Autor: Gazeta 24 horas

  • Mercado online de medicamentos cresce no Brasil com a entrada do Mercado Livre

    Mercado online de medicamentos cresce no Brasil com a entrada do Mercado Livre

    Mercado online de medicamentos cresce no Brasil com a entrada do Mercado Livre

    O comércio eletrônico brasileiro acaba de ganhar um novo capítulo com a entrada oficial do Mercado Livre no setor farmacêutico. A aquisição da operação de farmácia digital da healthtech Memed,  marca um movimento estratégico que promete transformar a forma como os brasileiros compram medicamentos.

    O Mercado Livre já é líder absoluto em e-commerce na América Latina e, ao integrar a prescrição digital da Memed ao seu ecossistema, amplia sua atuação para um dos setores mais regulados e essenciais da economia: o farmacêutico. A Memed é referência em prescrição eletrônica, com milhões de receitas digitais emitidas por médicos brasileiros todos os anos. A integração permite que o paciente receba a receita digital e, com poucos cliques, compre o medicamento diretamente na plataforma. Esse modelo não apenas simplifica o processo, mas também coloca o Mercado Livre em posição de competir com grandes redes como RD Saúde, Panvel e Pague Menos.

    O anúncio da entrada do Mercado Livre mexeu imediatamente com o setor: ações das principais redes caíram, refletindo a preocupação dos investidores com a nova concorrência. A RD Saúde, líder do mercado, viu suas margens pressionadas, enquanto farmácias independentes devem ser as mais afetadas, já que não possuem a mesma força logística e digital.

    Para o consumidor, o benefício é claro: menos burocracia, mais rapidez e acesso simplificado ao tratamento. A receita digital pode ser usada em qualquer farmácia, garantindo neutralidade e evitando práticas ilegais de direcionamento. O Mercado Livre oferece a opção de compra integrada, mas a decisão final continua sendo do paciente. Já para o setor, o desafio é se adaptar. A digitalização da saúde avança e quem não acompanhar pode perder espaço.

    Mas há uma questão delicada que emerge nesse cenário: o afastamento do profissional farmacêutico no processo de aquisição de medicamentos. Tradicionalmente, o farmacêutico exerce papel central na dispensação, orientando o paciente sobre uso correto, possíveis interações e riscos associados ao tratamento. Com a compra digital integrada, esse contato humano tende a se reduzir, abrindo espaço para uma experiência mais automatizada.

    Mercado Livre já apresenta sessão especial para compras de produtos farmacêuticos.

    Esse afastamento pode gerar preocupações. Por outro lado, quando foi a última vez que um farmacêutico lhe atendeu e influenciou no uso do medicamento que você comprou? A provocação mostra que, na prática, muitos consumidores já não têm uma relação próxima com o farmacêutico, e talvez o impacto desse afastamento seja menor do que parece — mas ainda assim levanta um debate importante sobre segurança e responsabilidade.

    Apesar do potencial, o caminho não é trivial. O setor farmacêutico é altamente regulado e exige conformidade com normas da Anvisa e do Conselho Federal de Medicina. O modelo só se sustenta se mantiver a neutralidade da prescrição. A longo prazo, a tendência é que o mercado se torne mais competitivo, com preços ajustados e maior foco em tecnologia.

    A entrada do Mercado Livre no ramo farmacêutico não é apenas uma expansão de negócios: é um sinal claro de que o futuro da saúde no Brasil passa pela digitalização. O paciente ganha conveniência, o mercado ganha competição e o país dá mais um passo rumo à integração entre tecnologia e bem-estar. O desafio agora é equilibrar inovação com responsabilidade, garantindo que o acesso seja ampliado sem comprometer a ética médica, a regulação sanitária e o papel insubstituível do farmacêutico.

    Outras mudanças também devem afetar o mercado. Uma delas é a possibilidade de supermercados passarem a vender medicamentos em farmácias internas, conforme projeto em análise no Congresso.

    Caso avance, a medida tende a ampliar a conveniência para os consumidores e aumentar a pressão competitiva sobre redes tradicionais e farmácias independentes, que já enfrentam desafios com a digitalização e a entrada de grandes players. O setor poderá viver uma nova onda de concentração e disputa por preços, exigindo estratégias mais agressivas de diferenciação e fidelização.

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  • BC proíbe fintechs sem licença de usar termos como “banco” e “bank”

    BC proíbe fintechs sem licença de usar termos como “banco” e “bank”

    BC proíbe fintechs sem licença de usar termos como “banco” e “bank”

    As instituições financeiras sem autorização de funcionar como banco estão proibidas de usar termos “banco” ou “bank” em seus nomes empresariais, marcas, domínios na internet ou qualquer forma de apresentação ao público. A norma integra um conjunto de medidas aprovadas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e passa a valer imediatamente.

    Aprovada na reunião mensal do CMN na quinta-feira (27), a medida só foi divulgada pelo Banco Central (BC) nesta sexta-feira (28). Segundo a autoridade monetária, a restrição atinge especialmente fintechs e empresas de tecnologia que oferecem serviços financeiros, como instituições de pagamento ou sociedades de crédito, mas sem licença específica para operar como banco.

