Autor: Gazeta 24 horas

  • Rolândia e Cambé: Estado anuncia R$ 12,5 milhões para fortalecer saúde na região Norte

    Rolândia e Cambé: Estado anuncia R$ 12,5 milhões para fortalecer saúde na região Norte

    Rolândia e Cambé: Estado anuncia R$ 12,5 milhões para fortalecer saúde na região Norte

    O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Saúde (Sesa), confirmou  um conjunto de novos investimentos voltados a ampliar e modernizar a estrutura de atendimento nos municípios de Rolândia e Cambé, na região Norte do Paraná. As medidas contemplam tanto a ampliação da rede de urgência e emergência quanto melhorias hospitalares.

    O novo Centro de Especialidades Médicas de Rolândia será construído ao lado da base do Samu e contará com 2.669 m² divididos em três pavimentos. A obra terá investimento total de R$ 11 milhões, sendo R$ 7,5 milhões do Governo do Estado e R$ 4 milhões da Prefeitura, com previsão de conclusão em até 720 dias. O objetivo é ampliar a oferta de consultas e procedimentos especializados para a população local e municípios vizinhos, fortalecendo a regionalização do atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS).

    “Estamos investindo para garantir um atendimento mais próximo, ágil e resolutivo. Esse centro vai permitir que os moradores da região recebam atenção especializada sem a necessidade de grandes deslocamentos”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

    O prefeito de Rolândia, Ailton Maistro, também ressaltou a importância da nova unidade. “É uma conquista que vai transformar o atendimento especializado em Rolândia e beneficiar toda a região Norte”, disse.

    Também foi inaugurada em Rolândia a nova sede do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), obra realizada pelo município para aprimorar o atendimento de urgência e emergência. 

    A base atende Rolândia e outras 13 cidades da região, oferecendo suporte essencial em casos graves e transporte emergencial. Para garantir o funcionamento pleno deste serviço, a Sesa destina R$ 1,2 milhão anualmente ao município.

    “O Samu é um serviço essencial que salva vidas todos os dias. Com uma base mais estruturada e moderna, vamos garantir mais agilidade no atendimento e mais segurança para os pacientes em toda a região”, afirmou Beto Preto.

    MODERNIZAÇÃO – Em Cambé, a Santa Casa de Misericórdia vai iniciar uma nova etapa de estruturação, a partir do investimento de R$ 1,8 milhão para a reforma completa da enfermaria, ampliando de 37 para 44 o número de leitos de internação, além de melhorias de acessibilidade e conforto. Outros R$ 3,2 milhões serão destinados à compra de novos equipamentos hospitalares, como ventiladores mecânicos, aparelhos de anestesia, mesa cirúrgica elétrica, bisturis e foco cirúrgico de teto.

    “Esses recursos representam um avanço significativo para o hospital e para toda a população que utiliza nossos serviços”, destacou a superintendente da Santa Casa de Cambé, Tatiana Muller.

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  • Classificados no PSS em Curitiba devem entregar documentos hoje

    Classificados no PSS em Curitiba devem entregar documentos hoje

    Classificados no PSS em Curitiba devem entregar documentos hoje

    Os participantes do processo seletivo simplificado (PSS) para a função de agente de apoio educacional têm prazo a partir das 8h até as 18h desta segunda-feira (14/7) para a entrega de documentos, etapa que deve ser cumprida exclusivamente pela internet.

    Foram convocados 700 classificados, número superior ao de profissionais que serão contratados, devido à possibilidade de não cumprimento desta fase por parte dos candidatos.

    A entrega de documentos deve ser feita pela plataforma do Processo Eletrônico de Curitiba (Procec), utilizando os dados cadastrados no e-Cidadão.

    O candidato deverá escolher a opção Gestão-Pessoal e selecionar “Processo Seletivo Simplificado – Entrega da Documentação”, depois “Agente de Apoio Educacional – Edital Normativo nº 2/2024” e escolher a opção “Abrir protocolo”.

    Os documentos anexados pela internet serão analisados pela equipe da Secretaria Municipal de Gestão de Pessoal (SMGP). Só após a análise será anunciado o resultado e terá início a contratação temporária dos profissionais.

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  • Jacarezinho apresenta prioridades aos deputados durante edição da Assembleia Itinerante

    Jacarezinho apresenta prioridades aos deputados durante edição da Assembleia Itinerante

    Jacarezinho apresenta prioridades aos deputados durante edição da Assembleia Itinerante

    Durante a 24ª edição da Assembleia Itinerante, realizada em Jacarezinho, no Norte Pioneiro do Paraná, autoridades e representantes de entidades da sociedade civil apresentaram uma série de demandas aos deputados estaduais. O evento, promovido pela Assembleia Legislativa do Paraná, reuniu sugestões de investimentos em áreas como infraestrutura, saúde, educação, desenvolvimento social e direitos dos animais.

    “As sugestões recebidas durante a Assembleia Itinerante serão avaliadas pelos deputados e poderão compor projetos, indicações ou emendas ao orçamento do Estado. Todas são catalogadas, respondidas e grande parte delas vira investimento e desenvolvimento em todos os cantos do Paraná”, afirmou o presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, deputado Alexandre Curi (PSD).

