Autor: Gazeta 24 horas

  • Instituto Maria Luiza Nosé Rossi Pereira: Transformando vidas com sustentabilidade e inovação

    Instituto Maria Luiza Nosé Rossi Pereira: Transformando vidas com sustentabilidade e inovação

    Instituto Maria Luiza Nosé Rossi Pereira: Transformando vidas com sustentabilidade e inovação

    Em destaque o Sr. Abel Pereira, catador de reciclados – Projeto Coleta Humanizada

    O Instituto Maria Luiza Nosé Rossi Pereira é um exemplo brilhante de como dedicação, inovação e a união com a comunidade podem transformar realidades. Ao investir em projetos que promovem tanto a sustentabilidade ambiental quanto o respeito aos direitos humanos, a instituição demonstra que é possível construir um futuro mais justo e equilibrado. A transformação proporcionada pelo projeto Coleta Humanizada, que elevou o padrão de vida dos catadores de recicláveis e melhorou a eficiência da coleta de resíduos recicláveis, é apenas um dos muitos reflexos do compromisso inabalável do Instituto com o desenvolvimento sustentável. Em cada iniciativa, em cada projeto, o Instituto reafirma sua missão de ser um agente de mudança, inspirando outras comunidades a trilhar o mesmo caminho de progresso e responsabilidade ambiental. Vamos conhecer esta história.

    O Instituto Maria Luiza Nosé Rossi Pereira tem se destacado como um verdadeiro ponto de referência na promoção da sustentabilidade ambiental e no desenvolvimento comunitário e cultural. Com uma missão voltada para a conservação do meio ambiente, educação e valorização cultural, o Instituto construiu um caminho sólido de apoio às comunidades, incentivando a economia circular e a sustentabilidade financeira através de iniciativas inovadoras e programas de capacitação.

     Desenvolvimento sustentável

    O instituto atua em diversas frentes para transformar a realidade social e ambiental da região, pois embora suas ações, no momento, se concentrem em Jacarezinho – Norte Pioneiro do PR, o impacto socioambiental já é sentido na região.

    Seus programas e projetos abrangem desde a conservação do meio ambiente até a educação ambiental, passando pela reciclagem e valorização cultural. Ao oferecer capacitação e suporte para que pessoas e comunidades possam desenvolver iniciativas socioeconômicas e culturais de forma sustentável, a instituição não só gera impactos positivos no cotidiano das pessoas como também reforça a importância de um futuro mais consciente e integrado com a natureza. Além disso, a comercialização de produtos fabricados a partir de materiais recicláveis fortalece a economia circular, demonstrando como a sustentabilidade pode caminhar lado a lado com a viabilidade econômica. É importante destacar que os recursos são direcionados aos projetos, pois o Instituto é filantrópico.

    O impacto do Projeto Coleta Humanizada

    Um dos grandes destaques do Instituto é o Projeto Coleta Humanizada, implementado com o decisivo apoio da população de Jacarezinho a partir da iniciativa do fundador o instituto, Alberto Soares Pereira. Este projeto revolucionário substituiu as tradicionais carroças que eram empurradas ou puxadas por catadores de recicláveis, por modernas plataformas elétricas. Essa inovação não só transformou as condições de trabalho e a dignidade desses profissionais, mas também aumentou significativamente a produtividade: com uma capacidade de até 500 kg por viagem e uma média de 3 toneladas diárias, os catadores triplicaram sua capacidade e ganhos, reduzindo em muito o esforço antes empreendido para puxar as carroças de recicláveis. Essa mudança reflete o compromisso do Instituto em proporcionar melhorias reais e notáveis na vida de pessoas que historicamente enfrentavam dificuldades, promovendo tanto a inclusão social quanto a proteção ambiental.

    O impacto imediato foi na qualidade de vida destes catadores, que passaram a enfrentar a jornada diária de trabalho, antes tendo que vencer as diversas ladeiras da cidade, agora como condutores de plataformas elétricas, sem esforço humano para sua tração.  Outro impacto direto foi o aumento da produtividade destes catadores, que passaram a fazer mais viagens diárias, com uma quantidade muito maior de reciclados.

    A cidade foi diretamente beneficiada com uma retirada mais efetiva do que, mesmo sendo material de reciclagem, acabaria em aterro público. Hoje o trabalho das 3 plataformas elétricas em funcionamento, coleta por dia o equivalente a 15 catadores que puxam suas carroças. O impacto socioambiental é enorme.  Mas o instituto está apenas começando seu trabalho.

    Mais do que uma coleta humanizada, o projeto também trouxe dignidade, maior renda e saúde para estes cidadãos que não passam desapercebidos, como catadores de recicláveis, mas que não tinham apoio e acesso à tecnologia. Estabelecemos uma parceria com a E Mart Car Veículos Elétricos que nos fornece a plataforma, em uma configuração econômica, de baixa manutenção e alto rendimento. Mas disponibilizar a logística, acessibilidade e outras estruturas necessárias para que estes trabalhadores exerçam com segurança e dignidade o seu trabalho, e também expandir nossas ações até suas famílias e comunidade, exige esforço diário, instalações, energia elétrica e tantas outras necessidades que são hoje supridas em grande parte por doações e ações de colaboradores e empresas que também apoiam com anúncios nos carrinhos elétricos. A todos nossa gratidão e confiança na continuidade e ampliação deste trabalho com o apoio de todos – Alberto Soares Pereira.

    Sr. Abel Pereira narra para o Gazeta 24 Horas a sua história de vida e o impacto do projeto Coleta Humanizada. Uma lição de humildade e dedicação a sua família.

    Uma vida dedicada ao trabalho e a família

    O Gazeta 24 Horas acompanhou a história de um destes catadores, impactado pelo Projeto Coleta Humanizada, ouvindo sua história e acompanhando sua jornada durante um dia de trabalho. A história do Sr. Abel Pereira, que está no vídeo que acompanha esta matéria, é inspiradora, contagiante e mostra como o trabalho dedicado deste senhor de 66 anos que encontra reconhecimento na comunidade, agora ganha maior capacidade no sustento e melhoria da qualidade de vida de sua família, através do uso de plataforma elétricas.

