto Municipal da Barreirinha, e responsável técnico pelos plantios viários, as árvores que precisam de maior atenção são as mudas plantadas nos últimos três anos.  

    “Esse é o período mais crítico para uma árvore de rua. É quando as mudas estão mais vulneráveis à quebra do tronco e quando a irregularidade das chuvas se faz sentir com maior intensidade. Neste período, as raízes ainda estão se estabelecendo e os cuidados são constantes”, explicou Salgueiro.

    São cerca de 60 mil mudas nessas condições pelas ruas de Curitiba, que precisam do chamado serviço de pós-plantio. “Esse é um trabalho essencial, porque, tão importante quanto plantar árvores, é mantê-las vivas e com qualidade”, disse Salgueiro.

    Todo esse trabalho também faz parte do programa Meio Milhão de Árvores para Curitiba, que tem a meta de plantar 500 mil árvores nos próximos quatro anos. A meta do plantio de 125 mil árvores por mês foi alcançada em 9 meses, com o plantio de árvores na Avenida Comendador Franco, também conhecida como Avenida das Torres, no mês de setembro. 

    Linha Verde

    Nesta segunda-feira (6/10), as equipes do pós-plantio fizeram a troca completa de cinco mudas de árvores que foram quebradas devido a acidentes de trânsito na Linha Verde. Foram trocados três ipês-amarelos e dois ipês-roxos. “Existem árvores que não temos como recuperar na UTI do Horto da Barreirinha, árvores que tiveram a copa e o caule quebrados por exemplo. Dai trocamos por novas mudas nas ruas”, afirmou Roberto Salgueiro.

    A reposição de árvores foi feita ao lado da canaleta do transporte coletivo, na altura da estação-tubo Vila Olímpica, na divisa entre os bairros Jardim Social e Bairro Alto.

    Avenida Victor Ferreira do Amaral

    Próximo deste ponto, no bairro Tarumã, o serviço de pós-plantio viário também está sendo feito nesta semana nas novas árvores plantadas na Avenida Victor Ferreira do Amaral. Na região foram plantadas 1 mil novas mudas, plantio que terminou no aniversário de 332 anos Curitiba, no dia 29 de março de 2025.

    Nesta segunda-feira (6/10) começou a adubação e o coroamento (limpeza em volta da árvore) das mudas plantadas nas calçadas das laterais da Avenida Victor Ferreira do Amaral. O trabalho será feito nos dois sentidos da via, até a divisa com Pinhais, na região metropolitana. Na última semana também já foi feito o trabalho de adubação das árvores no canteiro central da via. 

    O adubo colocado em todas as mudas de árvores contém nitrogênio, fósforo e potássio, para que as árvores cresçam com qualidade e tenham folhas bem vistosas e as raízes se desenvolvam bem. 

    Cajuru

    Outra via que recebeu o serviço de pós-plantio nesta segunda-feira (6/10) foi a Rua Professora Olga Balster, no Cajuru. No local foram trocadas as estacas de sustentabilidade das árvores, as guias para que as árvores cresçam firmes, e os fitilhos que fazem a amarração sem prejudicar as árvores.

    Também foi constatado um caso de vandalismo, na via, com uma muda de ipê-amarelo que teve a copa e o caule quebrados. A árvore foi substituída por uma nova muda da mesma espécie. 

    Ajuda da população

    Roberto Salgueiro explica que a população tem um trabalho fundamental para ajudar a Prefeitura de Curitiba a manter árvores bonitas, sadias e com qualidade nas ruas. “O nosso trabalho depende muito da população, ligando, nos informando pela Central 156 sempre que ver alguma árvore com problemas. Daí nós temos como ir. Resolver a situação caso a caso”, definiu Salgueiro. 

    Entre os outros serviços realizados pelas equipes de pós-plantio estão:

    • Adubação;
    • Coroamento (limpeza em volta da muda);
    • Colocação de protetor de colo (proteção na base da muda);
    • Levantamento de muda caída;
    • Desbrota;
    • Poda leve;
    • Tratamento fitossanitário (combate a pragas e doenças).

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  • Lula recebe ligação de Trump: e daí?

    Lula recebe ligação de Trump: e daí?

