Autoridades brasileiras impedidas de sair de Israel após ataques ao Irã
Na madrugada de sexta-feira (13 de junho), uma comitiva de autoridades brasileiras, incluindo o prefeito de Belo Horizonte, Álvaro Damião, foi surpreendida por alertas de segurança em Israel. O grupo, que estava no país para participar do evento Muni Expo/Muni Tour 2025, precisou se abrigar em bunkers após ataques israelenses contra o Irã e ameaças de retaliação.
O espaço aéreo de Israel foi fechado por pelo menos três dias, impedindo a saída dos brasileiros. A situação gerou preocupação entre os familiares e autoridades no Brasil, que pressionam o governo por um plano de resgate.
Quem são as autoridades brasileiras envolvidas?
A delegação brasileira é composta por 18 autoridades municipais de 11 estados, incluindo prefeitos, vice-prefeitos e secretários de segurança pública. Entre os nomes confirmados estão:
– Álvaro Damião, prefeito de Belo Horizonte (MG)
– Cícero Lucena, prefeito de João Pessoa (PB)
– Johnny Maycon, prefeito de Nova Friburgo (RJ)
– Welberth Rezende, prefeito de Macaé (RJ)
– Janete Aparecida, vice-prefeita de Divinópolis (MG)
– Vanderlei Pelizer, vice-prefeito de Uberlândia (MG)
– Márcio Lobato, secretário de Segurança Pública de Belo Horizonte (MG)
– Davi Carreiro, chefe executivo da Central de Inteligência, Vigilância e Tecnologia em Apoio à Segurança Pública do Rio de Janeiro (RJ).
Além dos brasileiros, representantes de Argentina, Paraguai, Uruguai, Panamá, Guatemala e Colômbia também estavam no evento e enfrentam dificuldades para deixar Israel.
Por que estavam em Israel?
A viagem foi organizada pelo governo israelense, que convidou autoridades brasileiras para conhecer tecnologias de defesa e segurança pública. O evento Muni Expo/Muni Tour 2025, realizado pela Federation of Local Authorities, abordava temas como cibersegurança, energias renováveis, gestão de crises e infraestrutura urbana.
Os participantes também visitariam uma feira de tecnologia, onde seriam apresentados softwares de monitoramento e câmeras de segurança avançadas. No entanto, devido ao conflito, a programação foi suspensa.

O que aconteceu com a comitiva?
Na madrugada de sexta-feira, sirenes de alerta foram acionadas, instruindo a população a buscar abrigo imediato. As autoridades brasileiras receberam mensagens de emergência em hebraico e foram levadas para um bunker em Kfar Saba, ao norte de Tel Aviv.
O grupo permaneceu no bunker por cerca de 20 minutos, até receberem autorização para retornar aos quartos. No entanto, novos alertas de drones iranianos os obrigaram a voltar ao abrigo. Durante o dia, a delegação precisou se esconder três vezes devido à escalada dos ataques.
Onde estão agora e o que pode acontecer?
As autoridades brasileiras continuam presas em Israel, aguardando a reabertura do espaço aéreo. O governo brasileiro ainda não apresentou um plano de resgate, mas o **Itamaraty mantém contato com os grupos e monitora a situação.
O prefeito de Belo Horizonte, Álvaro Damião, afirmou que está buscando alternativas para deixar Israel por terra, indo para um país vizinho antes de retornar ao Brasil. A previsão inicial era de retorno no dia 20 de junho, mas agora depende da evolução do conflito.
Especialistas acreditam que a tensão entre Israel e Irã não deve escalar para uma guerra total, o que pode facilitar a saída dos brasileiros nos próximos dias.
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