Dia: 20 de junho de 2025

  • Chuvas no Rio Grande do Sul em 2025: destruição se repete com intensidade crescente

    Chuvas no Rio Grande do Sul em 2025: destruição se repete com intensidade crescente

    Chuvas no Rio Grande do Sul em 2025: destruição se repete com intensidade crescente

    O Rio Grande do Sul enfrenta, mais uma vez, uma severa crise climática provocada por chuvas intensas que assolam o estado desde o início da semana. Até esta sexta-feira (20), a Defesa Civil confirmou três mortes, uma pessoa desaparecida, mais de 6 mil pessoas fora de casa e 98 municípios afetados. A situação atual remete a episódios semelhantes vividos em 2024, mas com agravantes que tornam o cenário ainda mais preocupante.

    Entre as vítimas fatais está Mauro Perfeito da Silva, de 72 anos, que morreu após uma árvore cair sobre seu carro em Sapucaia do Sul. Outras duas mortes ocorreram em Nova Petrópolis e Candelária, ambas regiões já castigadas por enchentes no ano anterior. Em Santa Tereza, um quarto óbito está sendo investigado, embora inicialmente classificado como acidente de trânsito.

    Além das perdas humanas, os impactos sociais são expressivos. Segundo o último boletim da Defesa Civil, 4.011 pessoas estão desalojadas — ou seja, precisaram deixar suas casas e buscar abrigo com familiares ou em hospedagens temporárias — e 2.005 estão desabrigadas, dependendo de abrigos públicos. Mais de 552 pessoas e 125 animais foram resgatados em operações de emergência.

    As regiões mais afetadas incluem a Fronteira Oeste, o Vale do Taquari, o Vale do Caí e a Serra Gaúcha. Municípios como Santa Maria, Alegrete, Candelária, Lajeado e Estrela enfrentam alagamentos severos, deslizamentos de terra, destruição de pontes e bloqueios em rodovias. Em Jaguari, a prefeitura decretou estado de calamidade pública, enquanto outras oito cidades já estão em situação de emergência.

    A comparação com 2024 é inevitável. Naquele ano, o estado também foi atingido por chuvas volumosas, com acumulados superiores a 300 mm em diversas regiões. Os mesmos rios que transbordaram em 2024 — como o Taquari, Jacuí, Ibicuí e Caí — voltaram a ultrapassar as cotas de inundação em 2025. A cidade de Canoas, por exemplo, revive o temor das enchentes, com milhares de moradores afetados e bairros inteiros isolados.

    Imagem mostra efeito de chuvas em Canoas – RS

    A diferença mais marcante entre os dois anos, segundo relatos de moradores e autoridades, está na intensidade e na frequência dos eventos extremos. Em Mata, na região central do estado, moradores afirmam que os estragos deste ano superam os do ano passado, com mais residências atingidas e estruturas públicas danificadas. A ponte entre Caxias do Sul e Nova Petrópolis, já fragilizada pelas enchentes de 2024, foi novamente comprometida pela força das águas.

    O governador Eduardo Leite declarou que o estado permanece em alerta máximo e que equipes da Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e Brigada Militar estão mobilizadas para atender às ocorrências. Ele também destacou que, embora o volume de chuvas em 2025 seja menor que o registrado em maio de 2024, os danos são potencializados pela saturação do solo e pela fragilidade das infraestruturas já afetadas anteriormente.

    Com a previsão de mais chuvas nos próximos dias, especialmente nas regiões da Serra, Missões e Campanha, o estado se prepara para novos desafios. A Defesa Civil mantém alertas ativos e reforça a importância de que a população siga as orientações de segurança, evitando áreas de risco e respeitando os bloqueios viários.

    A repetição desse cenário em dois anos consecutivos acende um alerta sobre a urgência de políticas públicas voltadas à adaptação climática, revisão do planejamento urbano e investimentos em infraestrutura resiliente. O Rio Grande do Sul, mais uma vez, mostra que os eventos extremos deixaram de ser exceção — e passaram a ser parte da nova realidade climática brasileira.