    Lula recebe ligação de Trump: e daí?

    A ligação partiu de Washington. Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, rompeu sua própria doutrina tarifária ao telefonar para Luiz Inácio Lula da Silva, presidente do Brasil. O gesto, aparentemente simples, carrega um peso simbólico e estratégico que vai além do café — produto que, segundo Trump, “faz falta” aos americanos. E isto quer dizer muito, em diplomacia.

    O café como gatilho diplomático

    Segundo apuração da BBC News Brasil, o café foi o ponto central da conversa. A tarifa de 50% imposta pelo governo Trump sobre produtos brasileiros, especialmente o café, provocou uma alta de 3,6% nos preços nos EUA em agosto — a maior em 14 anos. O Brasil, maior fornecedor do produto para o mercado americano, viu suas exportações despencarem 47% em volume e 31,5% em receita.

    Lula aproveitou o momento para pedir a retirada da tarifa e também das sanções aplicadas contra autoridades brasileiras, como o ministro Alexandre de Moraes. A conversa durou cerca de 30 minutos e foi descrita como “amistosa” por ambos os lados.

    O que diz a mídia americana

    Nos Estados Unidos, veículos como Fox Business e CNN repercutiram a ligação com foco na crise do café. A CNN destacou que os preços devem continuar subindo, enquanto a Fox atribuiu a inflação à combinação de clima desfavorável e tarifas sobre o Brasil e a Colômbia.

    Na rede Truth Social, Trump afirmou que o foco da conversa foi “economia e comércio” e que os países “vão se dar muito bem juntos”. O presidente americano designou Marco Rubio como interlocutor oficial para continuar as negociações com o Brasil.

    Análise: o gesto que inverte a lógica trumpista

    Historicamente, Trump defendeu que países prejudicados por tarifas deveriam buscar os EUA. Ao ligar para Lula, ele rompe com essa lógica e reconhece, ainda que indiretamente, a relevância estratégica do Brasil. Lula, por sua vez, havia dito que só atenderia se os EUA ligassem — e atendeu.

    Essa inversão representa uma vitória simbólica para o governo brasileiro, que se posiciona como parceiro comercial indispensável. A troca de números pessoais entre os presidentes e a possibilidade de encontros futuros reforçam essa reaproximação.

    Ao telefone a conversa foi sobre café?

    O silêncio eloquente sobre temas sensíveis

    Apesar do tom amistoso, a ausência de temas como meio ambiente, segurança regional e geopolítica levanta suspeitas. É provável que assuntos mais delicados tenham sido tratados em caráter reservado, especialmente diante da crise institucional brasileira e da pressão internacional sobre o governo Lula.

    Eduardo Bolsonaro: o isolamento de um interlocutor informal

    A ligação entre Trump e Lula também marca o esvaziamento de Eduardo Bolsonaro como ponte informal entre Brasília e Washington. Durante o governo anterior, Eduardo cultivou relações com figuras do Partido Republicano e se apresentava como defensor da “democracia brasileira” nos EUA.

    Com a reaproximação institucional entre os dois governos, Eduardo perde espaço e relevância. Sua ausência na articulação da conversa e o silêncio da ala bolsonarista indicam um isolamento crescente — tanto diplomático quanto simbólico.

    O que vem pela frente

    A designação de Marco Rubio como negociador e a disposição de Lula em encontrar Trump pessoalmente sinalizam que o café foi apenas o começo. A reconfiguração das relações bilaterais pode abrir espaço para acordos em biocombustíveis, tecnologia e segurança.

    Mas, como toda boa conversa diplomática, o que não foi dito pode ser tão importante quanto o que foi. E o Brasil, ao atender o telefone, pode ter dado início a uma nova fase — menos ideológica, mais pragmática.

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  • Homem mais velho do mundo é brasileiro e tem 113 anos

    Homem mais velho do mundo é brasileiro e tem 113 anos

    Homem mais velho do mundo é brasileiro e tem 113 anos

    Homem mais velho do mundo, brasileiro João Marinho Neto, comemora aniversário de 113 anos

    O cearense João Marinho Neto, reconhecido pelo Guinness World Records como o homem mais velho vivo do mundo, completou 113 anos no último domingo (05). A data foi comemorada em grande estilo, com uma festa organizada pela família, reunindo filhos, netos, bisnetos e tataranetos.