    A Prefeitura de Jacarezinho apresentou 27 solicitações de recursos, totalizando centenas de milhões de reais em investimentos. Entre os principais pedidos estão a pavimentação da estrada rural (R$ 20 milhões) e da PR-515, entre Jacarezinho e Barra do Jacaré (R$ 30 milhões), além da construção do Lago da Esportiva (R$ 11 milhões). Também foram solicitadas obras de revitalização, construção de espaços públicos e reformas em prédios como escolas, unidades de saúde, mercado municipal, biblioteca e estação ferroviária, além da criação de equipamentos para idosos e mulheres, como a Casa da Mulher Paranaense e o Centro de Convivência da Pessoa Idosa.

    A AJADAVI (Associação Jacarezinhense de Reabilitação ao Deficiente Auditivo e Atendimento ao Deficiente Visual) solicitou R$ 500 mil para a construção e ampliação de sua sede, com o objetivo de aprimorar o atendimento às pessoas com deficiência sensorial no município.

    A ONG Bicharedo, que atua na proteção e bem-estar de animais, propôs a construção de um centro cirúrgico no Canil Municipal, além da destinação de recursos para campanhas de vacinação em massa contra doenças como cinomose e parvovirose e para programas de castração em larga escala, visando o controle populacional de cães e gatos.

    A ATUNORPI (Associação Turística do Norte Pioneiro do Paraná) encaminhou quatro demandas prioritárias: a implantação do projeto “Ponto Paraná”, a construção de um aeroporto regional na região, a instalação de iluminação pública entre a Rua Professora Áurea e o Santuário Mãe Rainha e a destinação de um veículo automotor para apoio logístico às atividades da associação.

    Durante a Assembleia Itinerante os deputados receberam representantes de Jacarezinho.

     

    A APAE de Jacarezinho também levou aos deputados uma série de solicitações voltadas à melhoria da estrutura de atendimento aos alunos. Entre os pedidos estão a construção de um ginásio coberto com quadra oficial, a criação de uma piscina terapêutica coberta com infraestrutura de apoio e a aquisição de três veículos adaptados — dois micro-ônibus e um ônibus — com elevadores para cadeirantes.

    A ACIJA (Associação Comercial e Industrial de Jacarezinho) destacou a importância de iniciativas voltadas à qualificação profissional e desenvolvimento de negócios. A entidade solicitou apoio para oferta de cursos de gestão empresarial, liderança, atendimento ao cliente e vendas, além de programas de estágio e parcerias com instituições de ensino e pesquisa.

    O Sindicato Rural de Jacarezinho apontou como principal demanda a necessidade de desburocratizar e acelerar os processos de licenciamento ambiental. A entidade alertou para a morosidade nas análises técnicas, que, segundo o sindicato, freia o desenvolvimento do setor agropecuário no estado.

    A subseção da OAB em Jacarezinho apresentou quatro propostas. A primeira é garantir acesso à internet em prédios públicos estaduais utilizados por advogados, como fóruns, delegacias e unidades do Depen. A segunda pede apoio financeiro para campanhas sociais voltadas a crianças e mulheres vítimas de violência doméstica. A entidade também pleiteou o retorno da Receita Federal ao município e propôs uma alteração na Lei nº 22.509/2025 para ampliar a inclusão de praças inativos da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros no serviço ativo, além da concessão de férias anuais a esses militares, como reconhecimento pela continuidade do serviço prestado.

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  • Nem os EUA concordam com Trump e Brasil deve publicar decreto de reciprocidade os próximos dias

    Nem os EUA concordam com Trump e Brasil deve publicar decreto de reciprocidade os próximos dias

    Nem os EUA concorda com Trump e Brasil deve publicar decreto de reciprocidade os próximos dias

    A imprensa americana está demolindo todos os argumentos de Donald Trump que ancora a tarifa de 50% para produtos brasileiros em uma lei que lhe permite isso em caso de segurança nacional. No entanto todos refutam isso, já que os EUA mantem uma balança comercial favorável com o Brasil.

    Judiciário nos EUA

    No fim de maio, o Tribunal de Comércio Internacional dos EUA considerou que Trump excedeu sua autoridade ao impor as chamadas tarifas recíprocas a centenas de países, em 2 de abril. A Corte, composta por três juízes, entendeu que os decretos com base na lei de emergência “excedem os poderes concedidos ao presidente para regular importações por meio do uso de tarifas aduaneiras.”

    Consumidores americanos

    Por outro lado o povo americano também está muito insatisfeito com os reflexos nos preços de alimentos e outros bens, desde que a política tarifária começou a ser aplicada. Café, suco de laranja e carne de porco, amplamente consumido nos EUA dependem em muito do Brasil. Por outro lado o Brasil não depende tanto dos EUA, pois há outros compradores para estes produtos. E não falta interesse no mercado internacional.

