O “pum” do gado é o vilão da vez
Para quem não sabe o gado bovino emite grande quantidade de gás metano durante a sua vida. Entre os gases que compõem o pum está o metano (CH4), que é uma substância combustível. A presença do metano e a sua quantidade na flatulência dependem da alimentação. Além dos gases emitidos na flatulência o gado também emite metano ao arrotar (durante a ruminação).
A maior parte das emissões de metano geradas pelo homem provém de três setores – energia (35%), agricultura (40%) e resíduos (20%); portanto, focar a ação nesses setores pode ajudar a evitar os impactos do aquecimento de imediato. A agropecuária é o setor que mais contribui para as emissões globais de metano: cerca de 40%, originadas principalmente pela fermentação entérica (arroto das vacas), cultivo de arroz e manejo de esterco.
Um dos caminhos que o Brasil dispõe para diminuir a emissão de metano pelo gado é a seleção genômica.
O tema será debatido na 17ª ExpoFrísia, evento que começa hoje (25) em Carambeí, nos Campos Gerais. A feira, considerada um dos principais eventos da pecuária leiteira, vai até sábado (27) e tem entrada gratuita.

Emissão de gás metano preocupa agropecuária.
As avaliações genéticas têm ganhado cada vez mais espaço entre os produtores.
Em 2023, por exemplo, o Programa Genoma + Leite Saudável distribuiu gratuitamente testes genômicos para os cooperados da Frísia com o objetivo de apresentar como a seleção genética pode potencializar um negócio e tornar ele mais sustentável.
Além de ferramentas genéticas, a ExpoFrísia debaterá outros assuntos que impactam na rotina dos produtores. O evento é realizado junto ao 7º Digital Agro. Para participar, é necessário estar inscrito.
A expectativa é que cerca de 10 mil pessoas visitem o Pavilhão Frísia durante os três dias de feira.
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