    João recebeu o título em novembro do ano passado, após a morte do britânico John Tinniswood, aos 112 anos. Na ocasião, ele tinha 112 anos e 52 dias, de acordo com o LongeviQuest, organização que acompanha os supercentenários em todo o mundo. Nascido em 5 de outubro de 1912, em Maranguape, no Ceará, ele é o último homem vivo que veio ao mundo naquele ano.

    Criado em uma família de agricultores, João passou a infância na zona rural de Apuiarés, onde começou a trabalhar ainda aos quatro anos de idade, ajudando o pai na lavoura e no cuidado com o gado. Casou-se com Josefa Albano dos Santos (1920–1994), com quem teve quatro filhos: Antônio, José, Fátima e Vanda. Mais tarde, teve mais três filhos, Vinícius, Jarbas e Conceição, com Antonia Rodrigues Moura.

     

    João Marinho Neto – 113 anos

    Atualmente, João tem seis filhos vivos, 22 netos, 15 bisnetos e três tataranetos. Mesmo com a idade avançada, continua lúcido e bem-humorado. Em declarações anteriores, ele disse acreditar que o segredo para viver tanto está na convivência com boas pessoas e no amor da família.

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  • Curitiba tem dois casos confirmados de intoxicação por metanol

    Curitiba tem dois casos confirmados de intoxicação por metanol

    Curitiba tem dois casos confirmados de intoxicação por metanol

    As secretarias municipal e estadual da Saúde confirmaram, neste domingo (5/10), dois casos de intoxicação por metanol em Curitiba. Um homem de 60 anos segue internado desde a última quarta-feira (1/10). Depois de consumir bebida alcoólica, ele apresentou sintomas de intoxicação que evoluíram para crises convulsivas. Neste fim de semana, foi confirmado o segundo caso, um homem de 71 anos.

    Há ainda mais um caso suspeito em Curitiba, notificado para o Ministério da Saúde. Trata-se de um homem, de 36 anos, residente na capital, que deu entrada em serviço de saúde neste sábado (4/10) após ingestão de bebidas alcóolicas destiladas. Ele apresentou sintomas de uma possível intoxicação por metanol. 

    A rede municipal de saúde está preparada. Se houver ingestão de bebidas alcoólicas e sintomas de intoxicação por metanol, a orientação é buscar imediatamente uma das oito UPAs do município, para que sejam realizadas as intervenções necessárias. Em alguns casos mais graves, pode ser necessário o encaminhamento para a rede hospitalar.

    As autoridades policiais conduzem investigações a respeito da origem das adulterações de bebidas alcoólicas no País. É necessário que a população redobre os cuidados ao adquirir e ingerir esses produtos, buscando se certificar da origem e autenticidade (veja dicas a seguir).

    Fiscalização

    Neste sábado (4/10), a Vigilância Sanitária de Curitiba, junto com a Polícia Civil e Científica do Paraná, realizou uma operação de fiscalização em estabelecimento suspeito de comercializar bebidas alcoólicas adulteradas. A ação aconteceu depois que policiais encontraram, nos pertences do paciente, notas fiscais de compras realizadas num estabelecimento comercial no bairro Jardim das Américas.  Os valores das notas fiscais e as imagens das câmeras de segurança do local mostram compras  de bebidas alcoólicas destiladas, nos dias 29 e 30/9, no valor de R$ 5,50. A partir dessas evidências foi possível identificar a marca do produto consumido e que pode ter causado a intoxicação.

    Em casos de suspeita de falsificação e adulteração de bebidas alcoólicas, a orientação é buscar o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), pelo https://falabr.cgu.gov.br/web/home.

    A Vigilância Sanitária analisou a procedência da bebida e constatou a suspeita de adulteração a partir da análise da rotulagem, da ausência do selo de segurança, do lote e da fabricação do produto, do volume, da forma e quantidade envasada. 

