50 anos da Loira Fantasma: lenda ou assombração curitibana?

Curitiba, maio de 1975. No dia 20, uma terça-feira, os jornais da cidade traziam o noticiário comum: o aumento no preço da gasolina, acidentes de trânsito, especulações do mundo esportivo e o reajuste da tarifa de táxi – uma negociação mediada pela Câmara Municipal de Curitiba (CMC), nas últimas semanas.

No dia seguinte, entretanto, uma história sobrenatural sacudiu os noticiários e assombrou a população. Era o surgimento da Loira Fantasma, figura misteriosa que teria tentado estrangular um taxista nas proximidades do cemitério do Abranches, na presença de dois policiais.

50 anos da Loira Fantasma: lenda ou assombração curitibana?
Seria a Loira Fantasma fruto de uma alucinação coletiva, um fenômeno paranormal ou apenas uma estratégia midiática para vender mais jornais? O desfecho do caso até hoje é um mistério, mas o fato é que a história foi além das páginas policiais e se tornou a lenda urbana mais famosa de Curitiba.

O mistério segue vivo no imaginário curitibano, como um produto da cultura local. A Loira Fantasma já virou personagem de revistas em quadrinhos, do cinema, do teatro e de letras de músicas. Até na tradicional Zombie Walk, no Carnaval local, ela faz suas aparições. E agora o projeto Nossa Memória, da Diretoria de Comunicação Social da Câmara de Curitiba, resgata o surgimento da história que assombrou os taxistas e causou alvoroço na cidade, há quase 50 anos.

“A Loira Fantasma”, “Mulher fantasma tenta matar um chofer de táxi”, “Loura quer vingar-se”, “Em uma inacreditável história, mulher fantasma leva três tiros e desaparece” e “Mulher fantasma é o novo inimigo dos curitibanos” foram algumas das primeiras manchetes da imprensa local, publicadas, no dia 21 de maio de 1975, pelos jornais “Tribuna do Paraná”, “Diário do Paraná” e “Diário da Tarde”.

“Se for uma alma penada, acenderei velas, farei preces, mas pedirei com clemência que nunca mais na vida me assuste desta maneira”, afirmou o motorista de táxi Walmir Siqueira em entrevista ao “Diário do Paraná”, publicada na edição do dia 21 de maio daquele ano. Conforme o jornal, o “protagonista de tétrica ocorrência policial, da madrugada de ontem [20]”, foi descrito como um homem de 26 anos de idade, casado, pai de dois filhos. A família morava numa travessa do antigo Estribo Ahú, onde fica, hoje, o bairro Boa Vista.

“Um fato que mais parece estória de revista em quadrinhos do que realidade teria ocorrido na madrugada de ontem, em Curitiba, por volta das 2 horas. Os comentários e enfoques dados ao caso são muitos, face a isto, formou-se até mesmo uma confusão muito grande. A cidade ontem comentava a situação difícil e por demais estranha, […] segundo os relatos apresentados, foi algo curioso e até mesmo inenarrável”, escreveu o jornal “Diário da Tarde”, mais reticente em relação à história.

Walmir Siqueira narrou à imprensa que havia finalizado uma corrida e dirigia o táxi placa AT-0030 pela rua Mateus Leme, por volta das duas da madrugada do dia 20 de maio de 1975, uma terça-feira. Foi quando uma bela mulher loira, usando joias e “muito bem trajada”, vestida com um casaco de pele preto e comprido, “de lindos dentes e um sorriso sarcástico na face”, acenou para o veículo, na altura do número 2.362 – onde funcionava, antigamente, um cartório de casamentos.

A passageira, então, falou para Siqueira tocar a corrida para o cemitério do Abranches, localizado no começo da rodovia dos Minérios. A partir daí, o noticiário ganha contornos cada vez mais fantásticos. “Pensando que a mulher apontara o cemitério como ponto de referência, [o homem] virou-se para perguntar qual a rua que a mesma pretendia chegar. Foi aí que surgiu a primeira grande surpresa para o motorista – a mulher desaparecera. Ele ficou apavorado. Ele não notara a mulher sair do carro, e não parara em tempo nenhum”, narrou o “Diário da Tarde”.

