Paraná mobiliza 30 detentos para reconstrução de escolas e Apae em Rio Bonito do Iguaçu
O Governo do Estado do Paraná ampliou o uso de mão de obra prisional na reconstrução de escolas, creches e da unidade da Apae em Rio Bonito do Iguaçu, após o tornado que devastou a cidade. Ao todo, 30 detentos estão atuando na limpeza e recuperação das estruturas educacionais, como parte do programa estadual Mãos Amigas, que promove a reinserção social de pessoas privadas de liberdade por meio de serviços comunitários.
A ação é coordenada pela Secretaria de Estado da Educação, por meio do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Educacional (Fundepar), em parceria com a Secretaria de Estado da Segurança Pública. Os presos são oriundos da Cadeia Pública de Laranjeiras do Sul, da Penitenciária Estadual de Guarapuava e da regional de Cascavel, e estão divididos em equipes supervisionadas por policiais penais.
A declaração do governador Carlos Massa Ratinho Junior, feita no dia 10 de novembro, antecipava a chegada dos últimos grupos: “Vamos chegar a 30 detentos do Mãos Amigas para ajudar na limpeza dos entulhos. Queremos ser rápidos nisso para que em breve as crianças e adolescentes voltem para a escola”, afirmou. Desde então, o contingente foi completado.
O programa Mãos Amigas é voltado a presos do regime fechado com bom comportamento e que já cumpriram parte da pena. A cada três dias trabalhados, há redução de um dia na pena. Em 2025, mais de 2 mil serviços já foram realizados em 427 unidades escolares por participantes do programa.
Detentos do Paraná auxiliam na reconstrução de escolas.
Atualmente, os trabalhos estão concentrados no Colégio Estadual Ludovica Safraider, o mais afetado pela tragédia, cujo ginásio foi totalmente destruído. O Governo do Estado destinou R$ 50 mil ao Colégio Estadual Ireno Alves dos Santos e R$ 25 mil ao Ludovica Safraider, por meio do Fundo Rotativo, para ações imediatas de recuperação.
Engenheiros do Fundepar e técnicos do Núcleo Regional de Educação realizam o levantamento técnico dos danos. A contratação emergencial das obras depende da conclusão da limpeza para avaliação completa das estruturas afetadas.
O secretário da Segurança Pública, Hudson Leôncio Teixeira, destacou o impacto social da medida: “Essa ação contribui para um clima de solidariedade e ajuda mútua tanto para os estudantes quanto para os apenados”.
Contato
- Atendimento
- (41) 999-555-006
-
Av. do Batel, 1750 – S215
Curitiba – PR
