    A gratidão pelos jacarezinhenses que o recebe bem todos os dias, a referência a sua família e o seu orgulho e dedicação ao trabalho diário como catador, é inspirador. Assista ao vídeo.

    Expansão e Novos Horizontes

    Atento às necessidades de uma comunidade em constante evolução, o Instituto Maria Luiza Nosé Rossi Pereira investe na ampliação de suas atividades. Atualmente, a instituição está reformando sua sede para abrigar novos equipamentos e espaços de capacitação, onde serão ministrados cursos e promovidas ações que incentivam o desenvolvimento cultural e socioeconômico sustentável. Ainda dentro de um ciclo que reforça seu compromisso com o meio ambiente e a melhoria da qualidade de vida das comunidades envolvidas, em breve serão instalados equipamentos que auxiliarão os catadores no processamento de recicláveis.  Essa nova etapa representa não apenas um avanço operacional, mas também a expansão de um sonho: levar conhecimento, dignidade e oportunidades para cada canto da comunidade, ampliando seu impacto social e ambiental.

    As conquistas que tivemos foram antes de tudo pelo apoio da comunidade. Jacarezinho abraçou o projeto e hoje em todos os lugares os catadores beneficiados pelo Coleta Humanizada são recebidos com carinho. Novas parcerias, como a que fechamos com o SENAC, irão proporcionar cursos gratuitos de capacitação, que em breve serão ministrados na sede do Instituto.  Outra novidade é que agora a comunidade que nos procura voluntariamente para ajudar o instituto, vai ganhar uma ferramenta importante através do nosso site: www.institutomarialuiza.com.br Lá será possível conhecer todos os projetos, fazer doações, sugerir ações e manter maior proximidade com o instituto – Finaliza Alberto Soares Pereira.

    Como apoiar

    A comunidade tem apoiado o instituto de todas as formas possíveis. Juntando e separando recicláveis como papeis, metais e plásticos e comunicando o instituto para retirada. Também prestadores de serviços tem colaborado com a manutenção da sede. O apoio financeiro, necessário para manutenção dos carrinhos elétricos e expansão da frota com a aquisição de novas unidades, pode ser feita através do site do instituto, que tem uma página dedicada a estas colaborações, de forma documental e transparente.

    Outra opção é também o depósito de notas fiscais sem CPF em urnas distribuídas em diversos comércios da cidade, sempre identificada com a logo do instituto.

    Doações através do site do instituto são absolutamente importantes para que o projeto possa impactar mais famílias. As doações podem ser de qualquer valor podendo ser únicas, mensais ou sempre que o colaborador desejar.

    Um início despretensioso

    Aberto conta como o projeto começou despretensioso, inicialmente só com o projeto Coleta Humanizada, evoluindo até a criação de um instituto voltado para as ações sociais e ambientais e que agora também já começa a atuar na capacitação através de novas parcerias. Assista ao vídeo.

    Alberto Soares Pereira, presidente e fundador do Instituto Maria Luiza Nosé Rossi Pereira.

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  • Lei proíbe tatuagens e piercings em cães e gatos

    Lei proíbe tatuagens e piercings em cães e gatos

    Lei proíbe tatuagens e piercings em cães e gatos

    A lei entrou em vigor em 17/06/25.  A partir desta data, quem fizer uma tatuagem com fins estéticos ou colocar piercing em um cão ou um gato poderá pegar de dois anos a cinco anos de reclusão, além de ter que pagar uma multa e perder a guarda do animal. A pena também se aplica a quem permitir que isso seja feito e será aumentada se o animal morrer devido às intervenções.

    As punições estão previstas na Lei nº 15.150, publicada no Diário Oficial da União. A norma altera a chamada Lei de Crimes Ambientais – Lei nº 9.605 – , de 1998, equiparando a prática a outras condutas abusivas que causem ferimentos ou mutilem animais silvestres, domésticos ou domesticados, sejam eles nativos ou exóticos.

    A proibição, contudo, não se aplica a procedimentos usados para outros fins que não estéticos – como, por exemplo, as marcações feitas em cães e gatos para facilitar o reconhecimento dos que foram castrados, nem aos empregados para garantir a rastreabilidade e certificação de animais de produção do agronegócio, como bois, cavalos e porcos.

    Complicações 

    A norma legal foi bem recebida por especialistas, incluindo integrantes do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), cuja Resolução nº 1236, de 2018, caracteriza práticas cruéis e maus tratos contra os animais e estipula as normas de conduta dos profissionais da categoria.

    “A proibição de procedimentos desnecessários definidos na Lei nº 15.150 complementa e reforça o posicionamento do CFMV na defesa do bem estar animal.  A realização de tatuagem ou colocação de piercing com fins estéticos em cães e gatos, além de provocar dor, os expõe a diversas complicações como reações alérgicas, infecções, necrose da pele e acidentes com o adorno, provocando lacerações”, disse, em nota, o gerente técnico do conselho, Fernando Zacchi.

    Especialista em clínic médica e cirúrgica, com mais de 20 anos de experiência, a veterinária Marina Zimmermann disse que os potenciais riscos e prejuízos de tatuagens em animais ainda não são totalmente conhecidos.

    “Temos, obviamente, a dor, o que obriga que o tatuador anestesie o animal, o que já representa um risco. Há também o risco de a tinta causar alergia, provocando feridas e até infecções, principalmente no caso do animal lamber excessivamente o local da dor. Além disso, as consequências podem variar de acordo com a raça e outros aspectos”, ressaltou a veterinária.

    Marina afirma que já atendeu uma gata que feriu seriamente a própria orelha ao tentar arrancar um piercing.