    Lucia Nogas Milani, coordenadora da Vigilância Sanitária de Curitiba explica que há  indícios de falsificação desses produtos e por isso foi lavrado o termo de apreensão para investigar se as bebidas foram adulteradas com o uso do metanol.  

    “A vigilância coletou as amostras para avaliação e análise fiscal do conteúdo desse produto. A população pode denunciar estabelecimentos que estejam comercializando produtos falsificados e adulterados para a Vigilância Sanitária, pelo telefone 156”, afirmou.

    A delegada Vanessa Cristina Lima e Silva destaca que a ação busca identificar o produto  adquirido pela vítima, nos dias anteriores a sua internação, para apurar a regularidade dos produtos comercializados no local.

    ”Todas as amostras do produto adquirido pela vítima foram apreendidas para  perícia técnica que vai apurar a presença de metanol e a regularidade do produto’, ressaltou.

    Sintomas

    • Náusea, vômito, dor abdominal
    • Confusão mental
    • Alterações visuais: visão turva, percepção de “nevoeiro” ou pontos cegos, podendo evoluir para cegueira irreversível
    • Dificuldade para respirar
    • Dor intensa de cabeça
    • Taquicardia 
    • Pupilas dilatadas 
    • Convulsões

     

    Fiscalização em estabelecimento suspeito de comercializar bebidas alcoólicas adulteradas.

    UPAs – abertas 24 horas

    Veja onde procurar atendimento em caso de sintomas por intoxicação por metanol:

    UPA Boa Vista
    Av. Paraná, 3654

    UPA Boqueirão 
    R. Professora Maria de Assumpção, 2.590

    UPA Campo Comprido 
    R. Monsenhor Ivo Zanlorenzi, 3495 – Campo Comprido

    UPA CIC 
    R. Sen Accioly Filho, 3.370

    UPA Fazendinha 
    R. Carlos Klemtz, 1.883

    UPA Pinheirinho 
    R. Leon Nicolas, 5  

    UPA Sítio Cercado 
    R. Dr. Levy Buquéra, 700 

    UPA Tatuquara 
    R. Jorn. Emílio Zola Florenzano, 835

    Como verificar a procedência da bebida alcoólica

    Bebidas adulteradas com metanol não têm gosto ou cheiro claramente diferentes do etanol, por isso a análise de procedência confiável é a forma mais segura de prevenção.

    1. Compra segura
    Prefira supermercados, lojas especializadas ou estabelecimentos de confiança.
    Evite comprar bebidas alcoólicas em locais improvisados, ambulantes ou sem nota fiscal.

    2. Embalagem e rótulo
    Verifique se o rótulo está bem impresso, sem borrões, cores apagadas ou erros de ortografia.
    Procure informações obrigatórias: fabricante, CNPJ, endereço e registro no MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento).
    Observe se o lacre da garrafa está intacto. Tampas violadas, tortas ou que giram com facilidade são suspeitas.

    3. Preço
    Se o preço estiver muito abaixo do normal, desconfie. Bebidas originais têm custo elevado de produção e tributação.

    Para quem denunciar?

    ·         Ministério da AgriculturaPecuária e Abastecimento
    Tem a função de fiscalizar a produção e distribuição das bebidas.
    Denúncias são recebidas por este link: https://falabr.cgu.gov.br/web/home

    ·         Vigilância Sanitária
    Realiza a fiscalização do estabelecimento que comercializa. 
    Denúncias são recebidas pelo telefone 156.

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  • Fábrica de mosquitos oferece tecnologias para redução da dengue

    Fábrica de mosquitos oferece tecnologias para redução da dengue

    Fábrica de mosquitos oferece tecnologias para redução da dengue

    Um complexo recém-inaugurado de fabricação de mosquitos, em Campinas, interior de São Paulo, está disponibilizando duas tecnologias complementares comprovadamente eficazes na redução da transmissão da dengue e na supressão das populações do Aedes aegypti. A nova instalação terá capacidade para fornecer até 190 milhões de ovos de mosquitos com Wolbachia por semana, o suficiente para proteger até 100 milhões de pessoas anualmente. A instalação também está fabricando os produtos da linha Aedes do Bem, capaz de reduzir em 95% as populações de mosquitos Aedes aegypti em comunidades urbanas.