“Descontrolado, o motorista fez o giro para voltar ao Centro. Eis que a mulher reaparece parada no cruzamento das vias públicas existentes próximo ao cemitério. O motorista saiu com o carro rápido, procurando fugir. A mulher ficou a observá-lo. Momentos depois, a tal mulher desaparecia novamente. Com os nervos por demais agitados, o taxista mandou-se para o Centro da cidade”, prosseguiu a reportagem do “Diário da Tarde”.

Próximo à praça Garibaldi, no bairro São Francisco, Walmir Siqueira teria se deparado com uma viatura do Centro de Operações de Policiais Especiais (Cope). Foi então que “os experientes detetives João Cunha e Artigas, que participavam da ‘Operação Arrastão’, atenderam ao pedido do motorista e combinaram acompanhá-lo na viagem fantástica”, relatou o “Diário do Paraná”, que simulou a corrida feita pelo AT-0030.

O combinado, de acordo com as matérias dos jornais, era que os agentes seguiriam na retaguarda do táxi AT-0030. Caso a passageira reaparecesse, o motorista daria sinal de luz à viatura do Cope. A partir daí, as versões apresentadas pelos jornais “Diário do Paraná” e “Diário da Tarde” têm algumas diferenças.

Recortes de diversas manchetes sobre a Loira Fantasma.

Após tiros, tanto mulher quanto evidências desaparecem “Nas proximidades do cemitério [do Abranches], os agentes juram que viram a mulher aplicar uma violenta gravata no pescoço do motorista e impedi-lo que desse sinal de luz. O Volks foi freado pelo condutor. O policial João Cunha agarrou-se com a mulher e, não podendo tirá-la de cima da vítima, deu-lhe três tiros de revólver, inclusive um disparo fulminante, fazendo mira em plena testa. O motorista Walmir Siqueira estava desmaiado no banco da frente. Um curioso aproximou-se do policial e ainda viu a mulher esvaindo-se em sangue. Depois desta luta, a mulher desapareceu misteriosamente, com um sorriso de deboche aos presentes”, afirmou o “Diário do Paraná”.

Já o “Diário da Tarde” pontuou que, quando se aproximavam do cemitério do Abranches, os agentes observaram o motorista dar dois sinais de luz com a lanterna do táxi. Ao descer da viatura, eles “observaram a mulher rindo muito, agarrada em estilo de gravata ao pescoço do motorista”. “Os agentes mandaram que a mulher largasse o motorista, ela riu abertamente e não deu atenção. Um dos agentes, que estava de arma em punho, disparou. Foram três tiros”, relatou.

“Apareceu muito sangue e a misteriosa mulher desapareceu. O carro ficou com marcas de sangue em sua parte interior. Surpreendentemente, momentos depois, o sangue desapareceu. O carro estava limpo, as marcas dos projéteis também não foram encontradas. Apenas uma das cápsulas foi encontrada. A mulher não mais voltou”, completou o jornal “Diário da Tarde”. Pela história, não só a loira, mas o sangue e as cápsulas seriam “fantasmas”, já que teriam desaparecido. Tampouco se ouviu mais nada sobre a suposta testemunha.

Segundo o jornal, os policiais ficaram “petrificados” e acordaram o delegado-titular, Aldemar Venâncio Martins. “Embora afirmasse que tudo não passava de imaginação do motorista e de seus agentes”, ele foi até o local e determinou que o veículo e o motorista fossem conduzidos até a Central de Plantão. “Lá, ao procederem uma minuciosa revista no interior do veículo, encontraram somente uma cápsula de bala deflagrada, […] o banco apontado pelo motorista onde a ‘mulher fantasma’ sentou-se estava bastante quente, dando a impressão que havia sido desocupado segundos antes, na própria Central de Polícia”, contou, ainda, o “Diário do Paraná”.

Além de prestar depoimento, Siqueira e os dois agentes teriam sido submetidos a exames de sangue para verificar a dosagem alcoólica, “ficando apurado que todos estavam em seus estados normais”. Além disso, seis viaturas teriam vasculhado a região do cemitério do Abranches “à procura da figura sinistra da loura”, até o raiar do dia, mas nenhum indício da mulher foi localizado pelos policiais.

“Esgotado e apavorado com o fato, o delegado determinou o recolhimento de suas viaturas, procurando esconder os detalhes da imprensa especializada”, detalhou o “Diário do Paraná”. Uma coletiva de imprensa foi agendada para a tarde do dia 21 de maio, mas cancelada sem explicações.