    “A tutora achou bonito colocar dois piercings na orelha da gatinha que, como todo felino, faz sua higiene se lambendo. Ao passar a pata pelo rosto, a gata enganchou uma garra em um dos piercings e rasgou a orelha”, lembrou a especialista, relatando que, embora tais práticas não sejam tão comuns,  já viu coisas complicadas, como pessoas colocando presas de metal em cães ou mesmo colorindo o pelo dos cachorros – “o que, ainda que não seja uma grande agressão, é algo extravagante.”

    Moda que coloca em risco a saúde dos animais, agora proibida por lei.

    Tendência

    A lei sancionada pelo presidente em exercício Geraldo Alckmin e pelo ministro da Justiça e Segurança Pública é fruto de projeto de lei que tramitou por cinco anos no Congresso Nacional. De autoria do deputado federal Fred Costa (PRD-MG), a proposta foi aprovada pela Câmara dos Deputados em agosto de 2021 e pelo Senado em 20 de maio deste ano.

    Ao justificar a iniciativa, em 2020, Costa destacou que, segundo o noticiário, a realização de tatuagens e a colocação de piercings em animais domésticos despontava como uma tendência, exigindo medidas legislativas em favor da proteção de pets.

    “Todos sabemos, por experiência própria ou por relatos de conhecidos, que fazer uma tatuagem é sempre algo doloroso”, apontou o parlamentar na justificativa do projeto de lei. “Não há o que se discutir quanto ao livre arbítrio de uma pessoa que queira fazer uso desse tipo de adorno em seu próprio corpo, mas a liberdade de tatuar a [própria] pele não significa que podemos tomar essa decisão pelos animais que convivem conosco”, disse o parlamentar.

    Antes mesmo da decisão nacional, algumas prefeituras já tinham decidido proibir a prática em território municipal. Na cidade de São Paulo, por exemplo, a Lei nº 18.269 entrou em vigor no último dia 10, com a previsão de multas de R$ 5 mil para o tutor do animal e para o responsável pelo estúdio de tatuagem ou estabelecimento comercial, cuja licença de funcionamento será cassada.

    A norma paulistana é parecida com a que está em vigor na cidade do Rio de Janeiro desde 2021 – Lei nº 7.051 . A diferença é que, na capital fluminense, o valor da multa aplicada ao estabelecimento pode variar entre R$ 5 mil e R$ 15 mil, sendo dobrado em caso de reincidência.

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  • EUA Atacam Instalações Nucleares do Irã: Tensão Internacional e Possibilidade de Escalada Nuclear

    EUA Atacam Instalações Nucleares do Irã: Tensão Internacional e Possibilidade de Escalada Nuclear

    EUA Atacam Instalações Nucleares do Irã: Tensão Internacional e Possibilidade de Escalada Nuclear

    Na madrugada deste domingo, as Forças Armadas dos Estados Unidos realizaram um ataque de alta precisão contra três dos principais complexos nucleares do Irã – Fordow, Natanz e Isfahan. A medida, anunciada pelo governo norte-americano, foi justificada como uma ação preventiva para neutralizar o avanço do programa nuclear iraniano, em meio a um cenário já marcado por intensos confrontos entre o Irã e Israel.

    Em rede social, o presidente Donald Trump destacou o sucesso da operação. Ele afirmou:

    “Concluímos com muito sucesso nosso ataque aos três locais nucleares no Irã, incluindo Fordow, Natanz e Esfahan. Parabéns aos nossos grandes guerreiros americanos. Agora é a hora da paz! Ou haverá paz, ou haverá tragédia no Irã.”

    Com essa declaração, Trump não apenas elogiou a eficiência do ataque, mas também deixou uma clara mensagem de que novas ações poderão ser executadas se o Irã não der sinais de recuo, reforçando a postura defensiva e, ao mesmo tempo, ameaçadora dos EUA na região.

    A operação ocorre em meio a uma escalada de tensões no Oriente Médio. Enquanto as forças israelenses já mantinham uma ofensiva contra alvos nucleares iranianos, a entrada dos Estados Unidos no conflito intensifica o clima de insegurança. Internacionalmente, as reações foram diversas: o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, e representantes da União Europeia manifestaram profunda preocupação com o risco de uma escalada desenfreada, ressaltando a necessidade de contenção e diálogo. Por outro lado, países como Rússia e China condenaram a ação, classificando-a como uma violação grave do direito internacional, enquanto autoridades iranianas afirmaram que os ataques ultrapassaram uma “linha vermelha”, comprometendo toda a estabilidade regional.

    O episódio também reacendeu a discussão sobre uma possível retaliação nuclear.

    A imagem ilustra o pesadelo do passado e o assombro do futuro da humanidade.

    Entre os analistas, há debates acalorados sobre se a reação iraniana – ou de outros atores regionais – poderia, em última instância, levar a um confronto de proporções catastróficas. Há, inclusive, a preocupação de que o uso de armamento nuclear possa se tornar uma opção, desencadeando uma terceira guerra mundial. Essa inquietação ganha força quando se recorda que, há cerca de uma semana, o presidente russo Vladimir Putin alertou em fórum internacional sobre o crescente potencial de conflitos que, se não contidos, poderiam levar o mundo a uma nova era de hostilidades nucleares.

    Contudo, especialistas enfatizam que, mesmo em meio a esse clima de tensão, o uso efetivo de armas nucleares continua sendo plenamente improvável, já que os mecanismos de dissuasão e a consciência do risco global tendem a impedir sua adoção como “último recurso”.

    Em resumo, o ataque dos EUA às instalações nucleares iranianas representa um marco na crise do Oriente Médio. A operação evidencia a disposição de Washington em agir de forma decisiva para impedir o fortalecimento do programa nuclear do Irã, mas também arrisca ampliar a instabilidade regional. Embora os discursos beligerantes e os alertas – como o pronunciamento de Putin – alimentem temores quanto a um possível conflito de escala global, a comunidade internacional, em sua maioria, ainda deposita esperanças na negociação e na diplomacia como caminho para evitar uma escalada que culminasse em uma tragédia nuclear.