    A fábrica da Oxitec Brasil, inaugurada na quinta-feira (2), entra em operação como uma resposta direta ao apelo da Organização Mundial da Saúde (OMS) para acelerar o acesso a tecnologias inovadoras de controle de vetores, e marca um momento crucial na luta contra a dengue não apenas no Brasil, mas em todo o mundo. 

    Com os casos de dengue atingindo níveis recordes na América Latina e na Ásia-Pacífico, a instalação foi construída para atender à crescente demanda de governos e comunidades que buscam proteção rápida, escalável e econômica.

    Aguardando a aprovação da Anvisa, a instalação está pronta para começar a fornecer mosquitos portadores de Wolbachia ao governo, bem a tempo para o início da temporada de mosquitos no Brasil, e sem a necessidade de financiamento governamental para construção ou gestão.

    Ambas as tecnologias de controle biológico funcionam com a liberação de mosquitos em áreas urbanas.

    O método Wolbachia foi projetado para grandes campanhas de saúde pública em áreas extensas, por meio de programas liderados por governos, enquanto o Aedes do Bem foi projetado para intervenções direcionadas de supressão de mosquitos, que podem ser implementadas por qualquer pessoa, em pontos críticos e onde a redução de mosquitos que picam é uma prioridade.

    A tecnologia Wolbachia comprovou reduzir a transmissão da dengue em mais de 75% em projetos-pilotos urbanos em grandes áreas. Ela foi formalmente reconhecida pela Organização Mundial da Saúde e adotada pelo Ministério da Saúde do Brasil como parte de seu Programa Nacional de Controle da Dengue (PNCD).

    “A Wolbachia é uma bactéria que está presente naturalmente em mais de 60% dos insetos, mas não no Aedes aegypti. Pesquisadores australianos tiveram a ideia de transferir essa bactéria para o Aedes aegypti para ver se ela conseguiria reduzir sua carga viral. A bactéria se reproduz onde o vírus se reproduziria, impedindo o vírus de replicar. Funciona mais ou menos como uma vacina. Quando uma fêmea com a Wolbachia acasala com um macho do ambiente, toda a descendência desse cruzamento vai ter a bactéria Wolbachia e não vai conseguir transmitir dengue, zika, chikungunya”, explicou a diretora-executiva da Oxitec Brasil, Natalia Verza Ferreira.

    A diferença da Wolbachia para o Aedes do Bem é que, no caso do segundo, é feita a soltura dos mosquitos machos no ambiente, que acasalarão com as fêmeas que já estão ali e que são as responsáveis por picar e transmitir a doença. 

    Estes mosquitos podem ajudar a combater a dengue.

     

    “Os descendentes desse ‘casal’ serão apenas machos e todas as fêmeas morrem. É como se fosse um larvicida fêmea específico, porque as fêmeas morrem na fase larval. O Aedes do Bem faz um controle da população, diminui o número de fêmeas que picam e consequentemente diminui a doença”, disse Natalia.

    Entretanto, as duas tecnologias não podem ser utilizadas ao mesmo tempo, porque se os dois forem soltos ao mesmo tempo, o macho Aedes do Bem vai cruzar com a fêmea com o Wolbachia, não haverá fêmeas, e o Wolbachia não será transferido para os descendentes. 

    “A recomendação dos especialistas é a de que se faça primeiro a supressão da população com o Aedes do Bem e logo em seguida a Wolbachia para vacinar esses mosquitos que sobrarem e eles não conseguirem transmitir as doenças”, ressaltou a diretora.

    O protocolo de aplicação consiste em usar o Aedes do Bem durante uma temporada, que no Brasil vai de outubro, quando começa a ficar mais quente e chuvoso, até maio, quando já começa a ficar frio. Dois meses após o final dessa temporada já é indicado que se comece a usar a Wolbachia. 

    “A soltura da Wolbachia acontece entre nove e 15 semanas. Esse prazo vai depender do quão eficiente o cruzamento está sendo eficiente para passar a bactéria para os descendentes. Isso pode acontecer mais rápido quando está quente e pode acontecer mais devagar, porque quando não está muito quente o ciclo de vida do mosquito ele se estende”, recomenda Natalia Verza.