    E o Brasil, como se defenderá

    O vice-presidente Geraldo Alckmin anunciou que o “decreto da reciprocidade”  com medidas contra o tarifaço de Trump deve sair até amanhã (15). o decreto permite que o governo brasileiro possa determinar tarifas iguais a de outros países em resposta a ataques como este. E outras medidas também podem ser tomadas. Agora é aguardar para ver o que o governo vai publicar.

    Mas o caminho deve ser o pior possível para Trump, o governo brasileiro tentará ganhar tempo negociando com ele e até aceitando alguns acordos, enquanto abre novos mercados e diminui ainda mais o comércio com os EUA.

    Donald Trump não tem apoio total dos EUA em tarifas contra o Brasil.

    Negociações e diplomacia

    Existe grande espaço para negociações sim, todas elas determinadas por Donald Trump que se coloca como o dono da bola, do campo e do estádio. É padrão de Trump impor tarifas a serem implementadas depois de um prazo, para que durante este prazo ele consiga chantagear o país e conseguir benefícios.  Funciona mais ou menos assim: se ele quer colocar tarifas de 15% ele anuncia tarifas de 40% ou 50%, depois negocia uma série de vantagens para baixar a tarifa para um patamar menor, na verdade no valor que ele sempre quis. Mas este padrão já é conhecido pelo mundo.

    Já o caminho natural da diplomacia não existe mais. Trump prefere discutir nas redes sociais. Ignora protocolos e deixa diplomatas como meros peões em um tabuleiro de xadrez. 

    Política 

    Se for para haver algum tipo de resultado positivo ou negociado, isso realmente terá que acontecer no âmbito comercial“, afirma Zúñiga,  ex-conselheiro do governo Barack Obama e hoje sócio-fundador da consultoria Dinámica Americas.

    Já no Brasil há dois caminhos, o que assegura a soberania nacional, que parece ser o firme propósito do governo e tem o apoio da maioria da população e o caminho defendido pelo clã Bolsonaro e seus seguidores, que é o de atender a Trump. Segundo publicações de Bolsonaro, a anistia, que o livra de uma condenação no STF por suposta tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, seria a forma mais vantajosa para o Brasil, trazendo paz para a economia.

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  • Assembleia reforça presença no interior com edição especial em Jacarezinho

    Assembleia reforça presença no interior com edição especial em Jacarezinho

    Assembleia reforça presença no interior com edição especial em Jacarezinho

    A Assembleia Legislativa do Paraná realizou nesta quinta-feira (10), em Jacarezinho, no Norte do Paraná, a 24ª edição da Assembleia Itinerante, projeto de interiorização do Poder Legislativo Estadual. Com grande público, o evento contou com a participação de autoridades estaduais, regionais, municipais e da população em geral. A atividade aconteceu na 30ª Fetexas, tradicional feira da região.

    Lançado em 2023, o programa Assembleia Itinerante tem como objetivo descentralizar as ações da Assembleia Legislativa do Paraná, aproximando o Legislativo da população do interior. A proposta leva os parlamentares e os serviços da Casa para diferentes regiões do estado, fortalecendo o diálogo direto com a sociedade. Com isso, a iniciativa amplia a transparência das atividades legislativas, facilita o acesso dos cidadãos às decisões políticas e contribui para a construção de políticas públicas mais conectadas com as realidades locais. Até agora, foram recebidas 5,7 mil sugestões, demandas ou reivindicações de todos os cantos do Paraná.

    O presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, deputado Alexandre Curi (PSD), destacou a importância da interiorização e o protagonismo da Assembleia. “Estamos aqui para prestar contas, ouvir demandas, trazer soluções e mostrar o que estamos fazendo. Permitir que pessoas que não conseguem ir até Curitiba possam conversar com seus representantes. Os deputados estão sendo protagonistas do desenvolvimento do Paraná há muitos anos. Somos o único Poder Legislativo do Brasil que devolve quase metade do seu orçamento, que volta em investimentos para todas as regiões do Paraná”, discursou.

    Homenageados

    O presidente da Assembleia, Alexandre Curi, escolheu as seguintes personalidades para homenagear: a juíza Joana Tonetti Biazus; Volney Geraldo Coimbra e Marcos Antônio Pinto.

    O deputado Bazana (PSD) homenageou a APAE de Jacarezinho, a professora Luciane Maria Pedroso, o major Carlos Ricelle Leal e o tenente-coronel Márcio Jaquetti, ambos da Polícia Militar.

    O deputado Cobra Repórter (PSD) reconheceu a atuação da Associação das Mulheres do Agronegócio de Barra do Jacaré (AMUAGRO); do professor universitário e fiscal agropecuário Fernando Emmanuel Gonçalves Vieira; do radialista José Augusto da Silva; da dirigente empresarial Mara Silvia de Mello Moraes e da professora Yeda Maria Teixeira Fritegoto.

    O deputado Gilson de Souza (PL) prestou homenagens ao Ambulatório Casa do Autista e ao pastor Joel Soldi Moreira.

    O deputado Jairo Tamura (PL) homenageou a Associação dos Engenheiros Agrônomos de Cornélio Procópio (AEACP); a Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos do Norte Pioneiro; a Igreja Evangélica Assembleia de Deus Ministério de Madureira e o pastor Jorge Teodoro Rodrigues.