    Esse cenário, repleto de mensagens contundentes e reações polarizadas, continuará a ser acompanhado de perto por líderes e especialistas de todo o mundo, que lutam para evitar que a tensão desembarque em um conflito irreversível.

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  • Saúde confirma 1.397 novos casos e 85 óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave

    Saúde confirma 1.397 novos casos e 85 óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave

    Saúde confirma 1.397 novos casos e 85 óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave

    A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou nesta quarta-feira (18) o novo Informe Epidemiológico com dados atualizados sobre os vírus respiratórios que circulam no Paraná. O boletim apresenta um panorama geral da situação no Estado, com o objetivo de reforçar a vigilância e o monitoramento da Síndrome Gripal (SG) e da Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag).

    O informe desta semana mostra um aumento de 1.397 novos casos de Srag (12%) e 85 óbitos (14%) em comparação ao informe anterior, que registrava 12.011 casos e 598 mortes.

    As informações são referentes a pessoas que apresentaram sintomas entre 29 de dezembro de 2024 e 14 de junho de 2025. Nesse intervalo, foram registrados 13.408 casos de Srag com hospitalização e 683 óbitos por síndromes respiratórias graves. Entre os casos confirmados, 1.751 foram por Influenza, 567 por Covid-19, 3.400 por outros vírus respiratórios, 5.327 como Srag não especificada, 58 por outros agentes etiológicos e 2.305 ainda estão em investigação.

    Entre os 683 óbitos, 165 (24,2%) foram confirmados para Influenza, 82 (12%) para Covid-19, 69 (10%) para outros vírus respiratórios, 15 (2%) para outros agentes etiológicos, e 344 (50%) foram registrados como SRAG não especificada. Outras oito mortes seguem em investigação. Também foram notificadas 320 mortes por outras causas, que não se enquadram nos critérios de SRAG.

    Em relação às síndromes gripais, que têm monitoramento por amostragem, foram registrados 1.483 casos.

    MAIS ATINGIDOS – A faixa etária mais afetada é a de crianças menores de seis anos, seguida pelos idosos. Do total de notificações de SRAG por vírus respiratórios, 5.180 casos e 300 óbitos apresentavam algum fator de risco identificado.

    Com relação à vacinação, os dados mostram que 3.863 pessoas (87%) com fatores de risco internados por Srag por vírus respiratórios não haviam tomado a vacina contra a gripe. Entre os que morreram, 249 (84%) também não estavam vacinados.

    SINTOMAS – Entre os principais sintomas das SRAGs estão febre, calafrios, dor de garganta, dor de cabeça, tosse, coriza, alterações no olfato ou paladar, falta de ar ou desconforto respiratório, dor ou pressão persistente no tórax, saturação de oxigênio abaixo de 95% em ar ambiente e coloração azulada (cianose) dos lábios ou do rosto.

    Esses sintomas são característicos das síndromes gripais que evoluíram para quadros graves. Os principais causadores desse cenário são os vírus Influenza, SARS-CoV-2 (Covid-19), vírus sincicial respiratório (VSR) e rinovírus, que continuam predominantes no Estado.

    Confira AQUI o Informe epidemiológico.

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  • 40% dos brasileiros já foram alvo de fraudes pela internet

    40% dos brasileiros já foram alvo de fraudes pela internet

    40% dos brasileiros já foram alvo de fraudes pela internet

    Um levantamento feito para o relatório semestral Global de Tendências de Fraude Omnichannel da TransUnion mostrou que 40% dos brasileiros já foram alvo de fraudes por e-mail, internet, telefone ou mensagens de texto e 10% dos pesquisados disseram ter caído nos golpes. As perdas atingiram uma média de R$ 6.311.

    Os dados mostram ainda que 53% dos entrevistados globalmente foram alvo de esquemas fraudulentos por canais como e-mail, internet, telefone e mensagens de texto entre agosto e dezembro de 2024. E ao menos 47% dos entrevistados disseram não reconhecer que foram alvos desses golpes.

    Segundo o levantamento, o golpe mais relatado é o vishing, quando os criminosos realizam ligações telefônicas simulando representar empresas legítimas, como operadoras de celular, planos de saúde ou instituições financeiras, para induzir a vítima a fornecer dados confidenciais, como senhas bancárias, números de cartão de crédito, CPF, entre outras informações pessoais.

    Pelo menos 29% dos entrevistados (13.387 adultos em 18 países e regiões) relataram prejuízos financeiros em decorrência de golpes no último ano, com uma perda média de US$ 1.747, o que equivale a R$ 10.683, na cotação do dia da pesquisa. 

    A Geração Z, os nascidos entre 1997 e 2010, foi a que mais relatou perdas (38%), enquanto os Baby Boomers,os nascidos entre 1946 e 1964, foram os que menos relataram (11%) perdas.

    “A evolução das fraudes exige que as empresas estejam sempre um passo à frente, inclusive ajudando a conscientizar sobre golpes como o vishing. É importante destacar que, assim como em outros golpes de engenharia social, o objetivo final dos fraudadores é obter informações ou acessos privilegiados para cometer fraudes financeiras”, explicou o gerente de Soluções de Prevenção à Fraude da TransUnion Brasil, Wallace Massola.

    O estudo também revelou que houve o aumento de 11% nas transações financeiras suspeitas de tentativa de fraude digital em 2024, na comparação com 2023. Entre os tipos de fraude digital com crescimento mais acelerado a invasão de conta foi o mais relatado, com aumento de 20% ante o ano anterior.

    Segundo Massola, com os modelos de prevenção a fraudes transacionais se tornando cada vez mais eficazes após anos de aprimoramento, os fraudadores têm mudado seu foco para processos de invasão de contas. 