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  • Crise no Judiciário: Moraes Parte para o Contra-Ataque

    Crise no Judiciário: Moraes Parte para o Contra-Ataque

    Crise no Judiciário: Moraes Parte para o Contra-Ataque

    O recente despacho do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinando a investigação do juiz Paulo Fernando de Brito Guerra, da 1ª Vara Criminal de Brasília, reacende o debate sobre a segurança jurídica e os limites da atuação judicial em casos relacionados aos atos do dia 8 de janeiro de 2023. O juiz havia concedido liberdade a um homem acusado de depredar o relógio histórico do Palácio do Planalto durante a invasão, contrariando decisões anteriores do STF que mantinham prisões preventivas de réus ligados aos ataques.

    A decisão de Moraes, que além de mandar investigar o magistrado, determinou a sua remessa à Corregedoria Nacional de Justiça, não é um episódio isolado. Ela se insere em um contexto mais amplo de polarização institucional, no qual decisões conflitantes entre instâncias do Judiciário produzem ruídos e incertezas sobre o alcance das normas e a previsibilidade das sentenças. A insegurança jurídica surge justamente desse cenário: o cidadão e a sociedade como um todo perdem a clareza sobre o que esperar do sistema de Justiça.

    O caso do réu envolvido na depredação do relógio — uma peça simbólica da sede do Executivo federal — ganhou notoriedade por envolver não só um bem público de grande valor histórico, mas também pela relação com um dos eventos políticos mais graves da história recente brasileira. Segundo a acusação, o homem é visto em vídeos praticando o vandalismo e confessou o ato. Moraes considerou que a soltura do réu representa “afronta direta” ao STF, que já havia decidido anteriormente pela manutenção da prisão.

    O ponto de tensão se estabelece, principalmente, pela alegada falta de jurisdição do juiz de primeira instância para rever a prisão de um réu que já respondia a processo na Suprema Corte. Moraes argumenta que a competência é exclusiva do STF e, nesse sentido, vê na conduta do juiz uma possível tentativa de enfraquecer a autoridade da Corte. O ministro também destacou que a decisão de soltura não se deu com base em novos elementos jurídicos, mas sim contrariando fundamentos já estabelecidos.

    Essa controvérsia traz à tona a necessidade de se discutir com maior profundidade o papel de cada instância no sistema judicial brasileiro, especialmente em momentos de crise institucional. A independência dos juízes é um princípio fundamental do Estado de Direito, porém essa independência não deve ser confundida com ausência de responsabilidade. O controle de decisões que desrespeitem competências e prejudiquem investigações sensíveis é essencial para o funcionamento harmônico dos Poderes.

    De outro lado, especialistas apontam que uma eventual criminalização de atos judiciais pode gerar efeitos contraproducentes. O temor de sofrer represálias pode levar magistrados a adotarem posturas mais conservadoras, prejudicando o dinamismo e a autonomia do Judiciário. A avaliação de que uma decisão judicial equivocada deve ser corrigida pelas vias recursais, e não por meio de procedimentos investigativos, também encontra respaldo em parte da doutrina jurídica.

    Em meio a esse impasse, Moraes mantém sua postura firme frente aos atos golpistas e na condução dos processos relacionados ao 8 de janeiro. Desde o início das investigações, tem adotado uma linha dura, com prisões preventivas, quebras de sigilo e bloqueios de bens. A determinação em preservar a ordem constitucional e responsabilizar os envolvidos tem sido vista como crucial para a reconstrução da confiança nas instituições.

    Porém, esse esforço esbarra no desafio de equilibrar o rigor com o respeito às garantias legais. Quando decisões judiciais passam a ser revistas por possíveis desvios de interpretação — e não por desvio de conduta — a linha entre controle e interferência se torna tênue. A insegurança jurídica, nesse contexto, não vem apenas da divergência entre decisões, mas da indefinição sobre os limites aceitáveis de atuação dos magistrados em diferentes esferas.

    A sociedade espera um sistema de Justiça coerente, previsível e alinhado com os princípios constitucionais. Para isso, é necessário que as instituições atuem com responsabilidade, respeito mútuo e clareza de competências. A investigação do juiz Paulo Guerra, se conduzida com equilíbrio e transparência, poderá oferecer não apenas um desfecho para o caso em si, mas também contribuir para o fortalecimento da segurança jurídica e da confiança no Judiciário. O episódio, mais do que uma disputa entre tribunais, pode ser uma oportunidade de aprimorar o funcionamento do sistema e reafirmar os compromissos com a legalidade, a democracia e a estabilidade institucional.