     

    A 24ª edição da Assembleia Itinerante reuniu autoridades, população e homenageou personalidades da região na Fetexas.

     

    A deputada Maria Victoria (PP) destacou a importância de iniciativas empresariais e comunitárias, homenageando a Associação Agropecuária de Jacarezinho (AGROJAC); o Grupo Molinis; a empresa Jacaré Ambiental; o secretário municipal Rafael Ragulo; a Rede de Postos Jacaré e a empresa Soeto Alimentos.

    O deputado Mauro Moraes (União) reconheceu a dedicação dos policiais militares como o 3º sargento Flávio Henrique Gomes de Araújo; o cabo Carlos Roberto Volpato Junior; a cabo Luciene Silva de Souza; o major Carlos Ricelle Leal e o tenente-coronel Márcio Jaquetti.
    O deputado Moacyr Fadel (PSD) homenageou o secretário municipal Fúlvio Boberg e a vereadora Patricia Martoni.

    O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSD) prestou homenagens ao dirigente cultural Airton Setti; ao delegado de polícia Amir Salmen; à empresária Ana Carla Bartolini Molini Ferrari; ao médico Emmanuel Gonçalves Vieira (in memoriam); ao líder comunitário Felipe Salvador Palhares e ao tenente-coronel Márcio Jaquetti.

    Já a primeira vice-presidente, deputada Flávia Francischini (União), homenageou o pastor Ricardo José Luiz; o procurador do Ministério Público do Paraná Gilberto Giacoia e a ex-vereadora Raquel Salles.

    Por fim, o deputado Tercilio Turini (MDB) homenageou o empresário Alessandro Aparecido Corrêa; a diretora de CMEI Flancielly Estevam de Oliveira Scalla; a servidora da Polícia Científica Juliana Gonçalves Pereira Barbosa Alinghéri; o médico Luiz Fernando Lima Fagioli e a professora universitária aposentada Sonia Regina Leite Merege.

    Escola do Legislativo
    Além da sessão especial, a Escola do Legislativo promoveu nesta quinta-feira três palestras aos visitantes da Fetexas.
    A primeira teve como tema: “Do Planejamento à Economia — Como Implementar Energia Solar no Setor Público”. A segunda, “Comunicando para Conectar — Novas Técnicas de Comunicação em Tempos Digitais”.
    E a última palestra do dia teve como tema: “O Papel da Gestão e da Liderança no Fortalecimento Regional” e foi proferida pela professora Maria das Graças Ferreira de Campos Zurlo.

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  • Trump enviou um presente a Lula

    Trump enviou um presente a Lula

    Trump enviou um presente a Lula

    Desde que assumiu seu novo mandato o presidente dos EUA, Donald Trump vem adotando uma postura de chantagem com diversos países do mundo, que são parceiros comerciais dos EUA. A maneira com que faz isso varia entre manter ou retirar o apoio bélico em conflitos, ou impor altas taxas as importações de produtos destes países, sobre o pretexto de fortalecer a economia americana, trazer de volta aos EUA empresas estadunidenses que hoje produzem fora do país e finalmente, desequilibrar a balança comercial dando vantagens aos EUA.

    A estratégia tem surtido resultados sim, conseguindo uma maior arrecadação no comércio exterior, chamada de superávit.

    Desde que Donald Trump reassumiu a presidência dos EUA em janeiro de 2025,  sua estratégia de taxas e negociações sob chantagem gerou receitas alfandegárias superiores a US$ 100 bilhões entre janeiro e junho de 2025, o que representa uma das maiores arrecadações já registradas nesse período.

    Nem tudo tem sido vitória aos EUA. Na verdade um novo desenho mundial começa a ser formado com países fazendo novos acordos comerciais e também com a queda do dólar em diversos mercados.

    Donald Trump enfrenta forte oposição nos EUA, pois suas medidas com taxações tem prejudicado a indústria nacional. A perda do apoio de Elon Musk é um exemplo desta resistência, por parte de quem não vê a política de Trump como segura para as grandes corporações.

    Nem todas as ações de Trump foram vitoriosas, especialmente contra a China, que de forma geral ganhou durante as negociações e abriu novos mercados e parceiros comerciais, após a grande taxação de Trump.

    Em carta enviada ao presidente Lula, de forma aberta, pelas redes sociais, abandonando todos os canais diplomáticos tradicionais, Donald Trump rompeu os padrões anteriores que anunciavam taxas a partir de uma visão de mercado e taxou o Brasil a partir de uma visão política. Seu argumento sobre equilíbrio e justiça na balança comercial entre EUA e Brasil, colocando o Brasil como um país que lucrava sobre os EUA não se sustentou sobre os dados divulgados, deixando Trump como um mentiroso ou desinformado.