    “Esse tipo de fraude representa um desafio crescente para as empresas. Para enfrentar essa ameaça, é essencial investir em tecnologias avançadas de monitoramento e autenticação, além de considerar soluções robustas de avaliação de risco de dispositivos e behaviour analytics”, disse.

    O índice de fraude digital do Brasil foi de 5,4% em 2024, acima da média global, ficando ao lado de países como Canadá, Colômbia, República Dominicana, Hong Kong, Índia e Filipinas. 

    A taxa média de tentativas suspeitas de fraude em transações realizadas por consumidores dentro do Brasil foi de 6,1% em 2024, a sexta mais alta entre os quase 20 mercados analisados.

    De acordo com o documento, 59% dos consumidores entrevistados afirmaram que trocariam de empresa em busca de uma experiência digital melhor, incluindo segurança de dados. Para 77% dos entrevistados, ter confiança de que seus dados pessoais não serão comprometidos é um fator muito importante na hora de escolher com quem fazer negócios ou comprar online.

    O relatório aponta ainda que 34% dos entrevistados no mercado global realizaram mais da metade de suas transações pela internet (mesmo percentual de 2023). Outros 62% afirmaram que preocupações com fraudes são o principal motivo para não voltarem a usar um site. Quase metade (48%) relatou ter abandonado um carrinho de compras online por suspeita de fraude ou preocupações com segurança.

    No caso de aplicações para obter produtos financeiros ou de seguros feitas online, a maioria (51%) das pessoas disse ter desistido por razões que envolvem tanto segurança quanto experiência na jornada de compra, com 46% desistindo após excesso de informações solicitadas, 41% por não confiarem na segurança dos dados pessoais e 38% por acharem o processo frustrante. 

    No Brasil, 40% das pessoas disseram que não confiaram na segurança dos dados ou consideraram excessivo o volume de informações exigidas e, por isso, deixaram de comprar ou contratar um serviço online.

    “Proteger os dados dos consumidores é inegociável. Com o aumento dos riscos em todos os canais, o investimento em prevenção à fraude é estratégico e se torna um dos grandes diferenciais competitivos. Tanto para reduzir atritos desnecessários com o consumidor quanto para evitar impactos reputacionais para as organizações”, ressaltou o vice-presidente de Soluções da TransUnion Brasil, Claudio Pasqualin.

    Segundo a pesquisa, ambientes de comunidades, como sites de relacionamento e fóruns virtuais, registraram a maior taxa global de tentativas suspeitas de fraude digital em 2024, com quase 12%, o que significa um aumento de 9% no volume em relação a 2023. Em seguida, aparecem os jogos eletrônicos (11%), jogos online como apostas e pôquer (8%) e o varejo (8%), completando o ranking dos segmentos mais afetados. No Brasil, as comunidades também foram o segmento com a maior taxa de suspeita de fraude digital, com 15,2%.

    Massola explicou que os fraudadores aproveitam a confiança inerente às plataformas de interação social, como aplicativos de relacionamento, para enganar os usuários, criando perfis falsos e construindo um relacionamento aparentemente genuíno, manipulando emocionalmente as vítimas.

    “Uma vez conquistada a confiança, os criminosos solicitam informações confidenciais ou dinheiro, alegando emergências ou situações pessoais difíceis. Esse método de exploração não apenas compromete dados privilegiados, mas também pode resultar em perdas financeiras significativas para aqueles que acreditam estar seguros nas comunidades online”, alerta Massola.

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  • Brasileira cai em desfiladeiro de 300 metros, próximo a vulcão

    Brasileira cai em desfiladeiro de 300 metros, próximo a vulcão

    Brasileira cai em desfiladeiro de 300 metros, próximo a vulcão

    Uma brasileira de 26 anos, identificada como Juliana Marins, natural de Niterói (RJ), sofreu um grave acidente durante uma trilha guiada no Monte Rinjani, na ilha de Lombok, Indonésia. O Monte Rinjani é o segundo vulcão mais alto do país, com 3.726 metros de altitude, e está localizado na região conhecida como Anel de Fogo do Pacífico, famosa por sua intensa atividade sísmica e vulcânica.

    Juliana estava em viagem pelo Sudeste Asiático desde fevereiro deste ano, passando por países como Vietnã, Filipinas e Tailândia, antes de chegar à Indonésia. Ela contratou uma empresa local para realizar a trilha até o cume do Monte Rinjani, um destino popular entre turistas que buscam aventura e paisagens naturais impressionantes.

    O acidente ocorreu durante a madrugada de sábado, no horário local, o que corresponde ao início da noite de sexta-feira no Brasil. Segundo relatos de familiares e informações da embaixada brasileira em Jacarta, Juliana caiu de um trecho íngreme da trilha e deslizou cerca de 300 metros montanha abaixo, parando em uma área de difícil acesso, próxima a um precipício. Apesar de o acidente ter ocorrido nas encostas do Monte Rinjani, não há indícios de que ela tenha caído diretamente na cratera do vulcão, mas sim em uma área perigosa da trilha que contorna o vulcão.

    Desde então, Juliana permanece isolada no local da queda, aguardando resgate. De acordo com a irmã da vítima, Mariana Marins, Juliana está consciente, mas debilitada, com escoriações visíveis e sem forças para se mover. A situação se agravou com a chegada de chuva e neblina densa, o que dificultou ainda mais a operação de resgate. Imagens feitas por drones operados por turistas mostram Juliana imóvel, mas com sinais de vida, como movimentos leves dos braços e da cabeça.

    A comunicação com a família foi estabelecida por meio de turistas espanhóis que também faziam a trilha. Eles encontraram o perfil de Juliana em uma rede social e conseguiram entrar em contato com uma amiga em comum, que avisou a família. A partir daí, fotos e vídeos foram compartilhados para confirmar a identidade da jovem e informar sua localização exata.

    Juliana aguada consciente o resgate.