    De acordo com o BC, o uso inadequado da nomenclatura pode levar clientes a interpretar equivocadamente o tipo de serviço prestado.

    “Será vedado às instituições utilizar termos que sugiram atividade ou modalidade de instituição, em português ou em língua estrangeira, para a qual não tenham autorização de funcionamento específica”, afirmou o Banco Central, em nota.

    A regra é detalhada na Resolução Conjunta 17/2025 e vale para nome empresarial, nome fantasia, marca, domínio de internet e qualquer forma de comunicação ao público. A determinação também alcança conglomerados financeiros: fintechs que façam parte de grupos em que haja ao menos um banco autorizado poderão manter o uso da denominação.

    Segundo o BC, a padronização da nomenclatura contribui para reduzir riscos de interpretação por parte dos usuários e reforça a transparência sobre quais serviços cada instituição está autorizada a oferecer. A medida também acompanha o avanço das fintechs no mercado e a necessidade de atualização regulatória diante de novos modelos de negócio no sistema financeiro nacional.

     

    Fintechs não são bancos o “banks”

    Prazos de adequação

    Instituições que estiverem em desacordo deverão apresentar ao BC, em até 120 dias, um plano de adequação contendo procedimentos e cronograma de implementação. O prazo máximo para que a adaptação seja concluída é de um ano.

    Segundo o diretor de Regulação do BC, Gilneu Vivan, a medida busca trazer mais clareza ao consumidor e reforçar a segurança do sistema financeiro. “Temos observado novos modelos de negócio em que o nome utilizado pela instituição não corresponde ao serviço autorizado. Isso pode gerar confusão ao cliente e risco ao sistema”, afirmou.

    Impacto no mercado

    A autoridade monetária estima que entre 15 e 20 instituições deverão ser afetadas. Um dos casos mais conhecidos é o Nubank, que possui autorizações para atuar como instituição de pagamento, sociedade de crédito e corretora de valores, mas não como banco. A instituição financeira informou que analisa a nova regulação e que os serviços seguem funcionando normalmente.

    A definição das regras ocorreu após consulta pública realizada de fevereiro a maio deste ano. O tema vinha sendo discutido internamente pelo BC como parte de um esforço para padronizar nomenclaturas e ampliar a fiscalização sobre instituições financeiras.

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  • BUD chega a Piraquara para fase final de testes; operação com passageiros inicia em dezembro

    BUD chega a Piraquara para fase final de testes; operação com passageiros inicia em dezembro

    BUD chega a Piraquara para fase final de testes; operação com passageiros inicia em dezembro

    O Bonde Urbano Digital (BUD), inovação em mobilidade promovida pelo Governo do Estado, chegou na madrugada desta sexta-feira (28) ao Terminal São Roque, em Piraquara, de onde sairá e retornará diariamente para a fase final de testes antes de começar a transportar passageiros. A previsão da Agência de Assuntos Metropolitanos (Amep), que coordena a iniciativa, é que a operação comece no início de dezembro após a conclusão com sucesso de todos os testes e eventuais adequações necessárias.

    Segundo o presidente da Amep, Gilson Santos, o início dos testes nas ruas marca uma nova etapa do projeto. “A partir de agora o BUD ficará diariamente no Terminal São Roque, realizando testes na linha Pinhais–Piraquara, sobretudo nos períodos de menor movimento, para avaliarmos a performance, a entrada e saída dos terminais e os trechos em que haverá condução autônoma”, relatou.

    Os testes envolvem tanto o percurso completo quanto os trechos dotados de marcadores magnéticos, uma tecnologia que permite o funcionamento do ‘trilho digital’. “É uma demonstração importante para a população, porque comprova a precisão desse sistema, guiado por ímãs instalados ao longo do pavimento”, explicou Santos.

    Os marcadores magnéticos já foram instalados no próprio terminal e na Rodovia Leopoldo Jacomel. A estrutura permitirá que o veículo realize manobras autônomas, sempre com a supervisão humana dos motoristas que estão sendo treinados.

    Os testes finais e início da operação foram precedidos de dois meses de preparação intensa. Neste período, o Governo do Estado supervisionou a montagem do veículo, que chegou em módulos da China, enviado pela CRRC Corporatio, que desenvolveu a tecnologia. Depois ele foi montado e ajustado por equipes especializadas, com acompanhamento direto da empresa chinesa.

    Também foram efetuadas obras de sinalização, instalação da garagem e do sistema de carregamento no Terminal de Piraquara e a implantação dos imãs nos trechos da linha que serão operadas de forma autônoma.

    BUD já circula em vias durante testes antes de entrar em operação.

    De acordo com o presidente da Amep, o BUD funcionará como reforço das linhas tradicionais, sem substituir os ônibus convencionais. Com 30 metros de comprimento, o veículo tem capacidade para até 280 passageiros e a estimativa da Amep é de atender cerca de 10 mil usuários por mês. A tarifa será a mesma do sistema metropolitano, de apenas R$ 5,50, com manutenção da integração entre linhas.

    “Se tudo correr bem, no início de dezembro a população já poderá ocupar o BUD e experimentar esse sistema inovador, diferente, sustentável, que representa um divisor de águas para o transporte coletivo no Brasil e na América do Sul”, comentou Santos.