    Natalia destacou que as duas tecnologias foram colocadas à disposição do Ministério da Saúde como políticas públicas de prevenção. 

    “O Brasil sofreu surtos devastadores de dengue nos últimos anos. A urgência de ação nunca foi tão grande. Com o novo complexo da Oxitec, em Campinas, estamos equipados para responder imediatamente aos planos de expansão da Wolbachia do Ministério da Saúde, garantindo que a tecnologia possa chegar rapidamente a comunidades em todo o país, de forma econômica”, disse.

    Sobre a permissão da Anvisa, o secretário adjunto da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente, Fabiano Pimenta, lembrou que novas tecnologias, como a Wolbachia, estão num processo provisório até 2027. 

    “Vamos discutir como regular essa questão. Estamos aqui enquanto ministério dizendo que é uma das nossas prioridades, dos municípios e do órgão regulador independente. Temos todo o interesse em encontrar uma solução para que seja disponibilizada”, declarou.

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  • Pedestres: atenção na região da Rodoferroviária durante obra do BRT Leste/Oeste

    Pedestres: atenção na região da Rodoferroviária durante obra do BRT Leste/Oeste

    Pedestres: atenção na região da Rodoferroviária durante obra do BRT Leste/Oeste

    Quem passa pelas avenidas Affonso Camargo e Sete de Setembro, na região da Rodoferroviária e do Largo Baden Powell, deve redobrar a atenção. As obras do Lote 2.3 do BRT Leste/Oeste estão em andamento e causam bloqueios e desvios no trânsito e no transporte coletivo, exigindo cuidado especial principalmente dos pedestres. As obras do Lote 2.3 fazem parte do PRO Curitiba, programa que prevê R$ 6 bilhões em investimentos em infraestrutura. 

    Ônibus que antes circulavam pela canaleta exclusiva estão dividindo espaço com os veículos na pista marginal, o que exige atenção redobrada de quem acessa ou desembarca nas estações-tubo.

    Para garantir a segurança de quem anda por ali, foram criados caminhos seguros, que estão devidamente sinalizados com placas, cones e telas em cor vibrante (cerquite). Eles orientam o deslocamento até pontos de travessia e áreas liberadas para circulação. A recomendação é para que as pessoas não caminhem por trechos de obra ou perto de máquinas em operação.

    Sabemos que obras podem gerar transtornos, mas elas são necessárias para melhorar a cidade, além disso, são planejadas para minimizar os transtornos à população. Pedimos a compreensão e o cuidado de motoristas e pedestres que passam pela região, para que respeitem a sinalização e mantenham a segurança de todos”, diz Manuela Marqueño, diretora do Departamento de Pavimentação da Secretaria Municipal de Obras Públicas.

    Código de Trânsito Brasileiro

    A sinalização no local segue as normas do Código de Trânsito Brasileiro e, no caso das orientações sobre a segurança no perímetro das obras, é definida em conjunto pela Superintendência de Trânsito (Setran), Secretaria Municipal de Obras Públicas, Urbs (Urbanização S.A) e a empresa executora.

    Segundo o diretor de Planejamento de Operações da Superintendência de Trânsito, da Secretaria Municipal de Defesa Social e Trânsito (SMDT), Gustavo de Almeida Garrett, todos os cidadãos devem ficar atentos às placas de sinalização de obras (que têm as cores laranja e preto) que indicam a alteração do cenário viário. Ele explica que os pedestres e ciclistas precisam observar e respeitar a indicação de onde eles podem circular.

    “Os pedestres e ciclistas devem procurar os caminhos seguros e acessíveis, que estão indicados, além de respeitar a sinalização de obra como um todo, que inclui placas, mas também os bloqueios que são feitos com barreira, cones, cerquite, sem removê-los ou deslocá-los de lugar”, diz Garret.

    Redução da velocidade

    Nos trechos com obras viárias, destaca Garret, é importante que todos os atores do trânsito (condutores de veículos, motociclistas, ciclistas ou pedestres) fiquem atentos à sinalização imposta e a possíveis alterações que as intervenções possam causar como bloqueios e desvios. “Também é importante reduzir a velocidade antes de entrar num trecho em obra. Os veículos não podem exceder velocidades, como por exemplo, a de 40 km por hora”, explica Garret.