    A embaixada brasileira informou que uma equipe de resgate especializada foi acionada e está a caminho do local. No entanto, devido à localização remota e às condições climáticas adversas, o deslocamento até o ponto onde Juliana se encontra pode levar várias horas. Até o momento, os socorristas ainda não conseguiram alcançá-la. A última atualização indicava que o resgate seria feito mesmo durante a noite, apesar da visibilidade reduzida.

    A família de Juliana acompanha a situação com apreensão. Mariana relatou que a irmã está escorregando lentamente pela encosta, o que aumenta o risco de uma nova queda. Ela expressou preocupação com a demora no resgate e teme que Juliana não resista caso a operação não seja concluída rapidamente.

    O caso gerou comoção nas redes sociais e levantou questionamentos sobre a segurança das trilhas em regiões de difícil acesso, especialmente para turistas estrangeiros. A embaixada brasileira segue em contato com as autoridades locais e com a empresa responsável pela trilha, buscando garantir que o resgate seja realizado com a maior urgência possível.

    Enquanto isso, amigos e familiares de Juliana mantêm a esperança de que ela seja resgatada com vida e receba os cuidados médicos necessários. A história da jovem publicitária, que embarcou sozinha em uma jornada pelo Sudeste Asiático em busca de experiências transformadoras, agora mobiliza esforços internacionais para garantir sua sobrevivência.

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  • Bateria social baixa? Entenda a expressão

    Bateria social baixa? Entenda a expressão

    Bateria social baixa? Entenda a expressão

    A expressão não é nova no mundo, mas no Brasil, no último ano, uma expressão tem ganhado espaço entre os jovens nas redes sociais: “bateria social”. Utilizada para descrever o nível de disposição emocional para interações sociais, a metáfora remete à ideia de que, assim como um celular, as pessoas também precisam recarregar suas energias após períodos de intensa convivência. Frases como “minha bateria social está baixa” ou “preciso recarregar minha bateria social” tornaram-se comuns, especialmente entre adolescentes e jovens adultos.

    A popularização da expressão foi impulsionada não apenas por seu uso cotidiano, mas também por figuras públicas. A cantora e compositora brasileira Lou Garcia, por exemplo, lançou uma música intitulada “Bateria Social”, cujos versos abordam diretamente a sensação de esgotamento emocional em ambientes sociais. A canção traz frases como “minha bateria social já tá zerada”, refletindo o desejo de se afastar de interações mesmo quando isso pode ser mal interpretado. Essa representação artística ajudou a ampliar o alcance do conceito, tornando-o ainda mais familiar ao público jovem.

    A jornalista Caroline Tidra, do Diário Gaúcho, também escreveu sobre o tema em uma coluna que discutiu os diferentes ritmos das pessoas em relação à vida social e a importância de respeitar os próprios limites. Em sua análise, ela destacou como reconhecer uma “bateria social baixa” pode ser um gesto de autocuidado e saúde emocional.

    Embora a expressão ainda não tenha sido amplamente abordada em artigos acadêmicos específicos, ela se insere em um contexto mais amplo de estudos sobre saúde mental, exaustão emocional e os efeitos da hiperconectividade. Um estudo publicado na revista Ciência & Saúde Coletiva, da SciELO, analisou estratégias de promoção da saúde mental entre adolescentes na América Latina. A pesquisa destacou a importância de ações escolares e comunitárias para lidar com o aumento do sofrimento psíquico nessa faixa etária, ressaltando a relevância do apoio emocional no ambiente escolar.

    Outro trabalho relevante é o artigo “A saúde mental no ambiente escolar: conexões entre a adolescência, a escola e a família”, publicado pela Revista JOPIC. O estudo, baseado em atividades de extensão universitária, apontou que o suporte em saúde mental nas escolas oferece um espaço para que os jovens reflitam sobre sua subjetividade, favorecendo melhorias na qualidade de vida e no desempenho acadêmico.

    No contexto universitário, um estudo apresentado no Congresso Nacional de Educação (CONEDU) em 2024 revelou que fatores como pressão por desempenho, adaptação a novas rotinas e construção de laços sociais impactam significativamente a saúde psicológica dos estudantes. A pesquisa defendeu a importância de estratégias institucionais para mitigar os efeitos do estresse e da sobrecarga emocional que marcam essa fase da vida.

    A popularização de expressões como “bateria social” demonstra um movimento de ressignificação da linguagem emocional. Em um mundo cada vez mais conectado e estimulado por interações digitais constantes, os jovens têm criado formas criativas de expressar seus sentimentos e estabelecer limites. Essas novas linguagens — que se manifestam em memes, músicas, gírias e postagens — reforçam a necessidade de adaptação dos discursos sociais e acadêmicos à realidade emocional contemporânea.

    Especialistas ressaltam que reconhecer a própria “bateria social baixa” é uma atitude de cuidado, não de fraqueza. Praticar a solitude, valorizar momentos de silêncio e respeitar os próprios ritmos sociais são passos fundamentais para a preservação da saúde mental em meio a um cotidiano cada vez mais acelerado. Enquanto a ciência observa e estuda o fenômeno, a arte e a linguagem popular seguem apontando caminhos de compreensão e acolhimento.

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  • Chuvas no Rio Grande do Sul em 2025: destruição se repete com intensidade crescente

    Chuvas no Rio Grande do Sul em 2025: destruição se repete com intensidade crescente

    Chuvas no Rio Grande do Sul em 2025: destruição se repete com intensidade crescente

    O Rio Grande do Sul enfrenta, mais uma vez, uma severa crise climática provocada por chuvas intensas que assolam o estado desde o início da semana. Até esta sexta-feira (20), a Defesa Civil confirmou três mortes, uma pessoa desaparecida, mais de 6 mil pessoas fora de casa e 98 municípios afetados. A situação atual remete a episódios semelhantes vividos em 2024, mas com agravantes que tornam o cenário ainda mais preocupante.