    Além do caráter inovador, o BUD traz avanços significativos tanto para os usuários quanto para os operadores. Isso porque o veículo é 100% elétrico e não usa bateria de lítio como outros veículos elétricos, mas supercapacitores, que permitem um carregamento mais rápido e eficiente. Além disso, ele é mais silencioso, tem ar-condicionado, isolamento acústico e térmico, além de oferecer mais conforto aos passageiros.

    O presidente da Amep também destacou o impacto ambiental positivo e a relação com a região onde ele operará. “Escolhemos Piraquara porque é uma cidade símbolo de preservação ambiental e dos mananciais, que abastecem toda a região metropolitana. Nada mais justo do que receber um sistema que traz inovação, sustentabilidade e baixa emissão”, acrescentou.

    Com operação elétrica, zero emissão de poluentes e sistemas avançados de segurança e monitoramento, o BUD é visto como um modelo que pode ser replicado em outras cidades e corredores metropolitanos. “São ganhos de várias frentes para a população. É conforto, segurança, sustentabilidade e reforço na oferta de transporte com a mesma tarifa que o cidadão já paga atualmente”, concluiu Santos.

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  • Processo que acusou Otávio Mesquita de estupro de assistente de palco é arquivado

    Processo que acusou Otávio Mesquita de estupro de assistente de palco é arquivado

    Processo que acusou Otávio Mesquita de estupro de assistente de palco é arquivado

    O apresentador Otávio Mesquita obteve uma decisão favorável na Justiça após anos de investigação sobre um episódio ocorrido em 2016, durante uma gravação do programa The Noite, comandado por Danilo Gentili. Na ocasião, Mesquita teria apalpado os seios e nádegas da assistente de palco Juliana Oliveira, além de simular um ato sexual em frente às câmeras.

    Em outubro de 2025, a 4ª Promotoria de Justiça de Osasco determinou o arquivamento do inquérito policial, alegando insuficiência de provas para caracterizar o crime de estupro. O promotor responsável, Luciano Constant Oliveira, destacou que, embora a conduta do apresentador fosse “indevida e intensamente reprovável socialmente”, não foram identificados elementos de grave ameaça, violência ou dolo, requisitos exigidos pela legislação brasileira.

    Juliana Oliveira, inconformada, recorreu da decisão e pediu a reabertura do caso. No entanto, em novembro de 2025, a Procuradoria-Geral de Justiça manteve o arquivamento, reforçando que não havia novas provas que justificassem a retomada da investigação.

    O Ministério Público também ressaltou que o fato de a denúncia ter sido apresentada anos após o ocorrido não desqualifica a versão da vítima, reconhecendo que vítimas de abuso sexual muitas vezes precisam de tempo para formalizar acusações.

    Assistente de palco Juliana Oliveira e o apresentador Otávio Mesquita.

    Ainda assim, os depoimentos coletados, incluindo o de Danilo Gentili, indicaram que o episódio foi interpretado como uma “performance humorística” pelos presentes, tanto que a cena foi exibida normalmente na televisão.

    Com o arquivamento confirmado, o caso criminal está encerrado. No entanto, a disputa entre as partes continua: Juliana Oliveira avalia medidas na esfera cível por danos morais, enquanto Otávio Mesquita já moveu uma ação contra ela pelo mesmo motivo.

    Esse desfecho reforça a complexidade de casos envolvendo figuras públicas e situações ocorridas em ambientes televisivos, onde a linha entre humor e conduta abusiva pode gerar interpretações distintas.

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  • R$ 600 milhões: começa duplicação da BR-153 entre Jacarezinho e Santo Antônio da Platina

    R$ 600 milhões: começa duplicação da BR-153 entre Jacarezinho e Santo Antônio da Platina

    R$ 600 milhões: começa duplicação da BR-153 entre Jacarezinho e Santo Antônio da Platina

    O governador Carlos Massa Ratinho Junior participou, nesta sexta-feira (28), do lançamento das obras de duplicação da BR-153 entre Jacarezinho e Santo Antônio da Platina. Com um investimento de quase R$ 600 milhões, a intervenção vai beneficiar cerca de 50 quilômetros da rodovia. O investimento faz parte da contrapartida da concessão do Lote 2 das rodovias paranaenses e será aportada pela EPR Litoral Pioneiro, empresa vencedora do certame em 2024. As obras devem ser concluídas no primeiro bimestre de 2027.

    A duplicação dará uma nova configuração à circulação urbana e rural entre os dois municípios. Além de 50,6 quilômetros de pista duplicada, o projeto prevê 5,62 quilômetros de vias marginais, 2,06 quilômetros de ciclovias, 11 dispositivos de retorno em desnível, 6 retornos em nível, 5 pontes, 4 trevos e 19 viadutos. Serão aplicadas 180 mil toneladas de pavimentação asfáltica ao longo do trecho. Mais de 1.200 empregos diretos serão gerados.

    O governador destacou que a duplicação da BR-153 marca a virada de página de uma região que conviveu por décadas com tarifas altas e ausência de obras. “Durante mais de duas décadas, Jacarezinho teve o pedágio mais caro do País, com pista simples e sem um quilômetro de ampliação. Eu dizia que não aguentava ver São Paulo com duas, três pistas e, quando atravessava a ponte, entrar no Paraná com rodovias da década de 80. Por isso assumi o compromisso de fazer um novo Paraná, em especial na infraestrutura”, afirmou.