     

    Recomenda-se ao pedestre maior atenção nesta área. Especialmente aos que chegam em Curitiba, habituados com caminhos diferentes.

    Desvios e bloqueios

    Desde 23 de setembro, a canaleta da Avenida Affonso Camargo está totalmente bloqueada entre as ruas Mariano Torres e Zeila Moura dos Santos, com a desativação temporária da estação-tubo Rodoferroviária. As linhas 302-Centenário/Rui Barbosa, 303-Centenário/Campo Comprido e C01-Pinhais/Rui Barbosa passaram a circular pela via lenta.

    Com ônibus e automóveis compartilhando o mesmo espaço, os passageiros precisam ter atenção redobrada ao desembarcar, observando a movimentação dos veículos e seguindo sempre pela faixa de pedestres que em algumas situações, como na via marginal do cruzamento entre a Sete de Setembro e Mariano Torres (sentido bairro), foi reposicionada de lugar.

    A calçada da Sete de Setembro entre as ruas Mariano Torres e Tibagi está em obras, assim como o trecho da canaleta do ônibus entre a Marechal Floriano e a Lourenço Pinto. Nas duas situações, assim como na Estação Baden Powell, os passageiros devem seguir pela trilha sinalizada até a faixa de pedestres para garantir uma travessia segura.

    Sinalização monitorada

    De acordo com Bruna Buher Kureke, engenheira fiscal da Secretaria Municipal de Obras Públicas, a sinalização é constantemente monitorada e ajustada conforme o andamento das frentes de trabalho. “Nosso objetivo é manter sempre a segurança dos pedestres, ciclistas e motoristas que circulam pela região, bem como das equipes de trabalho, uma vez que a área é muito movimentada”, afirma a engenheira.

    As obras do Lote 2.3 preparam Curitiba para o futuro, com a modernização do sistema de transporte público e a requalificação da infraestrutura urbana em um ponto estratégico da cidade. Com valor contratual de R$ 43,6 milhões e prazo de execução de 15 meses, o Lote contempla mais de 3 mil metros de nova pavimentação, 2.123 metros de calçadas e 2.010 metros de ciclovias. A previsão para a conclusão do primeiro trecho da obra na região da Rodoferroviária é de 240 dias, dependendo das condições climáticas.

    Andamento das obras

    Em duas semanas de trabalho, as obras avançaram em diferentes frentes. Na canaleta da Avenida Affonso Camargo, foram removidos cerca de 600 metros de asfalto no trecho entre a Zeila Moura e a Mariano Torres, preparando a via para a nova pavimentação que será em concreto.

    Na canaleta da Sete de Setembro começaram os serviços de alargamento no trecho entre a Marechal Floriano e a Lourenço Pinto, com 100 metros em execução, incluindo escavação e base do alargamento.

    Já na calçada da Sete de Setembro, entre as ruas Mariano Torres e Tibagi, foram iniciados os trabalhos de remoção da estrutura existente e preparação da base para a construção da nova calçada.

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  • Justiça exige provas ou retratação de Ratinho sobre acusações a Chico Buarque

    Justiça exige provas ou retratação de Ratinho sobre acusações a Chico Buarque

    Justiça exige provas ou retratação de Ratinho sobre acusações a Chico Buarque

    A Justiça do Rio de Janeiro deu um prazo de cinco dias para que o apresentador Ratinho, o youtuber Thiago Asmar e a suplente de vereadora Samantha Cavalca (PP-PI) apresentem provas das declarações feitas contra o cantor Chico Buarque ou publiquem uma retratação pública. A decisão foi tomada pelo juiz Victor Agustin Cunha Jaccoud, da 41ª Vara Cível do Rio, na quinta-feira, 2 de outubro.

    Acusações feitas em programa de rádio

    Durante uma transmissão na rádio Massa FM, pertencente a Ratinho, em 15 de setembro, o apresentador afirmou que Chico Buarque e Caetano Veloso, embora críticos do governo e alinhados à esquerda, viveriam de forma incoerente com esse posicionamento. Ratinho também sugeriu que ambos se beneficiariam de recursos públicos por meio da Lei Rouanet. Em suas palavras:
    “Chico Buarque ser de esquerda é fácil. Bebe champanhe, come caviar, pega dinheiro da Lei Rouanet, aí é fácil.”

