BRASIL E O MUNDO
Guiana endurece com Maduro e libera território para tropas americanas
O presidente venezuelano Nocolás Maduro fez uma declaração dura a Guiana sobre a questão do território em disputa, avisando que iria resolver isso “por bem ou por mal” (veja reportagem) e dito isto, parecia que a superioridade militar venezuelana daria conta do recado diante da tímida força da Guiana.
Mas a Venezuela não contava, ou ignorou que sempre que um conflito está armado, ainda mais existindo interesses econômicos (exploração de petróleo nesta região), os aliados estão de plantão.
O que a Guiana fez foi uma solução simples, deu “sinal verde” para que bases militares americanas se instalassem na região.
“A Força de Defesa de Guiana está em alerta máximo e se colocou em contato com sua homólogos militares, incluindo o Comando Sul dos Estados Unidos”, disse Irfaan Ali, presidente da Guiana.
Claro que a Venezuela não gostou. “Venezuela denuncia ante a comunidade internacional, e especialmente ante a Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac), a atitude imprudente de Guiana, que atuando sob o mandato da transnacional americana Exxon Mobil, está abrindo a possibilidade de instalação de bases militares a uma potencia imperial”, protestou a Venezuela.
A questão não é como está agindo um ou outro. O fato é que quando há um guerra, especialmente junto as nossas fronteiras, o Brasil terá que tomar um lado e isso requer participar diretamente do conflito. Pelas relações que o governo brasileiro atual tem com Maduro, teria que apoiá-lo. Mas agora teria que ir contra um vizinho de fronteira e contra a maior potência do mundo.
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