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  • Turismo no Paraná em 2025: crescimento sustentado entre avanços e desafios

    Turismo no Paraná em 2025: crescimento sustentado entre avanços e desafios

    Turismo no Paraná em 2025: crescimento sustentado entre avanços e desafios

    O setor de turismo no Paraná vive um momento de expansão em 2025, impulsionado por investimentos públicos e privados, aumento da movimentação de visitantes e otimismo entre os empresários. No entanto, o crescimento também expõe gargalos estruturais e a persistente dificuldade em mensurar com precisão o impacto econômico da atividade.

    Segundo dados da Pesquisa Mensal de Serviços do IBGE, o volume de atividades turísticas no estado cresceu 4,4% entre janeiro e abril de 2025, em comparação com o mesmo período do ano anterior. A receita nominal das empresas do setor — que inclui hospedagem, gastronomia, transporte de passageiros, agências de viagens, serviços culturais e recreativos — teve um salto de 9,8% no mesmo intervalo.

    Esse desempenho acompanha uma tendência de otimismo captada pela Sondagem Empresarial 2024, realizada pela Secretaria de Turismo do Paraná (Setu-PR) em parceria com o Sebrae e a Fecomércio. A pesquisa ouviu 575 empresas do setor e revelou que 36,3% delas registraram aumento no faturamento em relação a 2023, enquanto 63,3% planejam expandir seus negócios em 2025.

    O perfil dos turistas que visitam o Paraná está dividido quase igualmente entre lazer (45,9%) e negócios (45,1%), o que demonstra a diversidade da oferta turística do estado. A taxa média de ocupação hoteleira também subiu, passando de 51%-60% em 2023 para 61%-70% em 2024.

    Entre os destinos mais procurados estão as Cataratas do Iguaçu, em Foz do Iguaçu, o litoral paranaense, a Ilha do Mel, o turismo rural em Morretes e a capital Curitiba, com sua arquitetura, parques e roteiros culturais. O turismo religioso também tem ganhado força, com destaque para o Santuário de Nossa Senhora do Rocio, em Paranaguá.

    O governo estadual tem apostado em ações de promoção e qualificação para fortalecer o setor. De acordo com a Setu, mais de 74% das empresas estão registradas no Cadastur, o que garante acesso a linhas de crédito e programas de capacitação. A formalização é vista como um passo importante para a profissionalização do setor e para a ampliação da base de dados sobre o turismo no estado.

    Estâncias e área rural são destaques no turismo do Paraná.

    Apesar dos avanços, o setor ainda enfrenta desafios significativos. Um dos principais é a falta de dados detalhados sobre arrecadação e impacto econômico. Segundo especialistas, a informalidade de parte dos prestadores de serviço e a dificuldade em classificar empresas como pertencentes ao setor turístico dificultam a mensuração precisa do PIB do turismo paranaense.

    Yure Lobo, coordenador de Inteligência e Estratégia Turística da Setu, reconhece que a ausência de um indicador único é um entrave para o planejamento estratégico. “Seria necessário separar uma grande quantidade de canais específicos da atividade turística dentro do PIB estadual, o que hoje ainda não é possível com precisão”, afirmou em entrevista ao G1.

    Outro ponto de atenção é a infraestrutura. Embora o estado conte com rodovias importantes e aeroportos em expansão, como o de Foz do Iguaçu e o Afonso Pena, em São José dos Pinhais, ainda há gargalos em acessos a destinos turísticos menores, especialmente em áreas rurais e litorâneas. A sazonalidade também afeta a estabilidade de empregos e receitas, exigindo estratégias para diversificar a oferta ao longo do ano.

    Ainda assim, o turismo se consolida como um vetor estratégico para o desenvolvimento econômico e social do Paraná. Segundo a Fecomércio, 85,7% dos empresários do setor apontam a movimentação da economia local como um dos principais benefícios da atividade, e 72,5% destacam a geração de empregos.

    Com a aproximação de grandes eventos e o fortalecimento de parcerias entre o poder público e a iniciativa privada, o Paraná se posiciona como um dos estados mais promissores do Brasil no setor turístico. O desafio agora é transformar o crescimento em um ciclo sustentável, com dados mais precisos, infraestrutura adequada e políticas públicas que garantam inclusão, inovação e resiliência.

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