    Repercussão e ação judicial

    As declarações ganharam repercussão após Chico e Caetano se apresentarem em um ato público em Copacabana contra a PEC da Blindagem e o projeto de anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro. Na ação judicial, Chico Buarque solicita indenização de R$ 50 mil de cada um dos réus, alegando que nunca recebeu verba pública e que as falas de Ratinho ferem sua honra e propagam desinformação.

    Ratinho e Chico Buarque.

    Consequências legais

    Segundo a decisão judicial, caso os acusados não se retratem ou não apresentem provas concretas, poderão ser responsabilizados por crime de desobediência. Até o momento, Ratinho e Thiago Asmar não se pronunciaram. Samantha Cavalca, por sua vez, afirmou desconhecer a ação e alegou estar sendo alvo de tentativa de censura.

    Contexto político e mobilização artística

    O episódio ocorre em meio à mobilização de diversos artistas contra a PEC da Blindagem. Além de Chico e Caetano, nomes como Gilberto Gil, Djavan, Ivan Lins, Paulinho da Viola, Frejat, Lenine, Maria Gadú, Marina Sena e a banda Os Garotin também se manifestaram publicamente.

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  • Carla Zambelli pode perder o mandato

    Carla Zambelli pode perder o mandato

    Carla Zambelli pode perder o mandato

    A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) está no centro de um processo que pode resultar na perda de seu mandato parlamentar. A situação envolve aspectos jurídicos, regimentais e políticos que merecem ser compreendidos com clareza pelo eleitor.

    O que aconteceu

    Zambelli foi condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a dez anos de prisão por envolvimento na invasão dos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em parceria com o hacker Walter Delgatti. A pena inclui também a perda automática do mandato e a inelegibilidade por oito anos. Além disso, ela responde por outro processo no STF, relacionado ao episódio em que perseguiu um homem com arma em punho durante as eleições de 2022.

    Após a condenação, a deputada deixou o Brasil e pediu licença do cargo por 127 dias. Durante esse período, foi presa na Itália, onde aguarda decisão sobre sua extradição.

    O que diz o regimento da Câmara

    O Regimento Interno da Câmara dos Deputados estabelece que o parlamentar pode perder o mandato em duas situações principais:

    • Faltas injustificadas: Se o deputado faltar a mais de um terço das sessões ordinárias no ano sem justificativa, o mandato pode ser cassado automaticamente.
    • Condenação judicial: Quando há condenação definitiva por crime, o STF pode determinar a perda do mandato, mas a execução dessa decisão depende da Câmara.

    No caso de Zambelli, a licença expirou e, como ela está presa no exterior, começa a acumular faltas. Se essas ausências ultrapassarem o limite permitido, a perda do mandato pode ocorrer por via regimental, independentemente da condenação judicial.

    A deputada federal Carla Zambelli presta depoimento na CCJ da Câmara
    Foto: Renato Araújo/Câmara dos Deputados/24-09-2025

    O papel da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ)

    A CCJ da Câmara já analisa um pedido de cassação contra Zambelli. Se a comissão aprovar o parecer pela perda do mandato, a decisão precisa ser confirmada pelo plenário da Câmara com o voto de pelo menos 257 deputados.

    Esse processo é político e pode ser influenciado por articulações internas. Já houve casos em que parlamentares evitaram a cassação ao assumir cargos de liderança ou negociar apoio entre colegas. Eduardo Bolsonaro, por exemplo, tentou manobras semelhantes, mas não obteve sucesso.

    O que pode acontecer agora

    Zambelli ainda pode tentar se manter no cargo por meio de estratégias políticas, como assumir uma liderança partidária ou negociar apoio. No entanto, sua situação é considerada delicada, mesmo dentro de seu próprio partido.

    A decisão final dependerá da evolução do processo na CCJ, da posição do plenário da Câmara e da resposta das autoridades italianas sobre sua extradição.

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