Brasil e mais de 140 países reconhecem o Estado Palestino
O Brasil junta-se ao mundo que reconhece o Estado Palestino. O primeiro a reconhecer foi a Argélia, decisão seguida semanas depois por dezenas, entre eles China e Índia; entre as organizações multilaterais, a Unesco foi a primeira, em 2011. Desde 1975, o Brasil também reconhece a Organização para a Libertação da Palestina (OLP) como a “legítima representante do povo palestino”.
Na América Latina, além do Brasil, também reconhecem o Estado Palestino, a Argentina; Uruguai; Paraguai; Chile; Venezuela; Colômbia; Bolívia; Peru; Equador; Guiana; Suriname; Costa Rica; Nicarágua; Honduras; El Salvador; Guatemala; Cuba; República Dominicana e Haiti.
Os governos da Espanha, Irlanda e Noruega anunciaram, nesta quarta-feira, em um anúncio coordenado, que irão reconhecer o Estado da Palestina como um membro soberano da comunidade internacional a partir do dia 28 de maio.
A medida, apesar de dividir opiniões da Europa ao Oriente Médio e levar Israel a convocar seus embaixadores, não é novidade: ao menos três quartos dos países do mundo, entre eles o Brasil, reconhecem o Estado palestino, proclamado por líderes em exílio há mais de 35 anos.

Bandeira do Estado Palestino
O início da guerra entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza, após o ataque terrorista do grupo ao sul do território israelense no dia 7 de outubro, reavivou os pedidos de reconhecimento do Estado palestino. De acordo com a Autoridade Nacional Palestina (ANP), que tem poder limitado em partes da Cisjordânia ocupada, 142 dos 193 estados-membros da ONU já reconhecem o Estado Palestino.
A medida coloca ainda mais pressão sobre o governo de Benjamin Netanyahu — no início da semana, a procuradoria do Tribunal Penal Internacional divulgou o pedido para que os juízes considerem uma ordem internacional de prisão contra o primeiro-ministro de Israel, por crimes de guerra e contra a humanidade em Gaza.
No G7, nenhum governo reconhece a Palestina. Mas a esperança de Madri, Dublin e Oslo é que o gesto seja seguido por outros países europeus e que coloque pressão nos Estados Unidos para rever sua posição. No Velho Continente, apenas nove países adotam tal postura.
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