    Ele explicou que o novo modelo de concessão foi construído para romper com erros do passado e garantir investimentos reais. “Nós tivemos três desafios: acabar com a concessão antiga; vencer a demagogia de quem prometia baixar ou acabar com o pedágio; e evitar um projeto de pedágio barato sem obra. Desde o primeiro dia eu falei: quero preço justo, mas quero muita obra. E é isso que estamos fazendo. Em apenas um ano de concessão estamos lançando a duplicação daquilo que não fizeram em vinte anos no Norte Pioneiro”, ressaltou.

    O governador reforçou ainda o impacto logístico e econômico do investimento. “Essa obra é emblemática. De Jacarezinho até o Porto de Paranaguá teremos o eixo inteiramente duplicado, garantindo acesso mais rápido, eficiente e seguro para tudo o que o Norte Pioneiro produz. Uma estrada duplicada atrai muito investimento: cada dólar aplicado em duplicação traz 50 dólares em novas indústrias para a região”, arrematou.

    O secretário de Estado da Infraestrutura e Logística, Sandro Alex, ressaltou que a duplicação da BR-153 vai conectar definitivamente as cidades da região e corrigir problemas históricos da antiga rodovia. “Estamos falando de uma obra que vai mudar a vida das pessoas: curvas que atrasavam, pontes que prejudicavam e uma rodovia que matava vão dar lugar a uma estrada moderna, segura e duplicada. Só neste ano são R$ 1 bilhão em investimentos e, ao longo do contrato, R$ 8 bilhões para transformar a mobilidade e a logística do Norte Pioneiro”, detalhou.

    Jacarezinho, 28 de novembro de 2025 – Início das obras da duplicação entre Jacarezinho e Santo Antonio da Platina – Foto: Roberto Dziura Jr/AEN

    CIDADES CELEBRAM – O prefeito de Jacarezinho, Marcelo Palhares, destacou que o início da duplicação da BR-153 marca um momento importante para a região. “Jacarezinho está vivendo um dia histórico. Começar essas obras é reparar o erro do passado. Antes era pedágio antigo, com coisa errada, hoje a gente vê o governador Ratinho Junior fazendo a coisa certa, entendendo que o pedágio precisa trazer infraestrutura. Fazer uma duplicação é evitar mortes, cuidar do próximo, trazer prosperidade, indústria e negócios”, analisou.

    O prefeito de Santo Antônio da Platina, Gil Martins, afirmou que a duplicação representa um avanço aguardado há décadas e que marca um novo momento logístico para toda a região. “Essa obra muda a nossa realidade. A gente está a cinco horas do Porto de Santos e a cinco horas do Porto de Paranaguá, estrategicamente localizado, e isso certamente vai nos ajudar a fazer a diferença. É um novo momento que o Norte-Pioneiro vai viver em desenvolvimento, especialmente no corredor logístico”, celebrou.

    A diretora da Escola Maria de Nazaré, mantida pela Apae de Jacarezinho, Valquíria Cristiane Ribeiro Andrade, afirmou que a duplicação é uma obra muito aguardada pela comunidade e terá impacto direto na rotina da instituição, localizada às margens da BR-153. “É uma obra esperada. Para nós vai ser muito bom por conta do pessoal da chegada até a Apae. Tem a rodovia e vai ser construída uma passarela. Isso vai ajudar muito nós aqui, os alunos, os familiares que vêm trazer os alunos”, disse.

    TRECHO – A BR-153 cumpre papel fundamental no deslocamento entre cidades como Jacarezinho, referência regional em saúde, e Santo Antônio da Platina, polo comercial e de serviços, além de ser corredor estratégico para quem segue em direção à divisa do Estado ou utiliza a rota para acessar Joaquim Távora e municípios vizinhos. O contrato prevê que, até o sétimo ano de concessão, o trecho administrado pela EPR Litoral Pioneiro também receba investimentos para duplicações e ampliações de capacidade na BR-369 e na PR-092.

    Além da duplicação da BR-153, a EPR Litoral Pioneiro investirá mais R$ 848 milhões apenas no terceiro ano de concessão, que inclui também a duplicação de 18 quilômetros da BR-369 entre Jacarezinho e Cambará e a ampliação da BR-277 com novas faixas entre Curitiba e São José dos Pinhais, em um trecho de 31 quilômetros. No total, serão R$ 8 bilhões aplicados nos primeiros sete anos e R$ 12 bilhões ao longo das três décadas de contrato.

    O diretor-presidente da EPR Litoral Pioneiro, Marcos Moreira, destacou que a duplicação da BR-153 entre Jacarezinho e Santo Antônio da Platina marca o início de um novo ciclo de desenvolvimento para o Norte Pioneiro.

    “Esse trecho, no ciclo anterior de concessão, foi a região do Estado que menos recebeu investimentos. Então faz todo o sentido a organização desse novo cronograma prestigiar a região do Norte Pioneiro, iniciando por aqui o desenvolvimento. E de agora até o final do sétimo ano da concessão, que acontece em fevereiro de 2031, serão muitas obras em todo o sistema rodoviário”, adiantou.

