Paz na Ucrânia, sem a Ucrânia
De um modo absolutamente simplificado, podemos dizer que a guerra entre a Rússia e a Ucrânia só durou todo este tempo graças aos esforços heroicos dos soldados e do povo ucraniano, que receberam ajuda dos EUA e de países da Europa. Isto tornou possível enfrentar o aparato militar russo.
Com a entrada de Trump tudo mudou. Trump está conversando mais com Putim do que com Zelensky.
Depois que o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky afirmou que as chances da Ucrânia permanecer na guerra sem a ajuda dos Estados Unidos eram muito baixas e que embora desejasse a paz, e só aceitaria uma negociação se estivesse presente, Donald Trump fez exatamente o contrário.
O Secretário de Estado dos EUA Marco Rubio e o Ministro das Relações Exteriores da Rússia Sergei Lavrov estão se reunindo na Arábia Saudita antes das negociações iniciais para encerrar a guerra na Ucrânia, que serão realizadas sem Kiev e os apoiadores europeus.
Outras autoridades americanas presentes nas negociações em Riade incluem o Conselheiro de Segurança Nacional Mike Waltz e o Enviado para o Oriente Médio Steve Witkoff.
Do lado russo estão figuras políticas, de inteligência e econômicas de alto nível, incluindo o assessor presidencial Yury Ushakov e o chefe do fundo soberano Kirill Dmitriev

Donald Trump (EUA) e Vladimir Putim (Russia) estão mais próximos e Zelensky não participa das conversas que envolve o futuro de seu país, a Ucrânia.
Lavrov afirmou que as negociações visam acabar com o “período anormal” nas relações entre as duas “grandes potências”.
A discussão também pode estabelecer as bases para uma potencial reunião entre o presidente dos EUA, Donald Trump, e o presidente russo, Vladimir Putin.
Líderes europeus, que expressaram alarme por serem “deixados de lado” das negociações potencialmente cruciais, realizaram uma reunião de emergência sobre a Ucrânia em Paris na segunda-feira (17).
O Kremlin declarou que as negociações “serão dedicadas principalmente à restauração de todo o complexo das relações russo-americanas”.
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou que seu governo “não sabia nada sobre (as negociações)” e não participaria. Mas Zelensky sinalizou repetidamente sua disposição de entrar em um acordo que daria aos EUA acesso aos minerais de terras raras da Ucrânia em troca de garantias de segurança.
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