O “Diário da Tarde” logo colocou uma pedra sobre o assunto. “Polícia já ri do caso fantasma”, disparou o jornal, na edição do dia 22 de maio. “Os comentários ontem nas delegacias eram muitos em torno da linda mulher que apareceu e desapareceu várias vezes para o motorista do táxi AT-0030, Walmir Siqueira, e para dois agentes de polícia. Poucos eram aqueles que acreditavam em tudo o que foi contado”, assinalou. “Não se chegou, até aqui, a uma conclusão mais efetiva.”

“De quando em quando, surge uma destas para movimentar o povo. Há anos passados falou-se muito no ‘boitatá’, que apavorava, todas as noites, os moradores do Cajuru, Tarumā e bairros adjacentes. Depois, falou-se de uma bola de fogo que todas as noites corria numa chácara de Araucária. Tudo isto acabou caindo no esquecimento, pois ficou provado que não passaram de ficções e fantasias incutidas em mentes mais fracas”, ponderou a publicação.

Táxi fica com fama de “assombrado”
Os curitibanos, entretanto, não queriam esquecer tão cedo da história fantástica e o caso seguiu em alta em outros jornais. Curiosos se aglomeraram na praça Osório, onde ficava o ponto do táxi AT-0030. “Ninguém quer apanhar meu veículo, achando que é assombrado”, queixou-se o motorista Manfredo Gunther Schiral, que dirigia o Fusca durante o dia, ao “Diário do Paraná”.

Apesar disso, o homem disse acreditar no relato sobrenatural. “Há questão de 20 dias, o meu colega Moacir Cavallari pegou um passageiro que mandou tocar até o cemitério Santa Cândida. Lá, nem chegou a descer do carro e desapareceu. Isto vem acontecendo com frequência”, garantiu à reportagem.

Poucos meses depois, na manhã de um sábado, dia 13 de setembro de 1975, Schiral acabou assassinado dentro de sua própria casa, com um tiro de espingarda no peito, por conta de uma dívida. Nas notícias de sua morte, foi citado como um dos proprietários da licença do táxi, e não apenas como um de seus motoristas.

No fim da tarde do dia 22 de maio, houve tumulto em frente a um prédio localizado na rua Monsenhor Celso, entre a praça Carlos Gomes e a rua Marechal Deodoro, no Centro de Curitiba. Algumas pessoas juravam ter visto uma mulher loira entrar no local e desaparecer, diante de seus olhos.

Admitindo que a história era “confusa desde o início”, o “Diário do Paraná” alertou, nas páginas policiais da edição de domingo, dia 25 de maio de 1975, que o caso da mulher fantasma havia alterado a rotina da cidade de Curitiba, com a queda da frequência escolar às aulas noturnas e loiras com dificuldade de conseguir corridas de táxi.

Até mesmo dois repórteres do sensacionalista “Notícias Populares”, de São Paulo, são enviados a Curitiba para a cobertura do caso. Aproveitando o alvoroço com a história recente do Bebê Diabo, o jornal deu destaque, na capa da edição do dia 11 de junho, à entrevista com o taxista Walmir Siqueira. “Eu fui estrangulado pela loira fantasma”, publicou o “NP”. Por mais três edições, o assunto ocupou a capa do veículo de comunicação.

Fantasmogênese ou alucinação? Surgem versões para o caso
A mídia local também explorou diferentes versões para o caso, desde explicações a partir de fenômenos paranormais até especulações de quem seria a suposta assombração. Foi ouvido até mesmo o conceituado médico e jornalista Percyval Charquetti, referência em estudos da Parapsicologia nas décadas de 1970 e 1980. Explicando ser necessário um estudo aprofundado para comprovar a “fantasmogênese”, isto é, quando alguém emitiria ectoplasma, ele afirmou que, a partir dos relatos na imprensa, acreditava se tratar de uma “alucinação coletiva”.

Para Charquetti, o taxista, os policiais e o curioso que se aproximou do local dos disparos poderiam sofrer de “estafa de trabalho e criaram em suas imaginações uma hipnose coletiva”. “Suponhamos que o motorista do carro de aluguel tenha, na noite anterior assistido a um filme […] que focaliza uma mulher loira, com cenas quase idênticas com as descritas pelos jornais e rádios”, explicou o médico em entrevista ao “Diário do Paraná”.