    Em relação ao superávit comercial, os dados mais recentes mostram que os EUA mantêm superávit com o Brasil, contrariando a alegação de Trump de que a balança comercial seria desfavorável. Por exemplo:

    • 2020: +US$ 6,9 bilhões
    • 2021: +US$ 8,2 bilhões
    • 2022: +US$ 13,9 bilhões
    • 2023: +US$ 1 bilhão
    • 2024: +US$ 300 milhões

    Ao enviar uma carta com chantagem política tentando interferir no processo contra Jair Bolsonaro e outros, que está sob julgamento no STF, Trump enviou ao presidente Lula um grande presente político.

    O presente de Trump

    Lula tem enfrentado, desde o início de seu governo, problemas de comunicação com a população brasileira e tem obtido taxas de rejeição altas para um projeto de governo. A polarização política no Brasil, entre PT e aliados, contra a família Bolsonaro e aliados, tem sido um dos principais problemas enfrentados.

    Com a carta de Trump citando explicitamente a defesa dos EUA à Bolsonaro como motivação para taxar e prejudicar os brasileiros, houve a compreensão de que a ação da família Bolsonaro junto ao governo americano, trás ao país uma perda e uma agressão a soberania nacional, que não pode ser aceita passivamente pelos brasileiros.

    Nas redes sociais nota-se uma grande mudança em comentários a qualquer postagem sobre política internacional envolvendo o tema, com maior expressão daqueles que desaprovam as ações da família Bolsonaro junto aos EUA.

    O ex-ministro Maílson que esteve à frente do Ministério da Fazenda de 1988 a 1990, durante o governo de José Sarney, declarou que Lula precisa ter “calma” e “serenidade” para lidar com o imbróglio envolvendo o presidente dos EUA. Nobrega ainda afirma que a carta de Trump “prejudica os interesses da direita”, pois, na sua visão, não há como culpar Lula pela elevação tarifária. O ex-ministro responsabiliza Bolsonaro. Pois um dos filhos do ex-presidente, o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) está nos EUA.

     
    Há várias indicações de que foi uma coisa arquitetada pelo clã de Bolsonaro, que mandou o filho [aos EUA] para isso”, afirma Mailson da Nobrega, que não está sozinho posição. A mesma postura tem ocorrido com manifestações de países como a China, que recentemente declarou o tarifaço do presidente americano é um instrumento de coerção que ele utiliza para intimidar outros países.

    Donald Trump tenta chantagear o STF com tarifas sobreo Brasil.

    O Ministério do Comércio da China destacou que segue “de portas abertas” para “compartilhar desenvolvimento com o resto do mundo“.

    Não é apenas a China, mas uma grande quantidade de países estão vendo a oportunidade de comprar do Brasil.

    Lula já declarou que foi convidado para encontros comerciais com países asiáticos para tratar de comércio.

    Não é especialmente um apoio a Lula e ao PT, mas sim um crescente distanciamento do clã Bolsonaro que o país está vivendo, após a carta de Trump e a tarifa de 50% sobre produtos brasileiros. 
    E isto é um grande presente para o governo brasileiro, que consegue agora unificar o pensamento do Brasil não na polarização política mas sim no enfrentamento de um chantagista internacional, que através de tachas e uso de poder econômico e militar está tentando impor uma agenda econômica de subserviência aos EUA. Enquanto o mundo caminha para outro lado. 
    Não há motivo para comemoração

    Embora possa encontrar vantagens políticas dentro de dinâmicas do poder no Brasil, não há motivos para comemorar. Pois a tarifa, uma vez em vigência (a partir do dia 1 de agosto), irá trazer prejuízos reais a diversos setores no Brasil e a diversos setores nos EUA. A chantagem de Trump tem consequências reais. É justamente por entender isso que setores como o do agronegócio começam a se afastar de Bolsonaro. O apoio que sempre veio do setor, agora prejudicado, começa a ser menor.

    Não se pode comemorar prejuízo, distanciamento em relações internacionais, perda de mercado. E tão pouco pode-se permitir manipulação, chantagem e agressão a soberania nacional. 

    O presente de Donald Trump é nefasto ao Brasil, é muito ruim para as relações exteriores, não é bom para os EUA. E talvez, com isto o brasileiro que sempre foi bom em transformar limão em limonada, deixe de brigar por clãs que desejam o poder e passem a brigar por um país realmente unido.

    O padrão Trump

    Donald Trump quebrou o padrão de tarifas ao colocar um componente político em sua carta de aviso de tachas contra o Brasil. Mas não quebrou seu padrão quanto a forma de agir. Em outros movimentos iguais ele elevou taxas para depois negociar. Normalmente “afagando o ego de seus oponentes”. E ele está fazendo isso agora. Em recentes declarações ele disse que em breve vai conversar com Lula. Disse que o presidente brasileiro é duro nas negociações e que é um homem honesto e justo. Tais declarações à mídia americana seguem o mesmo padrão e copiam algumas frases do que disse a respeito do líder da China, Xi Jinping, quando elevou as tarifas sobre aquele país.

    Muito além do STF

    Mas aqueles que acreditam que as reais motivações de Donald Trump para taxas de 50% de produtos brasileiros importados pelos EUA tem como único motivo uma amor incrível pela família Bolsonaro e um ódio pelo STF realmente não estão atentos ao cenário internacional.

