Curitiba estuda mudança na sinalização para idosos
Depois de ter sua discussão adiada na semana passada, devido a um pedido de vista regimental, a proposta de lei que pretende atualizar o símbolo de pessoa idosa no atendimento prioritário deverá ser votado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) nesta semana. A reunião do colegiado da Câmara Municipal de Curitiba (CMC) está marcada para hoje (19), às 14 horas. Além deste, o colegiado de Direitos Humanos, Defesa da Cidadania, Segurança Pública e Minorias também tem agenda confirmada.

Novo design de sinalização para idosos poderá ser aprovado em Curitiba.
Esta não é a primeira vez que a CCJ vai debater o assunto. No ano passado, proposta semelhante sobre etarismo foi arquivada pela comissão e o plenário manteve esta decisão. Agora, o autor Marcos Vieira (PDT) apresentou uma redação mais enxuta, que também tem o objetivo de alterar o símbolo da pessoa idosa nas placas de atendimento prioritário, sob o argumento de que a população com mais de 60 anos continua ativa física e mentalmente.
A iniciativa diz que “as placas, adesivos, pinturas e imagens representativas com pictogramas antigos, que indicam atendimento prioritário aos idosos, serão substituídos por nova imagem representativa”, com o símbolo “60+” (veja acima o modelo). Se aprovada pelos vereadores e sancionada pelo prefeito, a lei entrará em vigor 30 dias após a publicação no Diário Oficial do Município (DOM). O prazo para os estabelecimentos com atendimento ao público se adequarem à nova regra seria de um ano.
Antes tarde do que…
Curitiba sempre foi inovadora em diversas áreas. Mas desta vez a inovação vem muito depois de outras cidades. O novo símbolo que está sendo discutido, já é usado pela Prefeitura de Belo Horizonte. E sua discussão já estava no plenário do Senado Federal em 2018.
A mudança no entanto não foi proposta originalmente pelo setor político. Um movimento pela valorização da pessoa idosa, desde 2016 já propunha que a imagem do idoso não poderia mais ser representada por uma imagem de pessoa com bengala. Outro fator desencadeante foi um documento de 2016, da Organização Mundial de Saúde (OMS), alertando que o “comportamento preconceituoso contra idosos pode afetar negativamente a saúde física e mental dessa parcela da população”. Afinal hoje, 60 anos é ainda uma idade de pleno vigor para a maioria dos que estão nesta faixa etária.
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