Ainda dentro da conjectura de alucinação coletiva, Charquetti avaliou que Walmir, “no dia seguinte, após várias horas de trabalho, já de madrugada”, tenha imaginado o embarque da passageira na rua Mateus Leme e que ela, depois, havia desaparecido por duas vezes. “Na terceira vez que a mulher fantasma surgiu, ocorreu simplesmente uma alucinação coletiva, provocada pelo relato do motorista aos policiais e ao curioso”, finalizou o jornal.

“Loura quer vingar-se”
A imprensa também trouxe alguns nomes de moças mortas pouco tempo antes e que eram apontadas como a assombração, em busca de vingança. Uma das versões, apresentada pelo dono de uma funerária ao “Diário do Paraná”, foi que a Loira Fantasma seria Luci Macedo Gutierrez, “professora, loura, de cerca de 30 anos e gostava de usar colares de pérolas”, falecida no dia 13 de maio de 1969, quando dirigia para o trabalho e um caminhão colidiu contra seu carro.

O agente funerário, responsável por maquiar o rosto da morta, “mutilado no acidente”, destacou que Luci morava na rua Mateus Leme, próximo de onde a passageira fantasma embarcou. “Conta ele que essa loura, depois de morta, já apareceu por três vezes em sua agência funerária e que sempre prometia vingar-se do motorista que causara a colisão”, mencionou a reportagem.

A família da professora, entretanto, tratou de desmentir a versão: “Suas duas irmãs, Carmem e Olga, e seu irmão Roberto Macedo Gutierrez esclarecem que a falecida não era loura, nem vingativa”. “Unicamente se ela, lá no além, tenha tingido o cabelo de louro”, ironizou Roberto, o irmão mais velho.

Entretanto, o primeiro nome citado na imprensa, ainda na edição de 21 de maio do “Diário do Paraná”, foi o de Maria Clarice Lupespsa. Jovem, loira e bonita, ela havia sido assassinada pelo taxista Ademir da Silva, no dia 12 de outubro de 1974. “O fato de ter ocorrido no fim do ano passado um caso em que uma mulher loura apareceu assassinada no interior de um táxi [um Fusca, na cor verde] tem sido relacionado por alguns espíritas com os estranhos acontecimentos”, sugeriu o jornal.

“Essa mulher, que era loura e bonita, viera de Prudentópolis à procura de emprego em Curitiba e caíra nas garras do motorista de táxi, que inclusive a obrigou a prostituir-se sob as falsas promessas de que, depois de conseguirem algum dinheiro, se casariam. Ao descobrir que fora enganada, ela tentou romper com o motorista que a explorava, o qual, enfurecido, matou-a”, completou.

As notícias nos meses anteriores confirmam o assassinato de Maria Clarice. Conforme declaração da família da jovem de 23 anos, que veio de Prudentópolis para reconhecer o corpo, ela era empregada doméstica e estava numa festa da Sociedade Camponesa quando embarcou no táxi.

No começo de 1975, a Delegacia de Homicídios anunciou que o taxista de 20 anos, que inicialmente havia afirmado que os tiros foram disparados de outro veículo, confessou o crime. “Ademir da Silva, que há meses matou uma prostituta dentro de seu veículo, foi preso ontem e confessou o crime”, escreveu o “Diário da Tarde”, no dia 3 de janeiro de 1975. O jornal também descreveu a jovem com adjetivos como “mundana” e “trotoadeira”.

“O agente Mesquita, que desde o dia do crime teve desconfiança com declarações do motorista, passou a investigar cuidadosamente o caso, […] soube inclusive que ele mantinha encontros amorosos com a mulher há mais de um mês antes do crime”, contou a reportagem. “Ademir foi encontrado em sua casa. Trazido para a Delegacia de Homicídios, passou a ser interrogado.”