    Os EUA tem perdido parte de sua influência no mercado mundial devido a ação da China e novas parcerias fechadas entre grupos econômicos modernos. Pouco os EUA pôde fazer contra a União Européia, por outro lado conseguiu influenciar o G7 e diminuir sua influência imponto ao grupo uma pauta mais ecológica do que econômica. Mas na América Latina o surgimento do Mercosul incomoda os EUA, mas Trump conseguiu avançar ao conquistar o coração de Milei, o que enfraquece o grupo. É claro que se Bolsonaro estivesse no poder, Trump teria uma vitória muito mais significativa na América Latina, desarticulando completamente o Mercosul.

    Mas o grande fantasma é o BRICS que se fortalece, inclusive depois das medidas de Donald Trump. O crescimento é grande, e o Brasil está a frente do grupo neste ano. A proposta de consolidar transações internacionais em moeda diferente do dólar tira o sono de Trump e coloca o reinado americano em xeque. Não é a toa que o anuncio desta taxa de 50% vem logo após a reunião do BRICS no Brasil, sob o comando brasileiro.

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  • Curitiba: 6 mil câmeras públicas e privadas para o combate ao crime

    Curitiba: 6 mil câmeras públicas e privadas para o combate ao crime

    Curitiba: 6 mil câmeras públicas e privadas para o combate ao crime

    O prefeito Eduardo Pimentel assinou o decreto que institui o programa Conecta Muralha Curitiba, ontem (10/7), no Palácio da Inovação, no Cabral. O novo programa vai reforçar a segurança pública do município com a integração e o compartilhamento de sistemas de videomonitoramento privados — de empresas de segurança e condomínios — com a Muralha Digital da Prefeitura de Curitiba. 

    Lançada em 2021, a Muralha Digital já conta com mais de 2.100 câmeras instaladas em espaços públicos e pontos estratégicos do município. Com a integração das câmeras particulares, o âmbito de abrangência da Muralha Digital será ampliado e deverá conectar até 6 mil câmeras para realizar o monitoramento nos espaços públicos da cidade.   

    Câmeras da PM já operam em conjunto com câmeras da GM em Curitiba. Agora câmeras particulares podem ser integradas ao sistema.

    “É uma ação prevista no plano de governo, um compromisso que assumi com o cidadão de reforçar a segurança nas ruas, com tecnologia, informação e inteligência. Ampliar o monitoramento com as câmeras particulares vai trazer mais tranquilidade à população”, disse o prefeito. “Com a integração, poderemos identificar com agilidade como um crime ou um acidente ocorreu”, explicou.

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  • Trump tacha produtos brasileiros em 50% – Entenda a medida e consequências

    Trump tacha produtos brasileiros em 50% – Entenda a medida e consequências

    Trump tacha produtos brasileiros em 50% – Entenda a medida e consequências

    A decisão do governo dos Estados Unidos de aplicar uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros marca um novo capítulo nas relações comerciais entre os dois países. O anúncio, feito pelo presidente Donald Trump em carta pública ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, surpreendeu autoridades e analistas, não apenas pelo valor elevado da tarifa, mas também pela justificativa política que a acompanha.

    Desde seu retorno à Casa Branca, Trump tem adotado uma política comercial agressiva, baseada em tarifas elevadas como instrumento de pressão. A estratégia, chamada por ele de tarifas recíprocas, visa corrigir o que considera desequilíbrios históricos nas relações comerciais dos EUA com diversos países. Inicialmente, o Brasil havia sido poupado das tarifas mais altas, recebendo uma alíquota de 10% em abril. No entanto, o cenário mudou radicalmente após o agravamento da crise política envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro.

    Tarifaço de Trump

    A nova tarifa de 50% é considerada extremamente alta por especialistas. Trata-se de uma medida punitiva que ultrapassa os padrões tradicionais de negociação comercial. Trump afirma que o objetivo é corrigir uma relação comercial que estaria longe de ser justa, embora os dados oficiais mostrem que os EUA têm superávit comercial com o Brasil. Na prática, o que Trump deseja é pressionar o governo brasileiro a rever sua postura em relação ao julgamento de Bolsonaro e, ao mesmo tempo, incentivar empresas brasileiras a produzirem em solo americano para escapar da tarifa. Mas existem outros objetivos neste ato tarifário.

    Ato Político

    A carta enviada por Trump ao presidente Lula mistura argumentos comerciais e políticos. O republicano critica duramente o Supremo Tribunal Federal brasileiro, acusando-o de censura e de perseguir Bolsonaro, a quem chama de líder respeitado. O julgamento do ex-presidente por tentativa de golpe de Estado é classificado por Trump como uma caça às bruxas. Essa interferência direta em assuntos internos brasileiros gerou forte reação do governo, que convocou o encarregado de negócios da embaixada americana para prestar esclarecimentos.