    Na análise do secretário das Cidades, Guto Silva, o investimento na duplicação tem impacto direto na vida das pessoas da região, preservando vidas, gerando oportunidades e fortalecendo a economia local. “Esses R$ 600 milhões vão preservar vidas, dar conforto para quem usa a rodovia, gerar oportunidade e emprego aqui na região, deixar os filhos da região aqui. A gente está num lugar estratégico: São Paulo é o maior mercado consumidor da América Latina e o Paraná é o supermercado do mundo, não tem como dar errado”, reforçou.

    CONCESSÕES – As melhorias fazem parte do maior pacote de concessões rodoviárias da América Latina, estruturado pelo Governo do Paraná aprovado pelo Ministério dos Transportes e pelo Tribunal de Contas da União. O programa abrange seis lotes, o último leiloado em outubro, com prazo de 30 anos e investimentos superiores a R$ 60 bilhões, distribuídos por 3,3 mil quilômetros de rodovias estaduais e federais.

    O modelo paranaense se tornou referência nacional por equilibrar segurança jurídica, tarifas mais baixas e forte atratividade para investidores, garantindo novas obras de infraestrutura e mais segurança viária aos usuários.

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  • Curitiba não quer flanelinhas

    Curitiba não quer flanelinhas

    Curitiba não quer flanelinhas

    Projeto de lei apresentado na Câmara Municipal de Curitiba (CMC), na última segunda-feira (24), prevê a realização de blitze antiflanelinhas na cidade. “A Guarda Municipal já realiza ações pontuais em eventos e parques, porém, não existe um marco normativo que organize, oriente e estabeleça diretrizes permanentes para o enfrentamento coordenado dessas práticas”, explica o responsável pela iniciativa, o vereador Renan Ceschin (Pode).

    O autor defendeu a proposta em Plenário, durante manifestação no Pequeno Expediente da sessão desta quarta (26). “É inadmissível o que a gente vê na nossa cidade, flanelinhas cobrando das pessoas para parar em espaço público, em volta de parques, bosques, praças, em dias de shows, de jogos, muitas vezes intimando as pessoas, cobrando valores absurdos para dizer que vão cuidar dos carros das pessoas em espaços públicos”, declarou Ceschin. 

    A ideia, acrescentou ele, é que “a gente tenha ações de fato” para solucionar o problema. O vereador cita, na justificativa do projeto de lei, que “a cobrança irregular pelo uso da via pública, acompanhada de frases como ‘é bom pagar para não riscar o carro’, configura um ambiente de medo e coação que afeta diretamente a liberdade de ir e vir, prejudica a experiência de quem frequenta os eventos da cidade e compromete a imagem de Curitiba como destino turístico acolhedor e seguro”.

    A proposição estabelece, na prática, as diretrizes da Operação Municipal de Fiscalização e Prevenção a Práticas Abusivas de Flanelinhas. O objetivo é orientar a formulação de ações destinadas a coibir práticas constrangedoras, abusivas ou extorsivas relacionadas à cobrança irregular de estacionamento em vias públicas.

    “a cobrança irregular pelo uso da via pública, acompanhada de frases como ‘é bom pagar para não riscar o carro’, configura um ambiente de medo e coação que afeta diretamente a liberdade de ir e vir, diz a proposta.

    primeira diretriz da política pública sob a análise da Câmara de Curitiba é que as ações preventivas e de fiscalização, isto é, as blitze antiflanelinhas, sejam realizadas, prioritariamente, no entorno de locais com grande concentração de pessoas, como estádios, ginásios e arenas esportivas; casas de eventos, teatros e espaços culturais; parques, praças e pontos turísticos; e feiras, festas populares e demais eventos.

    As demais diretrizes propostas são: identificar, orientar e realizar o encaminhamento adequado de indivíduos que atuem como flanelinhas, observadas as normas legais e regulamentares; prevenir e combater práticas de intimidação, ameaça, constrangimento ilegal ou extorsão; integrar órgãos municipais responsáveis pela segurança urbana, trânsito e apoio a eventos; e organizar o entorno dos eventos de forma a garantir mobilidade, segurança e bem-estar dos cidadãos.

    Ainda conforme o projeto, caberia ao Poder Executivo, por meio de regulamentação própria, no prazo de até 90 dias após a sanção e publicação da lei, definir os protocolos operacionais, viabilizando as diretrizes propostas, assim como instituir mecanismos de registro, monitoramento e avaliação das ocorrências relacionadas à cobrança irregular de estacionamento. Antes de ser debatida pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a iniciativa receberá a instrução da Procuradoria Jurídica (Projuris) da Casa.

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  • Paraná no Guinness: recorde mundial de cirurgia robótica à distância

    Paraná no Guinness: recorde mundial de cirurgia robótica à distância

    Paraná no Guinness: recorde mundial de cirurgia robótica à distância

    O Paraná entrou para a história da medicina mundial ao realizar neste mês (23) uma telecirurgia robótica de maior distância já registrada. Um paciente, atendido no Hospital Cruz Vermelha de Curitiba, foi operado por um cirurgião localizado no Hospital Jaber Surgery, no Kuwait, a mais de 13 mil quilômetros de distância, numa cirurgia de hérnia inguinal.