    Entre as vítimas fatais está Mauro Perfeito da Silva, de 72 anos, que morreu após uma árvore cair sobre seu carro em Sapucaia do Sul. Outras duas mortes ocorreram em Nova Petrópolis e Candelária, ambas regiões já castigadas por enchentes no ano anterior. Em Santa Tereza, um quarto óbito está sendo investigado, embora inicialmente classificado como acidente de trânsito.

    Além das perdas humanas, os impactos sociais são expressivos. Segundo o último boletim da Defesa Civil, 4.011 pessoas estão desalojadas — ou seja, precisaram deixar suas casas e buscar abrigo com familiares ou em hospedagens temporárias — e 2.005 estão desabrigadas, dependendo de abrigos públicos. Mais de 552 pessoas e 125 animais foram resgatados em operações de emergência.

    As regiões mais afetadas incluem a Fronteira Oeste, o Vale do Taquari, o Vale do Caí e a Serra Gaúcha. Municípios como Santa Maria, Alegrete, Candelária, Lajeado e Estrela enfrentam alagamentos severos, deslizamentos de terra, destruição de pontes e bloqueios em rodovias. Em Jaguari, a prefeitura decretou estado de calamidade pública, enquanto outras oito cidades já estão em situação de emergência.

    A comparação com 2024 é inevitável. Naquele ano, o estado também foi atingido por chuvas volumosas, com acumulados superiores a 300 mm em diversas regiões. Os mesmos rios que transbordaram em 2024 — como o Taquari, Jacuí, Ibicuí e Caí — voltaram a ultrapassar as cotas de inundação em 2025. A cidade de Canoas, por exemplo, revive o temor das enchentes, com milhares de moradores afetados e bairros inteiros isolados.

    Imagem mostra efeito de chuvas em Canoas – RS

    A diferença mais marcante entre os dois anos, segundo relatos de moradores e autoridades, está na intensidade e na frequência dos eventos extremos. Em Mata, na região central do estado, moradores afirmam que os estragos deste ano superam os do ano passado, com mais residências atingidas e estruturas públicas danificadas. A ponte entre Caxias do Sul e Nova Petrópolis, já fragilizada pelas enchentes de 2024, foi novamente comprometida pela força das águas.

    O governador Eduardo Leite declarou que o estado permanece em alerta máximo e que equipes da Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e Brigada Militar estão mobilizadas para atender às ocorrências. Ele também destacou que, embora o volume de chuvas em 2025 seja menor que o registrado em maio de 2024, os danos são potencializados pela saturação do solo e pela fragilidade das infraestruturas já afetadas anteriormente.

    Com a previsão de mais chuvas nos próximos dias, especialmente nas regiões da Serra, Missões e Campanha, o estado se prepara para novos desafios. A Defesa Civil mantém alertas ativos e reforça a importância de que a população siga as orientações de segurança, evitando áreas de risco e respeitando os bloqueios viários.

    A repetição desse cenário em dois anos consecutivos acende um alerta sobre a urgência de políticas públicas voltadas à adaptação climática, revisão do planejamento urbano e investimentos em infraestrutura resiliente. O Rio Grande do Sul, mais uma vez, mostra que os eventos extremos deixaram de ser exceção — e passaram a ser parte da nova realidade climática brasileira.

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  • Crise no Judiciário: Moraes Parte para o Contra-Ataque

    Crise no Judiciário: Moraes Parte para o Contra-Ataque

    Crise no Judiciário: Moraes Parte para o Contra-Ataque

    O recente despacho do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinando a investigação do juiz Paulo Fernando de Brito Guerra, da 1ª Vara Criminal de Brasília, reacende o debate sobre a segurança jurídica e os limites da atuação judicial em casos relacionados aos atos do dia 8 de janeiro de 2023. O juiz havia concedido liberdade a um homem acusado de depredar o relógio histórico do Palácio do Planalto durante a invasão, contrariando decisões anteriores do STF que mantinham prisões preventivas de réus ligados aos ataques.

    A decisão de Moraes, que além de mandar investigar o magistrado, determinou a sua remessa à Corregedoria Nacional de Justiça, não é um episódio isolado. Ela se insere em um contexto mais amplo de polarização institucional, no qual decisões conflitantes entre instâncias do Judiciário produzem ruídos e incertezas sobre o alcance das normas e a previsibilidade das sentenças. A insegurança jurídica surge justamente desse cenário: o cidadão e a sociedade como um todo perdem a clareza sobre o que esperar do sistema de Justiça.

    O caso do réu envolvido na depredação do relógio — uma peça simbólica da sede do Executivo federal — ganhou notoriedade por envolver não só um bem público de grande valor histórico, mas também pela relação com um dos eventos políticos mais graves da história recente brasileira. Segundo a acusação, o homem é visto em vídeos praticando o vandalismo e confessou o ato. Moraes considerou que a soltura do réu representa “afronta direta” ao STF, que já havia decidido anteriormente pela manutenção da prisão.

    O ponto de tensão se estabelece, principalmente, pela alegada falta de jurisdição do juiz de primeira instância para rever a prisão de um réu que já respondia a processo na Suprema Corte. Moraes argumenta que a competência é exclusiva do STF e, nesse sentido, vê na conduta do juiz uma possível tentativa de enfraquecer a autoridade da Corte. O ministro também destacou que a decisão de soltura não se deu com base em novos elementos jurídicos, mas sim contrariando fundamentos já estabelecidos.

    Essa controvérsia traz à tona a necessidade de se discutir com maior profundidade o papel de cada instância no sistema judicial brasileiro, especialmente em momentos de crise institucional. A independência dos juízes é um princípio fundamental do Estado de Direito, porém essa independência não deve ser confundida com ausência de responsabilidade. O controle de decisões que desrespeitem competências e prejudiquem investigações sensíveis é essencial para o funcionamento harmônico dos Poderes.

    De outro lado, especialistas apontam que uma eventual criminalização de atos judiciais pode gerar efeitos contraproducentes. O temor de sofrer represálias pode levar magistrados a adotarem posturas mais conservadoras, prejudicando o dinamismo e a autonomia do Judiciário. A avaliação de que uma decisão judicial equivocada deve ser corrigida pelas vias recursais, e não por meio de procedimentos investigativos, também encontra respaldo em parte da doutrina jurídica.