“Diante das provas que lhe foram colocadas, Ademir confessou o crime. Disse que encontrou Clarice defronte à Saúde e a convidou para entrar no táxi. Ela concordou. Ele a levou para o Xaxim. Lá exigiu a entrega de dinheiro por parte da mulher. Clarice negou. Ademir sacou da arma e deu um tiro. Errou. Em seguida deu outro. Acertou a nuca. Clarice morreu. Ele veio para o Centro. Rodou por vários lugares. Bolou a história do crime e apresentou-se à polícia. Agora a sua farsa foi descoberta. Presume-se ter outros crimes”, acrescentou o “Diário da Tarde”. Uma semana depois, no entanto, a Justiça alegou falta de provas e indeferiu a prisão preventiva de Ademir da Silva.

A derradeira viagem do “táxi fusca”
“A violência do trânsito curitibano, nestas últimas horas, resultou em diversos feridos, […] das ocorrências registradas, a mais pitoresca é a última viagem do táxi AT-0030, que ficara famoso, por conduzir a ‘loira fantasma’. Após uma colisão, ficou completamente destruído”, revelou o “Diário da Tarde”. O acidente com o “fusca táxi que entrara para a história” aconteceu na madrugada do dia 6 de março de 1976, no cruzamento das Marechais Deodoro e Floriano Peixoto, no Centro de Curitiba.

Conduzido por Osmar Benedetti, o AT-0030 colidiu contra um Chevette. “O fusca ficou completamente destruído e seu condutor está internado em estado grave. O táxi, após a colisão, ainda capotou no passeio”, escreveu o jornal. A publicação ainda assinalou: o veículo estava “marcado para a violência”, já que os envolvidos na história permaneciam nos “lances policiais”.

Além do assassinato de Manfredo Gunther Schiral, quase seis meses antes, a reportagem mencionou que o motorista Walmir Siqueira “esteve envolvido em uma queixa de rapto consensual, deixando a família com necessidades”. Já de acordo com outro jornal, o “Diário do Paraná”, o taxista que denunciou o ataque da Loira Fantasma teria abandonado, alguns dias atrás, “mulher e filhos, desaparecendo em companhia de uma morena”.

Em janeiro de 1983, quem retornou ao noticiário foi um dos policiais envolvidos na história. Conforme o “Diário do Paraná”, João Cunha foi detido em Foz do Iguaçu (PR), por agentes da Polícia Federal, ao tentar cruzar a Ponte da Amizade com um veículo que fora roubado no bairro Batel, em Curitiba.

O caso, depois disso, foi sumindo da imprensa. Vez ou outra, quando surgia alguma história curiosa, a Loira Fantasma de Curitiba era lembrada. “A loira fantasma está de volta? O povo de Rio Branco do Sul afirma que sim. Ela apareceu no hospital local, metendo medo”, divulgou, em 1984, a capa do jornal “Correio de Notícias”. Publicada no dia 19 de maio, a notícia trouxe a ilustração de uma mulher de cabelos loiros com sangue escorrendo pela boca.

De acordo com a reportagem, tratava-se de “uma loira lindíssima, alta, vestida de branco, com o rosto vertendo sangue e olhos refletindo uma luminosidade anormal, […] e da mesma forma como surge, desaparece misteriosamente, deixando a população da cidade aterrorizada”. “O caso da loira de Rio Branco do Sul relembra caso semelhante ocorrido em Curitiba há alguns anos, quando motoristas de táxi diziam ter conduzido uma bela moça loura de olhos claros, sempre vestida de branco e que da mesma forma, misteriosamente, desaparecia”, relembrou.

Da mesma forma como aconteceu em Curitiba, o caso provocou medo na cidade da Região Metropolitana. “O número de pessoas vagando pelas ruas, altas horas da noite, é bem menor do que normalmente se via”, mencionou, também, o jornal “Correio de Notícias”.

A partir do fim da década de 1980, a história passou das páginas policiais à seção de cultura dos noticiários locais. Em 1988, a novidade foi o projeto do curta-metragem “A Loira Fantasma de Curitiba”, dirigido por Fernanda Morini e produzido por Jussara Locatelli. As filmagens começaram em maio de 1989 e o curta da Realiza Filmes foi lançado em 1991.

De lá para cá, a Loira Fantasma consolidou o status de lenda urbana e também já inspirou histórias no teatro, quadrinhos e letras de músicas, tornando-se parte da cultura de Curitiba. Além disso, faz aparições entre os personagens da Zombie Walk, evento do Carnaval alternativo da cidade.

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