    A confirmação feita pelo Guinness World Records após consulta aponta que essa é a operação com maior separação geográfica já realizada, superando o recorde anterior quase 13 mil quilômetros, estabelecido entre Marrocos (Casablanca) e China (Xangai).

    A ferramenta utilizada para a telecirurgia foi o robô cirúrgico MP1000 da Edge Medical, considerado de última geração. Todo o procedimento foi apoiado por uma infraestrutura tecnológica robusta, que inclui dois robôs cirúrgicos e duas equipes de cirurgiões seniors — um em cada país —, além de um sistema de decodificação de sinais de alta fidelidade, essencial para a comunicação remota. A Ligga Telecom foi responsável por viabilizar a conectividade nacional entre o hospital e o data center em São Paulo, garantindo estabilidade e ultra baixa latência.

    O idealizador e coordenador da iniciativa, Marcelo Loureiro, da Scolla Centro de Treinamento Cirúrgico, disse que esse marco representa uma nova era na medicina brasileira e mundial. “Hoje mostramos que é possível realizar cirurgias complexas à distância, com total segurança, eficiência e qualidade. Essa tecnologia permite que profissionais qualificados atendam pacientes em qualquer lugar do planeta, promovendo maior acesso e equidade na saúde”, afirma.

    A tecnologia já havia sido testada em agosto, quando pela primeira vez na América Latina foi realizada uma cirurgia robótica à distância. Da sala de simulação do Hospital do Câncer de Cascavel (CEONC), o cirurgião digestivo Paolo Salvalaggio conduziu a retirada da vesícula de um suíno (animal de experimentação) em Campo Largo, a quase 500 quilômetros de distância.

    O urologista Dr. Angelo Contar, que opera no hospital e mantém o canal Urologia & Saúde comemorou o feito e trouxe mais detalhes sobre o procedimento, assista ao vídeo ao final da reportagem.

    O procedimento mobilizou uma infraestrutura tecnológica de ponta, composta por dois robôs — um no CEONC, equipado com console de comando, e outro na Scolla, com braços articulados — além de um módulo de telecirurgia para decodificação de sinais. A tecnologia de comunicações envolve fibra óptica, internet móvel 5G, 6G e satélite, garantindo uma transmissão estável.

    Cirurgia robótica à distância – Equipe no Kuwait faz a cirurgia operando o robô a quase 13 mil quilômetros de distância.

    Cirurgia robótica à distância – Equipe no Brasil acompanha a ação do robô.

    Dr. Angelo Contar dá detalhes sobre como a cirurgia ocorreu – Canal Urologia & Saúde.

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  • Black Friday X Black Fraude

    Black Friday X Black Fraude

    Black Friday X Black Fraude

    A Black Friday nasceu nos Estados Unidos como um evento de consumo pós-Ação de Graças, mas no Brasil ganhou contornos próprios: entre oportunidades reais e práticas enganosas, tornou-se um fenômeno que merece olhar crítico.

    A Black Friday surgiu nos Estados Unidos na década de 1950, quando policiais da Filadélfia passaram a usar o termo para descrever o caos no trânsito e nas lojas no dia seguinte ao feriado de Ação de Graças. Com o tempo, comerciantes perceberam que aquele momento de grande fluxo poderia ser aproveitado para liquidar estoques e atrair consumidores com descontos agressivos.

    O termo, porém, tem raízes ainda mais antigas: em 1869, “Black Friday” foi usado para se referir ao colapso da Bolsa de Valores de Nova York. Só décadas depois passou a ser associado ao consumo. Hoje, nos EUA, a data marca o início da temporada de compras natalinas e movimenta bilhões de dólares.

    No Brasil, a Black Friday chegou oficialmente em 2010. Rapidamente se consolidou como um dos principais eventos do varejo, especialmente no comércio eletrônico. Em 2024, por exemplo, o e-commerce brasileiro movimentou R$ 7,93 bilhões durante a semana da Black Friday.

    O lado sombrio: “Black Fraude”

    Apesar da promessa de descontos, a Black Friday brasileira ficou marcada por práticas enganosas. Muitos consumidores relatam a chamada “maquiagem de preços”: produtos que têm o valor inflado semanas antes para que o desconto aparente seja maior. Essa prática gerou o apelido “Black Fraude”.

    Além disso, há casos de ofertas falsas em sites não oficiais, golpes digitais e prazos de entrega descumpridos. Órgãos de defesa do consumidor alertam que é preciso comparar preços com antecedência e desconfiar de promoções exageradas.

    Outro ponto crítico é o estímulo ao consumo por impulso. A lógica da escassez (“só hoje”, “últimas unidades”) leva muitos consumidores a comprar itens desnecessários, endividando-se em busca de uma oportunidade que nem sempre é real.

    Os benefícios reais

    Apesar das críticas, a Black Friday também traz vantagens concretas. Para consumidores atentos, é possível encontrar descontos genuínos em eletrônicos, eletrodomésticos e serviços. Grandes redes e marcas consolidadas costumam oferecer promoções legítimas, especialmente em produtos de alto valor agregado.

    Do ponto de vista econômico, o evento movimenta o comércio e gera empregos temporários. Em cidades como Belo Horizonte, por exemplo, a Black Friday de 2025 deve injetar mais de R$ 2 bilhões na economia local.