    Em meio a esse impasse, Moraes mantém sua postura firme frente aos atos golpistas e na condução dos processos relacionados ao 8 de janeiro. Desde o início das investigações, tem adotado uma linha dura, com prisões preventivas, quebras de sigilo e bloqueios de bens. A determinação em preservar a ordem constitucional e responsabilizar os envolvidos tem sido vista como crucial para a reconstrução da confiança nas instituições.

    Porém, esse esforço esbarra no desafio de equilibrar o rigor com o respeito às garantias legais. Quando decisões judiciais passam a ser revistas por possíveis desvios de interpretação — e não por desvio de conduta — a linha entre controle e interferência se torna tênue. A insegurança jurídica, nesse contexto, não vem apenas da divergência entre decisões, mas da indefinição sobre os limites aceitáveis de atuação dos magistrados em diferentes esferas.

    A sociedade espera um sistema de Justiça coerente, previsível e alinhado com os princípios constitucionais. Para isso, é necessário que as instituições atuem com responsabilidade, respeito mútuo e clareza de competências. A investigação do juiz Paulo Guerra, se conduzida com equilíbrio e transparência, poderá oferecer não apenas um desfecho para o caso em si, mas também contribuir para o fortalecimento da segurança jurídica e da confiança no Judiciário. O episódio, mais do que uma disputa entre tribunais, pode ser uma oportunidade de aprimorar o funcionamento do sistema e reafirmar os compromissos com a legalidade, a democracia e a estabilidade institucional.

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  • Turismo no Paraná em 2025: crescimento sustentado entre avanços e desafios

    Turismo no Paraná em 2025: crescimento sustentado entre avanços e desafios

    Turismo no Paraná em 2025: crescimento sustentado entre avanços e desafios

    O setor de turismo no Paraná vive um momento de expansão em 2025, impulsionado por investimentos públicos e privados, aumento da movimentação de visitantes e otimismo entre os empresários. No entanto, o crescimento também expõe gargalos estruturais e a persistente dificuldade em mensurar com precisão o impacto econômico da atividade.

    Segundo dados da Pesquisa Mensal de Serviços do IBGE, o volume de atividades turísticas no estado cresceu 4,4% entre janeiro e abril de 2025, em comparação com o mesmo período do ano anterior. A receita nominal das empresas do setor — que inclui hospedagem, gastronomia, transporte de passageiros, agências de viagens, serviços culturais e recreativos — teve um salto de 9,8% no mesmo intervalo.

    Esse desempenho acompanha uma tendência de otimismo captada pela Sondagem Empresarial 2024, realizada pela Secretaria de Turismo do Paraná (Setu-PR) em parceria com o Sebrae e a Fecomércio. A pesquisa ouviu 575 empresas do setor e revelou que 36,3% delas registraram aumento no faturamento em relação a 2023, enquanto 63,3% planejam expandir seus negócios em 2025.

    O perfil dos turistas que visitam o Paraná está dividido quase igualmente entre lazer (45,9%) e negócios (45,1%), o que demonstra a diversidade da oferta turística do estado. A taxa média de ocupação hoteleira também subiu, passando de 51%-60% em 2023 para 61%-70% em 2024.

    Entre os destinos mais procurados estão as Cataratas do Iguaçu, em Foz do Iguaçu, o litoral paranaense, a Ilha do Mel, o turismo rural em Morretes e a capital Curitiba, com sua arquitetura, parques e roteiros culturais. O turismo religioso também tem ganhado força, com destaque para o Santuário de Nossa Senhora do Rocio, em Paranaguá.

    O governo estadual tem apostado em ações de promoção e qualificação para fortalecer o setor. De acordo com a Setu, mais de 74% das empresas estão registradas no Cadastur, o que garante acesso a linhas de crédito e programas de capacitação. A formalização é vista como um passo importante para a profissionalização do setor e para a ampliação da base de dados sobre o turismo no estado.

    Estâncias e área rural são destaques no turismo do Paraná.

    Apesar dos avanços, o setor ainda enfrenta desafios significativos. Um dos principais é a falta de dados detalhados sobre arrecadação e impacto econômico. Segundo especialistas, a informalidade de parte dos prestadores de serviço e a dificuldade em classificar empresas como pertencentes ao setor turístico dificultam a mensuração precisa do PIB do turismo paranaense.

    Yure Lobo, coordenador de Inteligência e Estratégia Turística da Setu, reconhece que a ausência de um indicador único é um entrave para o planejamento estratégico. “Seria necessário separar uma grande quantidade de canais específicos da atividade turística dentro do PIB estadual, o que hoje ainda não é possível com precisão”, afirmou em entrevista ao G1.

    Outro ponto de atenção é a infraestrutura. Embora o estado conte com rodovias importantes e aeroportos em expansão, como o de Foz do Iguaçu e o Afonso Pena, em São José dos Pinhais, ainda há gargalos em acessos a destinos turísticos menores, especialmente em áreas rurais e litorâneas. A sazonalidade também afeta a estabilidade de empregos e receitas, exigindo estratégias para diversificar a oferta ao longo do ano.

    Ainda assim, o turismo se consolida como um vetor estratégico para o desenvolvimento econômico e social do Paraná. Segundo a Fecomércio, 85,7% dos empresários do setor apontam a movimentação da economia local como um dos principais benefícios da atividade, e 72,5% destacam a geração de empregos.

    Com a aproximação de grandes eventos e o fortalecimento de parcerias entre o poder público e a iniciativa privada, o Paraná se posiciona como um dos estados mais promissores do Brasil no setor turístico. O desafio agora é transformar o crescimento em um ciclo sustentável, com dados mais precisos, infraestrutura adequada e políticas públicas que garantam inclusão, inovação e resiliência.

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