Bolsonaro deixa prisão domiciliar sob escolta para exames médicos em Brasília
Ex-presidente é escoltado por forte aparato policial após autorização do STF; boletim médico aponta anemia e pneumonia residual
Neste domingo, 14 de setembro, o ex-presidente Jair Bolsonaro deixou pela primeira vez sua prisão domiciliar, em Brasília, para realizar exames e procedimentos médicos no Hospital DF Star. A saída foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e ocorreu sob rígido esquema de segurança.
Bolsonaro foi escoltado por oito viaturas da Polícia Penal do Distrito Federal, com agentes armados e vistoria prévia no veículo que o transportou. A operação incluiu revista em mochilas de apoiadores que aguardavam sua chegada na porta do hospital, onde cerca de 30 pessoas se reuniram com bandeiras do Brasil, de Israel e dos Estados Unidos.
Segundo boletim médico divulgado após o procedimento, Bolsonaro apresenta quadro de anemia por deficiência de ferro e imagem residual de pneumonia recente por broncoaspiração. Ele recebeu reposição de ferro por via endovenosa e seguirá tratamento para hipertensão arterial, refluxo gastroesofágico e medidas preventivas contra novas broncoaspirações.
															Bolsonaro deixa prisão domiciliar após decisão do STF – Mas só para ir ao médico e voltar.
O procedimento dermatológico realizado envolveu a retirada de oito lesões cutâneas no tronco e braço direito, incluindo um nevo melanocítico e uma neoplasia de comportamento incerto. A intervenção foi feita com anestesia local e sedação, sem intercorrências, e não houve necessidade de internação.
A autorização judicial exigiu que Bolsonaro permanecesse no hospital apenas pelo tempo necessário e que apresentasse ao STF, em até 48 horas, um atestado médico detalhado. A medida reforça o controle sobre o ex-presidente, que cumpre prisão domiciliar preventiva desde agosto, após condenação por tentativa de golpe de Estado e outros quatro crimes. A pena total é de 27 anos e 3 meses, mas ainda não está sendo executada em regime fechado, pois aguarda o esgotamento dos recursos da defesa.
Ao deixar o hospital por volta das 13h50, Bolsonaro foi acompanhado pelos filhos Carlos e Jair Renan. Sem declarações à imprensa, acenou discretamente aos apoiadores que entoavam gritos de “volta Bolsonaro” e “anistia já”, além de cantarem o Hino Nacional.
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