    Outro benefício é a democratização do acesso: consumidores que não poderiam pagar preço cheio conseguem adquirir bens duráveis com descontos. Além disso, serviços como cursos online e assinaturas digitais vêm crescendo na data, ampliando o leque de oportunidades.

    Entre o consumo e a consciência

    A Black Friday é, ao mesmo tempo, um reflexo da cultura de consumo global e um teste de maturidade para o mercado brasileiro. Ela expõe fragilidades, como práticas enganosas, mas também revela a força do comércio eletrônico e a capacidade de mobilizar milhões de pessoas em torno de um único dia.

    O desafio está em equilibrar entusiasmo e cautela. Para o consumidor, a melhor estratégia é planejar compras, comparar preços e priorizar necessidades reais. Para o varejo, a credibilidade depende de transparência: cada vez mais, empresas que abusam da “Black Fraude” são punidas pela opinião pública e perdem espaço para concorrentes éticos.

    A Black Friday não é apenas um dia de descontos: é um fenômeno cultural e econômico que simboliza tanto as oportunidades quanto os riscos do consumo moderno. No Brasil, ela se consolidou como um marco do calendário comercial, mas ainda precisa superar a desconfiança gerada por práticas abusivas.

    Entre a promessa de preços baixos e a realidade das “fraudes”, cabe ao consumidor exercer senso crítico e ao mercado buscar credibilidade. Só assim a Black Friday deixará de ser um espetáculo de marketing para se tornar, de fato, uma chance legítima de economia.

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  • CPMI do INSS aprova dois pedidos de prisão preventiva

    CPMI do INSS aprova dois pedidos de prisão preventiva

    CPMI do INSS aprova dois pedidos de prisão preventiva

    A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS aprovou, nesta quinta-feira (27), 393 requerimentos feitos pelos parlamentares que compõem o colegiado. Entre eles, dois pedidos de prisão preventiva: 

    • Da presidente da Associação dos Aposentados e Pensionistas do Brasil (AAPB), Cecília Rodrigues Mota, que prestou depoimento à CPMI;
    • Do empresário João Carlos Camargo Júnior, o “alfaiate dos famosos.”, que teria feito movimentações financeiras com vários dos investigados pela CPMI e pela Polícia Federal (PF).

    Os demais requerimentos aprovados foram de pedidos de informação, acareações e solicitação de bloqueio de bens de investigados.

    Parlamentares da base governista e da oposição concordaram em retirar da pauta da comissão 86 requerimentos que não tinham consenso. Estes serão apreciados na próxima semana, em votação nominal.

    Entre os adiamentos, está a análise da convocação coercitiva do advogado-geral da União (AGU), Jorge Messias, para prestar esclarecimentos gerou polêmica entre os parlamentares. Messias já foi convidado a comparecer na CPMI e não compareceu.

    Desde a manhã desta quinta-feira, a CPMI do INSS também ouve o depoimento de Mauro Palombo Concílio, contador de empresas suspeitas de terem recebido recursos milionários vindos de descontos indevidos de benefícios de aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

    Cadê o meu dinheiro? Ainda perguntam alguns aposentados e pensionistas, após serem roubados.

    Ressarcimento

    O Ministério da Previdência Social informou já ter restituído R$ 2,56 bilhões, a 3,75 milhões a aposentados e pensionistas lesados pelo esquema que realizava descontos ilegais dos benefícios previdenciários pagos pelo INSS.

    Os dados consideram os pagamentos agendados até 17 de novembro.

    De acordo com a pasta, 6.194.347 segurados do instituto questionaram algum desconto em seus benefícios, sendo que 97,9% deles não reconheceram os descontos feitos em seus benefícios.

    Do total de registros abertos, 4.841.364 estão aptos a aderir ao ressarcimento do governo federal.

    Até 14 de fevereiro de 2026, os beneficiários ainda podem abrir pedidos de ressarcimento pelos canais oficiais do INSS: Aplicativo ou pelo site Meu INSS, com login no Portal Gov.br; Telefone 135, com atendimento gratuito de segunda a sábado, das 7h às 22h; e as agências dos Correios, que oferecem suporte gratuito em mais de 5 mil unidades.

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  • 23ª edição do Concurso Café Qualidade Paraná confirma a força da mulher no campo

    23ª edição do Concurso Café Qualidade Paraná confirma a força da mulher no campo

    23ª edição do Concurso Café Qualidade Paraná confirma a força da mulher no campo

    Elas dominaram a 23º edição do Concurso Café Qualidade Paraná, cuja premiação foi realizada nesta terça-feira (25), no Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba. Dos dez premiados nas duas categorias, seis são mulheres. E entre os cinco campeões regionais, elas levaram três prêmios. Ou seja, 60% dos troféus ficaram com cafeicultoras.

    E foram mãos femininas que produziram os dois melhores cafés do Paraná em 2025. Flávia Guimarães da Silva Rosa, de Apucarana, foi campeã na categoria natural e Sirlene Soares dos Santos Souza, de Pinhalão, foi a vencedora na categoria cereja descascado.