    Impacto imediato

    O impacto econômico da tarifa será sentido em diversos setores. Produtos como carne bovina, suco de laranja, café e açúcar, que têm os Estados Unidos como destino relevante, podem perder competitividade. A indústria de sucos, por exemplo, estima prejuízos bilionários, e o setor de carnes teme queda nas exportações e desemprego. Para o consumidor comum, isso pode significar aumento de preços em supermercados americanos, já que muitos desses produtos são insumos básicos. No Brasil, o efeito pode ser indireto, com redução de receita para empresas exportadoras e pressão sobre o câmbio.

    O que o Brasil pode fazer

    Diante da medida, o Brasil tem à disposição a Lei da Reciprocidade Econômica, sancionada em abril. A legislação permite a adoção de contramedidas proporcionais contra países que imponham barreiras comerciais unilaterais. O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar tarifas equivalentes sobre produtos americanos, embora diplomatas recomendem cautela para evitar uma escalada que prejudique ainda mais os dois lados

    Politicamente, a tarifa reacende tensões internas. Bolsonaro e seus aliados têm usado o apoio de Trump como argumento contra o STF e o governo Lula. A medida também pode ser explorada por setores da oposição como prova de que o Brasil está perdendo prestígio internacional. Por outro lado, o governo busca reforçar sua soberania e a independência das instituições, destacando que não aceitará pressões externas sobre decisões judiciais.

    Donald Trump determina uma taxa de 50% sobre produtos brasileiros.

    A crise entre Brasil e Estados Unidos, portanto, vai além da economia. Ela expõe divergências profundas sobre democracia, soberania e o uso da política comercial como ferramenta de influência. E, como toda crise diplomática, seus desdobramentos ainda são imprevisíveis.

    Um tiro no pé

    A imposição de tarifas de 50% sobre produtos brasileiros pode, sim, representar um tiro no pé para a economia dos Estados Unidos, especialmente em setores onde o Brasil é fornecedor dominante ou insubstituível.

    Do ponto de vista econômico, há três fatores principais que sustentam essa análise:

    1. Aumento de preços para o consumidor americano
      Produtos como café, suco de laranja, carne bovina e açúcar — amplamente importados do Brasil — tendem a ficar mais caros nos supermercados dos EUA. Isso pode gerar inflação alimentar e reduzir o poder de compra da população.

    2. Impacto sobre indústrias americanas que dependem de insumos brasileiros
      Setores como o de sucos e o de torrefação de café nos EUA dependem fortemente da matéria-prima brasileira. A tarifa pode elevar os custos de produção, reduzir margens de lucro e até provocar demissões.

    3. Desestímulo à competitividade e à eficiência
      Ao encarecer artificialmente produtos estrangeiros, os EUA podem proteger indústrias locais menos eficientes, mas isso ocorre às custas da inovação e da produtividade. Economistas alertam que esse tipo de política comercial pode gerar distorções e prejudicar o dinamismo da economia americana.

    Além disso, como já dissemos, há um dado que contradiz a justificativa de Trump: os EUA têm superávit comercial com o Brasil, ou seja, exportam mais do que importam. Isso enfraquece o argumento de que o Brasil estaria prejudicando a economia americana com práticas comerciais injustas. Donald Trump também tem adversários políticos nos EUA e isso poderá pressionar contra sua decisão.

    Em resumo, embora a tarifa seja apresentada como uma medida de proteção nacional, ela pode acabar prejudicando consumidores, empresas e até a própria competitividade dos EUA — o que justifica a percepção de que se trata de um tiro no pé.

    A questão é que Trump também sofre pressões internacionais, além das pressões internas. Quando o mesmo ocorreu com a China e com o Canadá a pressão interna foi suficiente para seu recuo. Mas estes são países de grande poder sobre a economia americana e com parcerias mundiais muito fortes. Agora, o Brasil terá que provar que soberania não é apenas um discurso político mas sim a real capacidade de responder a ameaças externas e tentativas de interferência em nossas políticas. 

    Nem tudo é o que parece

    É preciso desviar a atenção da economia imediata e da questão sobre Bolsonaro, para algo ainda mais importante para o Brasil e que tem atormentado Trump: o BRICS e a possibilidade real da criação de politicas monetárias internacionais sem o dólar como moeda principal. Isso dá grande poder as nações do BRICS e enfraquece os EUA. 

    Não é coincidência que o Brasil lidere o BRICS e que o ato de Trump ocorra dois dias depois da reunião BRICS no Brasil. O que leva a crer que as declarações de Trump na carta aberta, colocando a questão do Bolsonaro, seja apenas para desviar o foco da opinião pública sobre o assunto. A polarização política no Brasil impede uma união do país em torno de questões internacionais de maior interesse brasileiro, desviando o foco para questões de polarização política interna. Isso os EUA sabem fazer muito bem: controlar a opinião pública em países que ele deseja ter o domínio, aproveitando a polarização política e a desinformação.

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  • Bairros de Curitiba ficam sem água hoje

    Bairros de Curitiba ficam sem água hoje

    Bairros de Curitiba ficam sem água hoje

    A Sanepar informa que programou interligação de redes de água em Curitiba para o dia 10 de julho (quinta-feira). Os serviços ocorreram das 9 às 17 horas na rua Benedito Cordeiro, esquina com a rua Dario Marinho Iglesias e podem causar baixa pressão ou desabastecimento de água nas imediações das obras. A normalização do sistema de água será gradativa e o abastecimento de água deve estar regularizado por volta das 21 horas.