    A premiação é promovida pela Câmara Setorial do Café do Paraná, formada pela Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paraná (Seab), Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná) Sistema Faep e Associação dos Engenheiros Agrônomos de Londrina. É a terceira maior do gênero no Brasil. Na edição 2025 a competição envolveu a análise de mais de 100 amostras enviadas por produtores paranaenses, que separaram seus lotes para submeter à avaliação.

    Na entrega dos prêmios, o secretário estadual de Agricultura e Abastecimento, Marcio Nunes, destacou o cuidado dos produtores como um diferencial que torna o café paranaense um dos melhores do mundo. “Nosso café é produzido com qualidade e com sustentabilidade, porque temos a melhor água, temos as terras trabalhadas no sistema do plantio direto e correção do solo. Temos cuidado com as microbacias, as matas ciliares preservadas”, afirmou. “Temos que firmar essa característica. Vender o café com alta qualidade e com sustentabilidade.”

    Flávia Guimarães da Silva Rosa participou pela segunda vez do Concurso Café Qualidade Paraná na categoria natural. No ano passado, ficou em terceiro lugar. Agora, foi a vencedora. “A sensação é de gratidão, agradecer a Deus, em primeiro lugar, por me permitir chegar até aqui, pois ser cafeicultor é nosso orgulho”, disse a campeã.

    “Ter o nosso nome escrito na história do café especial do Paraná não tem preço. É maravilhoso”, afirmou a produtora. “Esse concurso agrega muito valor à agricultura familiar. Não pode desistir do sonho. Há horas difíceis, nem sempre é um mar de rosas, mas a gente não pode desistir nunca, que a vitória vem”.

    Para a cafeicultora Sirlene dos Santos Souza, a vitória no Concurso Café Qualidade Paraná veio pela segunda vez. Em 2022, ela já havia vencido na categoria natural. Agora, mudou de categoria e foi campeã com o café cereja descascado. “Foi um prazer muito grande ter participado desse concurso e conseguido o primeiro lugar, que é o reconhecimento de um trabalho de um ano de dedicação”, declarou.

    “É um orgulho para minha família ter conquistado mais esse concurso. O reconhecimento incentiva a nos dedicar cada vez mais para levar o nome do Paraná cada vez mais longe, mostrar que os paranaenses conseguem cafés excelentes”, afirmou Sirlene.

    E a coleção de prêmios não para por aí. Só neste ano, foram três. Além do primeiro lugar no Café Qualidade Paraná, Sirlene também foi campeã na última edição da Ficafé em Jacarezinho, no Norte Pioneiro, e ficou em quarto lugar no Concurso Nacional Yara, realizado durante a Semana Internacional do Café 2025, em Belo Horizonte.

    CAFÉ DAS MULHERES – Ela credita o sucesso à participação no projeto Mulheres do Café, executado pelo Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná). “Fazer parte desse grupo me ajudou muito. O IDR-Paraná me orientou com assistência técnica, com cursos e na etapa da venda do café. E com isso, ganhei vários concursos, agregando mais valor ao nosso produto final, mudando a vida financeira da minha família e aumentando minha autoestima por ter meu trabalho reconhecido”, destacou.

    Além de Sirlene, outras cinco premiadas no Concurso Café Qualidade Paraná participam do Mulheres do Café, projeto que surgiu em 2013 por iniciativa do IDR-PR e que hoje está presente em 11 municípios do Norte Pioneiro, quatro cidades da região do Vale do Ivaí e um município do Oeste.

    O IDR-Paraná dá assistência técnica exclusiva para as mulheres, numa metodologia participativa, construída junto com as cafeicultoras desde o início do projeto. “São feitas pelo menos cinco reuniões anuais com transferência de tecnologia para a produção de café especial, além de cursos, encontros e degustações para promover as bebidas produzidas por elas”, explica Cíntia Mara Lopes de Souza, extensionista do IDR-Paraná que coordena o projeto.

    Desde 2015, dois anos após a criação do projeto, as mulheres estão no pódio entre os três melhores cafés do Estado, consecutivamente, no concurso Café Qualidade do Paraná, o que deu muita visibilidade para a região e abriu caminho para que elas conseguissem parcerias comerciais importantes com cafeterias e torrefações.

    Hoje, elas estão organizadas e formaram a Associação das Mulheres do Café do Norte Pioneiro, a AMO Café, e têm uma marca própria, a Café das Mulheres. “É uma marca coletiva que agrega lotes das cafeicultoras com cafés muito especiais, com atributos importantes da nossa região”, reforça a coordenadora do projeto.

    O aumento da participação das mulheres na cafeicultura e no Café Qualidade Café é confirmado por Romeu Gair, extensionista do IDR-Paraná e um dos responsáveis pela organização do concurso. Segundo ele, nos últimos dez anos elas têm liderado tanto na inscrição quanto na premiação.

    “O grupo das mulheres do café tem liderado essa questão da qualidade, principalmente devido ao trabalho delas dentro da propriedade. Enquanto o homem está mais preocupado em produzir café em quantidade, a mulher tira o tempo dela e acaba se dedicando a colher uma parte do café, com um certo cuidado, e com isso acaba melhorando muito a qualidade. Ela vai fazendo o nome e consegue vender esse café com preço diferenciado”, concluiu Gair.

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