    Na região metropolitana a Sanepar informa que na quinta-feira (10), fará em Almirante Tamandaré serviços preventivos de inspeção estrutural e higienização em reservatório de água tratada do sistema, entre as 8 e as 14 horas. Poderá haver oscilação de pressão na rede e/ou falta-d’água temporária no Recanto dos Papagaios e Jardim Paraíso, Centro e Botiatuba. A previsão é a de que o abastecimento volte à normalidade durante a madrugada de sexta-feira (11).

    O Serviço de Atendimento ao Cliente Sanepar é feito pelo telefone 0800 200 0115, pelo e-mail [email protected] ou ainda pelo WhatsApp (41) 99544-0115. Ao entrar em contato, tenha em mãos a conta de água ou o número de sua matrícula. 

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  • O que diz a nova autopsia de Juliana Marins, feita no Brasil

    O que diz a nova autopsia de Juliana Marins, feita no Brasil

    O que diz a nova autopsia de Juliana Marins, feita no Brasil

    A segunda autópsia realizada no corpo da publicitária Juliana Marins, de 26 anos, reforçou o diagnóstico inicial feito na Indonésia: a jovem morreu em decorrência de múltiplos traumas causados por uma queda durante uma trilha no Monte Rinjani, em Lombok. O novo exame foi realizado no Instituto Médico-Legal Afrânio Peixoto, no Rio de Janeiro, com a presença de peritos da Polícia Federal, Polícia Civil do Rio e um perito assistente indicado pela família.

    A iniciativa de repetir a necropsia partiu dos familiares de Juliana, que questionaram a falta de informações no laudo divulgado pelas autoridades indonésias logo após sua morte. A jovem foi encontrada sem vida após se distanciar de seu grupo em uma trilha que duraria dois dias.

    Segundo os legistas brasileiros, a causa da morte foi politraumatismo contundente, compatível com uma queda em terreno rochoso e inclinado. Lesões extensas foram identificadas nas regiões do tórax, pelve, crânio e membros. A análise foi realizada oito dias após o resgate do corpo, quando ele já havia sido embalsamado na Indonésia para viabilizar o translado ao Brasil, o que impôs uma série de restrições técnicas à nova avaliação.

    Tanto o laudo brasileiro quanto o feito em Bali descartaram hipotermia, desidratação ou desnutrição como causas da morte. Nenhum dos exames identificou sinais de agressão sexual, uso de drogas ou intoxicação. Também convergem na estimativa de que Juliana tenha morrido entre 10 e 20 minutos após o impacto, o que reforça a ideia de que a queda foi fatal.

    Entre as diferenças, está o grau de detalhamento possível. O exame realizado na Indonésia, por ter ocorrido com o corpo ainda íntegro, teve acesso mais preciso a tecidos e estruturas internas. Já a autópsia brasileira, apesar de contar com tecnologia avançada e ampla equipe, esbarrou na dificuldade de observar sinais típicos de morte por causas ambientais, como exaustão ou choque térmico. A presença de produtos químicos usados no embalsamamento também prejudicou testes toxicológicos e análise de líquidos corporais.

    Outro ponto em aberto é a dinâmica exata da queda. Testemunhas relataram que Juliana foi vista em mais de um ponto da montanha antes de desaparecer, o que alimenta a hipótese de múltiplas quedas. O laudo nacional não foi conclusivo quanto à ordem dos eventos, mas menciona escoriações e marcas de contato que indicam possível deslocamento do corpo pela encosta após o impacto inicial.

    Nova autópsia no Brasil confirma trauma por queda como causa da morte de Juliana Marins, mas limitações técnicas deixam pontos sem resposta.

     

    A família ainda questiona a resposta das autoridades locais. De acordo com os relatos do guia da trilha, houve demora no início das buscas e no acionamento de equipes de resgate após o desaparecimento. O Ministério das Relações Exteriores acompanha o caso, e a Defensoria Pública da União solicitou formalmente à Polícia Federal que investigue possível omissão de socorro por parte de agentes indonésios.

    O caso gerou forte mobilização pública no Brasil. Amigos e internautas cobraram mais rigor nas investigações, além de apoio consular mais ágil para brasileiros envolvidos em emergências no exterior. A repercussão reacendeu o debate sobre segurança em roteiros turísticos de risco e os protocolos internacionais de resgate em regiões remotas.

    Especialistas em direito internacional observam que, embora não haja indícios de crime até o momento, é possível que o caso venha a ser analisado em foros multilaterais, como cortes regionais de direitos humanos, dependendo da evolução da apuração e de eventuais responsabilizações formais por omissão.

    Embora a nova autópsia não traga uma virada definitiva no caso, ela reforça a tese de que a jovem morreu devido ao impacto da queda, sem envolvimento de terceiros. No entanto, as limitações técnicas e os vazios de informação seguem alimentando dúvidas sobre o que exatamente ocorreu nas horas finais de Juliana Marins no Monte Rinjani.

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